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Como fazer massagem em bebê?

A massagem para bebê é uma ferramenta poderosa para mães e pais que querem criar uma conexão especial com os pequenos. Um plus é que a massagem pode ajudar no alívio de dores e desconfortos. Aqui no site, já contamos alguns benefícios da Shantala, uma das técnicas de massagem indiana mais famosas para usar com os pequenos. Existem diversas técnicas para massagem em bebê e nesse post você encontra algumas delas! Confira:

Crédito: Khoa Pham

Nesse post você encontra:

10 vantagens da massagem para bebê

O toque é uma forma poderosa de conexão. Os bebês se sentem amados e conectados quando estão sendo tocados. Para os pequenos, a sensação de conexão e pertencimento é muito importante, principalmente durante a primeira infância. Não é por acaso que os bebês param de chorar quando estão no colo ou quando são colocados para mamar. Essa é uma das principais vantagens, mas não é a única!

Confira as outras 9 vantagens das massagens em bebês:

  1. O bebê fica mais calmo;
  2. Ajuda na preparação para o sono;
  3. Melhora a qualidade do sono;
  4. Há alívio das cólicas e constipação;
  5. Ajuda no tônus muscular;
  6. Ajuda na consciência corporal do bebê;
  7. Hidrata a pele dos pequenos;
  8. Ajuda a mãe a entender melhor seu bebê, seus gostos e como acalmá-lo;
  9. Ajuda a acalmar a mãe.

O melhor é que as massagens podem ser feitas desde as primeiras horas de vida do bebê. O bem-estar é garantido! 

Como se preparar para a massagem no bebê

É importante que, independente do tipo de massagem, o bebê esteja confortável – sem fome e sem fralda cheia! O ambiente também deve estar em uma temperatura agradável, já que a criança fica sem roupa durante todo o processo. 

A massagem em bebê costuma relaxar e acalmar, então é interessante que você as encaixe em um momento da rotina que faça sentido. Após o banho da noite ou antes de alguma soneca são momentos interessantes. Diminuir as luzes e colocar um som tranquilo ao fundo também colaboram para o momento de relaxamento.

Além disso, é importante ter um óleo ou creme para facilitar a massagem. Se o bebê for recém-nascido, tenha cuidado redobrado com os produtos que podem ser utilizados, já que a pele deles é mais sensível. É importante evitar óleos minerais independente da idade – esses produtos têm derivados do petróleo e não fazem bem para a pele. Fique sempre atenta aos rótulos, preferindo os cremes naturais e óleos vegetais.

Duas dicas práticas para massagem em bebê

1. Esfregue o produto escolhido nas mãos para aquecer levemente antes da massagem, evitando choque de temperatura. Duas opções de produtos para massagem em crianças são o óleo de massagem da Mustela e o óleo hidratante da Weleda.

2. Durante a massagem o bebê pode fazer xixi e cocô. É normal – e bem-vindo, se a massagem é para alívio da cólica ou gases, por exemplo. Por isso, sempre que for fazer massagem no seu bebê, prepare o local para essas situações! Você pode colocar o trocador embaixo, uma toalha ou um protetor de colchão confortável e fácil de limpar. Lembre-se que você pode acabar se sujando também, então vale se proteger com um pano ou colocar uma roupa mais simples e que pode sujar! Caso o bebê evacue, o importante é não “quebrar o clima” – esteja preparada para isso e siga a massagem normalmente. Tenha um lencinho ou pano para limpeza sempre à mão para limpar apenas o que for necessário no momento, mantenha a calma e siga como se nada tivesse acontecido. Uma reação exagerada dos pais pode assustar a criança e todo o efeito calmante da massagem se perde.

Créditos: Shutterstock

Como fazer massagens para bebês?

Existem muitas técnicas, mas a prática e os testes são a única forma de definir qual delas funciona melhor com seu pequeno. A massagem nos bebês permite oferecer estímulos diferentes e observar as reações! Lembre-se: é um momento seu com seu bebê, portanto desligue o celular, feche a porta do quarto e tire alguns minutinhos para focar exclusivamente nele e na massagem. 

