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O que aprendemos sobre educação dos filhos com Içami Tiba

O psiquiatra, educador e escritor Içami Tiba faleceu em São Paulo no último domingo (2). Autor de mais de 40 livros sobre educação, ele se tornou referência não só para profissionais da área, mas também para pais em busca da melhor maneira de educar seus filhos. Sua visão era considerada moderna e adequada para os dias atuais (apesar de, por vezes, polêmica), sempre mantendo o bom humor e uma linguagem bastante acessível.

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Abaixo, mostramos um pouco do legado de Içami Itiba e três de seus principais livros voltados para a educação de crianças e adolescentes.

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1. Seja Feliz Meu Filho

Talvez o que seja felicidade para nós, pais, não seja felicidade para os filhos. Talvez o que sonhamos para eles não seja aquilo que eles queiram realizar. O importante é darmos a eles os instrumentos e uma estrutura emocional que os ajude a alcançar seus próprios objetivos. Por amor aos filhos, sonhamos e criamos expectativas, e também por amor a eles temos que deixá-los sonhar e ajudá-los a ser o melhor que podem ser. Para isso, não basta apenas amor e boas intenções. São necessárias informações, esclarecimentos, atenção, observação, dedicação e reflexão. Este é o objetivo deste livro. Ele é um convite aos pais apaixonados e bem intencionados a estarem também bem instruídos, podendo ser o melhor pai que podem. Ele nos ajuda a refletir sobre as expectativas que temos em relação aos nossos filhos e como estas podem favorecê-los ou prejudicá-los na construção de sua própria história.

2. Disciplina, limite na medida certa: Novos paradigmas

Após 10 anos da data de sua primeira edição, não foram poucas as mudanças nos conceitos referentes à educação. Por isso, o Dr. Içami Tiba, resolveu renovar sua obra, que por necessidade, analisa novos paradigmas educacionais. Nesse longo período, os pais vêm encontrando cada vez mais dificuldade na criação de seus filhos. Dr. Tiba constata que descobrir o limite entre a liberdade e o autoritarismo na relação familiar é muito mais difícil do que há alguns anos. Os pais ‘modernos’ não gostam de contrariar seus filhos, querem poupá-los, mas é nesse momento que se acha o erro. É muito importante estabelecer limites bem cedo e de maneira clara. Este livro pretende ajudar pais e professores a exercer sua autoridade educacional sem culpas, com segurança e bom senso.

3. Quem Ama, Educa

Best seller de Içami Tiba, este livro tem o objetivo de devolver para a família a responsabilidade de educar os filhos, hoje muito atribuída à escola, dada a nova dinâmica familiar e profissional da sociedade ocidental. O autor se propõe a ajudar os pais nessa empreitada, reforçando a importância de valores e atitudes como limites e diálogo.

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Içami Tiba falava muito sobre dar autonomia aos filhos, impor limites e valorizar a disciplina, aspectos fundamentais para uma boa educação. Abaixo, algumas frases do educador para reflexão:

A educação não pode ser delegada somente à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre“.

Educar uma criança é também ensiná-la a administrar o seu tempo para cada atividade. Fazer algo, mesmo de que não goste, ou seja, fazer por obrigação, por dever, é algo que a criança precisa também aprender“.

Mães saudáveis preparam os filhos para arcar com as suas responsabilidades. Com o passar dos anos, elas vão delegando à criança o poder de se cuidar. Essa autonomia pode dar ao filho a sensação de felicidade, aumentar sua autoestima e retroalimentar o sistema de recompensa. Felicidade ou saciedade que se ganha de mão beijada não aumenta a autoestima porque dispensa exatamente a capacidade de crescer em liberdade“.

“Os pais não deveriam permitir que os filhos fizessem em casa o que eles não podem fazer na sociedade, principalmente falta de respeito a outras pessoas, desonestidade e piratarias, falta de disciplina, egoísmo, desperdícios…“.

É essencial à educação saber estabelecer limites e valorizar a disciplina. E para isso é necessária a presença de uma autoridade saudável. E o segredo que diferencia o autoritarismo do comportamento de autoridade, adotado para que a outra pessoa se torne mais educada ou disciplinada, está no respeito à autoestima“.

