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Confissões de Mãe

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Segundo filho - ter ou não ter?

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Olá, mamães!

Hoje vou falar sobre um dilema que muitos casais vivem: ter ou não um segundo filho. Aqui em casa tivemos essa conversa por um bom tempo até chegarmos a uma decisão final.

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A nossa primeira filha foi bem planejada. Já estávamos casados há 4 anos, já havíamos aproveitado bastante a vida a dois e também estávamos bem profissionalmente… foi no momento certo!

Meu trabalho me permitia uma certa flexibilidade, então pude curtir intensamente a minha filhinha! Eu e ela éramos um xodó só, um grude!! E com ela descobri a minha maior vocação: ser mãe!

Como toda mãe de primeira viagem bem sabe, basta ter o primeiro filho que todo mundo já começa a perguntar “E aí, quando vem o segundo?”. Mal dá tempo de a gente perder os quilos adquiridos na gravidez que já vem a cobrança pelo segundo! rs E aí sempre tem aquelas pessoas intrometidas e cheias de opinião que soltam comentários do tipo “Ah, você não pode ter só um filho… filho único fica mimado!Bom, eu conheço um bom número de pessoas que têm irmãos e que são super mimadas…! Acredito que cada família tem seus valores e dá uma educação, e isso independe do número de crianças na casa.

A verdade é que eu tinha alcançado uma felicidade tão plena com a minha filha que não sentia necessidade de ter outro filho. Descobri o amor incondicional com ela, me dediquei totalmente a ela, ela trouxe alegria enorme para nossas vidas! Éramos uma pequena família, mas eu estava completamente realizada!

Foi só quando uma prima-irmã (que tem um filho um ano mais velho que a minha filha) teve o seu segundo filho que comecei a pensar nessa ideia. No começo, o filho mais velho dela ficou bastante enciumado (como qualquer criança), mas depois se tornou ultra protetor do irmãozinho. Foram as cenas de carinho e ternura entre eles que despertaram em mim o desejo por um segundo filho. Mas confesso que foi muito mais pensando na minha filha do que em mim. Comecei a pensar se não seria importante proporcionar para ela a experiência de ter um irmão, alguém com quem pudesse brincar, proteger, dividir segredos, um confidente dentro de casa…!

Mas, querendo ou não, esses anseios esbarram no departamento financeiro – afinal, ter filho no Brasil (especialmente em São Paulo, onde vivemos) é caro! E o responsável pelas finanças de casa é uma pessoa bastante racional, o sr. meu marido!

Conversamos muito a respeito. Quando a gente tem filhos, quer dar o melhor para eles! Muitas vezes a gente se perguntou o que seria melhor: dar tudo de melhor, dentro das nossas possibilidades, para um único filho (escola excelente, viagens, intercâmbios, etc) ou talvez ter que fazer concessões tendo dois filhos? Meu marido pendia mais para a primeira opção e eu mais para a segunda.

O argumento dele era que se podíamos proporcionar coisas incríveis para a nossa filha, que nós mesmos não havíamos tido quando éramos crianças, não seria injusto da nossa parte privá-la dessa oportunidade? Eu entendia o ponto de vista dele. Mas o meu argumento era que de fato não tivemos tudo o que queríamos ter tido na infância, mas nem por isso fomos menos felizes. E, apesar de ter brigado muito com a minha irmã quando a gente era mais nova, hoje ela é uma das pessoas mais importantes na minha vida!

Bom, como isso não é uma coisa que se resolve em uma única conversa, foram meses de ponderações… até que decidimos ter o segundo filho!

Dá mais trabalho ter dois filhos? Dá! Tivemos que fazer concessões? Sim! O “glamour” deu espaço para opções mais “alternativas”? Sem dúvida! Mas quando vejo os dois juntos, sinto que não poderíamos ter tomado uma decisão mais acertada! Hoje não conseguimos pensar como seriam nossas vidas sem o nosso caçulinha!! Sou ainda mais realizada sendo mãe de um casal!!

Para ser bem sincera, muitas vezes me pego sonhando com uma casa cheia de crianças fazendo farra! Se eu pudesse – quer dizer, se eu tivesse tempo e dinheiro – teria uns quatro, cinco!! Mas aí, a conta já fica outra e é preciso também manter o pé no chão…! rs

Malu é mãe de um casal de “anjinhos sapecas”: uma menina de 4 anos e um menino de 2. Como muitas outras mães, tem que se desdobrar em mil para cuidar do trabalho, da casa, do marido e dos filhos. Aqui, ela divide suas experiências e descobertas do mundo da maternidade – sempre com honestidade e bom-humor, mas sem se levar tão a sério.

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A maternidade me fez uma pessoa melhor

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Olá, mamães!

