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Dicas para montar a mala de maternidade com Maries Robe de Nuit

Arrumar a mala de maternidade pode parecer difícil para algumas mães de primeira viagem. Saber o que precisa de fato levar e as quantidades certas nem sempre são tão óbvias. Se preparar para não esquecer nada, bem como estar pronta para receber as visitas é fundamental. Para esclarecer algumas dúvidas e pegar dicas valiosas, fomos à loja Maries Robe de Nuit, no shopping Iguatemi, em São Paulo, para conversar com Cristiana e Paula Trussardi, dupla à frente da marca especializada em pijamas de maternidade para mães combinando com a roupinha do bebê.  Vem ver o que elas nos contaram:

Maries, Roupas de Materninade

O QUE TODA GRÁVIDA PRECISA SABER NESTE MOMENTO? 

“O momento da maternidade é mágico, mas ao mesmo tempo delicado para a mãe. Ela acaba de passar pelo parto, é tudo novo e ainda há a premissa de que vai receber os familiares e amigos próximos para conhecer o bebê. A gente acredita que o conforto das roupas de maternidade da mãe do bebê é fundamental, mas é importante pensar em peças elegantes e delicadas, afinal, é ali que vai começar o álbum de família. A primeira foto é eterna e a mãe vai querer estar linda.”

QUANTO TEMPO ANTES VOCÊS RECOMENDAM DEIXAR A MALA PRONTA? 

Assim que passar o enjoo, a gente já recomenda deixar tudo pronto. rs! Primeiro, porque não dá para saber se seu bebê vai querer vir antes do previsto. E segundo, porque nos últimos meses é comum o cansaço bater mais forte.”

Maries, Roupas de Materninade

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O QUE NÃO PODE FALTAR?

Para a mãe: “Normalmente são três dias de maternidade. Então é sempre bom levar três pijamas bonitos para receber as visitas, um mais gostoso para dormir, chinelinho de quarto, um roupão de banho confortável e um kit toilette bem bonito, já que o banheiro da maternidade vai ser usado também pelos convidados.”

Para o bebê: “Pelo menos três roupinhas bonitinhas, aqui na Maries trabalhamos com modelos combinando com o pijama das mães, e pijamas de malha para dormir. Dois itens que não são fundamentais, mas gostamos muito de dar como sugestões são: a vira da manta para deixar o berço do hospital mais bonito e a golinha extra de renda, que além de ser fácil de trocar caso ele se suje, dá um volume na foto quando o bebê é muito pequenininho.”

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QUAL A DIFERENÇA ENTRE PIJAMA DE MATERNIDADE E O MODELO FEMININO TRADICIONAL?

“O conforto e a praticidade. Não adianta ser um pijama lindo, mas cheio de botões ou acessórios que dificultem a amamentação e deixem a mãe desconfortável. Nossos modelos são todos com abertura na frente e com rendas elásticas, que a mãe pode puxar sem problemas para dar de mamar sem prejudicar o material do pijama. Outra preocupação que tivemos foi fazer modelos com mangas largas, que não atrapalhem, além de ficarem lindos na foto de família.”

COM QUAIS TECIDOS VOCÊS TRABALHAM?

Seda, cetim e dois tipos de malha. Uma 100% algodão que não marca e outra modal, desenvolvida por nós.”

Dá uma olhada em alguns conjuntos e peças que encontramos na Maries Robe de Nuit:

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Veja também: Vem ver as dicas de maternidade na nossa seção No Ninho

E mais: 7 enfeites personalizados para a porta da maternidade

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No Ninho: Monica Salgado e Bernardo

Pensa em uma dupla divertida e animada. Agora multiplica por três e você tem um breve resumo de como foi nossa manhã na casa da diretora de redação da revista Glamour, Monica Salgado, e do pequeno Bernardo, de cinco anos. A farra, clicada pela lentes da querida Vivi Guimarães, foi palco para o No Ninho de hoje. Em um longo papo, Mônica nos contou como se preparou para o parto, sua visão nada glamourosa sobre a maternidade e como se surpreendeu ao ver a dificuldade que as gestantes enfrentam para conseguir um médico disposto a ir até o final com parto normal.

