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No Ninho: Juliana e os trigêmeos Bento, Bernardo e Gabriela

O No Ninho de hoje é ao cubo! Bento, Bernardo e Gabi nos “receberam” ao lado da mãezona Juliana para um ensaio lindo. As fotos da querida Carla D’Aqui registraram o dia a dia desta família, enquanto nosso bate-papo trouxe diversas dicas, surpresas e aflições desta mãe com a chegada de trigêmeos. Vem ver o que funcionou com ela, as diferenças da gravidez trigemelar e o que muda no dia a dia:

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COMO ESTAVA SUA VIDA ANTES DE ENGRAVIDAR? 

Eu e meu marido, meu namorado na época, havíamos decidido morar juntos há seis meses apenas. Então tínhamos uma vida social agitada. Gostávamos muito de sair com os amigos e receber as pessoas em casa. Fora isso, estava em uma vaga no meu trabalho que costumava viajar muito, muito mesmo! Passava uma semana do mês fora do Brasil.

JÁ PLANEJAVA UMA GRAVIDEZ NESTE MOMENTO? 

Ninguém planeja uma gravidez trigemelar, acredite! (Risos). Era algo que planejávamos sim, mas acabou sendo antecipado pois tive apendicite e fiz uma cirurgia de emergência. Os remédios que tive que tomar decorrente a cirurgia cortaram o efeito do anticoncepcional. Logo em seguida engravidei.

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O QUE SENTIU QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA? 

No começo foi um susto. Foi uma mistura de sentimentos pois sentia uma felicidade tremenda e ao mesmo tempo medo por saber que era uma gravidez de risco. Acho que meu marido foi peça fundamental. Por ser mais velho que eu, acho que aceitou melhor no começo e me tranquilizou muito.

E O QUE SENTIU QUANDO DESCOBRIU QUE ERAM 3? 

Primeiro a médica visualizou dois e perguntou se havia histórico de gêmeos na família. Disse que sim, mas não caiu a ficha na hora que poderiam ser dois, três então… Quando ela disse que havia “mais um”, minha resposta foi “exame para fazer?” (Risos). Como estava muito no começo, a médica disse que a chance dos três “vingarem” era pequena, mas duas semanas depois fizemos o exame novamente e estava “todo mundo” lá. Ai acho que a ficha começou a cair e todos os sentimentos começaram a triplicar, literalmente. Depois descobri outras mães de trigêmeos e até um grupo no WhatsApp de Trimamães que me ajudou bastante. Dá um certo alívio saber que você não está sozinha e pegar dicas com outras mães que estão passando, ou já passaram, pelo mesmo que você está vivendo.

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QUAL FOI SEU MAIOR MEDO NESTE MOMENTO? E A MAIOR ALEGRIA? 

Meu maior medo, sem dúvida, era da prematuridade extrema. Chorava só de pensar neles na UTI. Mas no final essa fase foi super tranquila felizmente. E a maior alegria era saber que haviam três vidas dentro de mim. Sabia que era algo raro e me sentia muito especial por isso. Sempre acreditei que na vida nada acontece por acaso e se havia acontecido comigo é porque eu daria conta do recado.

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COMO FOI A GESTAÇÃO? ELES NASCERAM DE QUANTO TEMPO?

A gestação até o sexto mês foi muito tranquila. Não tive nem enjoo. Trabalhei normalmente e mesmo grávida passei no processo seletivo interno na empresa que trabalho para a vaga que almejava! Fiz tudo o que tinha direito. Viajei para fazer enxoval, fiz ensaio fotográfico de gestante e chá de bebê. Minha médica me alertou que teria que fazer tudo o que queria até a 20ª semana. Então até o quinto mês tinha tudo pronto, exceto alguns detalhes dos quartinhos que contaram com a ajuda da vovó e titia para serem finalizados depois.

Com 25 semanas entrei em repouso e tive que ficar 23h deitada por dia. Aqui tive que trabalhar muito o lado psicológico, não estava preparada para o repouso. Como me sentia muito bem antes, me pegou de surpresa, por mais que minha médica tivesse me avisado. Da 25ª até a 28ª semana, que é considerado prematuridade extrema caso o bebê nasça, foi meio tenso ficar deitada, mas tive sorte que não cheguei a ficar internada. Eles nasceram com 33 semanas e super bem. Ficaram internados na UTI sem intensiva por um mês para ganhar peso e aprender a fazer sucção (mamar).

