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Decoração de maternidade em tons de rosa e bege

Depois de montar a maternidade do sobrinho Daniel, a Thais Senna, do Vamos Receber, preparou mais um quarto. A decoração de maternidade em tons de rosa e bege ficou linda e super delicada. Para compor o ambiente, Thais contou com a ajuda de Jeniffer Bresser, que personalizou desde o enfeite de porta, até as caixas e bandejas de doce, lanches e lembrancinhas. Amamos as casinhas com as letras dos nomes da Maria, que na verdade são COFRINHOSSS!!! Para arrematar e deixar o espaço além de lindo, confortável, Thais arrumou as camas de mãe e bebê com jogos iguais e na cor da decoração.

Para agradecer a presença e carinho dos amigos e familiares que foram das as boas-vindas para a pequena, o Atelier Jeniffer Bresser fez lindas caixinhas com vela e sachê de lavanda. Dá uma olhada nas fotos:

Fotos: Julio Acevedo | Decoração: Thais Senna, do Vamos Receber | Porta de maternidade, caixas, bandejas e cofrinhos: Atelier Jeniffer Bresser | Jogo de cama: Valencien | Água personalizada: Personalisee | Flores: Milplantas | Nossa Senhora: Matisse Casa | Doces: Stefan Behar Sucre | Pirulitos de chocolate: Piece of Cake | Bem-nascidos: Conceição Bem-casados | Sanduíches: Fina Farinha

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Veja também: Decoração de maternidade de bichinhos

E mais: 5 alternativas comestíveis para o bem-nascido clássico

FestasMaternidade

No Ninho: Fernanda + Thábata e Vitor

Todo mundo conhece alguém que “nasceu para ser mãe”, que sonhou como plano de vida casar e construir uma família. E a mãe do No Ninho de hoje é uma delas. A artista plástica Fernanda Tamanaha, mãe da Thábata, 11 anos, e Vítor, 6 anos, é daquelas mãezonas DIY que faz para os filhos: brinquedos, fantasias, jogos, oficinas… E foi na casa dela que passamos um dia ao lado da fotógrafa Mel Albuquerque, que registrou todos os detalhes, inclusive um passo a passo que fez com os pequenos (que está neste link). Em um longo bate-papo, Fernanda nos contou suas impressões sobre a maternidade, as dificuldade do dia a dia e as surpresas do caminho, que mesmo para ela, que “nasceu para ser mãe”, não foram fáceis. Vem ver:

COMO FOI O COMEÇO? COMO É TER UM BEBÊ EM CASA?

Em ambas as vezes, meu marido foi muito importante. E acho que o processo foi “tranquilo” em ambas as situações, justamente porque ele estava comigo. Na primeira vez, ele conseguiu me ajudar mais, então dividíamos as tarefas, revezávamos em levantar de madrugada… Quando o Vitor chegou, ele conseguiu me ajudar um pouco menos. Mas eu já estava mais segura também.

AMBAS AS GESTAÇÕES FORAM PLANEJADAS. VOCÊS SEMPRE QUISERAM DOIS FILHOS?

No começo o André, meu marido, não queria um segundo filho. Por ele, ficaríamos só com Tháta. Por mais que entendesse o lado de ele, das dificuldades práticas e financeiras, eu queria. Para mim, que cresci com irmãs e perdi minha mãe, acredito que deva ser muito difícil “ficar sozinho”. Conversamos muito antes de partir para o segundo. E até acho que no começo, quando o Vitor chegou em casa, a não participação completa do meu marido, ou pelo menos igual a da primeira gravidez, tem relação com isso. Foi um processo (acredito eu difícil) para ele também. Hoje ele é um pai excelente, e ainda mais por ser menino, que ele fica babando.

A casinha de papelão com fechadura, telhado, luz, cortina…. Tudo feito por Fernanda

A THÁTA PEDIA UM IRMÃO? COMO VOCÊ A PREPAROU PARA A CHEGADA DO IRMÃO?