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COMO ESTAVA SUA VIDA QUANDO ENGRAVIDOU?

Engravidei com cinco anos de casada. Tinha tirado o DIU para tentar, mas não esperava que fosse tão rápido. Era um momento bastante turbulento na minha vida profissional. Eu era redatora-chefe da revista Vogue e estávamos em transição para a nova empresa que iria responder pela publicação no Brasil. Era tudo tenso, a gente não sabia o que iria acontecer e com sete meses de gravidez trocamos de escritório, de empresa, de tudo. Foi muito difícil, minha cabeça estava divida entre o bebê e a nova fase do trabalho. E apesar de querer muito um filho e estar super feliz, tinha a sensação de que estava perdendo alguma coisa, não curti tanto quanto gostaria.

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A GESTAÇÃO FOI TRANQUILA? 

Super tranquila. Fiz ginástica, trabalhei, não tive enjoos fortes, fiquei surpresa. Como queria muito parto normal, mudei de médico três vezes até me sentir segura.

POR QUE NÃO SE SENTIA SEGURA?

É triste, mas os médicos super forçam você a ter cesária. Você precisa ter quase um médico xiita para conseguir ter parto normal no Brasil. Se não for um super partidário, em algum momento ele vai te convencer que a cesária é a melhor coisa. E que mãe vai contrariar se o médico falar que seu filho corre risco? O Bernardo nasceu de 40 semanas, no dia 20 de dezembro. Eu estava super bem, queria esperar, mas meu médico achou arriscado. Podia esperar? Ele corria mesmo risco? A gente nunca vai saber, a gente só sabe que poucos médicos querem ficar em função dos bebês. Foi muito triste ver isso.

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ELE NASCEU BEM?

Muito bem, graças a Deus!

VOCÊ FICOU COM ELE EM CASA POR QUANTO TEMPO?

Como tirei alguns dias antes dele nascer, acabei ficando apenas três meses e meio. Olha, vou te dizer que como sou muito ativa, não lidei muito bem com a ideia de ficar em casa. Pirei um pouco. Claro que tudo faz parte do momento da mulher. Hoje, se engravidasse de novo, seria diferente. Minha maturidade e percepção de mundo são outras.

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OS PRIMEIROS MESES FORAM DIFÍCEIS EM ALGUM ASPECTO?

Um pouco. Na conta final é positivo, mas o percurso é complicado. Todo mundo te diz que você tem que sentir aquela magia da maternidade, que tudo é lindo. Eu não senti nada disso neste momento, pelo contrário. Tinha a sensação de que nada ia ser mais como antes, que estaria presa naquela rotina na qual eu não mando. O primeiro filho é para os fortes, e tem uma coisa que acredito que mulher moderna nenhuma está preparada: a “perda da liberdade”. Claro que depois tudo passa e só fica melhor, mas neste começo é muito difícil. O medo de te julgarem por você não sentir isso tudo é grande, e se você não tem um autoconhecimento mínimo, a tendência é você jogar essas sensações para baixo do tapete, e lá na frente pode ser muito difícil.

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E COMO É A ROTINA DO BERNARDO, COMO VOCÊ CONSEGUE CONCILIAR SUA VIDA PROFISSIONAL (QUE É INTENSA), COM A AGENDA DELE?

Dirigir uma revista não é nada quando você descobre o quão trabalhoso é alimentar, dar banho, vestir pijama e fazer uma criança dormir. Rs! Estou brincando, mas o que aprendi é que ter uma rotina regrada é muito importante quando você tem filho e trabalha. Claro que sei o quão privilegiada sou de ter uma pessoa que cuida da minha casa e uma babá noturna, mas para mim é muito importante passar o maior tempo possível com ele. Entro tarde no trabalho, então passo as manhãs com o Bernardo. Levo no futebol, no inglês… Dou almoço e levo para a escola. Tenho pouco tempo com ele, mas com muita qualidade. E aos fins de semana meu tempo é todo dele.

