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Os perigos de acrescentar açúcar e sal na papinha do bebê

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Quem não gosta de uma comidinha bem temperadinha e um suco bem docinho??? Por gostarmos tanto, muitas vezes achamos que um pouquinho de açúcar e sal na alimentação infantil será inofensivo para saúde do bebê. Ainda mais porque, no início, quando os adicionamos às papas pode parecer que o bebê está realmente satisfeito e apreciando a comida. Mas, tenha muito cuidado, porque essa prática pode trazer malefícios à saúde e prejudicar as preferências alimentares a longo prazo. Vem ver os perigos de acrescentar açúcar e sal na papinha do bebê:

SEM SAL E AÇÚCAR… 

Açúcar e sal são dois dos temperos realçadores de sabor e achamos que sem eles nossa dieta não é completa e muito menos prazerosa. Uma coisa que sempre falo em minhas consultas e orientações é que o bebê não conhece nem o sal e nem o açúcar. Quem os apresenta e quem os vicia somos nós, os adultos por acharmos que a comida ficará muito mais gostosa.

Como os pequenos são muitos espertinhos: uma vez apresentados a esse mundo, eles acabam preferindo sucos e papas de frutas mais docinhos e papinhas mais salgadas. Na verdade, você não deve adicionar qualquer pitadinha de sal ou açúcar ao alimento do seu bebê, até que pelo menos tenha 1 ou 1½ anos de idade. E se puder retardar por mais tempo essa adição: melhor ainda.

Quando o assunto é alimentação infantil, percebo que a maioria dos pais se preocupam muito com a adição de açúcar e se esquecem do sal. Não se engane, tanto um quanto o outro são maléficos. A simples ausência de alimentos ricos em açúcar e sódio (alimentos muito processados) que são mais saborosos ao paladar é uma forma de fazer os bebês comerem melhor nas refeições principais como almoço e jantar no futuro.

SEM SAL, POR FAVOR! 

Antes de desaconselhar o uso é importante comentar que o sal é composto por dois elementos fundamentais para o bom funcionamento do organismo: sódio e cloreto. Esses dois minerais trabalham com outros para manter o equilíbrio de água e outros fluídos na corrente sanguínea, nos músculos, nos rins e em outros tecidos do corpo humano. Como a natureza é sábia, muitos alimentos já contêm a quantidade necessária de sódio em sua forma natural. Carnes (de boi, de vaca, de frango e de peixe) e laticínios e vegetais são as principais fontes. Sendo assim queridos pais a adição de sal é desnecessária.

Por isso, não devemos colocar sal na papinha, pois a criança precisa aprender a conhecer o sabor natural dos alimentos. O excesso de sal também pode prejudicar o funcionamento dos rins do bebê, uma vez que estimula a sede e obriga os rins a fabricarem mais urina para tentar eliminar o excesso de sal ingerido. E o grande problema é que nessa faixa etária o bebê não consegue demonstrar que esteja com sede e acaba desidratando, já que os rins tendem a filtrar mais liquido e sódio. Outra consequência é a formação de cálculos renais, principalmente em crianças com antecedente familiar de litiase renal (pedras nos rins). Ou seja, além de sobrecarregá-los desde cedo, pode predispor, no futuro, o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial.

QUANTO MAIS DOCE, MAIS VONTADE DÁ! 

O alimento doce gera o alimento doce. Os bebês nascem com uma preferência estabelecida para sabores doces (líquido amniótico é doce e assim é o leite materno) e uma aversão para alimentos amargos como legumes. Os alimentos que bebês comem fora do útero, especialmente se eles são ricos em açúcar e gordura, pode reforçar esta propensão para alimentos doces. Durante os primeiros 5 anos de vida quando as crianças estão estabelecendo suas preferências alimentares, a exposição freqüente a alimentos ou bebidas adoçadas pode encorajar uma preferência por esses alimentos. Por esse motivo a não oferta de doces retarda o “gostar” desses alimentos e como consequência eles vão aceitar melhor os alimentos saudáveis como cereais, leguminosas, verduras e legumes.

A adição de açúcar aumenta o risco de cárie dentária e em muitos casos pode haver até a perda dos dentes. Além de cárie dentária, alto teor de açúcar na dieta do seu bebê pode aumentar o risco de diabetes e de obesidade nos anos futuros.

