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APLICATIVOS PARA AJUDAR NA LIÇÃO DE CASA

Em qualquer fase dos pequenos na escola, uma coisa é certa: ter a ajuda dos pais na hora de fazer a lição de casa torna tudo mais fácil e divertido. E para ajudar os mais velhos nesta tarefa com os filhos, separamos três aplicativos didáticos e que podem contribuir muito para os estudos. Dá uma olhada:

ABC PALAVRAS

Educativo e divertido, “ABC Palavras” ensina as crianças a soletração e a construção de palavras básicas em Português e Inglês. É ótimo para os pequenos que estão no período de alfabetização. Com o app, eles devem formar a palavra apresentada num desenho e para isso basta arrastar as letras. Para as crianças menores, que ainda não conhecem o abecedário, existe uma variação mais fácil: uma marca d’água, que ajuda a criança a colocar as letras nos lugares certos. Disponível apenas para iOS!

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TRUQUES MATEMÁTICOS 

O “Truques Matemáticos” estimula a inteligência, agilidade no cálculo, além de aprimorar o conhecimento matemático dos pequenos. O app traz a tabuada, operações simples (soma, subtração, multiplicação e divisão), assim como porcentagens e números ao quadrado. Disponível apenas para Android!

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PIIIG LABS

Para os pequenos que já mostram interesse em ciências, o “Piig Labs” é incrível. O aplicativo tem diversas informações legais sobre os animais, a natureza, bem como noções básicas de física e química. Nele, há também passo a passo para construir diversos experimentos, como um vulcão com bicarbonato de sódio e vinagre. Legal, né? Este aplicativo está disponível apenas para iOS, e restrito há alguns modelos de iphone e ipad. Vale a pena verificar antes de comprar!

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(Fotos: Divulgação)

Veja também: Aplicativo para criar fotos com texto e registrar todos os momentos do bebê

E mais: Aplicativo traz biblioteca infantil virtual

DiversãoSites e aplicativos

No Ninho: Lívia Colucci + Lorena e José

A mãezona do No Ninho de hoje é uma conhecida nossa de longa data. No comando da WhiteHall, loja especializada em vestidos de noiva e festa, Livia Colucci abriu as portas de seu apartamento em São Paulo para um sessão de fotos ao lado de seus pequenos, a Lorena, de dois anos, e o José, de quatro meses. Foi um dia muito gostoso, todo registrado pela querida fotógrafa Vivi Guimarães, e onde conversamos sobre como preparar o primeiro filho para a chegada do segundo, a prática da shantala e o que usou e não usou do enxoval. Dá uma olhada:

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QUAL A DIFERENÇA DA PRIMEIRA PARA A SEGUNDA GRAVIDEZ? “A primeira foi bem tranquila, tive pouco enjoo, só mesmo azia, que foi bastante. Já a do José foi totalmente diferente. Fiquei os nove meses enjoada, foi mais complicada neste sentido.”

UM TERCEIRO ESTÁ NOS PLANOS? “Acho que não. Um bebê muda muito a nossa vida e a vida da família. Brinco que fiquei traumatizada com a chegada da Lorena. Apesar de ter tido muito apoio, principalmente do meu marido, foi difícil aceitar que uma coisa que era “só minha” durante nove meses se tornou do mundo. As pessoas só ligavam pra saber dela, para visitar ela. Minha casa se tornou uma casa aberta, o dia inteiro tinha gente, foi uma invasão, principalmente familiar, muito grande. Foi difícil lidar com uma felicidade imensa que eu sentia, e ao mesmo tempo com essa nova realidade.”

E COMO VOCÊ RESOLVEU ISSO? “Graças à terapia, que recomendo para todas as futuras mamães. No meu caso, fiz com um neurolinguístico, que me ajudou a entender que eu tenho a minha própria família e que todos precisam respeitar isso. Comecei a ponderar, colocar regras, pedir que me avisassem quando viessem até a minha casa e, principalmente, deixar claro que não é sempre que estaríamos disponíveis para receber visitas. Aprendi que dizer não é normal e não ofende.

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COMO FORAM OS PARTOS? A Lorena nasceu com 41 semanas sem eu sentir nenhuma contração. Claro que queria parto normal, mas não teve jeito. Tentei indução, mas não deu certo. Foi cesária, e posso falar? Foi ótimo, não tive nenhum problema, nem complicação pós-cirurgia.”