Nunca me pediu, mas quando fiquei grávida, conversamos muito com ela. Não fizemos nada espalhafatoso, nem demos presentes ou coisas do gênero. O que fizemos foi sentar e conversar, várias vezes, para ela entender, assimilar e tirar as dúvidas que surgiam conforme minha barriga ia crescendo.

HOUVE ALGUM INCOMODO/CIÚMES QUANDO ELE NASCEU?

Perto de nós não, mas no começo teve alguns momentos mais delicados na escola. Recebia, às vezes, bilhetes da professora dizendo que ela estava triste, ou calada demais. E sempre que isso acontecia, sentávamos novamente e conversávamos.

ELA TE AJUDAVA COM ELE?

Sim, sempre! Na verdade, aqui em casa todo mundo se ajuda. Uma das coisas que aprendi com minha família e que faço questão que eles entendam é que somos um time. Se um perder, todos perdem. E isso também é uma questão de respeito um com o outro. Não adianta a cama dela estar arrumada e a dele não, porque no final a casa como um todo não está arrumada. Essa questão de responsabilidade sempre foi muito importante para nós. As coisinhas deles, como guardar roupa, arrumar a cama, tomar banho, escovar os dentes, arrumar a mochila… são tarefas deles. Supervisiono, mas não faço, e nem preciso pedir.

VOCÊ DESENVOLVE MUITO O LADO CRIATIVO DELES TAMBÉM. ISSO SEMPRE FOI UMA VONTADE SUA OU ELES QUE PEDEM?

Isso vem da minha infância. Me lembro da minha mãe fazendo as coisas para mim e minhas irmãs. Foi muito natural, e um processo de mão dupla. No começo, cantava e lia para eles. Conforme foram crescendo e querendo coisas diferentes, comecei a sentir necessidade de fazer eu mesma, e ensinar eles a fazerem os próprios brinquedos e atividades, assim como minha mãe fazia. Como sou artista plástica, sei o quanto é legal você fazer seu próprio carrinho/boneca. O processo é até mais divertido que o final. E foi também a forma que encontrei de entretê-los sem precisar sair de casa a toda hora.

TEM UMA REGRA PARA AS BRINCADEIRAS?

Sim. Terça-feira, quinta-feira e fim de semana são dias livres, que eles podem usar, por exemplo, para jogar videogame e mexer no iPad. No restante, eles precisam arrumar outra coisa, que não eletrônicas, para fazer e brincar. Pode ser oficina, desenhar, jogar bola… Coloco essas regras, porque se deixar livre, eles só querem os eletrônicos.

O QUE VOCÊS COSTUMAM FAZER NO FIM DE SEMANA?

Eles gostam muito de jogos de tabuleiro, principalmente porque dá para jogar toda a família. Além disso, como eu e meu marido conhecemos muita gente que participa de oficinas culturais (ele é ilustrador), sempre que podemos levamos eles para participar. Tudo sempre ligado à arte.

QUE CUIDADOS OU EXIGÊNCIAS VOCÊ TEVE NA HORA DE ESCOLHER A LINHA EDUCACIONAL DELES?

Foi muito importante escolher uma instituição que tivesse liberdade de adotar o material didático de acordo com a evolução da turma. Não gosto de escolas com apostila. Nada contra, mas sempre quis que eles ficassem mais livre do cronograma, respeitando seus estágios e limites, e também podendo ir além do material caso fosse possível.

VOCÊ PENSA EM MAIS UM FILHO?

Nãooo rs! Sempre quis casar, ter filhos, uma família, mas não é fácil. Brinco que não vou ficar para titia porque minhas irmãs não querem bebês. Mas hoje vejo que se não querem, não têm que ter mesmo. Para ser mãe, ou pai, você precisa se desprender muito das coisas, das suas vontades, dos seus planos, mesmo que por hora. E não é fácil.

