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Nutrologia | Quais os melhores alimentos para iniciar a Introdução Alimentar?

A Introdução Alimentar é um tema que gera muitas dúvidas. Por isso, convidamos nossa colunista e pediatra Dra Giuliana Taralli (CRM-SP 131796) para falar um pouco sobre a Introdução Alimentar: quais alimentos oferecer, como começar e mais! Confira:

Foto: Vanessa Loring no Pexels

Como iniciar a Introdução Alimentar

É chegado o tempo de oferecer outros alimentos além do leite materno. O bebê já está sentando com apoio e mostra interesse no que os pais e os mais velhos ao seu redor estão levando à boca.

E aí, Dra, por onde devemos começar? Pelo começo, claro! Brincadeiras à parte, o primeiro passo é escolher o caminho que você e seu bebê vão seguir entre os métodos: BLW (Baby Led Wining), Papa tradicional e Participativa (uma mistura dos dois outros métodos). Depois, está na hora de preparar os alimentos!

Independente do método deve-se oferecer os principais grupos alimentares:

Proteínas

  • Carne animal (de vaca, porco, peixe ou frango)
  • Vegetal (leguminosas como feijão, lentilha, ervilha e outros)

Cereais e tubérculos

  • Arroz
  • Cuzcuz
  • Cuzcuz marroquino
  • Macarrão
  • Batata
  • Mandioquinha e outros!

Legumes

  • Abóbora
  • Abobrinha
  • Berinjela
  • Vagem
  • Inhame
  • Cará e outros!

Verduras

Folhas escuras, como:

  • Espinafre
  • Escarola
  • Catalonia e outros!

Frutas

No caso das frutas, use sempre as da estação! Elas são mais doces e mais saborosas. Além disso, você garante uma variedade de ofertas ao longo do ano.

O prato ideal na Introdução Alimentar

Os elementos no prato devem ser sempre variados, mas conter todos os grupos citados acima. Um exemplo de prato é: arroz, feijão, carne, legumes e “salada”.

O lanche também deve variar: não ofereça a mesma fruta de manhã e de tarde! Você pode, por exemplo, oferecer maçã de manhã e laranja na parte da tarde.

E, claro, sempre ofereça muito leite (seja materno ou fórmula)! Até o primeiro ano de vida do bebê, o leite deve ser seu principal alimento.

O importante na IA é qualidade e não quantidade. O bebê está aprendendo a movimentar os músculos da face de maneira diferente, a morder com a gengiva, depois com os dentes. Além disso, está se adaptando aos sabores e texturas diferentes.

Ter calma, manter a neutralidade e a paciência são as chaves de sucesso para uma introdução adequada, feliz e que traz boas relações com a comida.

O que ofereço primeiro?

Você começa com o que tem em casa! E vai variando o máximo possível para que a experiência de sabores e texturas seja a mais completa.

Mas e as alergias? Não é melhor segurar alguns alimentos?

A resposta é não! Os estudos demonstram que a exposição precoce a alimentos alergênicos como peixe, nuts (castanhas) e derivados do leite são mais protetores que oferecer mais tarde.

E nada de retirar alimentos porque contém leite, derivados ou glúten. Bebês precisam de alimentação variada para seu desenvolvimento! Deixe as restrições para aqueles que precisam e se beneficiam delas, combinado?

E ofereça orgânicos sempre que possível. Infelizmente em nosso país não há controle de pesticidas e suas toxicidade. E, pasmem, os alimentos mais consumidos são os que possuem maior quantidade de tóxicos.

Até a próxima,

Dra. Giuliana Taralli é pediatra apaixonada por nutrir e alimentar. Formada em pediatria pela Faculdade de Medicina do ABC, onde se apaixonou pela área de nutrologia. Fez residência médica em Nutrologia Pediátrica pela UNIFESP. Trabalha na área de prevenção e obesidade e se especializou em Obesidade e Medicina do Estilo de Vida no centro de Healthy Lifestyle – University of Tennessee. Adora trabalhar comportamento alimentar saudável, e sonha com um mundo em que alimentação desde a barriga seja o caminho para evitar as doenças futuras.
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Por que é importante evitar o açúcar até os dois anos?

A Páscoa está chegando e mal podemos esperar para saborear todas as gostosuras desta celebração que a gente ama tanto! Mas é muito importante lembrar que, segundo a Organização Mundial de Saúde, bebês menores de dois anos não devem consumir açúcar.