Com o José, entrei em trabalho de parto com 40 semanas. Quase morri de dor! Rs! Foram três dias de contração, e depois nove horas direto no hospital, mas não teve jeito. O coraçãozinho dele estava muito acelerado e minha médica falou que ele poderia entrar em sofrimento fetal. Ainda bem que dei ouvidos a ela, porque o José estava com mecônio (quando o bebê faz cocô dentro da barriga por stress). Graças a Deus deu tudo certo, não houve nenhuma complicação.”

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E COMO É A ROTINA DELES, ONDE VOCÊ PARTICIPA? Sou super a favor de rotina, mas também acredito que ela precisa ser quebrada às vezes. No fim de semana, quando temos mais tempos para curti-los, deixo eles dormirem um pouco mais tarde, ficarem mais tempo com a gente na sala ou no quarto.”

“Dois dias da semana, faço questão de levar e buscar a Lorena na escola. Além de ser um momento muito legal entre a gente, é o tempo que tenho para conversar com os professores e saber da evolução dela. E uma vez por semana fico de manhã em casa com eles. Almoço e depois vou para o trabalho. No mais, é à noite mesmo que temos os momentos mais juntos. Brincamos, dou banho neles, faço shantala até eles dormirem.”

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COMO FUNCIONA A SHANTALA? “A primeira coisa é deixar um banho pronto. Dai coloco a luz do quarto bem baixinha, uma música tranquila, que pode ser de natureza ou mesmo CDs específicos que vendem em diversas lojas. Uso muito um brinquedinho da Chicco que tem luzinhas e umas melodias de natureza. Com um óleo de massagem – uso da Mustela-, passo no corpo deles enquanto falo coisas positivas. E aqui vai de cada um. No meu caso, gosto de fazer uma oração e depois falo que é uma criança iluminada, que veio para alegrar o mundo… Vou apertando os pontos certos da shantala, que aprendi em um curso que ganhei de presente quando estava grávida. E amei tanto que sempre dou ele para minhas amigas grávidas.”

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DEPOIS DE TODO ESSE RITUAL, ACREDITO QUE ELES DURMAM BEM, NÉ? “Super bem, e acredito que a shantala seja uma grande responsável por isso. Hoje, depois da chegada do José, a Lorena tem acordado à noite. E a gente sabe que é uma fase, mas vai passar em breve.”

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E COMO VOCÊ PREPAROU A LORENA PARA A CHEGADA DO JOSÉ? “Ela era muito pequena, mas acho que o mais importante foi sempre explicar, conversar e colocá-la para participar de tudo. Cada mudança, seja comigo ou meu marido, ou na casa, eu explicava para ela.”

Outro cuidado que tive, e que recomendo, foi trocar a Lorena do berço para a cama dois meses antes da chegada do José. Li muito, e diversos especialistas pedem esse prazo para que o primeiro filho não associe a mudança com a chegada do irmão. Foi tão tranquilo, que o berço dela se tornou o dele sem nenhum problema.”

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VOCÊ SEGUE ALGUMA DIETA ESPECIAL COM ELES? “As únicas exigências são: comer de tudo e ter uma alimentação saudável. Evito doces em casa, mas fora, se a Lorena quer muito ou está no aniversário de alguém, eu deixo. O que foi bom e me ajudou foi o fato da comida da escola ser também integral e preparada lá. Isso alivia, porque ela não chega na escola levando lanche integral e encontra o amiguinho com uma bolacha recheada.”

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NESTE MOMENTO DA VIDA DELES, QUAL A MAIOR DIFICULDADE? “A Lorena entrou naquela fase de testar a gente. Temos tirado de letra, mas também recorro a uma grande amiga terapeuta, que me ensinou uma coisa muito importante: ignorar quando ela chama a atenção. E realmente, quando parei de dar atenção, ela percebeu que não dava mais certo e parou também.”

