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Os perigos do mel na alimentação infantil

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Em meu último post que falava sobre a adição de açúcar na alimentação das crianças (leia aqui) fui muito questionada se era possível substituir o açúcar pelo mel, já que o mesmo é conhecido por ser um produto natural. Achei muito oportuno falar sobre o assunto, principalmente, porque no inverno muitas mães acabam fazendo uso dos poderes medicinais do mel na tentativa de melhorar os quadros de gripe ou resfriados de seus filhos.

O mel é o único alimento naturalmente doce que contém proteínas e sais minerais (potássio e magnésio). Além de ser incrivelmente saboroso é um muito versátil. Pode ser usado para fortalecer o sistema imunológico, melhorar a capacidade digestiva e até a constipação intestinal.

No entanto, o mel não é recomendado na alimentação de crianças pequenas (0 – 3 anos de idade), devido a possiblidade de existir esporos da bactéria a Clostridium botulinum, que provoca o botulismo.

BOTULISMO: O GRANDE PERIGO

O botulismo é uma toxinfecção alimentar que atinge o sistema nervoso e pode causar tremores, dificuldade de deglutição, fraqueza e falta de apetite. Em casos mais graves, há o risco de insuficiência respiratória e de complicações neurológicas. De acordo com o Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica, a doença é responsável por 5% das mortes súbitas em crianças menores de um ano de idade.

Como o sistema imunológico dos bebês ainda não está maduro (principalmente até o sexto meses), os pequenos são muito mais susceptíveis ao ataque de tal microorganismo e consequentemente podem contrair uma forma da doença chamada botulismo infantil. Por esse motivo, os médicos recomendam que se espere até a criança ter pelo menos 1 ano de idade para dar mel.

Importante salientar que os esporos do botulismo são muito resistentes e podem sobreviver até a pasteurização e a altas temperaturas. É possível encontrá-lo também no xarope de milho.

DICA DA NUTRICIONISTA 

O mel é uma maneira mais natural e saudável de adoçar os alimentos. Mas, quanto mais tempo você conseguir retardar a introdução do mel (ou qualquer outro tipo de açúcar) na dieta das crianças será melhor.

Por ser um alimento extremamente doce e calórico, ele pode acostumar mal as crianças, a curto prazo, prejudicar os dentes, e, longo prazo, desencadear doenças como obesidade ou dibates tipo II. No lugar do mel ou do açúcar, prefira oferecer alimentos naturalmente doces (frutas, abóbora, cenoura, por exemplo).

(Fotos: Reprodução)

 Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.

Veja também: Passo a passo para congelar papinhas de forma correta

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ColunasNutrição em família

3 opções de café da manhã infantil por idade

Na hora de preparar o café da manhã dos pequenos, diversos fatores precisam ser levados em conta. Entre eles, faixa etária e fase de desenvolvimento são dois dos principais. A nutricionista da Mãe Terra, Tatiana Barão, compartilhou com a gente três opções saudáveis de café da manhã infantil por idade. Vem ver como deixar as manhãs dos pequenos balanceadas e mais saborosas:

PARA CRIANÇAS DE 3 ANOS

1 copo pequeno de suco do Hulk (maracujá, laranja, limão, couve, castanha do pará) + 1 tigela pequena de creme de frutas vermelhas com extrato de soja (banana, morango, amora) + 2 colheres de sopa de granola infantil de cacau.

O suco do Hulk é uma forma saborosa e lúdica de acrescentar vegetais e castanhas na alimentação da criança. Os cremes de frutas são ótimas alternativas aos iogurtes industrializados, e por conterem o extrato de soja, fornecem proteínas, ferro, cálcio e ômega-3. São práticos de fazer e adequados para crianças menores, por serem cremosos, coloridos e fáceis de comer. A granola estimula a mastigação e garante fibras, vitaminas e minerais ao café da manhã, fornecendo menos açúcar em comparação aos cereais matinais convencionais.

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PARA CRIANÇAS DE 5 ANOS

1 copo de leite vegetal (aveia, castanha, quinua, soja ou coco) batido com banana, sementes de girassol e cacau em pó + 1 tigela média de frutas picadas (morango, mamão e manga) + ½ xícara de chá de granola infantil original.

O cacau em pó fornece ferro, fibras e proteínas, além de conferir o sabor e aroma de chocolate tão apreciado pelos pequenos. A semente de girassol é concentrada em minerais, como magnésio, zinco e ferro, e pode ser acrescentada ao leite vegetal sem que a criança perceba e rejeite. A granola contém uma variedade de grãos integrais que concentram nutrientes importantes, como ferro, magnésio, fósforo, cobre e zinco, além de vitaminas do complexo B.

