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O que precisamos saber do teste de Covid-19 nas crianças

A pandemia segue em 2021 e com a volta às aulas as crianças estão mais expostas do que no ano passado. Conversamos com o infectopediatra Dr. Daniel Jarovscky, do Fleury Medicina e Saúde, sobre o que é importante saber antes de fazer um teste de Covid-19 no seu filho.

teste de Covid-19

O PCR PODE SER FEITO QUANTAS VEZES FOREM NECESSÁRIAS

Segundo o infectopediatra Daniel Jarovscky, o PCR não é considerado um exame invasivo e, por isso, não existe um número máximo de vezes que o exame pode ser feito. “Do ponto de vista técnico, o PCR não é considerado um exame invasivo, e por isso pode ser colhido quantas vezes forem necessárias. Porém, na prática, não existe a necessidade de se repetir o exame muitas vezes em um único mês“, alerta.

“Os exames que são considerados invasivos são aqueles que precisam furar para colher uma amostra de sangue, por exemplo, ou eventualmente passar uma sonda. O PCR é um teste de Covid-19 no qual a coleta é feita com um cotonete fino, o que o classifica como um exame muito pouco invasivo”, explica Daniel.

Isso não quer dizer que as crianças não vão sentir incômodo e ficar relutantes se precisarem fazer muitas vezes. “Já faz bastante tempo que não se preconiza mais ter um teste negativo de Covid-19 para voltar ao trabalho ou às aulas. É claro que as instituições estão criando os seus próprios protocolos, mas o consenso atual da comunidade médica não inclui a necessidade de testar as crianças toda semana, ou com regularidade para poderem voltar às aulas, principalmente se elas estiverem assintomáticas”.

“A princípio, a única indicação para se fazer um PCR nas crianças é se elas apresentarem sintomas, para fazer o diagnóstico da doença. E mesmo se ela for diagnosticada com a infecção, ela não precisa necessariamente ser submetida a um novo teste de Covid-19, basta esperar a melhora do quadro, e esperar 14 dias antes de voltas às aulas”, conclui Daniel.

BEBÊS RECÉM-NASCIDOS TAMBÉM PODEM FAZER O PCR

O PCR também é um exame seguro para bebê, incluindo recém-nascidos. “Não existe restrição de faixa-etária para coleta do PCR. É um exame que pode ser feito em recém-nascido e, inclusive, o protocolo de algumas maternidades inclui testar os recém-nascidos de mães que estão com Covid-19“, comenta Daniel.

O PCR É O MELHOR EXAME DE DIAGNÓSTICO DA COVID-19

Apesar de existirem outros tipos de exames, o PCR é considerado o padrão ouro para o diagnóstico da Covid-19. “O PCR é considerado o melhor exame possível para diagnosticar a doença pelo vírus Sars-COV-2, que é a Covid-19. Existem outras alternativas como o teste de antígenos e um outro teste molecular, que tem uma tecnologia um pouco diferente do PCR, que é o Lamp”, explica Daniel. “Porém, dentro das opções de exame de diagnóstico, o PCR realmente é o mais indicado porque ele tem uma melhor sensibilidade e uma melhor especificidade combinada, e é indicado para todas as faixas etárias”.

LAMP TAMBÉM PODE SER UMA BOA OPÇÃO PARA CRIANÇAS MAIS VELHAS

Segundo Daniel, o exame chamado PCR-Lamp pode ser uma ótima opção para crianças mais velhas. “O Lamp é um teste molecular, assim como o PCR, porém ele é mais indicado para crianças um pouco mais velhas, porque você precisa de uma quantidade considerável de saliva, em torno de 5ml. Por isso, ele não é um bom método para bebês e crianças muito pequenas”.

O EXAME DE SOROLOGIA É INDICADO PARA SABER SE VOCÊ JÁ TEVE CONTATO COM O VÍRUS

Caso queira saber se já teve algum contato com o vírus, você pode fazer um exame de sorologia, que é feito através de uma amostra de sangue. “A sorologia também pode ser colhida por qualquer pessoa, de qualquer idade, porém esse não é um exame que tem como propósito fazer o diagnóstico da doença aguda em atividade, mas sim demonstrar se você já teve um contato prévio com o vírus”.

