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9 produtos sustentáveis de higiene pessoal com baixo impacto ambiental

Repensar nossos hábitos é essencial quando pensamos em um consumo consciente. Por isso, nessa #SextaSustentável, vamos repensar a higiene pessoal – não só pela natureza, mas também pela nossa saúde! Uma higiene sustentável significa escolher opções que agridem menos a nossa pele, que não afetam nossa saúde e tem menor impacto no meio ambiente. E as trocas podem ser feitas de forma prática e barata. Saiba o que evitar quando for às compras e conheça alguns produtos sustentáveis de higiene:

Crédito: Low Impact Love

O que evitar quando for comprar um produto de higiene pessoal?

Evitar o excesso de plástico é apenas o primeiro ponto, mas é importante (nesse post mostramos como substituir o plástico por panos encerados). Produtos com embalagens de papel ou reciclados são uma excelente opção. Quando o plástico for inevitável, opções com refil ou embalagens maiores, que duram mais, são o ideal. O foco deve ser sempre em reduzir o impacto dos produtos sustentáveis de higiene o máximo possível.

Além do plástico, outros pontos são relevantes. Alguns produtos têm em sua fórmula uma série de componentes tóxicos e danosos ao meio ambiente e a sua saúde. O mesmo acontece com produtos de limpeza, por isso é importante substituir o que você usa em casa por opções ecológicas. É preciso ficar atento!

Veja alguns ingredientes que devem ser evitados:

  • Nano partículas (como os óxidos de zinco e de titânio);
  • Amônia;
  • Sulfatos;
  • Mercúrio;
  • Destilados do petróleo (como a parafina líquida);
  • Chumbo;
  • Triclosan; e muitos outros.

Antes de comprar um produto, pesquise sobre seus componentes. Isso pode evitar o uso de substâncias nocivas à saúde.

Crédito: Karolina Grabowska

9 produtos sustentáveis de higiene

Separamos alguns itens de higiene comuns e que podem ser facilmente substituídos. Vale ressaltar que alguns produtos, principalmente os de cabelo e pele, podem ter um “período de adaptação” – seu corpo pode levar uns dias para “desintoxicar” ou regular a produção de oleosidade. Os shampoos tradicionais, por exemplo, agridem o couro cabeludo na sua “limpeza”. Quando você usa um shampoo sem esses componentes agressivos, seu cabelo pode ficar oleoso por uns dias até o couro cabeludo se acostumar com o novo tipo de lavagem.

1. Shampoo e condicionador em barra

Essa opção traz vantagens de todos os tipos: é zero plástico, não tem componentes danosos e ainda dura mais! Por ser em barra, você também tem mais controle do quanto usa, evitando desperdícios. Outra vantagem é que esses produtos levam muito menos água na sua composição que suas versões líquidas. Várias marcas oferecem diversos tipos de shampoo e condicionador em barra, para todos os fios e necessidades do cabelo!

O uso é simples: é só umedecer a barra até começar a fazer espuma e depois passar pelo cabelo. Eles duram, em média, 60 lavagens – o dobro de um frasco tradicional.

2. Cotonete de papel

O cotonete é um item que pode parecer inofensivo pelo tamanho, mas é plástico desnecessário sendo descartado da forma errada! Por isso, procure comprar as opções feitas com hastes de papel. Confira com o fabricante qual o descarte ideal.

3. Algodão reutilizável

O algodão reutilizável é um substituto não só do algodão descartável, como também dos lenços umedecidos. Esses dois itens costumam ser usados na rotina de cuidado da pele, mas não são recicláveis.

A opção reutilizável pode ser usada na limpeza da pele, remoção de maquiagem e também para aplicar produtos. Depois de usar, você só precisa lavar e deixar secar.

Não podemos esquecer que não somos só nós, as mães, que usamos algodão e lenços umedecidos. Os bebês também, nas trocas de fraldas. Já que você optou por usar fraldas ecológicas, por que não usar uma opção reutilizável na hora de limpar o bebê?

4. Escova de dente de bambu

As escovas tradicionais são feitas de plástico e demoram anos para se decompor. Com as escovas de bambu, você tem o mesmo efeito de limpeza e todas as partes são recicláveis – até as cerdas!

O único cuidado é não manter o cabo de bambu em contato com a umidade após a escovação. Na hora da troca de escova, o cabo de bambu pode ser descartado na composteira!

5. Pente e escova de madeira

Além da questão sustentável, o pente de madeira oferece uma série de benefícios para os cabelos lisos e cacheados. Dentre eles: diminui o frizz, não desmancha os cachos, desembaraça os fios com mais facilidade e agride menos os fios na escovação.

Existem diversos modelos e marcas no mercado. Não esqueça de checar qual o descarte ideal para cada um.

6. Coletores

A menstruação pode ser um período de alta produção de lixo não reciclável por conta dos absorventes descartáveis. Esse foi um dos motivos que levou a criação dos coletores – copinhos de silicone que são inseridos no canal vaginal e coletam a menstruação.