Quando os pais fazem pelos filhos o que estes são capazes de fazer, estão amputando a sucessão e gerando príncipes herdeiros“.

“A felicidade não se conquista com birras. Ela não pode vir acompanhada de sofrimentos e sacrifícios de outras pessoas”.

A força dos pais está, também, em transmitir aos filhos a diferença entre o que é aceitável ou não, adequado ou não, entre o que é essencial e supérfluo, e assim por diante. Cuidado com o que passa aos seus fillhos!“.

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Materiais escolares para a voltas às aulas

A escolha dos materiais escolares é um dos momentos mais gostosos da volta às aulas! Com estampas bonitas e divertidas, eles podem ser um bom incentivo para os pequenos retornarem com tudo à rotina. Estojo, mochila, adesivos, lancheira…veja abaixo nossa seleção para meninos e meninas:

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1. Estojo: Chria | 2. Livro de adesivos decorativos: Baú da Lulu | 3. Kit de tags e etiquetas: Cartolina Design | 4. Mochila: Bloom Kids | 5. Sanduicheira vintage: Paperdolls

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1. Estojo: Paperdolls | 2. Etiquetas para lápis e canetas: TagLab | 3. Mochila: Bloom Kids | 4. Livro de adesivos decorativos: Baú da Lulu | 5. Bento Box: Baú da Lulu

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Dicas para definir a escola dos seus filhos

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A escola de nossos filhos é a extensão da casa. Justamente por isso é preciso ter muita atenção a vários fatores antes de bater o martelo quanto à matrícula. Os critérios para definir a escolha vão depender da idade de seus filhos, a personalidade dele e os valores que você prioriza.

Independente do que te motiva a fazer a escolha, tenha sempre em mente que não existe “a melhor” escola, cada uma das instituições traçam suas linhas de aprendizagem com focos variados. Fazer das tripas coração para pagar a escola mais cara para seus filhos pode ser um tiro no pé, caso a instituição não corresponda ao perfil deles. A melhor maneira de saber se a opção foi acertada é avaliando a aceitação e o desempenho de seu filho no local.

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Para te ajudar a definir parâmetros para a escolha, vamos te dar algumas dicas de acordo com cada período da vida escolar.

PRÉ-ESCOLA

Esta é uma fase da vida em que seus filhos precisam de muita atenção e cuidado redobrado. Se seus filhos fazem arte e ficam cheios de energia quando estão em casa, imagina o que pode acontecer quando eles estão rodeados de coleguinhas! Antes de fazer a matrícula, faça uma visita surpresa, em horário de aula, para saber como os professores lidam com as crianças pequenas.

Como estão em uma fase mais levadinha, é importante que você avalie se a quantidade de profissionais é suficiente para que seus filhos fiquem bem cuidados. Avalie com cuidado as dependências da escola para saber se o ambiente é colorido e atrativo para estimular o aprendizado e a curiosidade da criança. Além disso, observe as condições de segurança, principalmente nos pátios e parquinhos.

ENSINO FUNDAMENTAL

A partir de agora seus filhos vão passar mais tempo em sala de aula, com atividades mais objetivas e não somente recreativas. Por isso, antes de mais nada, é preciso observar as condições de conforto. Conheça bem as instalações, avalie se as carteiras são confortáveis, a luminosidade do ambiente e toda a acústica do espaço.

Outro fator que pode parecer detalhe, mas que não pode passar batido na avaliação, é a existência de escaninhos. A partir de certa idade as tarefas aumentam em todas as disciplinas e é preciso que as crianças tenham um espaço para guardar o material na própria escola. Isso vai evitar que elas voltem para casa com excesso de peso na mochila e também vão ajudá-las a serem organizadas desde cedo.

Tanto a infância quanto a adolescência são épocas complicadas porque ainda falta maturidade para lidar com muitas questões, o que pode levar a situações de bullying. Observe bem de perto o comportamento dos seus filhos, principalmente durante os primeiros meses em uma escola nova. Acompanhe as notas, mantenha o diálogo. Se eles tiverem alguma mudança brusca de comportamento ou estiverem relutantes em conversar sobre algum aborrecimento, procure os orientadores e psicólogos da instituição para entender mais à fundo o que está acontecendo.