  • Comece devagar, acostumando seu filho com o toque

Colocar as mãos paradas no peito e barriga do bebê por alguns segundos antes de começar a massagem é importante, principalmente nos bebês mais novos. Em alguns casos, você vai notar que seu bebê pode aceitar melhor a massagem se uma das suas mãos ficar parada, oferecendo um ponto de conforto. 

Não hesite em conversar com seu filho. Explique para ele o que você está fazendo, qual será seu próximo movimento, qual parte do corpo está tocando… Sua voz serena vai ajudar a mantê-lo calmo!

  • Massagem no tronco

Aqui, você pode separar os movimentos em dois espaços. Das costelas para cima, o movimento é sempre em direção aos ombros. Das costelas para baixo, o movimento é sempre em direção às perninhas! 

Vale repetir os movimentos cinco vezes cada ou quantas vezes seu bebê aceitar. Deslize as mãos lentamente e sem muita pressão. 

Se você está procurando uma massagem para cólica de bebê, essa é uma ótima técnica! Por conta do desconforto, o pequeno pode não aceitar bem uma massagem no corpo todo, mas vale a pena tentar massagear a barriga e costas para aliviar o desconforto.

  • Massagem nos braços e pernas

Massageie cada membro de uma vez. O movimento é sempre do topo em direção aos pés ou mãos. Vale segurar o punho ou tornozelo com uma mão e vir com a outra mão, em formato de C, massageando até suas mãos se encontrarem. 

Vale repetir os movimentos cinco vezes em cada membro ou quantas vezes seu bebê aceitar. Se você perceber que ele aceita bem em um membro e fica mais irritado no outro, diminua o número em cada membro para você conseguir massagear todos.

Crédito: Danijel Durkovic

  • Massagem nas mãos e pés

Nas mãos, você pode massagear as palmas em movimentos circulares indo em direção a cada dedinho. Na sola dos pés, o movimento é parecido: debaixo para cima, circular, terminando nos dedinhos.

  • Massagem nas costas

Aqui, a posição do bebê pode mudar. Alguns bebês não ficam bem de bruços, então você pode colocá-los peito a peito com você na hora da massagem. É uma ótima chance de também ter contato pele a pele com seu pequeno. 

O movimento é do pescoço para o bumbum. Você pode fazer movimentos retos ou circulares, o que for melhor aceito pelo bebê.

  • Massagem no rosto

A massagem em bebê no rosto deve ser feita com muita delicadeza e com cuidado para não passar produtos nos olhos e boca. Você pode massagear as bochechas em movimentos circulares, de baixo para cima. Também pode acariciar o nariz, da ponta até a testa, indo em direção às têmporas

Nem todos os dias os bebês vão aceitar massagens completas e tudo bem. O foco é manter o contato pele a pele e relaxar os pequenos, então respeite os limites. Nos dois vídeos abaixo, você visualiza essas e outras técnicas: 

Massagem para cólica de bebê: 5 técnicas para alívio rápido!

Se você precisa de uma massagem para o bebê fazer cocô ou para alívio dos gases, preste atenção nessas dicas. As massagens para cólicas de bebê são grandes aliadas dos pais e podem ser feitas desde os primeiros dias de vida! As dicas de preparação para massagem valem para essas técnicas também.

1 – Massagem bicicletinha

Segure os tornozelos ou pés do seu filho e faça o movimento de “vai e vem” com as perninhas como se ele estivesse andando de bicicleta. Por isso as pessoas chamam essa massagem de “bicicletinha”. Você pode intercalar as pernas (enquanto estica uma, dobra a outra) ou dobrar e esticar as duas ao mesmo tempo. Os joelhos da criança devem chegar bem perto da barriguinha. O alívio dos gases costuma ser imediato!

2 – Massagem “sol e lua”

Com o bebê deitado, você vai desenhar com a sua palma direita um circulo completo – sempre em sentido horário! – na barriga dele. A sua mão esquerda segue a mão direita, mas para no meio círculo. Ou seja, você faz um circulo completo e um meio circulo ao mesmo tempo – por isso o nome sol e lua!

É importante fazer no sentido horário porque é o caminho que as fezes e gases fazem no intestino até sair. Por isso, é preciso estimular essa saída da forma correta.

