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Quais são os primeiros exames do bebê?

Os primeiros exames do bebê começam assim que ele nasce. São tantos nos primeiros dias que os pais podem ficar confusos – ou com medo de deixar algum passar. Por isso, a nossa colunista, Dra Gabriela Ochoa (CRM 162.456), explica aqui quais são os procedimentos necessários nos primeiros dias, onde esses exames são feitos e mais. Confira:

Foto: Büşranur Aydın no Pexels

Quais são os primeiros exames do bebê?

Os primeiros exames do bebê são realizados ainda na maternidade para garantir que o bebê está saudável e apto para ir para casa. Eles são obrigatórios e feitos gratuitamente! Veja quais são esses exames:

Teste do pézinho

Existem três tipos de teste do pézinho:

  • Básico: avalia 6 doenças;
  • Ampliado: avalia 10 doenças;
  • Expandido: avalia 54 doenças.

Os dois primeiros são oferecidos sem custos nas maternidades, mas o expandido deve ser pago à parte caso os pais o queiram.

Teste da orelhinha

O teste é feito para checar a saúde auditiva. Se for localizada alguma alteração, o bebê já pode começar a tratar o problema, que pode ser curado ou amenizado.

Teste da linguinha

Esse é o teste que checa se a criança tem qualquer problema do freio lingual (ou seja, se ela tem “língua presa”). Alterações no freio prejudicam a amamentação, alimentação e fala dos pequenos, por isso deve ser feito e repetido caso o bebê apresente dificuldades para mamar. De preferência, caso seja necessário, repita o exame com outro profissional qualificado.

Na nossa coluna sobre freio lingual e amamentação você pode entender mais sobre o tema e quais são os caminhos para manter o aleitamento materno.

Teste do coraçãozinho

Com um oxímetro, o profissional checa a oxigenação do sangue e os batimentos do bebê. Caso tenha qualquer alteração, o bebê é encaminhado para outros exames mais detalhados e, se necessário, já inicia tratamento.

Teste do olhinho

O exame do olhinho é feito para garantir a saúde ocular dos pequenos. Em caso de alterações, os bebês precisam fazer mais exames específicos para fechar o diagnóstico.

Teste sanguíneo

Ele é feito para checar o tipo sanguíneo do bebê. Esse teste é importante porque, caso haja incompatibilidade com o sangue da mãe, o risco dele desenvolver icterícia é maior.

Teste do quadril

O exame checa a saúde óssea dos pequenos.

Existe exames eletivos para bebês?

Todos os exames citados acima são obrigatórios. Depois, existem alguns testes eletivos que podem ser feitos caso os pais queiram – mas eles são pagos à parte! São eles:

  • Teste da bochechinha (ou DNA Bebê);
  • SCID e AGAMA.

O teste DNA Bebê não é recomendado atualmente como um exame de rotina para os pequenos. Já o SCID e AGAMA pode ser feito junto com o teste do pézinho e é focado em detectar imunodeficiência primária.

Esses exames podem ser repetidos?

Caso tenha alguma alteração nos testes obrigatórios ou a criança apresente algum sintoma posterior, o recomendado é que sejam feitos outros exames mais específicos para cada caso. No entanto, o teste da linguinha pode ser repetido, já que nem sempre o problema no freio é detectado no primeiro exame – e não existe outro exame que possa ser feito para diagnosticar a língua presa.

Até a próxima coluna,

Dra. Gabi Ochoa

Pós-graduada em Emergências Pediátricas pelo Hospital Albert Einsten; Nutrologia Pediátrica pela Boston University School of Medicine e Nutrição Materno Infantil pela FAPES; e consultora de amamentação e sono; a médica pediatra Gabriela Ochoa tira todas as dúvidas das mães sobre o bem estar dos bebês e das crianças na coluna “Saúde dos Pequenos”.

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Leia mais: A importância do vérnix par a recém-nascido

Veja também: Como evitar que o bebê fique com a cabecinha amassada?

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ColunasSaúde dos pequenos

O teste da Linguinha do ponto de vista do odontopediatra

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Olá, mamães!

Este mês gostaria de falar com vocês à respeito do Teste da Linguinha, já que em junho fez um ano da aprovação da Lei que o tornou obrigatório em todas os hospitais e maternidades do Brasil.

Sim, agora além do teste do pezinho e da orelhinha, temos também o teste da linguinha como protocolo para avaliação do recém-nascido! Ele é simples de ser feito e pode evitar diversas dificuldades futuras. Vamos entender um pouco mais?

A chamada “língua presa” (anquiloglossia) ocorre quando o tecido que liga a língua ao assoalho da boca, que deveria desaparecer espontaneamente durante a gestação, permanece até o nascimento do bebê, trazendo limitações ao seu movimento. Muitos acham que pode haver regressão deste tecido conforme o crescimento do bebê, porém isso não é verdade. A sua detecção é importante, pois o freio persistente pode impedir ou dificultar a amamentação, fazendo com que muitas mães desistam deste processo tão importante, às vezes sem nem saber exatamente por que o bebê não está conseguindo mamar. E é por este motivo que o exame deve ser feito ainda na maternidade.