Mas você sabe por que é importante evitar o açúcar na alimentação dos pequenos?

evitar o açúcar

ATRAPALHA O DESENVOLVIMENTO DO PALADAR

O leite materno é levemente adocicado e os bebês nascem com uma predisposição a aceitar melhor o doce do que o salgado. E um dos primeiros efeitos que a oferta de açúcar pode atrapalhar no desenvolvimento do bebê é em relação ao paladar.

O açúcar é uma bomba de sabor. E como o bebê está acostumado ao sabor leve do leite materno ou da fórmula e com os alimentos in natura com muito pouco tempero, se eles são apresentados aos açúcares muito cedo, podem começar a rejeitar outros sabores (mais suaves).

Quanto mais desenvolvido o paladar, mais o bebê consegue diferenciar os sabores e a tendência de só aceitar o doce é muito menor.

VICIA

Se o açúcar pode ser extremamente viciante para os adultos, imagine para as crianças! Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Queensland na Austrália, os efeitos do açúcar no cérebro são equivalentes ao uso de drogas.

E esse também é um dos grandes motivos da Organização Mundial de Saúde não aconselhar o consumo de nenhum tipo de açúcar, seja ele refinado, cristal, mascavo, mel, melado, rapadura, etc, nos primeiros anos de vida da criança.

DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO

Pesquisas indicam que a dependência do açúcar pode se manifestar nas crianças através de distúrbios comportamentais como hiperatividade, dificuldade de concentração, irritabilidade e outros problemas psicológicos que podem afetar o seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

NÃO TEM VALOR NUTRICIONAL

Outro ponto muito importante de se observar é que os açúcares não têm valor nutricional. Isso quer dizer que, se consumidos em grande quantidade, podem deixar os pequenos muito agitadas e com excesso de energia, porém eles não recebem os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.

DISTÚRBIOS METABÓLICOS

Os açúcares chamados de adicionados, que usamos para adoçar alimentos ou bebidas, têm um efeito prejudicial comprovado para os bebês e crianças.

Dados indicam que o consumo de açúcar na infância está diretamente relacionado a patologias e distúrbios metabólicos como obesidade, aumento da pressão arterial, diabetes, e até alguns tipos de câncer, sem contar os possíveis distúrbios cognitivos e cáries.

SUCO SÓ DEPOIS DE UM ANO

As frutas são bem vindas, ricas em vitaminas e fibras, uma ótima opção para trazer os sabores doces para alimentação do bebê. Porém muitos pediatras indicam que os sucos naturais só devem ser oferecidos depois de um ano. (Os industrializados, de preferência, nunca.)

O motivo é simples: para se fazer um copo de uso, usa-se mais de uma unidade da fruta (ou um pedaço muito grande, no caso de uma melância). Isso faz com que, ao tomar o suco, o bebê acabe ingerindo uma quantidade de açúcar muito maior do que se comesse a fruta.

MEL É PROIBIDO PARA MENORES DE UM ANO

O mel é estritamente proibido antes de o bebê completar um ano (e indicado apenas para maiores de dois anos), pois pode causar botulismo intestinal. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.

DEPOIS DOS DOIS ANOS PODE CONSUMIR AÇÚCAR, MAS É IMPORTANTE CONTROLAR

Mesmo depois que o seu bebê fizer dois anos, é fundamental que o consumo de açúcares seja controlado. Segundo a recomendação oficial da OMS, o ideal é que uma criança não consuma mais do que 25 gramas de açúcar por dia, o que equivale a aproximadamente seis colheres de chá.

Além da quantidade, a frequência também pode ser equilibrada. Mesmo depois dos dois anos, os doces podem ser consumidos apenas em ocasiões especiais, como Festinhas ou outras comemorações. Na rotina alimentar, oferecer mais alimentos naturais e frutas.

Outra dica é a adição de fibras na alimentação, pois elas diminuem a absorção do açúcar e regulam os níveis de glicose no sangue. Cascas de frutas, grãos integrais, brócolis, aveia e chia são ótimas pedidas.

PREFIRA AS VERSÕES MAIS NUTRITIVAS

Quando for oferecer algum alimento adoçado ao seu pequeno depois dos dois anos, prefira as versões mais nutritivas como mel, açúcar mascavo, de coco, demerara, orgânico ou melado.