VOCÊ ACHOU QUE IA SER MAIS FÁCIL? ABRIU MÃO DAS COISAS MAIS DO QUE JÁ PLANEJAVA?

A gente sempre acha que vai ser mais fácil. Quando chega o bebê, você descobre que seus planos eram 10% da realidade. Ao mesmo tempo, como eu queria muito, meu mantra de vida sempre foi: “eu quis, eu quero e eu vou dar meu máximo para fazer direito.” E todo dia é dia de ajuste. Não existe uma formula. A cada novo desafio ou fase da vida deles, uma nova demanda aparece. Quando disse que você abre mão de muitas coisas, não quis dizer que é para sempre. Coisas que abri mão lá atrás, hoje já se encaixam novamente. Outras que não precisei deixar, hoje preciso repensar. O difícil é você entender, naquele momento da sua vida, que passa e não vai ser sempre assim.

QUAL A MAIOR DIFICULDADE DE EDUCAR UM FILHO?

A divergência de ideias e criações entre os pais. Tem coisas que penso muito diferente do meu marido. No começo cada um fazia do seu jeito e depois falava com o outro, o que dava problema. A grande questão é que ambos estão certos – porque querem fazer o melhor – mas um meio termo precisa existir. Hoje conversamos antes de qualquer decisão.

E O QUE VOCÊ ACHA QUE FEZ/FAZ DIFERENTE DOS SEUS PAIS?

É difícil não repetir, mas me policio porque sempre lembro de algumas coisas que eles faziam e eu não gostava. Minha mãe, por exemplo, escolhia as minhas roupas, e não adiantava não gostar, tinha que usar. Cresci achando que detestava algumas coisas, que hoje descobri que gosto e ficam bem em mim. Adoro saia e vestido, e tento sempre sugerir para a Tháta. Adoraria que ela usasse, mas ela não gosta, não adianta. Me policio para respeitá-la.

VOCÊ MUDOU MUITO COM A MATERNIDADE?

Completamente. Sempre fui “boba” e medrosa. Quando a Tháta nasceu, minha mãe estava no hospital e eu não podia contar com ela. Era literalmente só eu e meu marido. Passei por situações delicadas, nas quais ou eu me posicionava, ou já era. Então mudei nisso, hoje não tenho mais medo, nem sou boba. Aprendi a me virar, a não ter vergonha de fazer qualquer pergunta, por mais idiota que ela seja. Quando você se torna mãe, é você por eles, e não dá para falhar. Pedir ajuda às vezes, não vejo problema, mas não acho certo deixar os filhos sempre com alguém. Não é justo com quem fica, porque não são os pais, e nem com os filhos, que não terão a companhia e os ensinamentos dos pais.

(Fotos: Mel Albuquerque)

Veja também: O passo a passo de porta-caneta que fizemos com Fernanda, Thabata e Vitor

MãesNo ninho

Decoração de maternidade de bichinhos

A chegada do Daniel era um momento muito aguardado pelos pais, que não abriram mão de celebrar cada etapa do processo. E para tanto, convidaram a tia do pequeno Thais Senna, do Vamos Receber, para criar uma decoração de maternidade toda especial. A paleta de cores em azul, branco e bege deixou o espaço leve e delicado. Além da roupa de cama com bordados e aplicações, a decoração ganhou vida com as caixas, bandejas e itens personalizados do Atelier Jeniffer Bresser. Destaque para a entrada do quarto, no qual um quadro com ursinho de pelúcia num balão em 3D, feito com perfeição, anunciava a chegada de Daniel.

Em uma bancada, as bandejas e caixas de poá acomodaram os lanches e doces para os convidados, além de mini arranjos. Para arrematar o cantinho, Jeniffer Bresser caprichou em um trenzinho revestido de tecido com ursinhos de pelúcia.

Ao lado da cama, a proteção de Nossa Senhora, envolvida pelo oratório feito por Jeniffer Bresser.