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O QUE MUDA DE UMA GESTAÇÃO DE UM ÚNICO BEBÊ? 

No meu caso eles estavam todos em placentas separadas o que era ótimo, pois todos tinham a oportunidade de se alimentar igualmente. Mas o principal risco é o da prematuridade extrema. Então, basicamente você tem que fazer de tudo o que for possível para evitá-la. Fazia exames com muito mais frequência que uma gestante de apenas um bebê, pois tínhamos que controlar anemia, infecção urinaria… Tomei progesterona, remédio para inibir contrações e muitas, muitas vitaminas. Mas o principal problema é a espessura do colo do útero. Quando chega a 2,5cm é necessário fazer repouso. Existe o risco literalmente do útero “abrir” e o bebe nascer. Eles nasceram com 2kg, 1.8kg e 1,7kg, então o peso que o útero carrega em uma gestação trigemelar é muito maior do que uma gestação única.

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VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO? FEZ ALGUMA COISA QUE TE AJUDOU? 

Fiz hidroginástica até o quinto mês, drenagem e acompanhamento nutricional até o final. Além disso, eu costumo dizer que praticamente “mergulhava” nos potes de cremes contra estrias. Para mim os melhores eram da marca Mustela e Palmer´s. Usava também óleo corporal no banho. E super funcionou! Apesar da barriga grande, não tive estrias!

COMO FOI VOLTAR AO TRABALHO? 

Admito que quando assisti ao documentário “O começo da vida”, disponível no NetFlix, senti um nozinho na garganta. Sei da importância da presença da mãe na vida da criança, principalmente nos primeiros anos de vida. Além disso, não é nada fácil ver aqueles sorrisos banguelas lindos, fechar a porta e sair. Admiro muito quem decide parar de trabalhar. Mas sou muito agitada, muito mesmo. Ficar em casa acho que não seria saudável para mim e consequentemente para eles. Agora tento me policiar e não chegar tão tarde e tenho flexibilidade de fazer Home Office.

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JÁ CONSEGUE VER CARACTERÍSTICAS DIFERENTES EM CADA UM? 

Eles são totalmente diferentes. O Bento acorda sorrindo e é super agitado. O Bernardo é mais calmo e manhoso. A Gabi é super independente, só chora se tem um problema, ou seja, se precisa trocar a fralda, comer…

ALIÁS, COMO FOI ESCOLHER OS NOMES? 

Foi uma negociação com meu marido. Eu escolhi os nomes Bento, Bernardo e Gabriela e ele ficou com dois casais de padrinhos para escolher e eu apenas um casal. Mas ambos tínhamos o poder de veto sob a decisão do outro.

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ACREDITO QUE MUITA GENTE QUER SABER COMO FUNCIONA A ROTINA NA SUA CASA. JÁ CONSEGUIU CRIAR HORÁRIOS? 

Com trigêmeos não tive muitas escolhas. Tive que ter ajuda de outras pessoas. Tive uma enfermeira que é bem especializada em múltiplos e ela me ajudou bastante a estabelecer uma rotina para eles. Ela era bem “general” (risos). Mas acho que com gêmeos ou trigêmeos o grande segredo é ter a rotina bem definida. Hora para mamar, dormir, banho e etc.

Amamentei até os quatro meses, obvio que não exclusivamente. Eu dormia à noite e ficava com eles de manhã enquanto a enfermeira descansava. No começo eles mamavam de três em três horas porque eram prematuros e precisavam ganhar peso. Mas com o tempo fomos tirando as mamadas da madrugada. Mas acho que tivemos sorte também. Nenhum deles teve cólicas fortes ou refluxo. Difícil mesmo era controlar meu marido que é um super pai e sempre queria pegar as crianças quando chegava em casa, trazer para nossa cama e etc.

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A AMAMENTAÇÃO EM CASO DE TRIGÊMEOS FUNCIONA DE QUE MANEIRA? 

