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O peso ideal da mochila do seu filho

Com a volta às aulas, uma das maiores preocupações dos pais é quanto ao peso da mochila de seus filhos. Por isso, conversamos com a Drª. Eliane Alfani, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, que indicou algumas maneiras de deixar a mochila mais leve:

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 Existe uma estreita relação entre o excesso de peso na mochila com alterações e dores na coluna e modificações no caminhar. Mais que isso: o peso que muitas crianças carregam traz patologias que, com o passar dos anos, tornam-se difíceis de tratar. Em alguns casos, as mochilas pesadas podem até mesmo lesionar as placas de crescimento dos ossos e, no caso das crianças, fazer com que deixem de crescer. Segundo a Drª. Eliane Alfani, “O uso contínuo de mochila  pesada pode levar à dor, desvio de postura e até doenças mais sérias na coluna, como lordose e escoliose“.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 85% das pessoas têm, tiveram ou terão um dia dores nas costas provocadas por problemas de coluna. Mas, poucas pessoas sabem que essa dor pode estar relacionada ao peso da mochila que usou na época da escola. O Ministério da Saúde recomenda que o peso não ultrapasse em mais de 10% o peso da criança, ou seja, uma pessoa de 30 quilos não pode carregar mais do que três quilos de material.

Mesmo os pais que têm consciência sobre esse problema, muitas vezes se sentem impotentes para resolvê-lo, na correria do dia a dia escolar. “É comum ouvir pais preocupados ou queixas de crianças, mas na prática, pouco se faz. As mochilas continuam sendo um peso na rotina”, afirma a especialista.

Veja abaixo 10 maneiras de deixar a mochila do seu filho mais leve:

1. Conheça o peso ideal da mochila: O peso da mochila não pode ultrapassar 10% do peso da própria criança, ou seja, se ela pesa 40 kg, o material não pode ter mais de 4 kg.

2. Regule a altura correta da mochila: A mochila nunca deve ser maior do que as costas da criança, mas sempre ficar na altura do bumbum. Portanto, não se deve afrouxar as alças.

3. Use sempre as duas alças: Muita gente, principalmente os adolescentes, tem mania de carregar as bolsas em um ombro só, por uma alça apenas. Está errado. “A mochila tem que ter três pontos de apoio: duas alças e uma tira que amarre na cintura. Isso ajuda a distribuir o peso”, alerta a pediatra Eliane Alfani.

4. Compre mochilas sem muitos bolsos: Quanto menos bolsos tiver a mochila do seu filho, melhor. Até porque, quando ela tem vários compartimentos, fica muito tentador para as crianças carregarem ali dentro mais material do que o necessário.

5. Opte por rodinhas quando a mochila for pesada: Caso seu filho tenha que carregar um monte de materiais, o ideal é optar pelas mochilas de rodinha. Porém, não deve se abaixar enquanto puxa a mochila. “Ela deve ficar na altura do punho da criança”, diz a especialista.

6. Leve o lanche separadamente: Nada de enfiar a lancheira na mochila, junto com os cadernos. Além de abafar o lanche, isso vai fazer ainda mais peso. Opte por comprar uma lancheira e peça para levarem separadamente.

7. Vistorie a mochila: Peça para o seu filho verificar as aulas que terá no dia seguinte. “Livros e cadernos que não forem ser usados devem ficar em casa. A criança acha mais “fácil” deixar todo o material na bolsa logo de uma vez”, diz a Dra. Eliane.

8. Se necessário, procure a escola: Se não tiver jeito mesmo e o material for realmente pesado, com livros grossos e cadernos de diversas matérias, vale a pena conversar com a escola. Fale com a  diretora e veja se o estudante pode deixar o mais pesado no colégio e levar para casa o que precisa para estudar.

9. Só carregue o que realmente importa: Se a criança é pequena, dê uma olhada se não está levando nada a mais.

10. Fichário é alternativa para adolescentes: Para os adolescentes, o fichário é uma opção. Assim, ele não tem que carregar os cadernos, mas tudo unificado. Ajude-o no começo a organizar as folhas por matérias e compre aqueles adesivos que auxiliam a arrumar as folhas que rasgaram.

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Como contornar a resistência da criança no primeiro dia de aula

A pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz, dá dicas para os pais contornarem a resistência da criança no primeiro dia de aula.

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Desde os primeiros dias de vida, a criança desenvolve uma aceitação à rotina que lhe é imposta. Na maioria das vezes, as ações da criança durante o dia são interligadas às da mãe, que impõe horários e regras que contribuem para seu desenvolvimento. A necessidade de inserir a criança na escola é um processo que muda totalmente a rotina com a qual está acostumada. Ter horários diferentes, ver outras pessoas e conviver em um ambiente novo é muito importante, mas a iniciação da criança em uma escola pode se tornar um problema de adaptação não só para ela como também para os pais.

Segundo a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz, o processo de adaptação é difícil, principalmente devido às mudanças de rotina. A criança passa a ter novas regras e horários diferentes, que devem ser respeitados pelos pais para que esse momento seja visto com naturalidade. “Nas primeiras semanas é normal que a criança chore, até conhecer bem o ambiente. Muitas vezes o choro não vem no primeiro dia, onde tudo é novidade, e aparece quando a criança percebe que aquela será sua rotina e que novas regras serão estabelecidas”, comenta.

No caso dos bebês, que costumam ingressar a partir dos quatro meses na escola, a dificuldade de adaptação é tomada pela mãe. Mas, se for possível, é indicado que a criança entre na escola com dois ou três anos, pois pode compreender melhor os motivos da mudança. “No primeiro dia, a presença dos pais é muito importante para mostrar que aquele ambiente é seguro e confiável. Os pais devem ser firmes e tentar não desistir de deixar a criança na escola no momento do choro. O ideal é esperar que ela se acalme e não entregá-la a força às professoras e funcionários. Vale lembrar que a escola é um lugar legal e que a aceitação tem que partir primeiramente dos pais”, explica a Dra. Alessandra.

