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9 livros sobre maternidade que li durante a gravidez

Assim que minha gravidez foi confirmada, a primeira coisa que fiz foi comprar livros sobre maternidade para me preparar para o que estava por vir. Já tinha esse blog há muitos anos, já estava familiarizada com alguns temas e conceitos, muitas amigas tiveram filhos antes de mim… mas ainda assim queria me informar mais.

Nunca me esqueci do alerta de uma amiga-mãe: “depois que o bebê nasce, não dá tempo de ler mais nada“. De fato, fica bem mais complicado de ler depois que o bebê chega! Mas não só por esse motivo recomendo leitura durante a gestação. Na minha experiência, foi também um momento gostoso e tranquilo “para nós” (Luis Felipe e eu) aos fins de semana. Deitava no sofá, lia, pensava nele, pegava no sono, lia mais… rs Só de lembrar já fico com saudades!

Livros sobre maternidade

Na estante do quarto do Luis Felipe, dediquei uma prateleira aos livros sobre maternidade – faltam alguns, que estão na minha mesa de cabeceira! rs

Tinha uma pilha de títulos na mesa de cabeceira e meu marido ficava tirando sarro de mim, dizendo que eu ia ler, ler, ler e depois, na prática, ia fazer tudo diferente. O que posso dizer é que a leitura me fez bem. Me tranquilizou, me deu segurança e abriu minha cabeça para novos conceitos. Na prática, podemos fazer as coisas à nossa maneira, sim, ninguém precisa seguir nenhum livro à risca. Mas isso não invalida a leitura, principalmente para uma mãe de primeira viagem.

Abaixo, divido com vocês os 9 livros sobre maternidade de que mais gostei. No título de cada um, coloquei o link para a compra na Amazon, que envia para todo o Brasil. Quem quiser pode deixar sugestões de livros nos comentários, são mais do que bem vindas!

livros sobre maternidade bela gil fernanda rodrigues

MEU JEITO DE SER MÃE

Acho a Fernanda Rodrigues uma fofa! E nas entrevistas em que a assisti falando da maternidade, me passou tanta tranquilidade, serenidade, que fiquei com vontade de ler seu livro. Confesso que estava com um pouco de medo da maternidade no início (nem sei direito por quê) e o livro foi ideal para dar o primeiro mergulho no assunto – leve, positivo e de fácil leitura, o que eu precisava naquele momento.

BELA MATERNIDADE

Já o livro da Bela Gil é mais informativo. Além das próprias experiências com a maternidade, Bela trouxe dados de pesquisas, convidou especialistas para tratarem de assuntos como parto, amamentação, puerpério, entre outras coisas, e ainda compartilhou receitas tanto para as gestantes e lactantes, como para os bebês de 6 a 12 meses. Achei interessante ver como ela fez escolhas diferentes com cada filho. A diferença de idade entre eles é de 7 anos e Bela estava em momentos bem distintos na vida quando teve cada um – ainda na faculdade quando nasceu a Flor e já bombando no GNT quando nasceu o Nino. Apesar de não seguir o mesmo estilo de vida dela, tenho interesse por hábitos sustentáveis, alimentação saudável e uma abordagem, digamos, naturalista da maternidade. Ainda que eu já soubesse que não queria dar a luz em casa, na banheira, e que não comeria placenta (duas escolhas dela que são muito comentadas), gostei muito de ver o ponto de vista dela. Enfim, foi um dos meus livros preferidos.

livros sobre maternidade a encantadora de bebês

O QUE ESPERAR QUANDO VOCÊ ESTÁ ESPERANDO

Esse é um livro sobre maternidade que virou um clássico entre as gestantes! Nos primeiros meses, gostei de acompanhar o desenvolvimento do bebê e as mudanças do meu corpo. Apesar de ter o aplicativo do BabyCenter e receber a newsletter semanal com as informações pertinentes, no livro eu podia matar a ansiedade lendo a respeito de semanas/meses futuros. Depois, fui perdendo o interesse e confesso que deixei de ler nos últimos meses…

A ENCANTADORA DE BEBÊS

Essa foi uma leitura que fiz mais para o fim da gestação, pois pensei que seria meu manual de como cuidar do bebê e achei que fosse esquecer tudo se lesse muito antes. Se tornou o meu livro de cabeceira nos primeiros meses com o Luis Felipe, consultei com frequência. Sou super a favor de rotina (sem julgamentos para com quem pensa de maneira diferente!), mas demorou alguns meses até que conseguisse estabelecer uma com o Luis Felipe. A autora defende uma rotina baseada no que ela chama de EASY (eat -> activities -> sleep e o yourself, ou seja, o tempo para você enquanto o bebê dorme), é bem didática e responde n dúvidas de pais que têm dificuldades de aplicar seu método. A parte de Sono é bem extensa e percebi que muitos cursos se baseiam (ao menos em parte) nos mesmos conceitos que ela apresenta. Já vi gente brincando na internet dizendo “Você também achou que se lesse A Encantadora de Bebês tava tudo resolvido?”. Com certeza, não estará! rs Mas mesmo que não siga à risca tudo o que a autora diz, acho que o livro dá uma boa uma visão geral dos cuidados com o bebê no começo.