É uma loucura! Fazíamos um rodízio. Em cada vez um bebê  em cada peito por 15 minutos, um de cada vez e não os dois ao mesmo tempo. Achava que era o meu momento individual com cada um deles. Afinal eles não tem culpa por terem nascido ao mesmo tempo e acho super importante ter meus momentos com cada um deles. O terceiro mamava na mamadeira. Na mamada seguinte quem tinha tomado na mamadeira ia para o peito. Tínhamos um caderninho para controlar. Mas eu dava até a mamada da meia noite e pulava a da madrugada para descansar e “pegava no batente” às 6 da manhã de novo.

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NESTE MOMENTO, AONDE O “BICHO PEGA” NA SUA CASA? 

Descobri que existe a Síndrome do Crepúsculo (minha avó chama de “Hora da Cólica”). Todos os dias, religiosamente, até mais ou menos os quatro meses, próximo às 18h, os três abriam um berreiro ao mesmo tempo. Parecia uma orquestra sinfonia, digna de apresentação do Teatro Municipal de São Paulo (risos). Durava cerca de 20-30 minutos, eles se acalmavam e simplesmente passava. No começo eu ficava desesperada. Chorava junto. Depois de um tempo, não saia do lado deles obviamente e esperava passar.

COMO AS FAMÍLIAS RECEBERAM A NOVIDADE?

A primeira reação de todas as pessoas era achar que estávamos brincando. Decidimos filmar, com o celular mesmo, a reação das pessoas que contávamos. Depois fizemos um perfil no Instagram (@trigemeospopnoinsta) e postamos os melhores. O perfil existe até hoje e vamos postando fotos do crescimento deles para nossas famílias e amigos que moram longe poderem acompanhar. Mas teve de tudo: gente pedindo para doarmos um, gente chorando de emoção outros de desespero, gente pedindo ultrassom para comprovar. Hoje a gente assiste e morre de rir e acho que no futuro eles também vão gostar.

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COMO E ONDE FEZ O ENXOVAL? 

Eu e meu marido fizemos uma viagem juntos para a Califórnia com 10 semanas de gravidez, mas não sabíamos os sexos dos bebês ainda. Então trouxemos coisas que independiam de saber se eram meninos ou meninas para comprar, como carrinho de gemêos (temos um de gêmeos e um individual), babás eletrônicas, etc. Depois meu marido foi novamente para Miami e trouxe roupinhas basicamente. Mas também comprei bastante coisa por aqui.

O QUE COMPROU E USA MUITO? 

Quando eles iniciaram a fase da alimentação me deu meio pânico pois não caberiam três cadeirões na minha cozinha. Ai acabei comprando três cadeirinhas de alimentação, que nem sabia que existia, que você coloca na cadeira mesmo. Foi uma super otimização de espaço e ainda era mais barato que os tradicionais cadeirões.

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E O QUE NUNCA USOU? 

Termômetro para medir a água da banheira. Como em casa é “linha de produção” usamos o método da época da minha mãe mesmo de colocar o cotovelo e ver se a temperatura está boa. Impossível parar para medir a temperatura a toda hora que trocamos a água da banheira.

QUAIS MARCAS DE ROUPINHA VOCÊ GOSTA E RECOMENDA? 

De fora do Brasil gosto muito da linha baby da H&M, Gap e Carter´s. No Brasil amo a Jouer para roupinhas pois são super confortáveis e descoladas. Também amo comprar acessórios na IT_Babies.

ALGUM PRODUTINHO DE BELEZA COM O QUAL SE ADAPTOU BEM? 

Para o banho amo o sabonete de lavanda da Granado. Creme uso o da Mustela, mas a minha melhor descoberta foi para colar os laços na cabeça da Gabi, achei uma colinha ótima que chama “Girlie Glue” que depois sai super fácil (Esta cola vende na Laçaroty).

E PARA FECHAR, O QUE VOCÊ FALARIA PARA AS FUTURAS MAMÃES DE TRIGÊMEOS?

Calma, vai dar tudo certo! Seus filhos já vão nascer tendo com quem brincar. Talvez as pessoas no começo se assustem e você ouça coisas que de deixe ainda mais em pânico. É difícil, eu sei, mas eles não fazem por mal, apenas estão preocupados com vocês.