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Veja também: O que é importante antes de escolher o pediatra do seu filho

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SaúdeAlimentação

3 receitas de bolo sem açúcar

Seguindo a recomendação do pediatra, o Luis Felipe só vai provar bolo sem açúcar até completar dois anos (na verdade, ele não vai comer açúcar de modo geral, mas é que amo bolo, por isso o tema).
receitas de bolo sem açúcar

Adoro as formas da Nordic Ware, que deixam os bolos caseiros lindos!

Em busca do que fazer aqui em casa, selecionei três receitas de bolo sem açúcar que podem ser feitas tanto no dia a dia ou até para o aniversário, por que não? Se quiser ideias fofas e fáceis para decorar o bolo para festinha, clique aqui.
São receitinhas versáteis, simples e super rápidas, que funcionam também em forma de cupcake/mini-bolo. também. Confira:

Ingredientes:

4 ovos
4 banana
1 xícara de uva passar
1/2 xícara de azeite de oliva
1 xícara de farelo de aveia
1 xícara de aveia em flocos
2 colheres de sopa de fermento em pó
canela a gosto

Modo de preparo:

Bata no liquidificador os ovos, as bananas, as uvas passas e o azeite de oliva.

Despeje essa mistura em uma tijela com o farelo de aveia, a aveia, o fermento em pó e a canela.

Depois de misturada, coloque a massa em forma de cupcake ou em uma forma grande untada e enfarinhada.

Asse a 180 graus por 30 minutos (em formas de cupcake) ou por 40 minutos (na forma convencional).

RECEITA DE BOLO DE MAÇÃ

Ingredientes:

3 maçãs médias
1 banana prata madura
2 ovos
200g de farinha de aveia
1/3 xícara de azeite de oliva
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de chá de fermento

Modo de Preparo:

Coloque no liquidificador as maçãs e a banana cortadas em pedaços pequenos.

Adicione o azeite e os ovos.

Bata tudo até obter uma massa lisa e cremosa.

Despeje em uma tigela e acrescente a farinha de aveia, a canela em pó e misture.

Adicione o fermento químico para bolo e coloque em uma forma untada com azeite de oliva e farinha de aveia.

Asse em forno pré-aquecido a 200 graus até sentir que a consistência está a seu gosto.

RECEITA DE BOLO DE CENOURA

Ingredientes:

1 xícara de cenoura ralada crua
1 ovos
2 colheres de água
1 colher de sopa de óleo de coco
1 xícara de aveia em flocos finos
1/2 xícara de uvas passas
1 colher de sobremesa de fermento ⠀⠀⠀⠀⠀

Modo de Preparo:

Coloque a cenoura ralada crua, o ovo e duas colheres se sopa de água.

Comece a bater tudo no liquidificador e vá adicionando os flocos finos de aveia.

Depois da aveia adicione uma xícara de uvas passas para adoçar já que essa receita não vai açúcar.

Para finalizar coloque uma colher de sobremesa de fermento.

Asse por 20 minutos na temperatura média do seu forno, antes de tirar faça o teste do palito para ver se ele está bem cozinho, se o palito sair limpinho é porque está pronto!

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Veja também: Tudo o que você precisa saber sobre a introdução alimentar

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Como começar a introdução alimentar do seu bebê

A introdução alimentar é uma fase muito esperada pelas mães! Além da emoção de ver o bebê começar a experimentar as cores e os sabores dos alimentos, queremos garantir que eles se alimentem bem, recebam todos os nutrientes necessários, e mais do que tudo, gostem de comer.

Introdução alimentar

Mas a introdução alimentar também pode gerar inseguranças nas mães de primeira viagem. Por isso, reunimos algumas informações importantes para que você viva essa fase da forma mais confortável para você, e também com a alegria e a leveza que esse momento merece.

POR ONDE EU COMEÇO?

Antes de tudo, é importante conversar com o pediatra do seu filho, alinhar suas expectativas e entender o que ele pensa sobre a introdução alimentar e qual método que ele aconselha.

Como assim qual método?Existem diferentes formas de começar a introdução alimentar do bebê, é importante que você pesquise antes de decidir qual seguir, e por isso vale conversar com o seu pediatra, para entender a opinião dele e te ajudar a tomar uma decisão mais consciente. Pode ser que você queira fazer diferente do recomendado por ele e tudo bem, mas é importante que ele esteja a par da sua escolha.