Já em outro cantinho, o livro de maternidade do pequeno ganhou a companhia de algumas lembrancinhas (águas personalizadas e bem-nascidos). Outra surpresa foi o lindo cupcake da Piece of Cake. Com pasta americana, o doce ganhou um coelhinho dormindo no bercinho feito por Atelier Jeniffer Bresser.

A primeira caminha de Daniel ganhou um conjunto de lençol personalizado e uma manta em tricot azul claro. E enquanto o jogo de cama da mãe ganhou bordados florais, a do pequeno seu nome com bichinhos nas letras.

Fotos: Julio Acevedo | Maternidade: Hospital Israelita Albert Einstein | Decoração: Vamos Receber | Caixas, quadro, lembrancinhas e outros itens de decoração: Atelier Jeniffer Bresser | Roupas de cama: Valencien | Arranjos: Milplantas | Docinhos: Stefan Behar Sucre | Bem-nascidos: Conceição Bem-Casados | Cupcakes e pirulitos: Piece of Cake | Sanduíches: Fina Farinha | Imagem da Nossa Senhora: Matisse Casa | Água e charutos personalizados: Personalisee

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Veja também: A decoração do batizado do Daniel

E mais: Decoração de maternidade para mini chef

FestasMaternidade

Como e quando esterilizar chupetas e mamadeiras

A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso de chupetas e mamadeiras, alertando que as mães que não tenham condições de amamentar seus filhos devem recorrer aos copos desde cedo. No entanto, elas ainda são itens muito utilizados em casa. Para os pais que recorrem a elas, cuidados com higiene e esterilização são importantes em cada fase dos bebês e crianças. Para entender cada processo, conversamos com médica pediatra dra. Gabriela Ochoa. Vem ver:

QUAL A FORMA CORRETA DE HIGIENIZAR E ESTERILIZAR?

Limpeza e esterilização são procedimentos diferentes! A limpeza se destina à remoção de resíduos e pode ser feita com água corrente, sabão neutro e escovas próprias para a higienização.
Já a esterilização tem como objetivo a eliminação de germes e bactérias, e pode ser feita de duas maneiras:

  • Forma convencional: coloque água para ferver em uma panela. Em seguida, os itens a serem esterilizados (bicos de mamadeira e chupetas; recipientes de mamadeira…), de forma que fiquem totalmente cobertos. Deixe ferver por, pelo menos, 5 minutos. Os objetos devem ser colocados para secar naturalmente sobre um pano limpo. Certifique-se que o objeto resfriou completamente antes de dar para o bebê. Esse processo de fervura também pode ser feito com recipiente de vidro no microondas.
  • Esterilizador elétrico: é um aparelho próprio para esterilizar os utensílios por meio do vapor quente. Deve-se seguir as recomendações do fabricante. A vantagem desses esterilizadores é a praticidade e a conservação dos objetos, já que ele desgasta menos, prolongando a vida útil.

TODA VEZ QUE FOR UTILIZAR A MAMADEIRA É PRECISO ESTERILIZAR?

Não. Antes do primeiro uso qualquer tipo de bico artificial (chupeta ou mamadeira) deve ser esterilizado. Após a estreia, para os bebês até seis meses, basta esterilizar uma vez ao dia e higienização normal (com água corrente, sabão neutro e escovas próprias) após cada uso. Para os bebês maiores (+6 meses), não é necessário esterilizar, apenas manter a higienização normal. Até porque, a partir dessa idade, ele começará a engatinhar e inevitavelmente colocará na boca tudo que está a seu alcance, então mesmo que você tome todas as precauções possíveis para o bebê não ter contato com germes, será em vão. Além disso, o sistema imunológico já estará mais resistente. É necessário lembrar da troca periódica dos bicos, que deve ocorrer de quatro a seis semanas.

E A CHUPETA, QUANDO PRECISA SER ESTERILIZADA?

Depende da idade. Quando recém-nascido é recomendado esterilizar a chupeta sempre, antes de usar ou se cair no chão. A partir dos três meses, deve-se esterilizar uma vez ao dia e higiene comum após o uso ou queda. Depois dos seis meses, a lavagem comum, com água corrente e sabão neutro, já é suficiente.