NÃO EXISTE NECESSIDADE DE FAZER UM EXAME NAS CRIANÇAS ANTES DA VOLTA ÀS AULAS

“A rotina de retorno às aulas varia muito de acordo com cada escola e com as instituições que construíram os protocolos de cada escola. Porém, a grande maioria das escolas não tem solicitado o exame para validar o retorno dos alunos às aulas”, comenta Daniel. “Por outro lado, algumas instituições de ensino estão instituindo uma rotina de coleta de exames de PCR, principalmente nas crianças maiores. Nesse caso, o Lamp é uma ótima opção porque como é feito através da saliva, ele é absolutamente não invasivo, e tem um custo mais baixo que o PCR“.

CASO A CRIANÇA APRESENTE SINTOMAS, É IMPORTANTE FAZER O PCR

“De forma geral, não existe a recomendação formal e oficial de se colher exames moleculares para detectar a presença do vírus, especialmente em crianças assintomáticas”, explica Daniel. “Se a criança não apresentar sintoma nenhum, ela deve ir para a escola normalmente. Agora, se acontecer algum surto eventual de Covid-19 na sala da criança ou se ela começar a apresentar algum sintoma, as indicações mudam e, muitas vezes, é necessário fazer um PCR para diagnóstico da doença. A partir do momento que você faz o diagnóstico, conta-se 10 ou, no máximo, 14 dias de isolamento. E se a criança estiver sem sintomas ou com melhora dos sintomas, a ela já pode retornar às atividades escolares, independente de uma nova coleta do exame”.

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Veja também: Gestantes, lactantes e crianças podem tomar a vacina da Covid-19?

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Saúde

Volta às aulas na pandemia: que cuidados tomar

Estamos entrando no segundo ano da pandemia do novo Coronavírus e depois de um longo ano de confinamento e aulas online, as escolas particulares estão começando a retomar as suas aulas presenciais. O assunto da volta às aulas é delicado e pode deixar os pais aliviados e aflitos ao mesmo tempo. Conversamos com o pediatra Jairo Len, da @clinicalen, sobre os cuidados e protocolos importantes de serem seguidos nesse momento de volta às aulas.

Volta às aulas

Por um lado é maravilhoso ver o brilho nos olhos das crianças quando descobrem que vão poder voltar para a escola, do outro bate um frio na barriga com o possível risco que elas podem estar correndo de serem infectadas com a Covid-19 e trazerem o vírus para dentro de casa. Mas como fazer para que a volta às aulas seja um pouco mais tranquila nesse momento tão complicado?

Como alertou no instagram da Clínica Len de Pediatria, uma das coisas mais importantes na volta às aulas das crianças é relação de confiança e sinceridade que os pais precisam ter com a escola e vice-versa. “Seu filho não amanheceu bem, está febril? Avise a escola. Alguém está com suspeita de Covid-19 em casa? Não mande seu filho e avise a escola”. Veja a entrevista completa:

Qual a melhor forma de preparar as crianças para a volta às aulas?

As crianças já estão, de uma forma geral, muito bem habituadas em relação aos protocolos de segurança contra a Covid-19, principalmente as mais velhos, entre cinco e seis anos. Os mais novos, de dois a três anos, apesar de não precisarem usar máscara, são ainda mais adaptáveis. Então, acredito que não seja necessário explicar nada especificamente para eles antes da volta às aulas. No caso dos mais velhos, você pode pedir para manter o que eles têm feito quando vocês vão para o shopping ou para um restaurante.

Quais são os protocolos que as crianças devem seguir quando estiverem na escola?

Quanto aos protocolos que as crianças devem seguir, são os protocolos que a escola já propõe. É importante que os pais providenciem uma quantidade boa de máscaras por dia, entre três e quatro, preferencialmente descartáveis, para que eles possam trocar algumas vezes durante o dia, e também caso molhe ou aconteça alguma outra coisa. As escolas já estão com protocolos bastante rigorosos, principalmente as particulares. Inclusive, estão contando com grandes hospitais e empresas para criar esses protocolos, então acho que essa não é uma preocupação que os pais precisam ter, é só seguir o que a escola está propondo.

Qual a melhor forma de receber as crianças quando elas chegam em casa? Qual o protocolo ideal?