ENSINO MÉDIO

Aqui é muito importante que essa escolha seja feita em conjunto. Converse com seus filhos, avalie bem o perfil deles e analise quais são as características que facilitam o aprendizado. Alguns adolescentes sentem-se mais seguros quando estão nas escolas mais focadas na preparação para o vestibular, outros não lidam tão bem com o estresse dessa época e conseguem assimilar melhor os conteúdos com outras propostas de ensino.

É interessante também que a instituição tenha um bom espaço para atividades físicas, com quadras para esportes variados e opções de atividades extracurriculares. Este é um período em que o adolescente precisa de bom equilíbrio entre a concentração para os estudos e as atividades que lhe ajudem a aliviar o estresse.

MUDANÇAS REPENTINAS

Não são raros os casos de mudanças de escola por dificuldades financeiras. Se você precisar matricular seus filhos em uma escola mais barata, observe alguns cuidados nessa transição. O mais provável é que você encontre uma outra instituição que ofereça boa infraestrutura a seus filhos, mas toda mudança traz um impacto, principalmente quando o motivo para a troca não parte da criança ou do adolescente.

Converse, seja franca, explique as razões para a troca e faça o maior esforço possível para preservar os laços mais fortes criados por seus filhos na escola que ele irá deixar. Mantenha contato com os pais dos amigos mais próximos, convide as crianças para visitar seus filhos e permita que eles também visitem os amigos. Estimule-os a criar novos laços, motive-os a enxergar a transição com bons olhos.

Finanças Femininas é o 1º site do Brasil para falar das questões financeiras da mulher. Nele, você aprende a organizar as suas contas, a gastar melhor e a investir. Aqui, as dicas serão voltadas para as despesas que envolvem a chegada de um bebê e como controlar os gastos. Envie dúvidas e sugestões pelo e-mail contato@financasfemininas.com.br
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Em busca da escola perfeita

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Nossa! O tempo passa tão rápido! Mal posso acreditar que já estou na busca de uma escolinha para o Pipo. Não imaginava que sentiria tamanho frio na barriga! Embora pareça que, nesta fase, a criança só vai à escola para brincar, é na Educação Infantil que ela, quando bem estimulada, consegue avançar em todas as esferas do desenvolvimento, obtendo ganhos na aprendizagem, na sua capacidade motora, na forma de se relacionar e de trabalhar emoções e sentimentos. É muita responsabilidade, não?!

Pois bem. Para facilitar, separei os seguintes pontos que, na minha opinião, merecem ser considerados nessa escolha:

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1. Se a escola é autorizada a funcionar pela Secretaria Municipal de Ensino, como garantia de que está em dia com sua estrutura, seu espaço, sua proposta pedagógica e seu corpo docente.

2. Qual a proposta pedagógica da escola. Basicamente, há 4 linhas: a tradicional, a construtivista, a montessoriana e a Waldorf. O ideal é entender qual delas combina mais com a educação que você espera para o seu filho. Mas, independentemente de qual seja, ela deve cumprir o currículo mínimo determinado pelo MEC, quais sejam: trabalhar com linguagem oral e escrita, matemática, natureza e sociedade, movimento, artes e música, além da questão da formação pessoal e social (desenvolvimento da identidade e da autonomia). Se antes o foco da Educação Infantil estava no cuidar, agora está no educar – tendo como meio para isso o “brincar”.

3. Se os valores transmitidos pela escola combinam com os da sua família. Não adianta, por exemplo, colocar a criança em um colégio religioso se vocês não são daquela religião.

4. Se o espaço físico oferecido às crianças é amplo, seguro, limpo e com diversidade de ambientes internos e ao ar livre para permitir a realização de diferentes atividades.

5. Elenque aquilo de que não abre mão, como proximidade de casa, se é ou não bilíngue, se há opção de período integral, se a mensalidade está dentro do que se pode pagar, se há oferta de cursos extracurriculares e o que acontece em caso de atraso para buscar a criança na escola, afinal, imprevistos acontecem, não?!