COMO DEVO OFERECER OS ALIMENTOS?

PAPINHA

A mais clássica e ancestral forma de iniciar a introdução alimentar dos bebês é com as famosas papinhas. Nesse caso, os alimentos são idealmente amassados juntos, na ponta do garfo, até chegarem a uma consistência mais parecida com um purê, sem ser totalmente líquido. Ao longo do tempo, é importante ir deixando a consistência mais encorpada, com mais pedaços, principalmente depois dos nove meses.

BLW (Baby-Led Weaning)

Uma forma que vem ganhando força desde o início dos anos 90 é a chamada BLW (Baby-Led Weaning), que significa “desmame guiado pelo bebê” (apesar do nome, é importante lembrar que o bebê não deixa de mamar – no peito ou na mamadeira durante a introdução alimentar). Nesse método, o bebê come sozinho, com as próprias mãos, e os alimentos são oferecidos em sua forma natural, com cortes específicos e seguros, para evitar possíveis engasgos.

A principal diferença do BLW para o método de tradicional da papinha, segundo as criadoras do método, as inglesas Gill Rapley e Tracey Murkett, é a possibilidade do bebê aprender a mastigar antes de engolir (com a papinha é o contrário). Os outros pilares dessa filosofia se baseiam na autonomia do bebê para experimentar e descobrir os alimentos, e a auto-regulação da saciedade. 

BLISS (Baby-Led Introduction to SolidS)

Outro método é o BLISS (Baby-Led Introduction to Solids), que significa “introdução aos sólidos guiada pelo bebê”. É uma variação do BLW, criada por neozelandeses, a partir do estudo de três pontos: o engasgo, a anemia e as falhas de crescimento. No BLISS, há um protocolo diferente de corte dos alimentos com o intuito de reduzir os possíveis riscos de engasgo. E indica-se que sejam oferecidos ao bebê alimentos calóricos e ricos em ferro.

PARTICIPATIVA

Uma via possível é misturar o método tradicional com algum método guiado pelo bebê, fazendo-se uma introdução alimentar participativa, em que a mãe oferece tanto a papinha na colher, quanto alguns alimentos com os cortes do BLW ou do BLISS para o bebê experimentar e comer um pouco sozinho se quiser.

COMO ESCOLHER?

Depois de estudar os diferentes métodos e formas possíveis para oferecer os alimentos ao bebê, é normal surgir a dúvida, mas como eu vou escolher? Para a Sociedade Brasileira de Pediatra, não há evidências científicas que comprovem que os métodos guiados pelo bebê sejam mais benéficos que o método tradicional. Sendo assim, é importante seguir o seu coração, junto com as orientações do seu pediatra, e escolher o método que vai te deixar mais segura. 

A introdução é alimentar é um momento tão especial e importante, porque, além das descobertas, pode influenciar a forma com o seu filho vai se relacionar com a comida no futuro. Isso sem contar que ela marca uma nova fase na vida do seu bebê, em que ele está desenvolvendo novas habilidades motoras e sensoriais.

Então, transformar a hora da alimentação em um momento de conexão, em que o bebê pode explorar essa novidade que é a comida pode ser maravilhoso. Tente oferecer a ele um ambiente calmo e tranquilo, sem distrações (principalmente, de eletrônicos). E lembre-se que esse é um momento de experimentação – para ele e para você.

QUAIS ALIMENTOS EU OFEREÇO?

Também existem diferentes filosofias na hora de escolher os alimentos você vai oferecer ao bebê durante a introdução alimentar. Mas, independentemente da linha seguida, há alimentos que não devem ser oferecidos ao bebê até os dois anos, como: açúcar, mel e industrializados. O sal deve ser ou evitado ou usado em porções mínimas.

TRADICIONAL

Ao seguir uma dieta tradicional, são oferecidos alimentos de todos os grupos alimentares desde o início: frutas, hortaliças, cereais, tubérculos, carnes, ovos e grãos.  

ANTROPOSÓFICA

Na antroposofia, filosofia fundada por Rudolf Steiner, a introdução alimentar do bebê deve ser lacto-vegetariana, ou seja, sem alimentos de origem animal como carne, peixe, frango e ovo. E só a partir dos três anos devem ser oferecidos alimentos de origem animal, seguindo as características e necessidades de cada criança.

