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No Ninho: Camila Klein e Betina

Como hoje é a noite de Natal, não podíamos deixar de ter um No Ninho com alguns cliques temático. Nossas convidadas são a arquiteta Camila Klein e a sua filha Betina, de um ano e sete meses. A dupla recebeu a gente em seu apartamento, em São Paulo, para mostrar a árvore de Natal, o presépio e também como a diversão entre mãe e filha acontece no dia a dia. Camila aproveitou para contar um pouquinho sobre a rotina da Betina, os preparativos que fez para ter um parto tranquilo e seguro, e como concilia a maternidade com a vida profissional. 

Os cliques pra lá de fofos são da fotógrafa Nina Amaral:

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A GESTAÇÃO: Foi planejada. Sabia que precisava engravidar nesse período para conseguir conciliar meu desejo de ser mãe com um dos momentos mais importantes da minha carreira. Nina nasceu de 8 meses.

PREPARAÇÃO PARA O PARTO: “Três coisas me ajudaram bastante. Acrescentei chia, frutas e ômega 3 e diminui o consumo de café e chimarrão (que adoro!). Eu e Betina ficamos com mais energia e menos agitadas. Durante a gestação, fui adepta da terapia sacral, que é uma técnica de massagem que faz com que a criança se encaixe na posição certa no dia parto.”

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CARREIRA X MATERNIDADE: “Acredito que tudo é planejamento. Desde a gravidez, sempre me preocupei em como conciliaria minha filha e vida pessoal com o trabalho, e a terapia me ajudou muito nesse sentido. Hoje, tenho horários, rotina, almoço em casa, até porquê é a hora da mamada dela, depois volto pro trabalho, e às 18hs encerro as atividades. Quando chego em casa, tento desligar do celular e me dedicar a minha família. Planejamento é tudo, quando estou no trabalho estou focada! Claro que tenho “mãos santas” que me ajudam em casa e me dão tranquilidade e segurança para estar trabalhando.”

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DIFICULDADE DO DIA A DIA: “Acredito que a maior dificuldade é quando tenho que me despedir da Betina para ir trabalhar. Sempre queremos ficar mais tempo uma com a outra. É difícil para as duas.”

O QUE MUDOU COM A CHEGADA DA BETINA: “Acho que o amor floresce em tudo, as pessoas exalam mais amor onde tem um bebê. No casamento aflora alguns sentimentos que nunca existiram, tem mais cumplicidade porque se forma uma família. Acho que meu casamento fortaleceu muito, achava que o amor já era infinito mas com a chegada da minha filha todo o amor que temos por ela sobrepõe ao que já existia e fica maior ainda.”

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VALORES DE FAMÍLIA: “Minha criação toda foi feita em cima de três pilares: respeito, honestidade e trabalho. Acredito muito que uma pessoa que tenha esses três ensinamentos, é uma pessoa do bem.”

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ENXOVAL: “Tinha medo de comprar o que não fosse precisar, ou mesmo esquecer algo muito importante. Então, fiz o enxoval com a Priscila Goldenberg, que é especialista em montar enxoval e me acompanhou nas compras em Miami.

CONSELHO: “Existe algumas roupinhas que nem tivemos tempo de usar, pois ela cresce tão rápido, que ficaram pequenas. Esse é uma dica que dou para as futuras mamães, não comprem muitas roupas da mesma numeração.”

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MARCA FAVORITA: “Eu adoro a Kimberly Clark, tenho quase tudo deles.”

PRODUTO DE BELEZA QUE DEU CERTO PARA A BETINA: “A Betina costuma usar produtos da Weleda, são de medicina natural, que não irritam e possuem um cheiro agradável.”

ROUPINHAS: “Gosto muito da Mixed Kids, veste super bem nela e as roupinhas são confortáveis.”

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(Fotos: Nina Amaral)

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No Ninho: Mariana Amaral + Antonia, Catarina e Valentina

Após uma tarde muito gostosa de fotos e bate-papo, fibra (valor que ela aprendeu com a mãe) é a melhor palavra para definir a entrevistada de hoje do No Ninho, a jornalista e relações públicas Mariana Amaral. No dicionário, entre os significados estão: força de vontade e firmeza de caráter. Mas, pra gente, a descrição fica completa se acrescentarmos: fé, coragem e determinação.