3 – Massagem “roda d’água”

Com a palma da mão virada para os pés do pequeno, você vai pressionar apenas o mindinho e a lateral da mão na barriga do bebê. Intercalando as mãos de maneira fluida, a leve pressão deve ser feita da altura do estômago até os quadris.

Quando a sua mão direita chegar no quadril, a esquerda já deve estar no topo e assim por diante, de forma que o movimento fique constante.

4- Massagem com os polegares

Segure o bebê pela cintura e posicione seus polegares no centro do abdômen dele. Então, simultaneamente, deixe os polegares deslizarem para as laterais.

5- Massagem “I love you”

O nome dessa massagem não é por acaso – você vai desenhar as letras I, L e U, nessa ordem e em sequência, na barriga do pequeno. Para isso, você deve utilizar as pontas dos dedos indicador e médio. Veja como:

  • I: do lado esquerdo da barriga do bebê, faça a letra I, começando logo abaixo das costelas até a perninha esquerda;
  • L: a letra L fica deitada. Você começa do lado esquerdo da barriga do bebê (na mesma altura que começou o I), então desliza os dedos para o lado direito. Por fim, você desce até a perninha direita;
  • U: a letra U fica invertida. Da perninha direita, onde você terminou o seu L, você começa o seu U invertido até a perninha esquerda – passando por cima do umbigo.

Você pode repetir a sequência por quanto tempo achar necessário.

Shantala

A Shantala é uma técnica indiana, que pode ser aplicada desde o primeiro mês do bebê. A massagem oferece várias vantagens, falamos mais sobre ela neste post. No entanto, a técnica é quase um ritual, com ordem para os movimentos e deve ser feita com óleo vegetal. Para as mães que se interessam, existem vários cursos rápidos. Vale a pena pesquisar e aprender mais sobre a Shantala! 

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Leia mais: 10 livros sobre maternidade recomendados pelas leitoras

Veja também: O que faz uma doula no parto?

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Babies & KidsCuidados e dia-a-dia

Alimentação da mãe durante a amamentação, cólicas e alergia à proteína do leite de vaca

No quinto e último episódio do nosso Especial Amamentação, conversei com a consultora Natália Rodrigues, da Maternamente Consultoria, sobre a alimentação da mãe durante a amamentação, as temidas cólicas do bebê e as possíveis alergias – em especial, a alergia à proteína do leite de vaca.

Abordamos os mitos sobre alimentos x produção de leite, como deve ser a dieta da lactante, o que podemos ou não comer, e o que causa de fato as cólicas (se é que devemos chamá-las assim) nos bebês. Sobre a alergia à proteína do leite de vaca, este foi um tema sobre o qual muitas mães me mandaram DMs no Instagram (@babies_cz) e fiquei impressionada com a quantidade de bebês APLV. Por isso, queria que a Natália explicasse quais são os primeiros sinais de alergia à proteína do leite de vaca e o que as mães devem fazer em caso de suspeita.

https://www.instagram.com/tv/CEzcLeChoE8/?utm_source=ig_web_copy_link

Por fim, espero que tenham gostado dessa série especial de vídeos, que foi feita com muito carinho! Como disse tantas vezes nos Stories, acredito que ter informação pode ajudar – e muito – as mães que desejam amamentar. Não são poucos os desafios ao longo do caminho. Mas há coisas que podemos evitar; em outros casos, ajuda saber que vão passar. O começo costuma ser meio turbulento, mas, depois, fica muito bom! Quando me falavam isso nos primeiros dias eu nem conseguia imaginar…! rs Amamentação é um aprendizado, tanto para o bebê quanto para a mãe. E por isso mesmo, continuaremos falando do assunto por aqui. Porque sempre tem novas coisas para a gente aprender!

Se você ainda não viu os outros episódios do Especial Amamentação, seguem os links:

Ep. 1 – Dicas gerais
Ep. 2 – Apojadura e pega
Ep. 3 – Livre demanda x Rotina
Ep. 4 – Feridas, mastite, candidíase mamária, etc

MãesAmamentação

O bebê está com cólica? Entenda o porquê e como você pode ajudar

Choro que falta até o ar, rostinho vermelho, pernas encolhidas e dedinhos contraídos são alguns dos sinais típicos de que o bebê está com cólica. Para entender melhor porquê muitos sofrem de cólica, e aprender dicas valiosas de como evitar, conversamos com a pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana, dra. Daniela de Melo Gonçalves. Dá uma olhada nas explicações dela:

cz-babies-kids-saude-bebe-com-colica

– Quando começam as cólicas do bebê?