A antroposofia leva em consideração a forma como os alimentos atuam e estruturam o corpo da criança através do amadurecimento do sistema metabólico. Como consideram que o leite materno é o melhor alimento para a primeira fase do bebê, e o leite materno tem um baixo teor protéico, a Antroposofia defende que a criança siga um modelo nutricional mais parecido com o leite materno até os três anos. Por isso, o ideal seria oferecer as proteínas de outros alimentos como cereais integrais e leguminosas.

Normalmente, as mães que seguem a alimentação antroposófica são aquelas cujos filhos são pacientes de pediatras antroposóficos, já que se trata de uma dieta muito individualizada.

VEGETARIANA

A introdução alimentar do bebê também pode ser vegetariana, caso você queira ou seja. Segundo a ADA (American Dietetic Association), a alimentação vegetariana é compatível com todas as fases da vida, e pode ser escolhida pelos pais com tranquilidade.

No Novo Guia Alimentar Para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, recomenda-se que os pais incluam tanto no almoço, quanto no jantar dos bebês pelo menos um alimento do grupo dos cereais (como arroz, milho ou aveia) ou do grupo de tubérculos e raízes (como batata e mandioca), além de um alimento do grupo das leguminosas (como feijão e lentilha) ou mais de um alimento do grupo dos legumes e verduras, sendo pelo menos um deles verde-escuro (como couve e espinafre), e um legume colorido (como abóbora). Ovos também fazem parte da dieta vegetariana.

Após as refeições, é importante oferecer alguma fruta rica em vitamina C para aumentar a absorção do ferro do almoço e jantar.  

VEGANA

O mesmo vale para uma introdução alimentar vegana. Nesse caso, é importante assegurar que o bebê esteja recebendo uma quantidade de proteína satisfatória. Para isso, pode-se enriquecer as suas refeições com porções maiores de leguminosas (como feijões, lentilha e grão de bico) e também de cereais (como arroz, milho e aveia). Sempre balanceando com legumes, verduras, raízes e grãos.

SERÁ QUE MEU BEBÊ ESTÁ PASSANDO FOME?

Desde o nascimento do bebê, muitas mães passam pela angústia de pensar que o seu bebê pode estar com fome, ou não estar recebendo a quantidade de leite que ele precisa. A mesma coisa pode acontecer durante o início da introdução alimentar, e pode ter certeza que se você passar por isso você estará sozinha.

Antes de qualquer coisa, tenha em mente que: pode ser que o seu filho não coma tudo o que você oferecer a ele nas primeiras vezes. Pode ser, inclusive, que ele não coma nada nas primeiras vezes. É normal. Dos seis aos 12 meses, o leite ainda é uma fonte importante de vitaminas e nutrientes para o bebê. Então, fique tranquila, porque ele não vai passar fome.

Claro, é importante estar em contato com o pediatra, para que ele tenha uma ideia da quantidade de comida que o bebê come. E, como de costume, o médico vai verificar a curva de crescimento do bebê.

DICAS DE SUCESSO

Os bebês aprendem a partir dos exemplos, e ter alguém para se espelhar na hora das refeições pode ajudar nesse processo. Se for possível, seja qual for o método que você escolher, tente comer junto com ele.

Ofereça ao bebê os alimentos que fazem parte da alimentação da família (seguindo as restrições de açúcar, mel e industrializados, claro). E, se possível, tente oferecer para ele o que você vai comer no café, almoço ou jantar – isso pode fazer ele se sentir parte e ter mais curiosidade de experimentar, porque você está comendo também.

Quanto mais alimentos o seu bebê conhecer e experimentar durante a introdução alimentar, melhor. A abundância de opções nessa época pode ajudar muito na fase da seletividade.

Caso ele não goste de alguma coisa que você ofereceu, não desista. Tente oferecer de uma forma de diferente algum outro dia, e assim por diante, sem forçar.

Bebê com muita fome não come! Principalmente durante a introdução alimentar, se o seu bebê estiver com muita fome e, consequentemente, nervoso, ele não vai conseguir querer comer nada que você oferecer. Pode amamentá-lo antes sem problemas. Caso o bebê esteja tomando fórmula, a rotina das mamadas deve ser de acordo com a orientação do seu pediatra.

Bebê com sono também não come! A mesma coisa acontece em relação ao sono. Se estiver na hora da soneca ou se ele tiver dormido mal, qualquer coisa que o faça estar realmente cansado na hora da refeição pode atrapalhar e muito. É importante que ele esteja descansado.