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(Fotos: Carla D’Aqui)

Veja também: Monitor de fertilidade aumenta em 89% as chances de engravidar

E mais: Mães criam aplicativo de emojis sobre maternidade

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A importância da vitamina D na gestação

A deficiência de vitamina D no organismo de pessoas de diferentes idades já se tornou uma situação comum nos dias de hoje (cerca de 90% da população mundial apresenta essa defasagem). A grande causa disso é a vida indoor, sem exposição ao sol, que é a maior fonte dessa importante vitamina. E se para uma pessoa em condições normais, a falta dela pode causar doenças graves, como câncer, osteoporose, entre outras, para as grávidas o risco é ainda maior.

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De acordo com o dr. Guilherme Loureiro, obstetra da Maternidade Pro Matre Paulista, a carência de vitamina D pode ter consequências preocupantes para gestantes. “Baixos níveis de 25 OH Colecalciferol (vitamina D) podem induzir um parto prematuro, aumentar as chances de pré-eclâmpsia – que é a hipertensão arterial específica da gravidez – e fazer com que o bebê também nasça com a deficiência da vitamina”, explica ele.

Além dos problemas gerados durante a gravidez, o médico ainda ressalta um para os bebês. “Outro fator comprovado ligado à falta do hormônio é que mães que não estão com seus níveis de vitamina D em dia durante a gestação dão à luz mais facilmente a bebês com autismo.”

COMO TER BONS NÍVEIS DE VITAMINA D

Para repor a vitamina D e evitar danos à saúde é importante: manter uma dieta saudável, composta por carnes, peixes, leites e ovos, por exemplo; E fazer banho de sol. “A vitamina D só é absorvida adequadamente com a exposição da pele direto ao sol, completamente livre de outras barreiras. O certo seria ficar no sol sem protetor solar por 15 minutos diariamente, fora dos horários de sol a pino, até às 10h e depois das 17h”, afirma dr. Guilherme Loureiro.

O consumo da vitamina D encapsulada ou em solução também é uma alternativa, mas é importante que seja sempre prescrita por um médico de acordo com a necessidade do paciente, pois a vitamina D, apesar de se fazer essencial, pode ser tóxica. Ingestões excessivas resultam em hipercalcemia, levando a depósitos de cálcio nos rins, artérias, coração e pulmões, isso porque a vitamina D estimula o processo de formação de cálcio no organismo.

(Foto: Reprodução)

Veja também: Dicas para evitar dores nas costas durante a gestação

E mais: A importância do pré-natal e os exames obrigatórios

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A importância do pré-natal e os exames obrigatórios

A gestação é um momento de muitas mudanças para a mamãe. Sejam físicas ou emocionais, as transformações precisam de um acompanhamento médico. E é ai que começa o pré-natal. A rotina de visitas ao médico e realizações de exames não é apenas para verificar a saúde do bebê, mas também para contribuir para que a gestante possa dar à luz uma criança saudável preservando sua saúde do começo ao fim da gravidez. Para entender melhor a importância do pré-natal, conversamos com o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez, que explicou cada etapa e os exames obrigatórios. Vem ver:

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QUANDO DEVE COMEÇAR O PRÉ-NATAL? 

Idealmente deveria começar com uma consulta pré-concepcional, na qual o obstetra procura identificar problemas e fatores de risco que possam ser corrigidos antes mesmo da gravidez acontecer. Infelizmente, nem todas as mulheres tem acesso a este tipo de consulta e neste caso o pré-natal deve ser iniciado tão cedo ela perceba que está gestante.

QUANTAS CONSULTAS SÃO RECOMENDADAS? 

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde preconizam pelo menos 6 consultas de pré-natal para considerar que uma mulher tenha tido uma assistência adequada. Geralmente, indicamos que a mulher tenha uma consulta por mês até o sétimo ou oitavo mês. A partir daí, uma consulta quinzenal até o nono mês, quando as consultas passam a ser semanais. Desta maneira, se considerarmos uma mulher que iniciou seu pré-natal com 6 semanas de gravidez ela deveria ter em média de 10 a 12 consultas.

QUAIS OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS/AÇÕES DO PRIMEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ? 

No início da gestação devemos tentar ajudar a gestante a reduzir os sintomas clássicos de gravidez como: os enjoos, vômitos e sono; mas o maior receio de toda a gestante neste período costuma ser o medo de ocorrer um abortamento.

E NO SEGUNDO?

O segundo trimestre costuma ser um momento de calmaria. Os sintomas do começo da gravidez já costumam ter passado, a barriga aparece e a mulher já consegue sentir os movimentos do bebê.