A Cons me convidou para escrever aqui no blog e não sabia por onde começar… No Dia das Mães me peguei pensando como a maternidade me mudou e achei que poderíamos começar por aí!

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Toda mãe concorda que a maternidade naturalmente transforma a gente de uma maneira positiva, não?

Como empresária, passei boa parte da vida em busca de cursos e workshops e palestras e coachings pra aprimorar os meus conhecimentos e melhorar meus pontos fracos. Como é difícil enxergar as próprias falhas, largar velhos hábitos, rever o jeito de pensar, não é? Aí veio a maternidade, que trouxe algumas mudanças positivas para mim de uma maneira tão eficaz! E o engraçado é que em parte foi por vontade própria e em parte foi sem eu nem perceber. Não sou mais a mesma Malu de antes.

Longe, muito longe de pensar que cheguei à perfeição (nem como mãe, nem como mulher). O processo de crescimento pessoal não para nunca. É uma delícia ver o quanto aprendo e cresço como pessoa a cada dia, à medida que os meus filhos também crescem. Mas resolvi fazer uma listinha de 8 coisas que mudaram em mim depois da maternidade:

– O tal do #amormaiordomundo, o amor incondicional (que a gente não sabe como é até experienciar) aumentou a minha capacidade de amar e aumentou a minha compaixão. Fiquei mais amorosa com outras pessoas e com a vida de modo geral. Passei a me colocar no lugar de outras mulheres e as entender melhor, fiquei mais compreensiva em tantas situações. Hoje, o sofrimento de uma criança me toca de uma maneira muito mais profunda. Meu olhar para o mundo ficou mais maternal. 

– A gente educa principalmente pelos exemplos que dá, o que nos obriga a rever nossos hábitos. Passei a me policiar mais com coisas corriqueiras pras quais eu não dava tanta importância (de fazer errado), como me controlar mais no trânsito, cortar palavrões do vocabulário, comer mais frutas e salada, deixar as minhas coisas organizadas… e já repararam como nossos filhos são bons fiscais do “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço“? Qualquer derrapada e recebo um puxão de orelha: “Ué, mamãe, você não falou que não podia fazer isso?”

– Nunca fui boa em administrar meu tempo. Como mãe aprendi a aproveitar muito melhor o dia. Bebês e crianças precisam de rotina e isso me ajudou a organizar melhor o meu próprio tempo. Claro que eu ia amar se o dia tivesse 28 horas (4 horinhas cairiam bem!), mas hoje eu percebo que consigo realizar muito mais coisas durante o dia do que antes. E a gente sempre consegue encaixar um tempinho extra, mesmo estando exausta, mesmo tendo mil coisas para fazer, para  estar com os nossos filhos quando eles precisam, não é?

– Passei a vida adiando o projeto de aprender a cozinhar. Até que virei mãe! Tudo começou com as papinhas. Queria garantir uma alimentação saudável a eles. Depois descobri uma talentosa doceira em mim. Tinha a lembrança de fazer biscoitos e bolos na fazenda quando pequena e queria proporcionar essas vivências para os meus pequenos também.

– A maternidade foi o único “remédio” para a minha obsessão por controle (mas ainda não estou 100% curada). Nada como ter filhos para entender que não temos o controle sobre nada nessa vida. Paciência e orações são os meus aliados no dia-a-dia!

– Falando em paciência, a maternidade tem sido um exercício constante de paciência! Ainda não cheguei num nível zen budista (e duvido que eu vá chegar lá), mas pensando que antes eu tinha paciência zero, estou no lucro!

– Detesto política, mas ando cada vez mais preocupada com o futuro do país e do mundo. Em uma cidade como São Paulo a gente enfrenta o problema da violência que deixa o nosso coração de mãe na mão, o que já é motivo suficiente pra querer sair nas ruas e reinvidicar nossos direitos. Mas também queria que meus filhos pudessem crescer em um país com infra-estrutura, com bom nível de educação geral, com mais igualdade social… mesmo tendo aversão a políticos, hoje sinto uma responsabilidade ainda maior do meu voto.

– “Quando você for mãe, você vai estender“. Entendi o que a minha mãe queria dizer! Sou ainda mais agradecida por tudo o que ela fez por mim! E com isso a nossa relação de mãe e filha melhorou muito!

E como vocês acharam que maternidade mudou vocês como pessoas?

Malu é mãe de um casal de “anjinhos sapecas”: uma menina de 4 anos e um menino de 2. Como muitas outras mães, tem que se desdobrar em mil para cuidar do trabalho, da casa, do marido e dos filhos. Aqui, ela divide suas experiências e descobertas do mundo da maternidade – sempre com honestidade e bom-humor, mas sem se levar tão a sério.

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