Mãe de três meninas, Valentina, de 8 anos, e as gêmeas Antonia e Catarina, 3 anos, a jornalista à frente da Mariana Amaral Comunicação – assessoria de luxo, design, arte e decoração – é uma bom exemplo de superação. A filha mais velha nasceu meses após uma briga feia com Deus, tudo pela dolorosa morte do pai, seu melhor amigo, vítima de um câncer terminal. “Não conseguia aceitar ter pedido tanto, ter rezado tanto, e ver meu pai naquela situação, indo embora.”

Já as gêmeas, fruto de uma gestação tripla, na qual o único menino não resistiu, trouxe para ela três meses de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com as pequenas e mais uma prova de fé. “Fiquei preocupada, lógico, mas sempre acreditei que ia dar certo.” E se você acha que isso a tornou uma pessoa deprimida ou insegura, errou. Mariana hoje é uma muralha, uma mãe ao extremo, uma protetora. “Tenho três filhas mulheres, minha função é dar o exemplo. Sou independente, tenho minha carreira e meu caminho. Não preciso pedir nada para ninguém.”

A conversa foi longa e cheia de histórias de mãe e filhas. Os cliques são da nossa amiga e parceira Mel Albuquerque.

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VAMOS COMEÇAR PELA GRAVIDEZ DOS TRIGÊMEOS. COMO ACONTECEU? “Tive uma gravidez super rara, natural e sem querer. Era uma gestação de um menino e duas meninas idênticas, mas perdi o menino logo no começo. Como era de risco, ia ao médico três vezes por semana para fazer os acompanhamentos. Lá pelo quinto mês, uma das meninas não estava crescendo, nem se alimentando direito. Entrei em estado total de alerta. Quando completei 32 semanas, meu médico me mandou ir para o hospital e disse: ‘você precisa fazer uma cesárea, se não vai perder uma das meninas’.”

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COMO FOI PARA VOCÊ ESSE PERÍODO? “Fiquei preocupada, lógico, mas sempre acreditei que ia dar certo. Tenho muita fé. Briguei com Deus quando meu pai morreu, mas fiz as pazes quando minha primeira filha nasceu.

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POR QUE BRIGOU COM DEUS? “Meu pai era meu melhor amigo. Um obstetra brilhante que um belo dia passou mal, foi diagnosticado com câncer em metástase, e da noite para o dia tinha apenas dois meses de vida, segundo os médicos. Ele tinha 56 anos e eu 29. Desse dia em diante, minha família nunca mais foi a mesma. Pedi demissão, voltei para o Rio e morei com ele os três meses que passou no hospital. Dava banho, cuidava, alimentava… vi meu pai ir se despedindo, enfraquecendo e emagrecendo. Fiquei arrasada e briguei com Deus, não conseguia aceitar ter pedido tanto, ter rezado tanto, e ver ele naquela situação, indo embora.”

E COMO FOI A RECONCILIAÇÃO? “Quando meu pai morreu, fiquei muito deprimida, tomava remédio para dormir e para acordar. Um período muito difícil, sem rumo algum. Até que, poucos meses depois, descobri que estava grávida. Acredito que a Valentina foi um presente do meu pai para mim. Ela é muito parecida comigo, com ele. Tão parecida que nasceu com a mesma marca de nascença dele no pescoço!

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E QUAL A DIFERENÇA DESSA PRIMEIRA GRAVIDEZ PARA A SEGUNDA? A primeira foi tão tranquila, que sai de uma mostra Artefacto, passei em casa, tomei banho, me maquiei e fui para o hospital dar à luz. Ela nasceu linda, cheia de saúde e perfeitinha. Foi muito bom para mim e para a minha família. Criança sempre dá uma animada.”

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CARREIRA X MATERNIDADE: “Nossas famílias são do Rio, então não temos ninguém por aqui. Por esse motivo, me cerco de pessoas competentes e qualificadas para me ajudar. Administro minha casa do escritório. Moro perto, duas quadras, e minha secretária ajuda a arrumar a rotina das meninas com os funcionários.”

Morar perto do trabalho é sempre bom, porque você consegue participar mais. Amamentei o período máximo e, hoje, quando quero almoçar com elas, só andar um pouquinho.”

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“Assim como na vida profissional, na pessoal invisto em qualidade de tempo. Não adianta ser aquela mãe que fica o dia inteiro trancada no quarto, enquanto o filho brinca na sala. Quando chego em casa, na hora do jantar, meu tempo é delas. Dou banho, brinco, coloco para dormir, o pai conta história… É um tempo curto, mas é de qualidade.”