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E ONDE VOCÊ FEZ OS ENXOVAIS DELES? “O da Lorena, fiz uma parte aqui e outra fora, porque adoro trabalhos manuais, principalmente do nordeste, e lá fora não tem. Na época, o dólar ainda estava compensando, então viajei para comprar as coisas grandes, como carrinho e bebê conforto, e roupinhas em lojas que até então não tinha no Brasil. Ela usou muito Baby Cottons e Carters por conta do algodão pima, que é mais fresquinho.

“Já do José, eu tinha muita coisa da Lorena, comprei então só o que faltava. Mas posso falar, tem lojas aqui no Brasil que valem muito a pena, como a Posh Little (as bolsas de maternidade deles são as melhores para mim) e a D.Tonetti.”

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O QUE USOU MUITO E A ACHA ESSENCIAL? “Uma coisa que trouxe de fora e que não encontrei por aqui foi o trocador que tem uma concavidade para evitar que o bebê vire e caia. A babá eletrônica da Summer é a melhor pra mim. Além de ter câmera e monitor, tem aplicativo para celular que você pode ver o bebê em qualquer lugar.

“Quem puder, ter dois carrinhos foi essencial para mim. Um pro dia a dia, que no meu caso é um Quinny, e um guarda-chuva para passear, viajar…”

“A maquina de tirar leite da Medela uso todo dia. Quem tiver ou for comprar desta, aqui no Brasil tem poucos lugares que vendem os frasquinhos certos, que é de vidro com tampa de plástico. Onde compro chama Cantinho do Bebê. Já de brinquedo, que usei demais e amo foi a cadeirinha pula pula que prende no teto.”

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E O QUE NÃO USOU? “Como conversei com várias mães, foi mais fácil acertar. Os erros foram de roupinhas mesmo. Lembro que comprava algumas que achava lindas para os bebês, tipo calça jeans, mas não tem jeito gente, é algodãozinho nos dois primeiros meses e pronto. Ele não usa e perde tudo.”

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E no final da sessão, a avó apareceu para um último clique e levar a pequena Lorena para tomar sorvete!

(Fotos: Vivi Guimarães)

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Veja também: Mais ensaios de mães e filhos

E mais: Saiba como escolher o pediatra do seu bebê

MãesNo ninho

Entra em vigor a lei que obriga escolas e clubes a combaterem bullying

Uma boa notícia para a educação brasileira! A lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de combate e prevenção do bullying começou a valer nesta semana. A proposta de lei, publicada no “Diário Oficial da União” em novembro de 2015, foi aprovada e sancionada pela presidente.

De acordo com o texto (que vamos colocar na íntegra aqui abaixo), bullying foi definido como: ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima.

A partir de agora, escolas e clubes devem treinar e capacitar seus docentes e funcionários para implementar ações de prevenção e solução do problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores. E para completar, também é solicitado campanhas educativas fornecendo assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.

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O texto na íntegra está aqui, dá uma olhada:

“LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015.
Vigência
Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying)

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
§ 1º No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
§ 2º O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
Art. 2º Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I – ataques físicos;
II – insultos pessoais;
III – comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV – ameaças por quaisquer meios;
V – grafites depreciativos;
VI – expressões preconceituosas;
VII – isolamento social consciente e premeditado;
VIII – pilhérias.
Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3º A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
I – verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II – moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III – sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV – social: ignorar, isolar e excluir;
V – psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
VI – físico: socar, chutar, bater;
VII – material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII – virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
Art. 4º Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1o:
I – prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;
II – capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
III – implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
IV – instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
V – dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI – integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;
VII – promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;
VIII – evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil;
IX – promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Art. 5º É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Art. 6º Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações.
Art. 7º Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa instituído por esta Lei.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação oficial.
Brasília, 6 de novembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Luiz Cláudio Costa
Nilma Lino Gomes”

(Foto: Reprodução)

Babies & KidsEducação

O método de ensino montessoriano do Príncipe George

Nessa quarta-feira (6), Kate Middleton e Principe William compartilharam, através do Instagram oficial (@kensingtonroyal), duas fotos do primeiro dia de aula do Príncipe George. Na legenda da imagem, um dado chamou nossa atenção: a escolha do método de ensino montessoriano pelos pais para o pequeno. Para quem não conhece, é uma técnica criada pela médica e pedagoga Maria Montessori, em 1907, na Itália, que sugere propostas práticas e inteligentes para educar as crianças (já falamos sobre ela na decoração do quartinho, veja aqui).