Se estiver tudo certo e mesmo assim ele não quis comer, tudo bem, espere meia hora e ofereça mais uma vez, e assim sucessivamente. O mais importante é não deixar de oferecer porque isso vai ajudar a criar uma rotina de alimentação.

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Veja também: Saiba como a janela imunológica pode ajudar a evitar possíveis alergias alimentares

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Alimentação

A amamentação depois do primeiro mês

O Luis Felipe já está com 7 meses. Que loucura! O primeiro mês, sobre o qual falei neste post aqui, foi tão intenso que parecia não ter fim… no entanto, tenho a impressão de que pisquei os olhos e 6 meses se passaram! Por aqui, continuamos exclusivamente no leite materno, então pensei de fazer esse post para contar um pouco sobre como tem sido a amamentação depois do primeiro mês.

Rotina de amamentação e Livre demanda

Como comentei no vídeo sobre Livre demanda x Rotina, estabeleci uma rotina “flexível” de mamadas 3h em 3h. Me baseava nesse intervalo para poder organizar meu dia, para trabalhar e para eventuais (e raras) saídas de casa. A partir do quarto mês, o pediatra disse que já poderia estender para 4h em 4h, mas eu achava que de 3h em 3h estava funcionando tão bem, que resolvi não mudar totalmente. Quando dava 3 horas desde a última mamada, começava a observar – se ele não desse sinais de fome ou estivesse cochilando, tudo bem, esperava mais um pouquinho para oferecer o peito, caso contrário, não esperava… Esse esquema funcionou bem para nós dois. Ele sempre fez mamadas efetivas, ganhou (bastante!) peso e eu pude voltar a ter um pouco de vida própria.

Quando ele fez 5 meses, estávamos com um probleminha de muitos despertares à noite e fui reler os livros de sono que tinha aqui em casa (“A encatadora de bebês” e “12 horas de sono com 12 semanas de vida”). Ambos recomendam veementemente mudar a rotina de amamentação para intervalos de 4 horas. Como o pediatra também era a favor disso, resolvi tentar. Porém, o problema do sono não foi resolvido, achava que ele não estava mamando o suficiente durante o dia e, ao fim do quinto mês, vi que ele ganhou menos peso do que nos meses anteriores (porque mamou menos? porque estava acordando muito e isso atrapalhou seu crescimento? porque é normal? não sei…). Enfim, não vi vantagem… rs

Daí, quando o Luis Felipe completou 6 meses, iniciamos a introdução alimentar e não consegui mais manter uma rotina de mamadas tão certinha. Ele tem os horários para comer, mas as mamadas não são todas fixas, como antes, porque às vezes mama mais, às vezes mama menos, às vezes não quer mamar… Agora, diria que estou mais pra livre demanda.

Mamada na madrugada

Desde o terceiro mês, o Luis Felipe passou a fazer uma mamada na madrugada. Ele mama por volta das 18h30, dorme e acorda por volta das 2h para uma mamada. Nunca fizemos a “mamada dos sonhos” (que costuma ser entre 22h e 23h) , porque não tinha coragem de acordá-lo… e de apenas um despertar na madrugada eu dava conta.

No quinto mês, quando as coisas “desandaram”, ele começou a despertar mais vezes (chegou a acordar de hora em hora!) e eu, consequentemente, amamentei mais vezes para tentar fazer com que dormisse (eu sei, eu sei, não é o ideal… mas uma mãe exausta na madrugada usa todas as suas armas! rs).

Felizmente, essa fase passou. No sexto mês, ele voltou a acordar somente uma vez na madrugada. Agora, estou com ajuda de uma consultora de sono para ver se consigo eliminar essa mamada de maneira gentil. Em termos de capacidade gástrica, sei que ele pode ficar sem mamar na madrugada. É mais uma questão de hábito. Já conseguimos adiar o horário dessa mamada e, em algumas noites, ele dormiu direto. Ao que tudo indica, estamos tendo sucesso.

Bomba de leite

Se não estivesse fazendo home office (o lado bom da pandemia), sinceramente, não sei se teria conseguido amamentar por tanto tempo. Normalmente, trabalho por longas horas no escritório e temos muitos eventos à noite… não sei como teria feito. Estando em casa, não precisei tirar leite no dia-a-dia. Foram apenas duas vezes, quando tive compromissos fora de São Paulo. E não me dei tão bem com a bomba.