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E ONDE O “BICHO PEGA” HOJE NA SUA CASA?

Na disciplina. Ele está naquela fase de desafiar, então já viu, né? É muito cansativo, chega um momento que você quer dar um berro porque sabe que vai funcionar, mas não pode.

E FALANDO EM EDUCAÇÃO, COMO VOCÊ ESCOLHEU O TIPO DE EDUCAÇÃO PARA O BERNARDO?

Talvez por ser jornalista e prezar muito pela escrita, não quis colocar ele em escola bilíngue ou internacional. Pode ser que um dia eu mude de ideia, mas neste momento quero que ele tenha uma alfabetização apenas em português. Pesquisei, me informei, e como sou uma pessoa mais conservadora e tradicional com este assunto, acredito que a criança precise ter regras, disciplina e comprometimento. Na hora de escolher a escola dele, isso que me fez decidir. Se depois, quando crescer, quiser quebras as regras e os parâmetros, dai é com ele aguentar as consequências.

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VOCÊ TEM ALGUMA DICA BOA DE PROGRAMA PARA FAZER EM SÃO PAULO?

É difícil, né? Gosto muito de viajar, ir para hotel fazenda próximo de São Paulo, mas quando estou aqui, adoro fazer programas alternativos e que abram a mente do Bernardo. Minhas sugestões são: Espaço Catavento Cultural e os tradicionais do centro histórico de São Paulo, como Teatro Municipal, Pinacoteca…

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E DE ROUPA DE CRIANÇA, QUAIS AS MARCAS QUE MAIS GOSTA?

Aqui no Brasil gosto muito da Zara Kids, Mini US e Reserva Mini. São mais descoladinhas e ele adora. É uma pena que eles crescem tão rápido e perdem tudo.

E PARA FECHAR, NO QUE A MATERNIDADE TE MUDOU?

Me ensinou a ter autoconhecimento. Você está à prova a todo momento. Coisas que você tinha cristalizada sobre as pessoas e mundo vão se transformando. Você volta a ser criança, sua relação com sua mãe muda da água para o vinho. É muito louco que do nada você está fazendo exatamente o que sua mãe fazia e que você jurou nunca faria igual. Eu só fico pensando o quão privilegiada eu sou de Deus ter me dado a honra de ser mãe. Não consigo ver minha vida e minha alegria sem o Bernardo.

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(Fotos: Vivi Guimarães)

Veja também: Vem ver outro ensaio com um pequeno cheio de energia

E mais: Os benefícios da shantala para o bebê

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No Ninho: Mari Dedivitis + João Pedro e Dudu

Pense em um dia divertido, com direito a brincadeira na piscina, pega-pega fantasiado e muita risada. Foi assim a nossa tarde com a família da assessora de casamentos Mari Dedivitis, que abriu as portas de sua casa para um No Ninho ao lado dos filhos, o João Pedro e o Dudu. O Estúdio Raio fez cliques lindos e o bate-papo ficou especial. Vem ver as impressões sobre a maternidade e as dicas valiosas da mãezona!

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VOCÊ PLANEJOU OS MENINOS? “Foram dois sustos! Estava em um ritmo super louco no trabalho e um dia percebi algo errado. Uma amiga comprou um teste de farmácia e deu positivo. Chorei, dei risada, fiz tudo junto. Na segunda, foi a mesma coisa. Mas desta vez o primeiro teste de farmácia deu negativo. Só depois de três tentativas que percebi que podia ser a marca. Troquei e dai deu positivo!”

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COMO FORAM AS GESTAÇÕES? “Na primeira, fiquei muito chata. Tudo me irritava, desde o telefone tocando até os outros perguntando se eu estava bem a todo momento. Foi muito difícil para o meu marido, porque sempre fui brincalhona. Cheguei naquele momento do “não toque em mim”. E acho que o motivo foi o choque do começo. A gente tinha dois anos de casados e três de relacionamentos. Era uma relação muito jovem, na fase de viajar bastante, curtir um namoro que a gente quase não teve.”