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PARA CRIANÇAS DE 8 ANOS

1 copo de leite vegetal (aveia, castanha, quinua, soja ou coco) batido com morango e farinha de linhaça + 2 unidades de pão de mandioquinha + 1 tigela de mamão e uvas verdes com 1 colher de sopa de aveia em flocos.

ou

1 copo de leite vegetal (aveia, castanha, quinua, soja ou coco) batido com morango e farinha de linhaça + 1 fatia de pão integral multigrãos + 1 colher de sopa rasa de geleia de frutas sem açúcar (100% fruta) ou pasta cremosa de tofu + 1 tigela de uvas verdes com 1 colher de sopa de aveia em flocos

O morango é fonte de antioxidantes e vitamina C, que fortalece o sistema imunológico da criança. A farinha de linhaça é fonte de ômega-3, gordura considerada primordial para o funcionamento do sistema nervoso central e para o processo de aprendizagem, fibras e minerais, como magnésio, ferro e zinco. O pão de mandioquinha é uma alternativa sem leite e queijo ao pão de queijo convencional, possuindo baixo teor de gorduras saturadas e sódio. Pela sua semelhança ao pão de queijo, tende a ser muito aceito pelas crianças.

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Considerações finais: todas as opções podem ser consumidas por idades variadas, devendo-se ajudar as quantidades e consistência. A granola pode ser consumida a partir de 1,5 ou 2 anos, de acordo com o desenvolvimento individual da criança.

(Fotos: Divulgação)

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SaúdeAlimentação

Coloque mais cor na alimentação do seu filho

NUTRICAO-EM-FAMILIA-HELOISA

Tenho certeza que alguma vez na vida você ouviu que deveria colocar no prato pelo menos cinco cores diferentes de alimentos. Parece papo chato de médicos e nutricionistas. Mas, você sabe realmente qual é a importância de cada cor na alimentação do seu filho?

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Longe de ser um problema estético, as cores dos alimentos possuem funções diferenciadas e específicas para saúde das criança. Confira o que cada uma tem para oferecer e diversifique o cardápio.

CORFUNÇÃOALIMENTOS
VERMELHOO licopeno é a substância responsável pela cor vermelha de alimentos. Ele age como um potente antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento e pode proteger contra o câncer, inclusive o de próstata. Importante salientar que no caso do tomate, quando o mesmo é submetido a processos térmicos como a cocção, mais tomate, morango, melancia, cereja, framboesa, goiaba vermelha, grapefruit, pimenta dedo de moça, pimentão vermelho, uva vermelha
LARANJAO betacaroteno ( precursor da vitamina A) é a substância responsável pela cor alaranjada.
É importante para a manutenção dos tecidos e dos cabelos, evita o surgimento da cegueira noturna e atua no metabolismo das gorduras. Além disso, nos alimentos alaranjados encontramos Vitamina C (ácido ascórbico).
A vitamina C é um antioxidante fundamental para a proteção das células e otimiza a absorção do ferro presente nos vegetais verdes escuros
cenoura, abóbora, mamão, manga, laranja, mexerica, damasco, pêssego, pimentão
VERDENestes aliments o pigmento responsável é a clorofila, considerada um importante energético celular.
Ricos em ferro (não heme), cálcio e fósforo
Promovem o crescimento e ajudam na coagulação do sangue, evitam a fadiga mental, auxiliam na produção de glóbulos vermelhos do sangue, além de fortalecer ossos e dentes
abacate, abobrinha verde, acelga, almeirão, alface, azeitona verde, brócolis, cebolinha, coentro, couve, couve chinesa, couve de bruxelas, chuchu, ervilha, jiló, kiwi, limão, maxixe, mostarda, pepino, pimentão verde, quiabo, repolho, salsa, uva verde e vagem
ROXOContém antocianina, pigmento ligado a vitamina B1. Os alimentos roxos retardam o envelhecimento, neutralizam as substâncias cancerígenas antes que elas alterem o código genético.
Além disso, auxiliam o sistema nervoso pois favorecem a circulação e protegem o coração
alcachofra, almeirão roxo, alface roxa, alho roxo, ameixa preta, amora, azeitona preta, batata roxa, berinjela, beterraba, cebola roxa, figo roxo, framboesa, jaboticaba, jamelão, lichia, mirtilo, repolho roxo e uva roxa
MARROMFornecem uma variedade de vitaminas e minerais fundamentais para o equilíbrio do organismo, entre eles as vitaminas do complexo B, vitamina E, selênio e fibras. Tais nutrientes são de extrema importância: melhoram o funcionamento do intestino, combatem a ansiedade e a depressão, atuam na redução do colesterol sanguíneo, previnem o câncer e as doenças cardiovascularescereais integrais, grão-de-bico, feijão, lentilha, soja, nozes, castanhas, cacau
BRANCOSão, na sua maioria, boas fontes de cálcio e de potássio, minerais importantes para o bom funcionamento do corpo. São eles que contribuem para a formação e manutenção dos ossos e ajudando na regulação dos batimentos cardíacos. São fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculosalho, cebola, batata, couve-flor, arroz, banana, leite, queijo, cogumelo, repolho branco

Espero que agora, depois de saber a importância das cores na alimentação, o pratinho do seu filho vire um verdadeiro arco-íris.