Comprei uma bomba de leite elétrica da Medela de uma amiga. Por ser dupla, é de fato bastante prática. Assisti a alguns vídeos no YouTube para ver como faz para tirar o leite, mas, provavelmente, fiz algo errado. Ou talvez o bocal não seja do tamanho ideal para mim… O que sei é que meus mamilos ficaram com algumas partes roxas. Eu até tinha planos de tentar estocar leite para o futuro (para quando meu peito secasse), mas desisti. Quando meu leite secar, acabou.

Bebê inquieto durante a amamentação

Com 4 meses, o Luis Felipe começou a ficar muito agitado durante algumas mamadas. Ele chegava a largar o peito, berrar e depois voltar a mamar, largar, berrar, mamar, largar, berrar, mamar. Achei esse comportamento bem estranho! Cheguei a comentar sobre isso nos Stories (@constancezahn_babies) e algumas mães inclusive me questionaram se não seria alergia à proteína do leite de vaca, APLV (parece que um dos sintomas é a recusa do bebê ao peito – se você estiver passando por isso, assista a esse vídeo aqui).

Bom, no meu caso não era alergia. Percebi que duas coisas estavam acontecendo:

1) ele se distraia mais durante a amamentação – com as nossas cachorras, com alguém que entrasse no quarto para falar comigo, com algum barulho da casa… e tudo parecia mais interessante que o peito. A minha consultora de amamentação indicou comprar um colar de amamentação (que nada mais é que um grande colar de contas), o bebê fica focado em mexer no colar e mama melhor. Acabei não comprando, mas passei a amamentar no quarto com ele sozinha, sempre;

2) os ciclos de largar peito-berrar-mamar aconteciam na mamada antes de dormir, quando ele estava muito cansado. A princípio, sem entender o motivo daquela reação dele, comecei a amamentá-lo em pé, ninando-o. Depois que entendi, passei a amamentar um pouco mais cedo e, aí sim, o problema foi resolvido. Percebi que o cansaço deixa ele muito nervoso, até para mamar.

Hoje, com  7 meses, ele está ainda mais atento ao ambiente. Reconhece os passos das cachorrinhas se aproximando do quarto dele, o interfone que toca ao fundo, a campainha de casa… tudo vira distração. E como não se alimenta mais só de leite, durante o dia não tem mais aquela fome de leão de antes, então pára de mamar mais rapidamente quando se distrai.

Candidíase mamária

Encerrei o post sobre o primeiro mês de amamentação comentando en passant sobre a candidíase mamária que tive. Disse que ela era persistente – e era mesmo! Consegui tratá-la após uma troca de mensagens com uma seguidora que leu meu post e me orientou a procurar outro médico. Assim como aconteceu com ela, o tratamento que fiz inicialmente foi fraco demais. No fim das contas, acabei descobrindo que, muitas vezes, um dermatologista cuida melhor de candidíase mamária que um ginecologista.

Enfim, mas como a minha candidíase mamária era persistente, quando o Luis Felipe estava com uns 5 meses, a fofa voltou. Foi a terceira vez! Percebemos porque o Luis Felipe teve sapinho de novo… E lá fui eu fazer meu tratamento de choque (com remédio prescrito!) novamente. No meu caso, a candidíase mamária não chegou a atrapalhar a amamentação, mas sentia algumas pontadas incômodas nos seios

Mordidas

Sempre temi as mordidas! Sei que às vezes elas causam feridas e não queria ter um flashback das feridas do primeiro mês! Os dois dentinhos de baixo do Luis Felipe nasceram quando ele estava com 5 meses e meio. No início, não tivemos nenhuma ocorrência. Mas depois que ele passou a comer, e ter menos apetite para o leite, ficou mais “brincalhão” também e aí resolveu dar suas dentadas. Foram poucas vezes, mas quando aconteceu, disse que doía, que me machucava. Ele me olhava e parava.

De todo modo, percebi que a mordida vinha quando ele já não queria mais mamar e achava que estava na hora de brincar com o peito. Como dá para perceber quando ele está prestes a dar um nhac, passei a colocar meu dedo na boca dele, entre as gengivas, para evitar mordidas. E agora fico bem mais atenta ao comportamento dele: parou de mamar efetivamente, peito recolhido! Por sorte, as mordidas não chegaram a ferir.