Na minha opinião, não é necessário tomar um banho enorme ou tirar as roupas na ante-sala, nada disso. Aconselho seguir com os cuidados gerais, exatamente como você tem feito até agora, quando sai de casa e vai para o shopping ou para cada de amigos. Tirar a roupinha, lavar a mão, lavar o rosto, escovar os dentes, até tomar um banho, se você achar que é o caso. Não acho que seja necessário ter mais cuidados do que isso.

É preciso higienizar a mochila e os materiais escolares quando eles chegam em casa?

Em relação à mochila e aos materiais escolares, as escolas também estão bastante rigorosas para que isso não se compartilhe. Como um excesso de zêlo, você pode passar um álcool em spray nas coisas, dar uma limpada geral embaixo da mochila, que acaba ficando no chão, mas também nada de especial. Penso que se existir o risco de contágio da Covid-19 nas crianças, o vírus será transmitido de uma para outra, uma contaminação pelas vias respiratórias, e não por conta dos objetos.

O que você diria para os pais que estão aflitos com a volta às aulas?

Quanto à tranquilização dos pais, penso o seguinte, e tenho falado isso há meses: a Covid-19 não é uma doença de grande importância para as crianças mais novas. As evoluções habitualmente são boas, e a taxa de mortalidade entre elas chega a ser quatro ou cinco vezes menor pelo mundo do que a da Influenza, por exemplo, que é uma doença pela qual  ninguém nunca se preocupou tanto.

A Covid-19, claro, pode ser levada para casa. Então, acho que, em um primeiro momento, as casas com idosos ou com pessoas em grupo de risco ou com quaisquer comorbidades vão precisar tomar uma precaução maior. Neste período inicial de volta às aulas, é importante que as crianças não tenham contato com os parentes idosos ou grupo de risco. Um cuidado mais nesse primeiro momento, até entendermos como tudo vai funcionar. A não ser que os avós já estejam indo viajar ou tendo contato com outras pessoas, que é uma coisa que tenho visto acontecer bastante. Nesse caso, não tem sentido deixar de ver os netos, porque as escolas não são um dos lugares de maior contágio – isso ficou bem claro durante a abertura das escolas na maior parte do mundo.

É importante lembrar e pensar que as crianças não estão indo para uma festa infantil ou para uma festa na praia, como aconteceu no réveillon. As crianças estão indo para um lugar com protocolos rígidos, totalmente controlado. E se começar a acontecer um excesso de casos nas escolas será uma surpresa para todos, porque ainda não vimos isso acontecer em nenhum outro país.

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Veja também: Gestantes e lactantes vão poder tomar a vacina contra a Covid-19?

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Saúde

Vacina da Covid-19: gestantes, lactantes e crianças podem tomar?

Depois de um ano tão difícil, 2021 começou com uma luz no fim do túnel: a vacina da Covid-19. Mais de um milhão e meio brasileiros já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 depois da autorização emergencial da Anvisa para as vacinas CoronaVac, do laboratório Sinovac, e Oxford, em parceria com a AstraZeneca. Naturalmente, muitas dúvidas surgiram em torno delas. Dentro do nosso universo aqui do site, a principal pergunta é: afinal, gestantes, lactantes e crianças podem tomar a vacina da Covid-19?

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LACTANTES PODEM SER VACINADAS

Gestantes e lactantes não fizeram parte das três fases de testes das vacinas, porém as comunidades pediátrica e científica chegaram ao consenso de que o imunizante é seguro para as mães que amamentam e não trazem riscos para os bebês. “O que sabemos é que pelo mecanismo de ação dessas vacinas é improvável haver riscos para o bebê. Das vacinas já existentes e amplamente aplicadas, as únicas que são restritas para as nutrizes são as de varíola e febre amarela, por conterem vírus vivos”, explica a pediatra Márcia Zani (@nucleopequenostesouros).

Nenhuma das vacinas desenvolvidas contra a Covid-19 contém vírus vivos em suas composição. A CoronaVac usa o vírus inativo e a de Oxford em parceria com a AstraZeneca usa um adenovírus que carrega partes do Coronavírus que não se replica em humanos. O que mostram os estudos feitos até agora é que não há a passagem de outros componentes pelo leite, e se passassem eles seriam digeridos pelo estômago do bebê”, completa Márcia.