A sustentabilidade, no entanto, está longe de ser a única vantagem do coletor! Veja alguns benefícios do copinho:

  • Pode ser usado por 12 horas seguidas;
  • Permite que você faça todos os tipos de exercício físico;
  • Não causa alergias;
  • Não interfere no pH e na lubrificação vaginal.

Vale ressaltar que o coletor não é o único meio sustentável para lidar com a menstruação. Nós fizemos um post listando 5 opções para uma menstruação sustentável, vale a pena conferir!

7. Skincare

As marcas de beleza não podem mais ignorar a questão ambiental e estão mudando suas políticas, posturas e, claro, produtos. Novas marcas também surgiram já com a sustentabilidade como um dos seus pilares principais.

É possível encontrar produtos de skincare naturais, veganos e sem testes em animais. No entanto, é sempre bom ficar atenta a outras questões, como: do que é feita a embalagem? É possível reciclar? A marca se compromete com a diminuição do uso de plástico? A marca tem denúncias por questões ambientais?

Se a embalagem de plástico for inevitável, lembre-se de buscar embalagens maiores! Assim, você vai consumir menos plástico em um período maior de tempo.

8. Maquiagem

Você sabia que o seu batom pode conter chumbo? Como já citamos, o chumbo é um dos ingredientes que devemos evitar em produtos, tanto pelo meio ambiente quanto pela nossa saúde.

Por sorte, as marcas de maquiagens, assim como as de skincare, estão aderindo às questões sustentáveis. Já existem marcas veganas e com produtos 100% naturais. Elas estão longe de ser a maioria e ainda existem muitas questões a serem trabalhadas – como o uso excessivo de plástico. No entanto, é um começo. Vale a pena pesquisar bem antes de comprar.

9. Desodorante

Assim como nos itens de maquiagem, nos desodorantes você também pode encontrar metais pesados e outros ingredientes maléficos para sua saúde e para a natureza. Já é possível encontrar desodorantes naturais e até alguns sem embalagem de plástico.

A mudança para um desodorante natural requer adaptação do corpo – isso porque você vai, literalmente, desintoxicar. Você pode sentir um aumento de suor e odor na primeira fase, o que é normal. Depois do período de adaptação, o comum é que o desodorante natural dure bastante.

ATENÇÃO AO DESCARTE

Só comprar um produto sustentável não é suficiente. É preciso ter muita atenção no descarte desses produtos sustentáveis de higiene. As embalagens e produtos, mesmo biodegradáveis, não podem ser enviadas junto com o lixo comum. Isso impede que eles sejam reciclados. Eles devem ser descartados junto com o lixo reciclável – ou conforme orientação do fabricante. Se você quiser garantir que não vai esquecer de separar os lixos, coloque uma sacola ou lixinho menor no banheiro exclusivamente para recicláveis.

Links úteis:

. . . . . . . 

Leia mais: Acessórios de limpeza ecológicos

Veja também: Composteira: tenha uma e recicle o lixo orgânico em casa

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Sustentabilidade

Como e quando esterilizar chupetas e mamadeiras

A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso de chupetas e mamadeiras, alertando que as mães que não tenham condições de amamentar seus filhos devem recorrer aos copos desde cedo. No entanto, elas ainda são itens muito utilizados em casa. Para os pais que recorrem a elas, cuidados com higiene e esterilização são importantes em cada fase dos bebês e crianças. Para entender cada processo, conversamos com médica pediatra dra. Gabriela Ochoa. Vem ver:

QUAL A FORMA CORRETA DE HIGIENIZAR E ESTERILIZAR?

Limpeza e esterilização são procedimentos diferentes! A limpeza se destina à remoção de resíduos e pode ser feita com água corrente, sabão neutro e escovas próprias para a higienização.
Já a esterilização tem como objetivo a eliminação de germes e bactérias, e pode ser feita de duas maneiras:

  • Forma convencional: coloque água para ferver em uma panela. Em seguida, os itens a serem esterilizados (bicos de mamadeira e chupetas; recipientes de mamadeira…), de forma que fiquem totalmente cobertos. Deixe ferver por, pelo menos, 5 minutos. Os objetos devem ser colocados para secar naturalmente sobre um pano limpo. Certifique-se que o objeto resfriou completamente antes de dar para o bebê. Esse processo de fervura também pode ser feito com recipiente de vidro no microondas.
  • Esterilizador elétrico: é um aparelho próprio para esterilizar os utensílios por meio do vapor quente. Deve-se seguir as recomendações do fabricante. A vantagem desses esterilizadores é a praticidade e a conservação dos objetos, já que ele desgasta menos, prolongando a vida útil.

TODA VEZ QUE FOR UTILIZAR A MAMADEIRA É PRECISO ESTERILIZAR?