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E ONDE “O BICHO PEGA” NA CRIAÇÃO DELAS? “Não sei se ‘o bicho pega’, porque quando você decide ser mãe, você precisar ter consciência de que não é fácil, nem perfeito. Porém, o legal é justamente isso, é viver com as imperfeições da melhor forma possível. Várias vezes já cheguei em casa e aquela bagunça toda me deixou louca, mas é uma fase, sei que vai passar.

“Sou boa de regras, então elas obedecem. Mas também acho bom estimular as novidades. Hoje, elas estão na idade de serem brincalhonas, de inventarem atividades. Dia de dormir com o papai e a mamãe, de comer na varanda, de correr pelo quintal…”

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VOCÊ SENTE CULPA POR TRABALHAR TANTO? Nenhuma. Se tenho algum evento mais tarde e não posso levá-las, converso e explico a situação. Mais que elas sofrerem hoje de eu não estar tão presente, quero que, lá na frente, minhas filhas tenham orgulho da mãe que têm. Tenho três mulheres, minha função é dar o exemplo. Sou independente, tenho minha carreira e meu caminho. Não preciso pedir nada para ninguém. Hoje, não trabalho porque preciso de dinheiro, trabalho porque amo o que faço.”

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QUE VALORES DE FAMÍLIA VOCÊ ACHA IMPORTANTE PASSAR PARA ELAS? Ter fibra. E fibra é uma palavra que se encaixam várias coisas: coragem, ética, correr atrás do que quer, ter respeito pelos outros e ser respeitada… Minha mãe sempre me deixou claro que tipo de pessoa sou, e o quão importante é se valorizar.”

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A EDUCAÇÃO DAS MENINAS: “A Valentina chegou a estudar em uma escola bilíngue, mas percebi que não era o fundamental. Queria uma boa base, com uma grade que formasse bem minhas filhas. Claro que é importante falar outras línguas, mas hoje é tão comum ver crianças, e até adultos, falando e escrevendo tudo errado. Empregar verbos está cada vez mais difícil.”

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“Depois que tirei ela de lá, quis uma escola de ensino integral. Isso sempre me ajudou por eu trabalhar o dia todo. Lá, ela pode fazer ballet, música, informática… Outra coisa que pesou, foi uma formação religiosa. Acho fundamental a criança acreditar em algo maior. Como somos religiosos lá em casa, faço questão de mostrar os valores católicos para elas. Se, no futuro, quiserem mudar de crença, tudo bem, porque sei que conheceram a nossa.”

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A SUA VIDA GIRA EM TORNO DE ARQUITETURA, DESIGN E ARTE… COMO VOCÊ APRESENTA ESSE MUNDO PARA ELAS? “É muito natural. As minhas amizades e as pessoas que frequentam a minha casa estão, na maioria das vezes, inseridas do mercado de trabalho que vivo. Levo elas para as mostras de decoração, de arte, para restaurantes da estrela que for. Me orgulho de dizer que todas sabem, mesmo que na visão delas, entender e se comportar em qualquer lugar. É desde cedo que se ensinam as coisas. Para mim, um jovem que não gosta de ler é porque ninguém contou historinhas para ele quando criança.”

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UM BOM PASSEIO EM SÃO PAULO: “Não gosto muito de ficar passeando em shopping. Se tenho que ficar aqui, levo para o teatro, exposições e ao parque do Ibirapuera. Mas gosto mesmo é de ir para o interior, onde elas correm descalças, andam à cavalo, dão cenoura para os coelhos… Uma vida mais solta, que me agrada muito.”

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COM TRÊS FILHAS E UM ESCRITÓRIO GRANDE, SOBRA TEMPO PARA O MARIDO? COMO FICA O CASAMENTO? “Sobra, claro. Como sempre fomos só eu e ele aqui em São Paulo, isso fortaleceu demais nossa relação e hoje somos cúmplices de tudo. Com a gente nunca teve aquele problema comum entre casais de: na casa de qual família vai ser o almoço do fim de semana? Rs!”

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“E uma coisa boa que nos aconteceu, foi ter filho aos 30 anos, cinco anos depois do casamento. Aliás, deixo essa tranquilidade para as mulheres que acham que está ficando tarde. Curti muito os primeiros anos do meu casamento, viajei tudo o que queria, aproveitei ao máximo com o Glaucio. Então hoje somos tranquilos, não temos uma fobia de estarmos perdendo nossa relação.”

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Fotos: Mel Albuquerque

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