(Fotos: reprodução/Gimme More Over)

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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Alimentação infantil: dicas valiosas para curtir a praia com as crianças

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Férias de verão é tempo de calor, sol, praia e piscina, não é mesmo? E com as altas temperaturas que andam fazendo, nada melhor que um banho refrescante de mar! Mas, não é porque estamos de férias que devemos descuidar da alimentação infantil das nossas crianças.

Os vendedores nos tentam com camarão frito, pastel, queijo coalho, água de coco, milho verde, sanduíche, biscoito, sorvete, salgadinho e muito mais. Porém, o que comprar e o que levar de casa para que sua família se alimente com saúde e sem riscos para a saúde? Pensando nisso, preparei uma lista de alimentos para quem quiser levar lanchinho de casa, além de dicas bem bacanas, saudáveis e práticas de preparo! Confira:

Alimentação infantil: dicas valiosas para curtir a praia com as crianças

OS MAIORES INIMIGOS NA PRAIA: CALOR E FALTA DE HIGIENE

Há muitas opções de comida na beira da praia. Mas, todo cuidado é pouco quando o assunto é o calor. Com as altas temperaturas, os alimentos podem se deteriorar com muita facilidade, se não forem armazenados corretamente.

Se você não resistir às tentações da orla e optar por comprar algum snack, a palavra de ordem é ATENÇÃO! Observe a limpeza do quiosque ou do carrinho, e a forma como o profissional manuseia o lanche. Dê preferência às bancas fixas, que necessitam ter autorização para funcionarem e proporcionam melhores condições de armazenamento e higiene.

ESCAPE DAS ARMADILHAS: PREPARE SUA PRÓPRIA BOLSA TÉRMICA

A alimentação na praia precisa ser previamente combinada entre os pais e as crianças. Como é uma missão impossível saber a procedência dos alimentos vendidos à beira-mar, é melhor evitar. Para escapar das armadilhas, levar uma bolsa térmica com alimentos saudáveis e preparados em casa é uma boa opção. Mas há um porém: é muito importante ficar atento à conservação dos alimentos, que podem estragar com o calor. Se optar por itens perecíveis, o legal é levar uma bolsa térmica com gelo em gel reutilizável suficiente para envolver todo o alimento. Assim, eles podem ficar conservados por até duas horas.

Beach-lunch

O QUE LEVAR? 

Para montar uma lancheira saudável para as crianças é preciso se lembrar de dois princípios: os alimentos terão que hidratar e saciar a fome. Sendo assim, listei alguns alimentos que não podem faltar na sua bolsa térmica.

Água: é indispensável. A melhor forma de manter as crianças hidratadas é bebendo bastante água. Deixe garrafinhas no congelador um dia antes. Além de manter a água geladinha, o gelo ainda conserva a bolsa térmica numa temperatura adequada.
Sucos e frutas: aproveite aquelas que contêm nutrientes que ajudam na proteção da pele contra o sol, como melancia, mamão, melão, morango ou a dupla laranja com cenoura. Leve a fruta inteira, em pedaços ou faça sucos – sem coar e nem adicionar açúcar. Salada de fruta também é uma excelente opção.
Palitinhos de cenoura, pepino e tomatinhos cerejas: Ricos em fibras, vitaminas e sais minerais, são boas opções de lanches, além de não estragarem com facilidade.
Sanduíches: prefira sempre o pão integral ao branco na hora de montar um bom sanduíche. Para o recheio, uma pastinha de ricota temperada e cenoura ralada, ou queijinho pasteurizado, geleia e mel são alternativas mais saudáveis, e que se conservam por mais tempo.
Biscoitos: aposte sempre nos integrais. Eles fornecem energia por mais tempo para as crianças. Evite os recheados e muito industrializados.
Bolos: é um lanche que as crianças gostam e também podem ser saudáveis. Bolos de milho ou cenoura, sem coberturas e recheios, fornecem bastante energia e deixam as crianças saciadas.
Biscoito polvilho: uma das minhas opções preferidas. Além de não ser muito calórico, não contém glúten e não estraga com o calor. Substitui de uma maneira mais saudável 0s salgadinhos industrializados.
Barrinhas de cereais: ricas em carboidratos e de fácil digestão, fornecem energia e substituem guloseimas.

Espero ter contribuído para incentivar a todos a preparar seu próprio lanche na praia. Desejo um bom e saudável verão a todos.

Até a próxima!!!

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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