6. Como será a troca de informações entre pais e escola. A família precisa ter inúmeros canais de comunicação com a escola e o professor. Daí a importância das reuniões, dos relatórios de acompanhamento do desenvolvimento cognitivo, afetivo, físico e social da criança e da agenda diária com informações práticas do dia a dia.

7. Qual a rotina da escola: o período que seu filho passará na escola deve ser bem dividido entre brincar, conversar, tomar lanche, descansar, pintar… Ter horário para fazer as coisas demonstra organização e bom aproveitamento do tempo, além de trazer segurança para a criança.

8. Como é o cuidado com a alimentação. O que a criança come na escola também faz parte do que ela aprende lá, portanto, deve ser saudável e bem cuidada.

Certamente, não há a escola perfeita, mas sim aquela que se enquadra melhor ao estilo de vida da sua família e, o mais importante, ao temperamento do seu filho. Ele será um termômetro infalível. Se estiver feliz e interessado em aprender, é um sinal de que acertou na sua escolha!

Débora Ortenblad é mãe do Pipo, 1 aninho. Além de ser a rainha do lar, Débora também comanda a loja de bebês e crianças The Posh Little Store. Revezando-se com sua amiga e sócia, Patricia Fava, dividirá um pouco de suas experiências na maternidade aqui na coluna Posh Moms.
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Volta às aulas: distúrbios de aprendizagem

Com o retorno das crianças às aulas, voltam também as preocupações dos pais em torno do desempenho escolar de seus filhos. É natural que alguns alunos tenham mais facilidade do que outros, mas quando a dificuldade de um aluno deve ser considerada fora do normal?

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Para identificar as causas do problema, é essencial realizar uma avaliação neuropsicológica o quanto antes. Isso porque, segundo a Dra. Silvana Frizzo, neuropediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, “o baixo rendimento escolar pode ser sinal de uma série de distúrbios de aprendizagem, entre eles Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou sem Hiperatividade (TDA)”.

A especialista explica que a dislexia é, basicamente, uma questão de linguagem. Trata-se de um transtorno mais notado na escrita e na leitura, e por isso mais evidente na fase de alfabetização. A criança pode ter boas notas em matérias exatas, como matemática, mas não consegue compreender a sequência do que é falado ou estabelecer conexões entre uma frase e outra. “Não há medicação para dislexia, a solução é a adaptação curricular – a criança deve ter mais tempo para fazer prova e precisa sentar na frente, por exemplo. A escola precisa estar muito envolvida com o desenvolvimento desse aluno”, destaca.

Já o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou sem Hiperatividade (TDA) é uma questão comportamental. A criança não consegue focar em nenhuma atividade, mesmo naquelas em que sente prazer, ou não consegue parar quieta (quando há quadro de hiperatividade). Diferente da dislexia, em que as dificuldades se acentuam apenas na escola, nesses casos o comportamento se repete em qualquer situação, inclusive em casa. Por isso, o diagnóstico desse tipo de distúrbio costuma ser realizado mais cedo, muitas vezes descobrindo-se a necessidade de medicação.

Ao perceber esses sintomas, os pais devem realizar uma avaliação neuropsicológica, feita por um psicólogo, e depois encaminhar seu filho a um neurologista, que decide se é o caso de indicar medicamentos. Diferente do que muitos pensam, os remédios não causam vício, o que pode ser comprovado pelas pausas no tratamento aos domingos e nas férias escolares. Há, porém, a possibilidade de alguns efeitos colaterais, como perda de apetite, palpitação, alteração na pressão arterial e dor de cabeça. O medicamento pode, ainda, afetar a curva de crescimento, isso apenas quando a criança é medicada desde muito cedo (período entre cinco e dez anos de idade, em média).

Importante ressaltar que tais distúrbios não têm relação alguma com a inteligência da criança, que pode ter o QI até mais elevado do que o normal. As causas, na maioria das vezes, são de origem genética. “Os mesmos sintomas são encontrados em parentes de primeiro grau, por isso é comum também fazermos o diagnóstico dos pais na hora da consulta”, conta a neuropediatra.

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