CRIANÇAS FRANCESAS NÃO FAZEM MANHA

Outro clássico entre mães, indicado por várias amigas (embora eu já o conhecesse, afinal é bestseller internacional). Sempre gostei da educação francesa de modo geral (tanto na escola, como em casa), então quis ler o livro. A autora faz comparações entre a maneira americana e a francesa de educar e é interessante ver as diferenças culturais. Vejo pontos positivos na educação francesa, que de certo modo dá autonomia aos pequenos e tem um quê de “laissez faire“, no sentido de respeitar o desenvolvimento natural da criança, sem a pressão de adiantar as etapas, como tentar ensinar a criança a ler antes do tempo. E também gosto da importância que dão aos bons modos. O livro tem pontos interessantes, apesar de a narrativa ser um pouquinho repetitiva… O que mais valeu para mim foi que a autora fala muitas vezes de Françoise Dolto, pediatra e psicanalista francesa que revolucionou a maneira como se trata crianças na França – nunca tinha ouvido falar dela e, depois, comprei alguns livros de sua autoria e assisti a vídeos no Youtube sobre seu trabalho, virei fã de Françoise Dolto!

CRIANÇAS DINAMARQUESAS

A princípio, pensei “nem adianta ler por que as crianças dinamarquesas são mais felizes, se moramos em um país sem segurança, com enorme desigualdade social, etc etc”, mas estava enganada. Gostei bastante do livro! Segundo as autoras, a Dinamarca é considerada o país mais feliz, ano após ano, e o segredo disso está na educação das crianças. E elas dissecam o que diferencia a cultura dinamarquesa em relação à educação. Basicamente, eles incentivam o brincar livre, a empatia, o tempo em família, uma visão otimista (sem ser fantasiosa) diante de problemas e zero agressão física. Não é nada complicado de se colocar em prática – os dinamarqueses o fazem naturalmente, porque são costumes da cultura deles, mas nada impede que a gente tenha uma abordagem mais “escandivana” por aqui também. Esse foi um dos livros que pedi que meu marido também lesse.

SCREAM-FREE PARENTING

Esse já li duas vezes! Na segunda, grifando passagens e exemplos práticos. Quero muito tentar ser uma mãe assertiva, que não grita (ou que grita o mínimo possível). Segundo o autor, esse desafio é possível quando definimos consequências para as escolhas das crianças e damos espaço a elas. O livro parte do pressuposto de que queremos educar pessoas autônomas, independentes, responsáveis, e que, para tanto, devemos dar ferramentas para que elas desenvolvam essas habilidades desde a mais tenra idade. E nós, pais, temos que ser o porto-seguro, esforçando-nos para sermos menos reativos. O livro vai ao encontro da educação com respeito que adotamos em casa (e pretendo seguir). Esse foi o segundo livro que pedi que meu marido lesse.

COMIDA DE BEBÊ

Como contei no post sobre os meus cuidados com a saúde na gestação, aprendi a cozinhar com a Rita Lobo e quando comprei os livros dela, aproveitei e já comprei o que fala de alimentação do bebê. Como respeito muito o trabalho dela, queria saber sua visão do assunto e entender o nível de dificuldade das receitas também!rs Rita sugere a mesma dieta para pais e bebê, o que facilita muito a rotina da casa. A diferença está, basicamente, nas porções, na quantidade de sal e na textura servida. Naturalmente, voltei a consultar o livro na Introdução Alimentar, que aqui em casa correu de maneira descomplicada, graças a Deus.

MANNERS BEGIN AT BREAKFAST

Quando vi que a princesa Marie-Chantal da Grécia (de quem sou fã!), mãe de 5 filhos, fundadora da marca infantil Marie-Chantal, havia lançado um livro, não pensei duas vezes e logo garanti o meu! Ainda que fosse ruim, ia ter uma cópia dele! rs Mas (claro que) o livro é lindo, tem ilustrações graciosas e o conteúdo de etiqueta é bem completo, incluindo questões atuais como uso de tecnologia e pais separados. Como disse antes, acho super importante bons modos – tanto à mesa, quanto para com terceiros. Acredito que ele já teria bons exemplos em casa de qualquer maneira, porque meus pais foram bem rigorosos em relação a isso, mas informação sobre o assunto nunca é demais. E é para toda a família, tirando dúvidas que até adultos podem ter à mesa, por exemplo. Na minha opinião, é uma boa ideia de presente para amigas grávidas!

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