Por todos esses motivos, tenho certeza que o melhor tempero para a alimentação do seus filhos é o amor e cuidado com a saúde.

Espero que tenha colaborado para o não uso de sal e açúcar.

Até a próxima!!!

(Fotos: Reprodução)

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.

Veja também: Passo a passo para congelar papinhas de forma correta

E mais: A primeira papinha salgada a gente nunca esquece

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Coloque mais cor na alimentação do seu filho

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Tenho certeza que alguma vez na vida você ouviu que deveria colocar no prato pelo menos cinco cores diferentes de alimentos. Parece papo chato de médicos e nutricionistas. Mas, você sabe realmente qual é a importância de cada cor na alimentação do seu filho?

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Longe de ser um problema estético, as cores dos alimentos possuem funções diferenciadas e específicas para saúde das criança. Confira o que cada uma tem para oferecer e diversifique o cardápio.

CORFUNÇÃOALIMENTOS
VERMELHOO licopeno é a substância responsável pela cor vermelha de alimentos. Ele age como um potente antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento e pode proteger contra o câncer, inclusive o de próstata. Importante salientar que no caso do tomate, quando o mesmo é submetido a processos térmicos como a cocção, mais tomate, morango, melancia, cereja, framboesa, goiaba vermelha, grapefruit, pimenta dedo de moça, pimentão vermelho, uva vermelha
LARANJAO betacaroteno ( precursor da vitamina A) é a substância responsável pela cor alaranjada.
É importante para a manutenção dos tecidos e dos cabelos, evita o surgimento da cegueira noturna e atua no metabolismo das gorduras. Além disso, nos alimentos alaranjados encontramos Vitamina C (ácido ascórbico).
A vitamina C é um antioxidante fundamental para a proteção das células e otimiza a absorção do ferro presente nos vegetais verdes escuros
cenoura, abóbora, mamão, manga, laranja, mexerica, damasco, pêssego, pimentão
VERDENestes aliments o pigmento responsável é a clorofila, considerada um importante energético celular.
Ricos em ferro (não heme), cálcio e fósforo
Promovem o crescimento e ajudam na coagulação do sangue, evitam a fadiga mental, auxiliam na produção de glóbulos vermelhos do sangue, além de fortalecer ossos e dentes
abacate, abobrinha verde, acelga, almeirão, alface, azeitona verde, brócolis, cebolinha, coentro, couve, couve chinesa, couve de bruxelas, chuchu, ervilha, jiló, kiwi, limão, maxixe, mostarda, pepino, pimentão verde, quiabo, repolho, salsa, uva verde e vagem
ROXOContém antocianina, pigmento ligado a vitamina B1. Os alimentos roxos retardam o envelhecimento, neutralizam as substâncias cancerígenas antes que elas alterem o código genético.
Além disso, auxiliam o sistema nervoso pois favorecem a circulação e protegem o coração
alcachofra, almeirão roxo, alface roxa, alho roxo, ameixa preta, amora, azeitona preta, batata roxa, berinjela, beterraba, cebola roxa, figo roxo, framboesa, jaboticaba, jamelão, lichia, mirtilo, repolho roxo e uva roxa
MARROMFornecem uma variedade de vitaminas e minerais fundamentais para o equilíbrio do organismo, entre eles as vitaminas do complexo B, vitamina E, selênio e fibras. Tais nutrientes são de extrema importância: melhoram o funcionamento do intestino, combatem a ansiedade e a depressão, atuam na redução do colesterol sanguíneo, previnem o câncer e as doenças cardiovascularescereais integrais, grão-de-bico, feijão, lentilha, soja, nozes, castanhas, cacau
BRANCOSão, na sua maioria, boas fontes de cálcio e de potássio, minerais importantes para o bom funcionamento do corpo. São eles que contribuem para a formação e manutenção dos ossos e ajudando na regulação dos batimentos cardíacos. São fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculosalho, cebola, batata, couve-flor, arroz, banana, leite, queijo, cogumelo, repolho branco

Espero que agora, depois de saber a importância das cores na alimentação, o pratinho do seu filho vire um verdadeiro arco-íris.