TERCEIRO? 

Com a barriga maior, alguns desconfortos podem aparecer. Cuidados com alterações do final da gravidez devem ser tomados como maior chance de pressão alta, diabetes e cuidado com o crescimento do bebê. Com a proximidade do parto, a ansiedade e os medos do que tem por vir começam a aparecer e devem ser abordados no pré-natal para tranquilizar a gestante.

QUAIS OS EXAMES OBRIGATÓRIOS DURANTE O PRÉ-NATAL?

No começo da gravidez temos os seguintes exames que são fundamentais:

  • Hemograma: feito para identificar principalmente a presença de anemia, condição frequente na gravidez por aumento da diluição do sangue. Este exame avalia ainda as células de defesa do corpo (glóbulos brancos) e as de coagulação do sangue (plaquetas).
  • Tipagem sanguínea e fator Rh: determina o tipo de sangue da mulher e nos casos da gestante que tem o fator Rh negativo, cuidados específicos devem ser tomados durante o pré-natal.
  • Glicemia de jejum: Visa identificar principalmente mulheres com diabetes no início da gestação.
  • Testes para identificar alguma infecções que podem comprometer de alguma maneira a mãe e o bebê e podem ter alguma maneira de evitar seu contágio, transmissão ou de tratar como: a sífilis, HIV, toxoplasmose, hepatite B e hepatite C.
  • Exame de urina e urocultura: Busca mesmo que sem sintomas a identificação de bactérias na urina que se presentes e não tratadas podem evoluir para uma infecção urinária.
  • Durante o pré-natal alguns exames precisam ser repetidos como a sorologia de toxoplasmose, para garantir que a mulher não tenha tido a infecção durante a gravidez.

Exames de ultrassom também fazem parte da rotina do pré-natal. Os mais importantes costumam ser os morfológicos. O primeiro que é realizado de 11 a 14 semanas, que tem como objetivo identificar bebês com maior risco de ter a síndrome de Down e o segundo entre 20 e 24 semanas que estuda se o desenvolvimento do bebê está perfeito.

Entre 24 e 28 semanas toda gestante deve fazer uma curva glicêmica (dosagem do açúcar no sangue após tomar uma dose alta de glicose) para diagnosticar diabetes gestacional.

Entre 35 e 37 semanas toda gestante deve fazer a pesquisa de uma bactéria chamada Estreptococos do grupo B através da coleta de material com um cotonete na entrada da vagina e do ânus. Esta bactéria, se não tratada, na minoria dos casos pode causar uma infecção respiratória grave no recém-nascido e por isso precisa ser identificada e tratada no momento do parto.

Vale lembrar que alguns exames e períodos em que eles são realizados podem variar de acordo com a instituição de saúde e da gestante.

(Foto: Reprodução)

Veja também: Mitos e verdades sobre a gravidez de gêmeos

E mais: Descubra se você e seu bebê sofrem de incompatibilidade sanguínea

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Saiba quais os momentos certos para fazer os ensaios de grávida e de bebê

Aproveitamos a tarde gostosa que passamos na casa da fotógrafa Fernanda Bozza para reunir dicas valiosas sobre os melhores momentos para se fazer os ensaios de grávida e do bebê. Vem ver as fases mais legais que ela recomenda fotografar.

ENSAIO DE GRÁVIDA (entre a 28 e 34 semana): Gosto de salientar uma coisa importante: as fotos de grávida são para registrar um momento feliz da mãe e não clicar a barriga. Então, não se apegue as datas, faça-o quando estiver no auge da sua felicidade, se sentindo bem. Um fotógrafo bom vai deixar o ensaio lindo.

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RECÉM-NASCIDO: Gosto de fotos mais naturais, que mostrem o encantamento dos pais. Então, não preciso que o bebê esteja dormindo em sono profundo (mais comum nos 10 primeiros dias), cenário especial, acessórios mirabolantes… Por isso, sugiro 30 dias. Fora que é um prazo justo para a mãe estar mais relaxada, menos inchada, e já consegue ir ao cabeleireiro, fazer a unha. Eu, Fernanda, não faço ensaio nos primeiros dez dias. A foto é para o seu filho se ver no futuro.