QUAIS PROBLEMAS UMA CRIANÇA PODE CONTRAIR ATRAVÉS DA CHUPETA OU MAMADEIRA?

Além dos problemas já conhecidos, graças ao uso de bicos artificiais, como má formação da arcada dentária, redução do tempo de aleitamento materno, transtornos da fala e outros distúrbios fonoaudiológicos, e até alterações ósseas, podendo levar a distúrbios do sono e respiratórios, ainda existem os problemas decorrentes da limpeza inadequada desses objetos, tais como:

  • estomatite (doença da cavidade bucal)
  • monilíase ou candidíase oral (infecção fúngica da orofaringe), conhecida como “sapinho”
  • distúrbios gastrintestinais, como gastroenterite
  • outras infecções

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES DA PEDIATRA:

  • Há pediatras que defendem a ideia de que a esterilização nunca é necessária, pois a criança deve entrar em contato com microorganismos para fortalecer seu sistema imunológico. Está errado? Não! Da mesma maneira que alguns recomendam a esterilização após o uso ou contato com o chão ou superfície suja, até os 12 meses. Está errado? Também não! Na minha opinião, não é porque a criança precisa entrar em contato com bactérias e vírus para formação do seu sistema imunológico que as deixaremos sem qualquer cuidado. Da mesma forma que não precisa ficar neurótica e deixar a criança fechada em uma redoma.
  • Acho que deve-se pesar riscos e benefícios, ter mais cuidado com os bebês menores, e, o mais importante, usar o bom senso.
  • Lembrar sempre que o aleitamento materno é mais seguro e saudável para o seu bebê.
  • Sempre que possível, evite chupetas e mamadeiras, elas podem acarretar em diversos problemas, atuais e futuros.

Veja também: Descubra os cuidados com bebês na praia

E mais: Como proteger seu filho das mudanças de temperatura

SaúdeAlimentaçãoMãesAntena de mãe

No Ninho: Renata + Catarina

A fotógrafa Rejane Wolff compartilhou com a gente um ensaio lindo que fez com a mãe de primeira viagem Renata e sua pequena Catarina. Adoramos as fotos bem “mãe e filha” e aproveitamos para bater um papo com Renata sobre maternidade, gestação, parto, rotina do sono e amamentação. Vem ver as dicas do que funcionou na casa dela, e os cliques cheios de estilo que Rejane fez:

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QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA, QUAL A PRIMEIRA COISA QUE PASSOU NA SUA CABEÇA?

A única coisa que passava pela minha cabeça todos os dias era o desejo que aquela gestação finalmente desse certo. Era minha terceira gravidez no período de apenas um ano, uma vez que as duas anteriores não vingaram. Na primeira foi diagnosticado anembrionária (quando o óvulo fecundado se instaura no útero, mas o bebê não se desenvolve) e na segunda, ectópica (quando o óvulo fecundado implanta-se fora do útero). Então, cada resultado positivo significava um misto de alegria, medo e incertezas.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

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COMO ESTAVA SUA VIDA NESTE MOMENTO?

Minha vida estava completamente voltada ao desejo da maternidade, pois eu sempre amei crianças e simplesmente não entendia porque a minha não chegava logo. Eram consultas infinitas, exames e mais exames, novenas e promessas, além da superação dos traumas anteriores. Até que um dia, no momento certo, apenas com a intervenção divina, tudo se encaixou perfeitamente.

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COMO FOI A GESTAÇÃO DA CATARINA? ELA NASCEU DE QUANTOS MESES?

A gestação da Catarina foi muito tranquila. Não tive enjoos, nunca passei mal, fiz exercícios e trabalhei até praticamente o último instante. Com 37 semanas e 4 dias, ela simplesmente resolveu que era hora de nascer, rompeu a minha bolsa e antecipou um pouquinho a sua vinda ao mundo, nos surpreendendo desde o nascimento.