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Dentre os princípios básicos, defendidos pela educadora, estão o respeito às diferenças individuais e a possibilidade da criança escolher suas atividades, o que cria, naturalmente, uma consciência sobre si mesmos e sobre sua própria educação. Neste método, o professor não dita as regras aos alunos, e sim, observa o comportamento e o desenvolvimento dele, estimulando-o a buscar o saber de forma criativa, prazerosa e lúdica.

E como o aprendizado é, prioritariamente, baseado no despertar da curiosidade e da descoberta de cada um, matérias práticas e experimentais fazem parte da grade curricular. De acordo com Maria Montessori, essa busca pelo conhecimento cria futuros adultos ativos e conscientes com o meio em que vivem. 

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(Foto: Kensington Palace)

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No Ninho: Lucianna de Lorenzo + Maria

O No Ninho de hoje veio de longe, ou melhor, veio daqui de perto, mas com histórias da Big Apple. Lucianna de Lorenzo, administradora de empresas e mãe de uma menina linda, a Maria, abriu as portas de seu apartamento em São Paulo e conversou com a gente sobre a decisão de ter filho no exterior, os medos de uma gestação longe da família, a carreira x maternidade e onde o “bicho pega” quando o assunto é a rotina da pequena de um ano e oito meses. Os cliques são da fotógrafa e amiga da família (e nossa também!) Aline Inagaki.

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A CARREIRA ASCENDENTE EM NOVA YORK E O SONHO DE SER MÃE: “Sempre tive vontade de ser mãe, era um dos meus maiores sonhos. Só que no meio do percurso, após meu casamento, eu e meu marido fomos morar nos Estados Unidos e daí parei de pensar um pouco. Na verdade, estávamos muito focados em carreira, curtir Nova York recém-casados… Depois de um tempo, acabei engravidando e foi uma alegria só.”

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GRAVIDEZ LONGE DE CASA: “No começo fiquei um pouco nervosa de ter filho lá fora, mas conheci uma médica brasileira – meio brasileira, meio chinesa na verdade – com quem vários brasileiros que moram em Nova York se consultam. Ela foi perfeita comigo, acabou que me apaixonei por completo pelo trabalho dela.”

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“Claro que ter filho longe da família é difícil, ainda mais nos Estados Unidos, onde não há tantos serviços como aqui. Mas, acho que só tive segurança nas escolhas que fiz, porque o João comprou, desde o início, a ideia de ter um filho. Ele sempre foi meu parceiro. Aqui em casa é assim, cada dia um levanta a noite, todo mundo troca fralda, todo mundo brinca…”

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DICA DE BELEZA NA GESTAÇÃO: “A maior surpresa pra mim foi o creme de estrias da Palmers. Achei maravilhoso, com cheirinho suave, bem sequinho e da muito resultado! Fora que tem em todas as farmácias dos Estados Unidos e custa só US$ 10.”

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A HORA DE FAZER AS MALAS E VOLTAR PARA CASA: “Fiquei a licença-maternidade toda em Nova York, e após quatro meses que estava trabalhando novamente, surgiu o convite profissional para voltarmos para o Brasil. Queríamos ficar mais tempo, mas como também tínhamos a vontade de criar ela perto das nossas famílias, decidimos aproveitar a oportunidade e fazer as malas. Nosso medo era de não aceitar, ficar com vontade depois de alguns meses e não ter mais a vaga de emprego para o João.”

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CARREIRA X MATERNIDADE: “Brinco que tenho um ‘full time job’ e um ‘full time mom’. Ou seja, quando estou trabalhando, estou 100% trabalhando. Mas quando estou com a Maria, estou totalmente com ela. Neste momento não tem celular, não tem trabalho, só tem ela. Acho que essa divisão, que é dura de conseguir, me ajudou muito naquela culpa que bate de vez em quando com relação a não participar de tudo da vida dela.”

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“De manhã, acordo, dou o leite, arrumo, levo para a escola e vou trabalhar. De noite, quando chego em casa, ela está terminando de jantar, daí a gente brinca até o horário do banho, que é um ritual meu e do João. Virou até uma coisa engraçada entre nós, porque um fica aflito pelo outro se acontece alguma coisa que impossibilita um dos dois de participar. É nesse momento que a gente brinca, conversa e tem uma coisa bem família.