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PRÓXIMOS ENSAIOS: Não recomendo fazer ensaios mensais. É um desprendimento de tempo e de dinheiro desnecessário. O bebê não muda mensalmente, e você não conseguirá ensaios únicos todas as vezes. Aqui, sugiro nos seguintes momentos: 1) Quando o bebê começar a interagir, fixar o olhar, o que acontece normalmente em torno de 3 a 4 meses. 2) Quando ele começar a sentar ou comer papinha – em torno dos 7, 8 meses. 3) Engatinhando ou em pé.

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DICA DE OURO: Como existem muitos sites e aplicativos que mandam imprimir fotos a partir do Instagram, super recomendo fazer uma conta para o bebê. Você consegue deixar a história dele organizada, e é prático se quiser imprimir. Fiz escondida o da Olivia, minha filha, e “dei” de presente para o meu marido depois de um tempo. Ele adorou!

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(Fotos: Fernanda Bozza)

Veja também: O No Ninho com a fotógrafa Fernanda Bozza

E mais: 10 aplicativos para se divertir com as fotos do celular

Etc.Fotografia

Como evitar câimbra na gravidez

A câimbra na gravidez é comum e atinge a grande maioria das gestantes. A contração da fibra muscular dói, e muito! Geralmente, ocorre pelo excesso de exercícios físicos ou devido à ausência de sais minerais no organismo. E como o corpo da grávida está em constante transformação, principalmente na reta final dos nove meses, é quase que certo que o problema apareça. Pensando nisso, conversamos com o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez, que deu boas dicas para se prevenir. Vem ver:

como evitar a câimbra na gestação

POR QUE A INCIDÊNCIA DE CÂIMBRA É ALTA NA GRAVIDEZ? 

Até agora não temos uma resposta exata. Existem diversas possíveis causas para este incomodo tão grande que acomete muitas gestantes, especialmente na segunda metade da gravidez. Acreditamos que as principais causas se devam a sobrecarga que os músculos são submetidos durante a gravidez, devido ao aumento de peso e mudança de postura com o passar da gestação. Falta de vitaminas e não estar bem hidratada também pode estar relacionados.

EXISTE ALGUM ALIMENTO, POSIÇÃO OU ATO DA GESTANTE QUE PROPICIA O SURGIMENTO? 

Gestantes sedentárias e que apresentem um ganho de peso excessivo, costumam ter uma tendência maior de apresentar câimbras. Exagerar também no esforço físico não é uma boa, por isso a gestante deve sempre respeitar seus limites.

QUAL A MELHOR FORMA DE PREVENIR? 

A melhor estratégia de prevenção é manter um bom alongamento, estar bem condicionada, manter uma boa alimentação e estar sempre bem hidratada. Usar calçados confortáveis ajudam e evitar o salto alto pode fazer a diferença.

ALIMENTAÇÃO INTERFERE NESTE CASO? 

Uma alimentação balanceada sempre ajuda para qualquer grávida. Evitar alimentos com muito sódio, como salgadinhos e refrigerantes é uma boa maneira de se reter menos líquido e consequentemente carregar menos peso. Alguns estudos apontam para a suplementação de algumas vitaminas e sais minerais na tentativa de evitar as câimbras, mas nenhum se mostrou 100% eficaz. O magnésio é o mineral que parece ser o mais eficaz na prevenção, por isso o consumo de alimentos como amendoim, castanha, amêndoas podem ser boas opções.

E ROUPAS, SAPATOS E ACESSÓRIOS? 

O uso de calçados confortáveis sem dúvida alguma ajudam no bem estar da gestante e na prevenção de dores musculares. A meia elástica também contribui para minimizar a sensação de pernas cansadas, diminuição do inchaço e melhor circulação do sangue nas pernas. Dormir com meias pode ser um hábito interessante por manter as pernas e os pés aquecidos.

PARA FINALIZAR, ALGUM “RITUAL” BÁSICO PARA SE FAZER TODOS OS DIAS QUE AJUDA? 

O alongamento duas vezes por dia sem dúvida é a melhor prevenção. Um banho quente ou de banheira antes de dormir também podem ajudar.

(Foto: Reprodução)

Veja também: Mitos e verdades sobre a gravidez de gêmeos

E mais: As principais diferenças entre parto normal e parto humanizado

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