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VOCÊ CHEGOU A PESQUISAR AS DIFERENÇAS DE PARTOS? TINHA ALGUMA RESTRIÇÃO OU PREFERÊNCIA?

Não sou de pesquisar muito sobre essas coisas. Tinha preferência pelo parto normal e meu obstetra me incentivou muito a fazê-lo, mas quando realmente chegou a hora, a única coisa que pedi foi: “faça o que for melhor e mais seguro para a minha filha”. E assim, de coração aberto, sem qualquer frustração, vivi intensamente o momento mais emocionante da minha vida, da maneira como foi possível: parto cesárea.

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VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO, FEZ ALGUMA COISA QUE TE AJUDOU E PODE COMPARTILHAR COM A GENTE?

Fiz diversas coisas: caminhada, pilates, hidroginástica, drenagem e terapia, além de tomar muito cuidado com a alimentação. Não consegui ter o parto normal, porque não tive nenhum dedo de dilatação. Porém, de todas as coisas que fiz, três foram fundamentais para uma gestação saudável e até mesmo para um melhor pós-parto: 1) Suco verde em jejum todas as manhãs, para o regular funcionamento do intestino, o qual incorporei na minha vida e tomo até hoje; 2) Hidroginástica, para controlar o peso e aliviar o inchaço; e 3) Terapia, sempre, antes e depois, para cuidar da minha mente e auxiliar na compreensão do que estava por vir.

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COMO FORAM OS PRIMEIROS DIAS DA CATARINA EM CASA? ALGUMA DICA PARA AS MÃES DE PRIMEIRA VIAGEM?

Essa é uma questão complexa que as mães não costumam falar e eu, sinceramente, não entendo o porquê. Quando a mulher está grávida, ninguém fala a ela que existe um lado “B” da maternidade ou que o tal “amor incondicional” pode não surgir imediatamente. E por mais que a Catarina tenha sido extremamente desejada e desde o começo uma criança muito boazinha, os primeiros dias foram dificílimos. Sempre cuidei de crianças, mas, naquele momento, não sabia lidar com o fato de estar há várias noites sem dormir, passar o dia inteiro com o mesmo pijama cheirando a leite, ficar três dias sem lavar o cabelo… Se para tudo o que é novo na vida nós precisamos de um período de adaptação, com a maternidade não poderia ser diferente.

Assim, minha dica é: não dê ouvidos a tantos palpites, nem exponha demais ou compare o seu filho com outras crianças. Siga seus instintos e faça o que for melhor para a vida e a rotina de vocês dentro de casa. Quando nasce um filho, automaticamente nasce uma mãe, a qual em pouco tempo superará todas as suas dificuldades e não conseguirá imaginar uma vida sem a experiência da maternidade.

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FOI TRANQUILA A AMAMENTAÇÃO? ELA MAMA OU PAROU QUANDO?

Passados os primeiros dez ou quinze dias, nos quais eu tinha vontade de chorar a cada mamada, uma vez que os bicos dos meus seios ficaram quase em carne viva, tudo transcorreu naturalmente. Não tive qualquer dificuldade, visto que a Catarina já teve uma pega boa desde a maternidade. Mamou até o primeiro ano, quando entrei com o complemento.

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ALGUMA DICA QUE RECEBEU OU DO QUE FEZ QUE PODE COMPARTILHAR?

Aqueles bicos de silicone foram fundamentais nos primeiros dias, pois quando eu estava com muita dor, intercalava as mamadas, uma com o bico e outra sem. Funcionou super bem para mim, não atrapalhou a pega nem a amamentação.

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JÁ DEU PARA COLOCAR UMA ROTINA DO SONO E ALIMENTAÇÃO? O QUE FUNCIONOU E O QUE NÃO FUNCIONOU NO SEU CASO?