A cólica do lactente ocorre geralmente depois de duas semanas de vida e pode perdurar até o quarto mês. Normalmente ocorre no final da tarde ou a noite. Por definição, refere-se a um choro súbito, inexplicável e inconsolável, no qual o bebê se estica, fica vermelho, vira a cabeça para os lados com a coxa fletida, e podendo eliminar gases com alguns períodos de pausa.

– Por que bebês têm cólicas tão freqüente? 

As causas de cólica ainda são controversas. Acredita-se que possa ter uma incoordenação do sistema nervoso autônomo ou neuropático, cuja origem frequente seja mais emocional do que gastrointestinal. Outra hipótese, mais psicoanalítica, é que as cólicas seriam um desajuste no relacionamento mãe-bebê, sendo o corpo utilizado como meio de expressão desse desconforto. Portanto, vemos que a causa não é bem estabelecida, mas parece ter relação com uma relativa imaturidade do bebê, que vai melhorar com o seu crescimento.

– Todo bebê tem cólica ou não é uma regra?

Não. E nem todo bebê que tem cólica tem relação com o que foi relacionado acima. E um fato importante, que muita gente faz confusão, é que a cólica pode acontecer tanto em bebês alimentados no seio, como os que usam fórmulas infantis. Portanto, tem-se a relação de alguns alimentos provocarem mais cólica.

– Como identificar uma cólica?

O diagnostico da cólica é clínico. Primeiramente, suspeita-se quando aquele choro passou do limiar, dito como normal. Tem-se na literatura descrita os critérios de Wessel, publicados há quase meio século e conhecidos como a “regra dos 3”: duram pelo menos 3 horas, ocorrem pelo menos 3 dias por semana e pelo menos 3 semanas seguidas; desaparecem aos 3 meses de vida. Acresce o curioso fato do choro com “hora certa”, isto é, as cólicas ocorrem num horário predeterminado, geralmente no fim da tarde, início da noite.

– A alimentação da mãe influência no aparecimento dela?

Não há comprovação científica de que a inclusão de leite de vaca ou alimentos alergênico (glúten, peixes, crustáceos são alguns deles) por parte da mãe possam dar cólica no bebê. Porém, se o bebê está muito chorão, vale a pena excluir por um tempo da dieta da mãe e observar a resposta do bebê.

– O que os pais podem fazer para ajudar?

Existem algumas orientações que passamos, porém, a maioria sem comprovação científica de eficácia, apenas clínica. São elas:

  • Passear de carrinho ao ar livre com o bebê
  • Segurar o bebê bem enroladinho como um charutinho, ajudando-o a se sentir mais seguro
  • Barulhos constantes ou rítmicos como o ventilador acalmam alguns bebês
  • Massagens leves ajudam a eliminação dos gases diminuindo o desconforto intestinal
  • Colocá-lo sempre para arrotar depois de cada mamada
  • Ambiente tranquilo, com música suave, ajuda a acalmar o bebê
  • E o principal, são os pais respirarem fundo e tentarem manter a calma. Isso vai ajudar muito seu bebê

– Que tipo de medicamentos é mais recomendados?

São usados alguns medicamentos, porém, sem muita eficácia comprovada. simeticona reduz a tensão superficial das bolhas no trato intestinal, permitindo que os gases seja eliminado. Medicamentos anticolinergicos são contraindicados por seus efeitos colaterais, e não devem ser usados. O que se tem de mais novo são os lactobacilos, que ajudariam na regulação do trânsito intestinal e, a longo prazo, com melhora do choro mas ainda necessita-se de mais estudos para comprovar. Mediante a tudo isso, o segredo é ter paciência e calma que logo vai melhorar.

Veja também: Os benefícios da acupuntura para o bebê

E mais: Calendário de vacinação sofre mudanças em 2016

Saúde