Existem alguns fatores que podem facilitar a adaptação da criança a esse novo ambiente, como conhecer a escola junto aos pais. É uma boa oportunidade para explicar o que vai acontecer, que irão aprender coisas novas, fazer novas amizades e que sempre vão retornar para casa, pois esse processo não deve ser associado à um abandono. Ainda de acordo com a Dra. Alessandra, muitas escolas fazem adaptação no período de férias, onde a criança conhece a escola como um espaço de lazer, sem agregar atividades pedagógicas obrigatórias.

É importante também que os pais estejam de olho no comportamento dos filhos durante as primeiras semanas de aula. “Algumas crianças sofrem mais com o ambiente escolar e não se adaptam facilmente, tornando-se mais agressivas ou acuadas. Neste caso um acompanhamento psicológico passa a ser interessante. É comum, também, que as crianças mostrem casos de febres, resfriados e até mesmo diarrérias, por conta do contato com outras crianças. Em geral, nós mães sabemos que, mesmo com o coração apertado, essa é só uma fase e que o ambiente escolar proporciona independência e contribui muito para o desenvolvimento dos pequenos”, finaliza a pediatra Alessandra Cavalcante.

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8 dicas para escolher a escola ideal

Aproveitando que logo mais as crianças estão de volta às aulas, preparamos uma série de posts sobre o tema. Para começar, vamos falar um pouco sobre a escolha da escola ideal, uma decisão super difícil para os pais. Veja abaixo as dicas da pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Camila Reibscheid.

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Os valores de uma instituição de ensino comprometida com resultados influenciam diretamente no desenvolvimento da criança, por isso, é extremamente importante saber o que ela poderá oferecer. De acordo com a pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Camila Reibscheid, quando a criança se sente interessada pelo ambiente escolar, o entusiasmo para frequentá-la aumenta.

O primeiro passo é transmitir confiança e acreditar no poder desta escolha. “Às vezes, é preciso pemanecer um período com a criança na escola e essa adaptação deve ser conjunta entre pais, crianças, professores e funcionários”, explica a pediatra. Os pais devem dar um voto de confiança, sem deixar de fazer todos os questionamentos possíveis. Para ajudar, a pediatra Camila Reibscheid lista oito questões importantes que devem influenciar nessa escolha:

1. Segurança: É importante verificar se a escola possui rampas, se as janelas dos andares superiores têm grades ou telas, se as escadas dispõem de corrimão com grade de proteção e se as tomadas estão protegidas. Também é preciso avaliar se o mobiliário é adequado.

2. Ambiente acolhedor: As crianças entram cada vez mais cedo na escola, com dois anos ou até menos. Nesta fase, ela precisará de estimulação cognitiva e, principalmente, afetiva. Como a mãe não está presente, o colo da professora é mesmo um “santo remédio”. E, muitas vezes, é do que a criança precisa. Na hora de buscá-la, mostre-se interessada pelo o que aconteceu durante o dia. Pergunte, peça para que a criança conte o que mais gostou, pois isto pode servir de estímulo para o dia seguinte. A escola também deve ser receptiva com os pais, para que se crie intimidade com o ambiente.

3. Espaço: As escolas tradicionais geralmente não se preocupam com o espaço da sala de aula. Nos primeiros anos de vida, a criança precisa de um ambiente estimulante, colorido e com objetos que desenvolvam a criatividade. A sala deve ter poucos alunos, de 6 a 8 crianças por professor é o mais indicado. Dê preferência para àquelas que possuem salas arejadas, espaços de lazer e banheiros adaptados. Fique também de olho na higiene dos locais.

4. Objetos pedagógicos: Brinquedos, fantasias e livros devem estar sempre ao alcance das crianças, sem privações. Atividades variadas ajudam a desenvolver habilidades interessantes, porém, é bom ficar alerta para não sobrecarregá-las. A criança cansada acaba perdendo o estímulo e pode “falhar” nas atividades importantes. Evite as instituições que pregam obrigatoriedade de tarefas e rigidez de disciplina para quem ainda não completou três anos.

5. Custos: Muitas vezes isso acaba ficando em segundo plano para os pais, mas os materiais, por exemplo, devem ser analisados. A lista precisa ser coerente e seguir um planejamento para o ano todo. Desconfie da escola que, além da lista proposta, solicita outros materiais frequentemente.

6. Foco no ensino: Os pais devem se preocupar tanto com a alfabetização, quanto com o acolhimento do filho no ambiente escolar. Uma criança acolhida tem facilidade em aprender e o ambiente estranho pode trazer insegurança. A criança está em constante desenvolvimento físico e intelectual, por isso, uma boa escola é aquela que está atenta a ambos e tem a capacidade de trabalhar todo o potencial do seu aluno.

7. Período integral: Durante o período integral, é importante que o tempo seja dividido em grade curricular, refeições, pausa para o descanso, atividades extracurriculares e atividades lúdicas. Desta forma, a criança não ficará sobrecarregada e estará sempre disposta.

8. Alimentação: Geralmente, as escolas oferecem lanche, almoço e, em alguns casos, o jantar para crianças que permanecem em período integral. A condição é que a alimentação seja balanceada e orientada por uma nutricionista, o que permite experimentar novos alimentos, além de aprender a comer em grupo. Em algumas escolas, a criança pode servir-se sozinha, tendo autonomia para decidir a quantidade de comida que vai querer.

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