(Fotos: reprodução/Gimme More Over)

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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8 mandamentos da lancheira saudável

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Todo ano é a mesma história! As aulas das crianças começam, e com elas o drama de como montar uma lancheira saudável também.

Diariamente, em minhas consultas, vejo pais desesperados em não saber que tipo de alimento escolher e como montar uma lancheira saudável, além de ver crianças enjoadas da mesmice dos lanches de cada dia. Tenho certeza que com você, querido leitor, não é diferente.

Foi pensando nisso que eu, a pedido da minha querida Constance Zahn, resolvi escrever uma série com 4 matérias (um cursinho básico) que vai desde a escolha dos alimentos, melhores utensílios, conservação, dicas e cardápio para que você possa se tornar um expert em lanches infantis.

Gostaria de receber o título de expert em lancheiras infantil? Então, mãos à obra!!!

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MÓDULO 1: FAZENDO BOAS ESCOLHAS

Com a correria do dia-a-dia nem sempre dá tempo para preparar lanches saudáveis e nutritivos para as crianças comerem na escola. Sem falar que a criatividade se esgota e a mesmice começa a fazer parte da lancheira. Se você está passando por esse tipo de situação. Não se preocupe, você é um entre milhões de pais e mães que se encontram na mesma situação.

Um passo de cada vez: o exemplo vem de casa

Os lanches, também chamados de refeições intermediárias, são de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento das crianças. Se ela ficar muito tempo sem se alimentar entre as refeições, ou não se alimentar de uma maneira correta, poderá ficar cansada, perder peso e até sentir tontura. Por isso, um lanche saudável se torna imprescindível. E quanto mais completo for o lanche da criança, mais nutritiva será a alimentação da mesma. Sendo assim, a regra é fácil: combine três grupos alimentares ao preparar o lanche:

1.Construtores: proteínas como queijos, iogurtes, leite e carnes, caso do atum e o frango, por exemplo
2. Reguladores: frutas, legumes e verduras.
3. Energéticos: carboidratos como pães, biscoitos e bolos.

Além disso um lanche equilibrado deverá ser, principalmente, com baixos teores de açúcar, sal e gordura.

Antes de planejar o recheio da lancheira na volta às aulas, confira as dicas dos especialistas:

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OS 8 MANDAMENTOS PARA UMA BOA LANCHEIRA

1) Não caia na mesmice

Muitas vezes optamos por opções mais rápidas e práticas para elaboração do lanche. Se o seu filho não tem comido o sanduíche, as frutas ou legumes que você coloca na lancheira, que tal variar? Um exemplo muito comum da mesmice são as frutas. Por uma questão de praticidade e por conservação. Muitos pais mandam apenas maçã, pêra ou banana nas lancheiras e as crianças enjoam. Uva, morango, manga, melão ou melancia picados, em potes vedados e coloridos, ajudam a diversificar o cardápio. Além disso, cortar essas frutas em formatos de estrela, coração, etc faz com que o lanche fique mais divertido.

2) Mantenha a criança sempre hidratada 

Sucos são sempre um dilema. Não é recomendado o uso de sucos industrializados e por outro lado os sucos naturais perdem o gosto e os micronutrientes se não são ingeridos na hora. Para evitar que isso aconteça, escolha frutas com menor velocidade de oxidação, como goiaba, acerola, abacaxi e maracujá. Com o passar do tempo, a bebida perde mesmo uma parte das vitaminas, mas, ainda assim, é mais saudável que as versões industrializadas. Para armazenar e transportar, prefira as garrafas térmicas e de preferência de aço inoxidável. Nessas condições, os sucos dessas frutas podem ser consumidos em média até 3 horas após o preparo

3) Evite embutidos

Embutidos processados como salame, presunto, copa e até mesmo peito de peru não são indicados para compor o lanche das crianças. Além de apresentam conservantes, corantes, realçadores artificiais de sabor (glutamato monossódico) e uma quantidade muito alta de sódio. Esses alimentos acostumam o paladar das crianças para o excesso de sal. Esse exagero em longo prazo pode ocasionar uma série de problemas. A hipertensão é o principal deles.