Segundo a pediatra, outro ponto importante que está sendo levado em consideração pela comunidade médica é que já existe documentação científica que mostra a passagem de anticorpos produzidos pelo corpo da mãe pelo leite. “O fato dos bebês receberem os anticorpos da mãe através da amamentação torna a vacinação altamente vantajosa no caso das lactantes, e também quando a mãe está doente, pois nesse caso os anticorpos imunizam o bebê. A minha opinião como médica e pedriatra é que a amamentação não deve ser suspensa ou adiada no caso de vacinação”, comenta Márcia.

a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou um guia na semana passada em que atualiza as informações a respeito das vacinas aprovadas da Covid-19 em que recomenda que as lactantes sejam sim vacinadas, assim como já era defendido pela Sociedade de Obstetrícia e pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC): “Embora não haja estudos nessa população, é improvável que haja algum problema na utilização de vacinas inativadas da COVID-19 em mulheres que estejam amamentando. A SBP preconiza a vacinação de mulheres que estejam amamentando“.

GESTANTES DEVEM SER AVALIADAS CASO A CASO

As gestantes, assim como as lactantes, estão dentro do que a gente chama de categoria B de risco, isso quer dizer que, na teoria, conseguimos usar os dados e estudos de outras vacinas semelhantes à do coronavírus para refletir sobre a segurança dos imunizates para as mulheres grávidas e mães que amamentam”, comenta Márcia. “Ainda precisamos comprovar o que pensamos na teoria na prática. Mas, visto urgência e gravidade da situação que estamos vivendo e, principalmente, o risco que as gestantes e puérperas até 40 dias correm de desenvolver casos mais graves, os benefícios de se tomar a vacina podem ser maiores do que os possíveis riscos“.

No início do mês a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) publicou uma atualização sobre o tema em seu site oficial recomendando a vacinação de gestantes e lactantes apenas no caso do imunizante da CoronaVac. “A conclusão é que, apesar de não ter sido testada em gestantes, é possível considerar outras evidências. Os trabalhos em animais mostram que não há riscos de mal-formação do feto e, além disso, a vacina da Sinovac é bem similiar a outros imunizantes que são liberados para gestantes como o da influenza, tétano e coqueluche. E como durante a gravidez a infecção por Covid-19 pode levar a um maior risco de complicações e mortalidade, a recomendação é vacinar após uma discussão de prós e contras com o médico obstetra responsável“, explica Márcia.

Contudo, provavelmente, não teremos uma indicação oficial do governo para a vacinação das gestantes. “Não vamos ter uma posição oficial, por isso é de extrema importância que os prós e os contras sejam avaliados individualmente. O que sabemos é que a CoronaVac é feita a partir do mesmo processo que a vacina da gripe, que é segura para as gestantes, mas enquanto não tivermos os testes oficiais não vamos conseguir ter uma posição unânime”, conclui a pediatra.

No guia lançando pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) encontramos as seguintes informações em relação à vacinação das gestantes: “para as mulheres pertencentes ao grupo de risco e nestas condições, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada, entre a mulher e seu médico prescritor. As sociedades cientificas recomendam que devido ao risco maior de complicações apresentado pelas gestantes, elas deverão ser vacinadas”.

A VACINA DA COVID-19 AINDA NÃO É INDICADA PARA CRIANÇAS

As crianças não se encaixam na chamada categoria B de risco, como as gestantes e lactantes. Além disso, não participaram dos testes, de modo que não pode haver a liberação do uso dos imunizantes para os pequenos. “No caso das crianças, sem os testes, não conseguimos saber se as vacinas são seguras ou se existem riscos de desenvolvimento. Provavelmente será liberado, mas só teremos certeza depois que todos os testes forem feitos”, ilumina Márcia. Mas tudo indica que teremos mais notícias em breve. “As crianças estão começando a ser incluídas nos testes agora, e provavelmente teremos dados para publicar atualizações sobre a eficácia e segurança das vacinas para os pequenos“, conclui.

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Veja também: Saiba tudo sobre a vacinação contra a gripe H1N1 nas crianças

Saiba mais: Conheça o calendário de vacinação infantil

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