“Para mim, ficar grávida não foi tão legal como para outras mães. Fiquei muito inchada, o peito e as costas doíam, sofri um pouco. Isto também contribuiu para eu não aproveitar tanto a primeira, o que já não aconteceu na segunda, que estava preparada e consegui curtir mais.”

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COMO ESCOLHEU O TIPO DE PARTO? “Nunca tive o desejo de ter parto normal, e tinha muito medo de sofrer com o processo e a dor. Fiz parto assistido, e foi super tranquilo. No segundo demorou um pouco mais porque o Dudu estar com sete voltas do cordão umbilical.”

FEZ ALGUM PREPARATIVO QUE TE AJUDOU? “Cortei cafeína, chocolate e tudo que podia me agitar. Na primeira, fiz acompanhamento com um ortomolecular, que acredita que tudo o que você come vai para o bebê. Na segunda tive muito desejo de chupar gelo. Passava o dia chupando gelo. Rs!”

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UM MOMENTO GOSTOSO DOS PREPARATIVOS? “Montar o quartinho deles. Pesquisei muito e comprei tudo, cada detalhes. Por trabalhar com organização de festas, aquilo foi muito gostoso pra mim, me ajudou durante a gestação. Preparei também a maternidade, que virou uma festa, literalmente. Levei docinhos, sanduichinhos, champanheira e até uma copeira para me ajudar. Foi tanta gente me visitar, 120 ao todo, que acabaram sendo expulsas pela enfermagem. Mas super recomendo para as mamães ansiosas se focarem nestes detalhes e receberem todos na maternidade. Desta forma, ninguém foi na minha casa, o que foi bom para eu e meu marido nos adaptarmos.”

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VOCÊ MUDOU MUITO DEPOIS DA MATERNIDADE? “Me tornei muito mais paciente, preocupada com os outros. Você passa a ter uma outra percepção, é muito louco. Ter um filho, ou mesmo cuidar de uma criança, é uma experiência que todo mundo precisa ter. Antes de ser mãe, não era uma tia muito legal. Tenho oito sobrinhos e era daquelas que dava oi e logo ficava longe.”

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COMO PREPAROU O JOÃO PEDRO PARA A CHEGADA DO DUDU? “Com criança, quanto mais você fala, menos ela entende. Fui simples, direta e clara. O que fiz e ajudou foi dar um quarto novo para ele. Não deixei ele entrar no quarto novo até o dia da chegada do Dudu. Tem escorregador, piscina de bolinha… Ele adorou.”

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VOCÊ FEZ ALGO DE DIFERENTE NA CRIAÇÃO DELES? “Enquanto esperava o Dudu, li aquele livro “Nana Neném”, que me ajudou muito. Nunca fiz eles dormirem no colo, se estavam chorando deixava por cinco minutos, e nunca os tirei do berço. Uma coisa que fiz “errada” com o João Pedro foi ter uma enfermeira desde sempre. Ela dormia todos os dias no quarto. Hoje, sinto ele mais dependente de ter sempre alguém dormindo com ele, tanto que vai bastante para o meu quarto.”

“No caso do Dudu, não quis ninguém. Ele sempre dormiu sozinho, o que o tornou muito mais independente. Ele acorda, assiste à televisão, brinca até alguém acordar sem problemas. Nesta mesma fase, o João não fazia nada sozinho, me chamava a todo momento, sentia, e sente até hoje, a necessidade de brincar junto.”

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VOCÊ TEM ALGUMA RESTRIÇÃO DELES DORMIREM NO SEU QUARTO? “Nenhuma. Na verdade eu e o Gustavo adoramos quando eles dormem na nossa cama. Os filhos crescem, viram adolescentes rebeldes e depois adultos que não vão querer dormir comigo. Não tem coisa mais gostosa que acordar com ele dizendo: “mamãe, bom dia!”. Não concordo com quem diz que estraga a privacidade do casal. Quando quero ter momentos só com meu marido, é só tirá-los do quarto.”