4) Sempre aproveite as sobras do almoço ou jantar

As sobras das refeições principais serão de grande valia para quem está com pressa e preza por uma lancheira saudável. Sobrou carne de panela ou frango assado? Desfie-os, tempere-os e faça um patê com iogurte ou com creme de ricota. Vira um lanche nutritivo e ainda descarta o uso de embutidos. Fez milho ou sobrou salada de cenoura ralada, pepino e tomate? Debulhe o milho e coloque num potinho vedado. Em outros potinhos coloque o tomatinho e os palitinhos de pepino. A cenoura pode turbinar um sanduíche.

5) Varie o tipo de pão

Pães tipo bisnaguinha costuma ser a primeira escolha dos pais apressados, pelo formato e pela fácil aceitação das crianças. No entanto, há alternativas mais saudáveis e sem tantos conservantes, como os pãezinhos de mandioquinha, beterraba, mandioca ou de cenoura encontrados na maioria dos supermercados e padarias. Eles também têm o formato pequenos, só que mais saborosos e, como são feitos com ingredientes mais saudáveis, aumentam o valor nutricional do lanche.

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6) Faça seu próprio patê

Patês são ótimos recheios para os sanduíches. Você pode prepará-los usando ricota, queijo tipo cottage ou cream-cheese como base. Basta colocar no processador com seus ingredientes favoritos. Pode ser as sobras das refeições principais (como já falamos acima), azeitona, grão de bico, etc… Se colocados em um pote fechado na geladeira, duram de dois a três dias dias, ou seja, rendem mais de uma lancheira. Para levar os lanches recheados à escola, embrulhe-os em papel-alumínio ou papel-filme, que ajudam a conservar o sabor.

7) Opte sempre bolos caseiros e sem recheio e cobertura

Os bolos são boas fontes de carboidratos, desde que preparados de maneira saudável, com menor quantidade de farinha branca, por exemplo. Pode ser de cenoura, limão, coco, laranja e até o de chocolate (feito com cacau em pó). No preparo, dá para substituir parte da farinha de trigo refinada por integral, aveia ou biomassa de banana verde. O açúcar comum pode ser trocado pelo mascavo.

8) Use sempre lancheiras térmicas

Com o calor que faz em nosso país, muitas vezes os alimentos se deterioram com facilidade. As lancheiras térmicas são ótimas aliadas para aumentar as opções, já que permitem um melhor acondicionamento da comida e evitam as possibilidades de deterioração e contaminação dos alimentos.

Já que toquei nesse assunto: conservação dos alimentos na lancheira. Esse será o tema do nosso próximo post. Um bom início de aulas a todos e até semana que vem. Conto com vocês!!!

(Fotos: reprodução/Pinterest)

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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Receita: Barrinha de cereal

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Ingredientes:

– 1/2 xícara (chá) de açúcar
– 2 colheres (sopa) de mel
– 2 colheres (sopa)de manteiga
– 1 xícara (chá) de floco crocante
– 1/2 xícara (chá) de aveia em flocos
– 1/2 xícara (chá) de nozes picadas grosseiramente
– 10 castanhas-do-pará médias e picadas grosseiramente
– 1/2 xícara (chá) de uvas-passas escuras e sem sementes

Modo de Fazer: 

Coloque em uma panela o açúcar e 4 colheres (sopa) de água (60 ml). Misture e leve ao fogo por 4 minutos, sem mexer, até a calda começar a formar fio grosso.

Acrescente o mel e1 colhere (sopa) de manteiga. Misture e cozinhe, mexendo de vez em quando, por mais 2 minutos ou até a calda engrossar.

Adicione os flocos crocantes, a aveia, as nozes, as castanhas do pará (picadas grosseiramente) e as uvas passas. Cozinhe, sem parar de mexer, por 5 minutos ou até formar uma massa homogênea. Retire do fogo.

Unte uma superfície lisa com a manteiga reservada e despeje a massa de maneira a formar um retângulo (36 cm x 31 cm) com 1 cm de espessura.

Com uma faca corte a massa ainda quente em 20 barrinhas (3 cm x 6 cm).

Guarde em recipiente hermético.

Rendimento: 20 barrinhas de cereal | Tempo de preparo: 20 minutos

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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Alimentação infantil: dicas valiosas para curtir a praia com as crianças

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Férias de verão é tempo de calor, sol, praia e piscina, não é mesmo? E com as altas temperaturas que andam fazendo, nada melhor que um banho refrescante de mar! Mas, não é porque estamos de férias que devemos descuidar da alimentação infantil das nossas crianças.