Manias do bebê

O Luis Felipe sempre teve algumas manias enquanto mamava. No começo, colocava sempre uma mão no meu soutien e a outra acariciava meu braço. Depois, começou a beliscar meu braço. Quando cresceu e seu pé alcançou a almofada, ficava passando o pé nela, meio que sentindo a textura… Mais tarde, começou a mexer e puxar a orelha. Até que, por volta dos 5 meses, ele começou a se bater enquanto mamava – eram socos mesmo com a mãozinha na própria cabeça! Aí fiquei preocupada!! Pensei que pudesse ser algum tipo de transtorno (não me julguem, não sabia o que pensar…).

Conversei com a Natália Rodrigues (minha consultora de amamentação) e ela explicou que é comum os bebês desenvolverem manias ao mamar. Dar socos pode ser uma delas, por mais curioso que isso possa parecer. Mas de tanto que impedi protegendo a cabeça dele, em dado momento, ele parou de se socar. A mania da vez é dar uns tapinhas no meu braço. Vamos ver qual será a próxima! rs

Ingestão de água

Apesar de o pediatra ter liberado a ingestão de água desde o quarto mês, preferi manter só leite materno mesmo, aumentando as mamadas em dias mais quentes. Meu medo era que ele passasse a mamar menos – por confusão de bico, confusão de fluxo, por matar a sede e enganar a fome… Só comecei a dar água a partir da introdução alimentar.

Produção de leite reduzida

Depois da introdução alimentar, minha produção de leite diminuiu bastante, já que a demanda dele também diminuiu. Meus peitos demoraram um pouco para se ajustar à nova demanda. Ficaram empedrados algumas vezes, o que resolvi colocando ele para mamar.

Acontece que agora ele tem menos paciência para sugar e como o seio esquerdo já produzia menos (imagino que devia sair menos leite dele), o Luis Felipe meio que desistiu de mamar nele. Hoje, ele só mama no seio esquerdo quando está muito sonolento. Caso contrário, se irrita e larga. Isso significa que meus seios estão assimétricos? Significa.

Até conversei com a Natália Rodrigues (sempre recorro a ela! rs) sobre aumentar a produção do seio esquerdo com a bomba elétrica, seguindo um protocolo de bombeamento específico para isso que ela me passou. Mas como não me dei com a bomba e como fiquei com medo de aumentar a produção e ele não mamar e, consequentemente, ganhar uma mastite de brinde, desisti da ideia.

Quando a amamentação se tornou prazerosa

Sei que existe uma cobrança enorme por parte das mães (e por parte de terceiros) em relação à amamentação. E, entre outras coisas, isso pode gerar muitas frustrações quando a mãe não gosta de amamentar. Eu, sinceramente, nunca havia imaginado que fosse gostar, não sonhava com esse momento…

No fim do meu relato anterior, contei que uma amiga havia me perguntado se eu já estava gostando de amamentar, porque ela não estava. Ela teve uma série de problemas (entre eles, mastites recorrentes), e apesar de as minhas dificuldades não serem tão grandes quanto as dela, naquela época eu ainda não podia afirmar que estava gostando de amamentar. Gostava de ficar com ele no meu colo, da troca de olhares, da mãozinha dele em mim… mas isso eu também poderia ter com uma mamadeira em mãos. Com as feridas saradas, não diria que estava sendo um sofrimento amamentar (longe disso – até porque se fosse um sofrimento, teria parado), mas tampouco diria que estava amando.

Quando o Luis Felipe estava completando 3 meses, passei a curtir mais a amamentação. Posso dizer que é um momento prazeroso mesmo para mim. E agora, mais perto do fim dessa fase, sinto que passou rápido e que ficarei com saudades.

Até quando ele vai mamar?

Não sei. A princípio, a minha meta era 3 meses. Quando atingi a meta, dobrei. rs E não fiz uma nova meta porque, para mim, depois de 6 meses de amamentação exclusiva, todo mês a mais é lucro. Vejo muitas vantagens na amamentação – em termos de saúde pra ele, principalmente, pelos meus anticorpos que passam pelo leite; em termos de praticidade pra mim, principalmente, por não ter que preparar mamadeiras. Se eu tiver leite até ele completar um ano, ficarei muito feliz. Vamos ver…

 

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