DENTINHO DE LEITE

O teste é padronizado, baseia-se num sistema de scores, e pode ser feito pelo odontopediatra, médico ou fonoaudiólogo, não havendo contraindicações. Além de verificar sua inserção e espessura, o profissional deve observar o bebê chorando e sugando. Quando a anomalia é evidente, a cirurgia já está indicada, porém em alguns casos mais duvidosos é feito um reteste em aproximadamente 30 dias para que a função possa ser melhor avaliada (tempo necessário para que mãe e bebê já estejam mais adaptados ao processo de amamentação).

A amamentação é o primeiro problema a ser enfrentado, porém movimentos da língua aparentemente simples podem ser difíceis para a criança com anquiloglossia, a começar pela fonação. Sabemos, por exemplo, que o correto desenvolvimento da maxila se dá pela posição certa da língua repousando na cavidade bucal, isto é, com sua ponta tocando o céu da boca, logo atrás dos dentes da frente. Isso é praticamente impossível quando se tem a língua presa, podendo causar alterações tanto de conformação facial quanto de posicionamento dentário.

É importante saber que nem todo bebê com dificuldade de amamentação possui anquiloglossia e vice-versa, daí a importância do correto diagnóstico. Da mesma forma, nem sempre há a indicação cirúrgica, mas se for o caso, ela certamente trará enormes benefícios. Não é preciso que ela seja feita em hospital, mas é utilizada anestesia local, afinal o recém-nascido sente dor assim como qualquer criança. Geralmente ocorre também pouco sangramento e a cicatrização é rápida, não havendo necessidade de pontos.

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.

*Quer saber mais sobre o teste da linguinha? Clique aqui!

SaúdeDentinho de Leite

Teste da Linguinha é obrigatório na maternidade

Desde o fim de 2014, um novo teste chegou às maternidades para dividir as atenções com o já consagrado Teste do Pezinho. Com o nome de Teste da Linguinha, a ideia do diagnístico é conferir se o bebê tem língua presa.

É comum algumas mães acharem que o bebê não gosta do seu leite ou que o seu “leite é fraco” (coisa que não existe!) quando, na verdade, o que ocorre é uma dificuldade do bebê na sucção! Além da dificuldade na amamentação e, muitas vezes, o desmame precoce, futuramente a língua presa afeta a mastigação e a fala da criança.

Desde o início de 2015, o exame é obrigatório, ou seja, não deixem passar. Para ajudar as futuras mamães, fizemos um guia básico de entendimento. Espero que gostem, afinal, com a saúde dos pequenos não se pode brincar!

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(Foto: Divulgação/ABRAMO)

O que é?

O Teste da Linguinha nada mais é que a observação do frênulo (membrana que fica abaixo da língua, que “segura” a mesma ao maxilar) por um especialista/fonoaudiólogo durante as primeiras amamentações. Não dói nada, podem ficar tranquilas. O protocolo do exame é composto pela avaliação anatomofuncional e pela avaliação da sucção não-nutritiva e nutritiva

Quando deve ser feito?

Na triagem neonatal (nas primeiras 48 horas de vida do bebê), é realizada apenas a avaliação anatomofuncional, que detecta os casos mais sérios de língua presa. Para estes, é possível que o médico indique a micro-cirurgia ainda na maternidade. Nos casos em que há dúvida, o bebê deve ser encaminhado para um reteste com 30 dias de vida.

E se a maternidade não realizar o teste? 

Comunique o seu pediatra – o quanto antes. Ele deverá encaminhar para os locais que estejam preparados para realizar o teste.

Quais os riscos de se ter a língua presa?

Se corrigido no tempo certo, não há risco algum. Porém, se isso não acontecer, seu bebê pode ter problemas de amamentação, o que dificultará o ganho de peso e, consequentemente, seu desenvolvimento natural. E a longo prazo, pense que é um processo de traumas: bebês com dificuldades de amamentação → perda de peso → desmame precoce → crianças com dificuldade de mastigação → adolescentes com dificuldades para beijar → adultos com distorções na fala e com problemas de relacionamentos sociais e comunicativos.

Como se corrige?

Dependendo do grau (há níveis de língua presa), o odontólogo ou o médico escolherá o procedimento mais indicado. Nos casos mais simples (e comuns),  faz-se um corte bem simples e pequeno (um pique) no frêmulo para “soltar” a língua. Se vai doer? Não! Pense duas coisas nesse momento: seu bebê ficará bem e a cicatrização é igual, ou até mais rápida, que se você tivesse machucado a boca.

É comum ter crianças com língua presa?

Ainda não se pode dizer em números quantas crianças são atingidas, porém, uma pesquisa da Universidade de Cincinnati, EUA, publicada em 2002, constatou que cerca de 16% dos bebês com dificuldades com a amamentação tinham a língua presa. Já em 2004, o Hospital Geral de Southampton, Reino Unido, chegou ao número de 10% dos bebês nascidos por lá. No Brasil, temos a ABRAMO (Associação Brasileira de Motricidade Orofacial) à frente do assunto.

Fonte: Cartilha do Teste da Linguinha (nela, vocês encontram mais informações a respeito!) e ABRAMO

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