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TRABALHAR EM CASA, AJUDA OU ATRAPALHA? “Ajuda e muito. Como gosto de participar do dia deles e faço questão de trabalhar, conciliar foi fundamental. O que fiz foi sempre deixar claro que o escritório é o espaço da mamãe trabalhar, que não pode entrar sem a permissão dela e que quando estiver com alguém lá dentro não pode nem chamar.”

QUAL LINHA VOCÊ SEGUE NA ALIMENTAÇÃO DELES? “Aqui é casa a gente sempre foi saudável, então não tem muita tranqueira, refrigerante… E com isso eles nem sentem falta ou pedem. Sempre fiz sopa à noite, e eles amam. Tomam todos os dias. O que faço é sempre optar pelos itens mais saudáveis do que eles gostam. O João é apaixonado por macarrão, então sempre compro o integral, sem glúten.”

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O QUE COMPROU E USOU MUITO DO ENXOVAL?  “Fiz em Miami e Orlando. E o engraçado é que comprei mais no segundo. Sou apaixonada pela Carters, principalmente os pijamas.”

E O QUE NUNCA USOU? “Termômetro de comida e aquecedor de mamadeira. Fora que os médicos sempre dizem que é melhor acostumá-los com o leite em uma temperatura mais ambiente. Foi o que fiz, e não passo perrengue em uma viagem, por exemplo.”

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COMO ESCOLHEU A ESCOLA DELES? “Queríamos uma escola bilíngue, que fosse perto e que eles pudessem ir logo cedo. Acho fundamental a criança ter contato desde pequeno com outras crianças. O Dudu ainda é muito novo, mas fico impressionada com o senso de divisão do João Pedro. Ele sempre pensa nos amiguinhos pra tudo.”

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UMA LIÇÃO QUE APRENDEU E ACHA VÁLIDO COMPARTILHAR? “Tenho sim uma boa, e diz respeito aos profissionais que vão te ajudar. No começo eu queria a melhor babá do mercado. Depois de trocar 20 vezes, percebi que precisava achar alguém que simplesmente gostasse de criança.”

ONDE VOCÊ GOSTA DE IR COM ELES EM SÃO PAULO? “Além do clube e do Parque do Ibirapuera, gosto muito de ir em dois restaurantes: o Praça São Lourenço e o Bacolheiro. Ambos têm uma infraestrutura muito legal para crianças.”

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(Fotos: Estúdio Raiô)

Veja também: O batizado do João Pedro

E mais: Quartinho + ensaio newborn do Dudu

MãesNo ninho

Não se prenda a horários! Respeite o apetite do bebê com a amamentação em livre demanda

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Quando me sugeriram para escrever esse post, entrei em pânico ao me lembrar da minha experiência com a amamentação. Sempre achei que por ter o conhecimento técnico e saber da importância dela, amamentaria com muita facilidade meu filho. Ledo engano, a teoria não se aplicou à prática devido a muitos fatores, entre eles, a pressão e a rigidez nos horários das mamadas.

Lembro-me como se fosse hoje. Cada pessoa que me visitava na maternidade dava um palpite ou tinha uma dica infalível. “Coma canjica com leite para aumentar o leite; Espere para amamentar, ainda não deu tempo dele sentir fome; Não dê muito colo, ele ficará mal acostumado; Não dê o peito toda hora, você ficará escrava dessa criança; O que você comeu para dar cólica nessa criança?”

Com certeza, algumas dessas frases você já deve ter ouvido na sua vida, o que colaborou ainda mais para te confundir. Mas, o que podemos fazer para que esse momento tão importante para construção do vínculo mãe-filho não seja tão traumático?

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Desmistificando a livre demanda

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o leite materno deve ser oferecido até os 6 meses como o titular da alimentação de um bebê. Depois, ele deve ser mantido, mas aliado com a introdução de novos alimentos, até que a criança complete 2 anos.