Os vendedores nos tentam com camarão frito, pastel, queijo coalho, água de coco, milho verde, sanduíche, biscoito, sorvete, salgadinho e muito mais. Porém, o que comprar e o que levar de casa para que sua família se alimente com saúde e sem riscos para a saúde? Pensando nisso, preparei uma lista de alimentos para quem quiser levar lanchinho de casa, além de dicas bem bacanas, saudáveis e práticas de preparo! Confira:

Alimentação infantil: dicas valiosas para curtir a praia com as crianças

OS MAIORES INIMIGOS NA PRAIA: CALOR E FALTA DE HIGIENE

Há muitas opções de comida na beira da praia. Mas, todo cuidado é pouco quando o assunto é o calor. Com as altas temperaturas, os alimentos podem se deteriorar com muita facilidade, se não forem armazenados corretamente.

Se você não resistir às tentações da orla e optar por comprar algum snack, a palavra de ordem é ATENÇÃO! Observe a limpeza do quiosque ou do carrinho, e a forma como o profissional manuseia o lanche. Dê preferência às bancas fixas, que necessitam ter autorização para funcionarem e proporcionam melhores condições de armazenamento e higiene.

ESCAPE DAS ARMADILHAS: PREPARE SUA PRÓPRIA BOLSA TÉRMICA

A alimentação na praia precisa ser previamente combinada entre os pais e as crianças. Como é uma missão impossível saber a procedência dos alimentos vendidos à beira-mar, é melhor evitar. Para escapar das armadilhas, levar uma bolsa térmica com alimentos saudáveis e preparados em casa é uma boa opção. Mas há um porém: é muito importante ficar atento à conservação dos alimentos, que podem estragar com o calor. Se optar por itens perecíveis, o legal é levar uma bolsa térmica com gelo em gel reutilizável suficiente para envolver todo o alimento. Assim, eles podem ficar conservados por até duas horas.

Beach-lunch

O QUE LEVAR? 

Para montar uma lancheira saudável para as crianças é preciso se lembrar de dois princípios: os alimentos terão que hidratar e saciar a fome. Sendo assim, listei alguns alimentos que não podem faltar na sua bolsa térmica.

Água: é indispensável. A melhor forma de manter as crianças hidratadas é bebendo bastante água. Deixe garrafinhas no congelador um dia antes. Além de manter a água geladinha, o gelo ainda conserva a bolsa térmica numa temperatura adequada.
Sucos e frutas: aproveite aquelas que contêm nutrientes que ajudam na proteção da pele contra o sol, como melancia, mamão, melão, morango ou a dupla laranja com cenoura. Leve a fruta inteira, em pedaços ou faça sucos – sem coar e nem adicionar açúcar. Salada de fruta também é uma excelente opção.
Palitinhos de cenoura, pepino e tomatinhos cerejas: Ricos em fibras, vitaminas e sais minerais, são boas opções de lanches, além de não estragarem com facilidade.
Sanduíches: prefira sempre o pão integral ao branco na hora de montar um bom sanduíche. Para o recheio, uma pastinha de ricota temperada e cenoura ralada, ou queijinho pasteurizado, geleia e mel são alternativas mais saudáveis, e que se conservam por mais tempo.
Biscoitos: aposte sempre nos integrais. Eles fornecem energia por mais tempo para as crianças. Evite os recheados e muito industrializados.
Bolos: é um lanche que as crianças gostam e também podem ser saudáveis. Bolos de milho ou cenoura, sem coberturas e recheios, fornecem bastante energia e deixam as crianças saciadas.
Biscoito polvilho: uma das minhas opções preferidas. Além de não ser muito calórico, não contém glúten e não estraga com o calor. Substitui de uma maneira mais saudável 0s salgadinhos industrializados.
Barrinhas de cereais: ricas em carboidratos e de fácil digestão, fornecem energia e substituem guloseimas.

Espero ter contribuído para incentivar a todos a preparar seu próprio lanche na praia. Desejo um bom e saudável verão a todos.

Até a próxima!!!

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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