Não. Antes do primeiro uso qualquer tipo de bico artificial (chupeta ou mamadeira) deve ser esterilizado. Após a estreia, para os bebês até seis meses, basta esterilizar uma vez ao dia e higienização normal (com água corrente, sabão neutro e escovas próprias) após cada uso. Para os bebês maiores (+6 meses), não é necessário esterilizar, apenas manter a higienização normal. Até porque, a partir dessa idade, ele começará a engatinhar e inevitavelmente colocará na boca tudo que está a seu alcance, então mesmo que você tome todas as precauções possíveis para o bebê não ter contato com germes, será em vão. Além disso, o sistema imunológico já estará mais resistente. É necessário lembrar da troca periódica dos bicos, que deve ocorrer de quatro a seis semanas.

E A CHUPETA, QUANDO PRECISA SER ESTERILIZADA?

Depende da idade. Quando recém-nascido é recomendado esterilizar a chupeta sempre, antes de usar ou se cair no chão. A partir dos três meses, deve-se esterilizar uma vez ao dia e higiene comum após o uso ou queda. Depois dos seis meses, a lavagem comum, com água corrente e sabão neutro, já é suficiente.

QUAIS PROBLEMAS UMA CRIANÇA PODE CONTRAIR ATRAVÉS DA CHUPETA OU MAMADEIRA?

Além dos problemas já conhecidos, graças ao uso de bicos artificiais, como má formação da arcada dentária, redução do tempo de aleitamento materno, transtornos da fala e outros distúrbios fonoaudiológicos, e até alterações ósseas, podendo levar a distúrbios do sono e respiratórios, ainda existem os problemas decorrentes da limpeza inadequada desses objetos, tais como:

  • estomatite (doença da cavidade bucal)
  • monilíase ou candidíase oral (infecção fúngica da orofaringe), conhecida como “sapinho”
  • distúrbios gastrintestinais, como gastroenterite
  • outras infecções

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES DA PEDIATRA:

  • Há pediatras que defendem a ideia de que a esterilização nunca é necessária, pois a criança deve entrar em contato com microorganismos para fortalecer seu sistema imunológico. Está errado? Não! Da mesma maneira que alguns recomendam a esterilização após o uso ou contato com o chão ou superfície suja, até os 12 meses. Está errado? Também não! Na minha opinião, não é porque a criança precisa entrar em contato com bactérias e vírus para formação do seu sistema imunológico que as deixaremos sem qualquer cuidado. Da mesma forma que não precisa ficar neurótica e deixar a criança fechada em uma redoma.
  • Acho que deve-se pesar riscos e benefícios, ter mais cuidado com os bebês menores, e, o mais importante, usar o bom senso.
  • Lembrar sempre que o aleitamento materno é mais seguro e saudável para o seu bebê.
  • Sempre que possível, evite chupetas e mamadeiras, elas podem acarretar em diversos problemas, atuais e futuros.

Veja também: Descubra os cuidados com bebês na praia

E mais: Como proteger seu filho das mudanças de temperatura

SaúdeAlimentaçãoMãesAntena de mãe

Como prevenir-se de infecções bacterianas

Resolvi escrever sobre um assunto que me chamou atenção nesses últimos dias, agravado pelas férias escolares de julho: o surto da bactéria Escherichia coli, iniciado na Alemanha e que já infectou milhares de pessoas, causando mais de 30 mortes. As possibilidades de chegar até o Brasil são remotas, mas, mesmo assim, acho importante esclarecer a vocês alguns pontos.

A Escherichia coli é uma bactéria encontrada nas fezes e se transmite de forma fecal e oral. Como contamina alimentos, eles podem ser o veículo, por isso tem-se atribuído o surto aos vegetais. A bactéria está presente no tubo digestivo de alguns animais e também do homem e não a ter presente em nosso intestino é até desvantajoso, pois ela faz parte do nosso equilíbrio e sobrevivência.

Mas o tipo de bactéria E. Coli que temos em nosso intestino é a não patogênica, ou seja, tem a função de proteger contra bactérias que causam mal ao nosso organismo. As bactérias patogênicas são capazes de produzir toxinas que vão provocar em nosso organismo algum dano, podendo ser variável, dependendo do tipo de bactéria e do nosso perfil de bactérias benéficas, isto é, depende da imunidade do indivíduo que vai ter essa contaminação. Para isso, uma boa medida preventiva é uma alimentação equilibrada e saudável, rica em vitaminas e minerais para manter uma boa imunidade sempre.

Para minimizar os riscos de exposição contra essas bactérias, medidas de higiene são fundamentais como, por exemplo, a lavagem das mãos, insistir com as crianças que façam o mesmo longe dos pais, lavar bem os vegetais com água corrente e deixar em molho com anti-bactericidas especiais.

Quando for comer em “ambiente duvidoso”, procure escolher alimentos cozidos, pois a exposição ao calor acima de 70 graus mata as bactérias. Ah, beba sempre e utilize água potável para cozinhar.

Com esses cuidados, as chances de contaminação com qualquer tipo de infecção bacteriana são minimizadas. Não vale a pena?

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

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Nutrição em família