Há 17 anos, quando meu filho nasceu, se recomendava uma amamentação de 3 em 3 horas. Atualmente, a mais recente cartilha de pediatria publicada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) revisou antigas recomendações sobre cuidados com os bebês. Entre elas, a que talvez mais chame a atenção e seja libertadora para as mães, se refere aos horários da amamentação. Agora, a mãe é aconselhada a dar o peito sempre que seu filho solicitar. Ou seja, o bebê deve mamar quando e quanto quiser.

A livre demanda é mais do que o aleitamento materno sem horários rígidos, é permitir que mãe e filho tenham um ritmo próprio, de maneira que o bebê vá se autorregulando na alimentação e no sono. Isso não significa que a mãe precise oferecer o seio a cada chorinho do bebê. Embora não tenha nada de errado nisso, principalmente nas primeiras semanas, nas quais mãe e filho estão aprendendo se ajustar um ao outro.

Principais vantagens

Uma das principais vantagens da livre demanda se baseia na liberdade de horário na alimentação. Geralmente, o bebê que mama quando quer perde menos peso depois do nascimento, e estimula mais a produção de leite da mãe.

A mamada livre também previne a dor e o endurecimento da mama pelo leite congestionado, além de colaborar para conter a ansiedade do bebê. Quando a criança vai ao peito com muita fome e vontade, é comum que ela machuque o seio da mãe.

Além disso, o bebê, aos poucos, irá aprender a lidar com a saciedade, o que no futuro pode reduzir o risco de obesidade.

Importante salientar que a recomendação de alimentar o bebê em intervalos regulares de três horas é mais adequada aos casos em que a criança está sendo alimentada com fórmulas infantis – como leite de vaca modificado. Devido à composição e à difícil digestibilidade desses leites, o esvaziamento gástrico e a sensação de fome podem demorar mais.

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Com que frequência eu devo amamentar meu bebê?

A amamentação em livre demanda é o reflexo da dupla mãe-bebê. Infelizmente, não é possível quantificar o número de mamadas que um bebê faz no início de sua vida. Como não é ritmada logo após o nascimento, pode ser que ele mame em um dia, e menos em outro.

A frequência na amamentação varia de acordo com as necessidades do bebê. Pouco a pouco, ao longo dos primeiros meses, mãe e filho irão imprimir um ritmo próprio e natural que leve em consideração não só as necessidades do bebê, como a da mãe também.

O mais importante nesse processo é que a mãe reconheça os sinais de fome e aprenda a diferenciá-los de outros tipos de choro.

Vou me tornar escrava dessa situação?

Algumas mães entendem, ou sentem, a livre demanda como uma escravidão, já que estar à disposição fisicamente, e ser constantemente solicitada pelo bebê, é desafiador para qualquer uma de nós.

No entanto, se por ventura você tiver este tipo de sentimento, tente desenvolver um novo olhar. A livre demanda nos permite a maior das liberdades: a liberdade de decidir.

O relógio acaba sendo mais escravizante do que você pensa. Tentar controlar os horários nos dá uma falsa sensação de saber o que fazer. No entanto, elepode nos levar a pôr a perder a naturalidade da livre demanda e a auto-regulação.

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Não desista!!! Persista!!!

Diferentemente do que se idealiza, muitas vezes, as mulheres se deparam com alguns desafios que podem desestimular a amamentação. O bico dos seios racham e doem no começo, existe o cansaço físico e emocional da mãe e, principalmente, o peso da cobrança da sociedade e da família. Mesmo com tantos motivos para desistir, ainda sim, há inúmeros motivos para persistir.

Para começar, os benefícios para a saúde do bebê, já que o leite materno carrega nutrientes e garante os anticorpos essenciais de que ele precisa. A proximidade e o aconchego no momento da mamada reforçam o vínculo entre mãe e bebê. Sem contar no empurrãozinho que a amamentação proporciona na recuperação da forma da mulher depois do parto.

Lembre-se, seu filho precisa de você, e você em livre demanda. Permita-se ser sugada, amamente sem reservas.

Agora, regras, comparações e manuais não importam. O que vale nessa fase é a sua tranquilidade e ter seu bebê bem aconchegado no peito.

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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