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“Acho que faz muito bem ter uma vida pessoal e profissional independente da família. Se não trabalhasse, seria uma daquelas mães grudadas com o filho. E percebi ainda mais isso quando ela entrou na escola. Hoje, a Maria vai para a escola, tem os “compromissos” dela, os amiguinhos dela… É claro que no dia a dia não é assim tão bonito como parece. Toda mãe sente essa culpa, esse peso de não estar com o filho em todos os momentos, mas é tudo uma questão de entender. O que acontece comigo é que não levo as coisas para o negativo. Por exemplo, não perdi a primeira vez que ela andou, que ela falou, que ela caiu… para mim, ela tem a vida dela, eu tenho a minha e a gente vive intensamente os momentos de mãe e filha que nos cabem. Não sinto que perdi nada, só que ganhei nos momentos certos.

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DIFICULDADES DO DIA A DIA: Delegar é muito difícil. Para mim, passar os cuidados, e aqui não acho que é criar, do dia a dia para alguém é muito difícil e o que mais me faz falta. Já na criação dela, como sempre fui muito regrada com horários e com o meu sono, minha dificuldade são as noites. Não posso reclamar, porque ela dorme super bem, mas quando não dorme é muito complicado. Agora que ela começou na escola, é mais complicado ainda, porque fica doente, daí acorda à noite, fica mais frágil… Então não sei se é uma dificuldade na criação, mas é uma dificuldade minha, porque preciso dormir bem para não cair doente na cama.”

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O QUE DEU CERTO NA PELE DA MARIA: “Para a Maria, os produtos da Mustela são meus preferidos. Uso o sabonete líquido, o shampoo e o creme pra fazer massagem depois do banho. Todos suaves e deliciosos. O perfuminho da marca também é muito gostoso. Já pomada de assaduras, minha preferida é a Desitin.”

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LOJINHAS FAVORITAS: “Acabo comprando muita coisa para ela na Ralph Lauren e na Gap. Mãe de menina não resiste em comprar milhões de vestidos, um mais lindo que o outro, mas o que a Maria gosta mesmo de usar é legging, camiseta e tênis. Ela pede: ‘tênis, mamãe!’ Uma loja que descobri há pouco tempo que é muito boa pra comprar roupinhas pro dia a dia é a Old Navy, dos mesmos donos da Gap, só que ainda mais em conta. Além disso, sou a maluca dos laços, ela tem uma coleção.”

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O MOMENTO EM QUE A FICHA CAIU DA RESPONSABILIDADE DE CRIAR: “É engraçado, mas só comecei a sentir essa preocupação depois que a Maria nasceu. E, na verdade, sinto que ela acontece no dia a dia, porque só me bate alguma insegurança quando olho para ela e penso: ‘eu sou responsável por uma pessoa’. Por exemplo, nunca entendia a preocupação exagerada dos pais sobre qual escola colocar os filhos. Hoje, como tenho que escolher a da Maria, faz todo sentido. O que quero dizer é que só faz sentido pra mim a preocupação na hora que ela for pertinente na minha vida.

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A DIFÍCIL ESCOLHA DA ESCOLA DA MARIA, FILHA DE MÃE COM ESTUDO TRADICIONAL E PAI BILÍNGUE: “Os dois adoram as duas opções, mas não batemos o martelo de qual é a melhor opção. Pelo fato dela ser americana, até o momento a escola bilíngue é a melhor opção, porque pode ajudá-la mais para frente, caso ela queira fazer uma faculdade lá.”

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UM VALOR QUE APRENDEU COM A MÃE QUE PASSA PARA A FILHA: “Além da importância da família e dos amigos, acho que é você ser autêntica em todos os momentos. Essa simplicidade e transparência da honestidade foi o que aprendi com meus pais, e que faço questão que ela tenha. Hoje, espero que ela cresça levando a vida com essa inocência do espirito infantil. Acho a Maria tão pura no dia a dia, que quero muito que ela entenda que esta é a melhor forma para resolver quase tudo.”

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(Fotos: Aline Inagaki)

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