Passada a adaptação inicial, a partir do primeiro mês comecei a estipular horários, por exemplo: não amamentar com intervalo inferior a duas horas; às 21h00 escurecer a casa e fingir que todos estavam dormindo; ou dar banho todos os dias no mesmo horário. Para mim funcionou perfeitamente, pois com dois meses a Catarina era praticamente um reloginho, com quase todos os horários definidos.

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QUAIS RECURSOS RECORRE NA HORA DE BRINCAR?

Gostamos de sentar no chão, pintar com tinta, correr na rua, aproveitar um parque… Sempre fiz isso com as crianças da minha família, então não seria justo deixar de fazer com a minha própria filha. Celulares e tablets ainda são proibidos. Televisão, uns quarenta minutos, mais ou menos, após o jantar. Esses artifícios eletrônicos deixo apenas para os momentos de maior necessidade, como um passeio longo de carro ou um jantar em um restaurante.

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COMO E ONDE VOCÊ FEZ O ENXOVAL? PODE DAR UMA BOA DICA PARA AS MÃES QUE ESTÃO COMEÇANDO A PLANEJAR OS SEUS?

Sempre tive vontade de fazer o enxoval fora do país, principalmente pelo custo-benefício, mas em decorrência das perdas anteriores, tive muito medo de viajar e ter algum problema no exterior. Então, minha sogra e cunhada foram a Miami no meu lugar. Nesse aspecto, minha dica para as mamães, em especial as de primeira viagem, é: contrate um personal shopper! Assim, você certamente economizará, comprando apenas o necessário.

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O QUE COMPROU E USOU/USA MUITO? E O QUE NUNCA USOU?

Body, muitos bodies. A Catarina vive de body até hoje, pois acho demais a aparência de “bebezona”, que poderia durar para sempre. A máquina de fazer papinha foi o produto do enxoval pelo qual mais me apaixonei, uma vez que é muito prática. Ela descongela e cozinha os legumes no vapor (super saudável!), e desliga automaticamente quando estiver pronto (sensacional!), além de triturar os alimentos, caso as mães sejam adeptas disso. Como vivo na correria, adoro esses produtos que facilitam as nossas vidas.

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ALGUM PRODUTINHO DE BELEZA QUE DEU CERTO COM ELA?

A pomada Calêndula Babycreme, da Weleda. A Catarina tem a pele muito sensível, com alergia até à nistatina, que é exatamente o princípio ativo do tratamento de assaduras. Então, após várias tentativas, essa pomada foi a mais natural que encontrei nas farmácias e ela se adaptou direitinho.

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QUAIS MARCAS DE ROUPAS VOCÊ RECOMENDA?

Para o dia a dia, se tiver a facilidade de comprar fora, certamente Carters é tudo de bom: boa, bonita e barata. Também adoro o estilo da Gap e da Polo Ralph Lauren, além de ser completamente apaixonada pela Janie and Jack. Para comprar no Brasil, gosto da modinha e custo-benefício da Zara. Para ocasiões mais especiais, amo Paola da Vinci e Salamê Minguê.

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COMO É A PARTICIPAÇÃO DO PAI? VOCÊS DIVIDEM AS TAREFAS?

Aqui em casa não tem essa história de pai se vangloriar porque trocou uma fralda ou então ser intitulado “ajudante de mãe”. Pai é pai, com os mesmos deveres e responsabilidades da mãe. A partir do momento em que o meu marido chega em casa, ele ajuda em tudo. De segunda-feira o futebol dele é sagrado, então fico sozinha com ela. De quinta-feira eu janto com as minhas amigas, então ele se vira. E assim vamos nos ajudando, longe de vivermos em um comercial de margarina, mas sempre tentando mostrar à nossa filha que ela pode contar igualmente com os dois, pois ambos somos e sempre seremos o seu porto-seguro.

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(Fotos: Rejane Wolff)

Veja também: As impressões de Monica Salgado sobre a maternidade

E mais: Dicas valiosas para curtir as férias com crianças na praia

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