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Meu bebê só dorme no colo e acorda à noite, e agora? Dicas de mães para fazer o bebê dormir.

Aproximadamente três meses atrás, fiz a seguinte pergunta às minhas seguidoras no Instagram: dá para conciliar noites bem dormidas (inteiramente) e alguns colinhos (para fazer adormecer) de vez em quando ou não se pode ter tudo?

Tinha repostado um post engraçado da Camila Fremder, em que perguntam a ela “Seu filho dorme a noite inteira?”, ela responde que sim. “No bercinho?”, a pessoa indaga. Ela responde que sim. E então a pessoa pergunta “Qual é mesmo o seu nome?” e ela “Bercinho”. E aí tinha uma foto dela com Arthur bebêzinho deitado sobre o peito dela, como eu amava fazer com o Luis Felipe. Me identifiquei! rs

fazer o bebê dormir

Sendo o bercinho do Luis Felipe. Se há coisa mais gostosa do que isso, desconheço!

O Luis Felipe estava com 6 meses. Quando ele fez 5 meses, houve mudanças na dinâmica aqui de casa que o fizeram acordar muito à noite (chegou a acordar de 40 em 40 minutos, sendo que antes acordava só 1 vez para mamar). Já seguíamos uma rotininha de dia, com as sonecas devidas… maaas ele sempre adormeceu no colo. Para mim, era uma delícia e ele parecia apreciar também! rs Acontece que ficar um mês nesse ritmo de noites praticamente em claro começou a afetar seriamente a minha saúde e o meu humor também. Queria muito voltar a dormir e estava disposta a abrir mão desses momentos maravilhosos de niná-lo para alcançar essa graça! Muitas mães me mandaram mensagem dizendo “Aproveita! Passa muito rápido!”. Eu sei que passa, para o meu desespero! Mas aproveitei o máximo que pude a minha função de bercinho, diariamente, por meses! E poderia continuar assim para sempre… se fazer o bebê dormir no colo não afetasse o sono dele à noite, no berço.

Foi então que lancei nos Stories a pergunta acima (ah, a resposta campeã foi “não”) e pedi dicas para as mães que haviam desvendado o mistério de como fazer o bebê dormir (na verdade, esse não é o termo mais apropriado, mas, tudo bem, vocês entenderam a mensagem).

Antes de contar como foi a minha experiência desde então (que inclui 2 livros, 3 cursos, uma consultoria + um sem fim de Lives e posts do Instagram), vou dividir com vocês aqui nesse post as dicas que as queridas mães me enviaram, porque tinha prometido fazer isso. Nem todas as dicas funcionaram para mim, mas talvez algumas funcionem na sua casa. Tudo é possível, uma vez que cada bebê é único

Vamos às dicas:

NANINHA COM CHEIRO DA MÃE

Se o nosso cheiro acalma o bebê, por que não deixar a naninha com “perfume de mamãe”? Algumas seguidoras deram a dica de dormir agarrada com a naninha alguns dias para ficar com o nosso cheiro, outras disseram para pingar umas gotinhas de leite materno. Seriam dicas “de avó”. Tentei as duas coisas, mas até hoje ele não pega naninha (pelo contrário, arremessa longe!rs). Seguindo a mesma lógica, certa vez, peguei uma blusa de um pijama e fiz vários nós nela, até virar uma bola e coloquei pertinho da cabeça dele para que sentisse o cheio… não surtiu efeito.

NINHO

Algumas mães comentaram que seus bebês dormem no ninho, dentro do berço. O ninho, um almofadão que “abraça” o bebê, é um item que considero indispensável do enxoval! O Luis Felipe dormiu no ninho até quando pôde (ele já estava com os pézinhos pra fora do dele, quando foi aposentado! rs), que foi por volta dos 4 meses. Ele ficava super aconchegado e dormia muito bem (mais ainda acordava poucas vezes para mamar)! Uma pena não durar pra sempre… chega um momento em que o bebê precisa de liberdade para se mexer no berço, é importante para o seu desenvolvimento.

CHÁS CALMANTES PARA A MÃE

Uma mãe contou que, a partir das 17h, começava a tomar chás calmantes (de melissa, camomila, erva cidreira). Ela não sabe dizer se isso ajudou ou não, mas, na dúvida, tentou. rs Se as propriedades tranquilizantes não passam para o bebê pelo leite materno, ao menos o bebê pode sentir a calma da mãe… dizem que os bebês são esponjas e sentem o nosso humor, por isso, é importante estar relaxada na hora de colocar o bebê para dormir.

DIFUSOR + ÓLEOS ESSENCIAIS

Esse parece ser um hit entre as mães. Uma mãe contou que tinha um difusor no banheiro e outro no quarto, para seu bebê já ir relaxando desde o banho. Eu tenho aquele difusor de cerâmica de tomada, em que a gente pinga algumas gotinhas de óleo essencial + água. Às vezes coloco, às vezes não… não sinto tanta diferença para o Luis Felipe. O que faço é deixar sempre no berço a bolsinha de ervas (originalmente para cólica) que tem um cheirinho mais relaxante que o dos meus óleos. Não sei se funciona, mas fica lá…

BERÇO AQUECIDO

Sabe quando o bebê desperta assim que a gente o coloca no berço? Uma das razões pode ser a diferença de temperatura entre o nosso colo e o berço. Deram a dica de aquecer o berço com uma bolsa de água quente ou forrar o colchão com uma coberta. Outra dica para quem faz o bebê adormecer no colo (que não é o indicado pelas consultoras de sono, vale lembrar) é colocar uma fraldinha no braço e levá-la para o berço junto com o bebê, de modo que ele tenha a mesma sensação nos dois lugares.

CHUPETAS ESPALHADAS PELO BERÇO

Se o seu bebê desperta à noite porque a chupeta caiu da boca e ele já aprendeu a colocar a chupeta sozinho na boca, uma dica é espalhar várias chupetas pelo berço, para que ele encontre uma rapidamente quando desperta. Uma das mães contou que seu filho tinha o hábito de arremessar todas as chupetas no chão antes de dormir, por isso ela esperava ele adormecer para depois espalhar todas as seis chupetas pelo berço. Outra dica é amarrar uma fralda grande na chupeta, que facilita para o bebê puxar.

MAMADA DOS SONHOS

Essa é a famosa mamada às 23h, quando a mãe amamenta ou dá a mamadeira sem acordar o bebê. Essa mamada “enche o tanque” e faz com que o bebê aguente ficar sem mamar até o amanhecer. Nunca tive coragem de tentar (e correr o risco de acordá-lo), mas sei que muitas mães fazem e dizem que dá certo! De todo modo, hoje, sei que os despertares noturnos do Luis Felipe não são ligados à fome. Ele tem capacidade gástrica para dormir 12 horas seguidas sem mamar.

ROTINA & SONECAS & RITUAL RELAXANTE

Acho que isso é um consenso entre todos os livros que li e muitas mães assinam embaixo: seguir uma rotina e garantir que o bebê faça as sonecas de que precisa durante o dia ajuda a ter um sono de boa qualidade à noite. O descanso necessário + a previsibilidade + um ritual relaxante são uma trinca poderosa. Me aprofundarei nesse tópico no próximo post!

CAMA COMPARTILHADA

Que atire a primeira pedra quem nunca colocou o bebê na cama na madrugada… bom, eu já! Mas tem mais que adotaram oficialmente a cama compartilhada – ou seja, não como uma tentativa de acalmar o bebê no meio da noite e, sim, como o hábito da família. E elas garantiram que foi a melhor coisa, que só assim passaram a dormir bem. No entanto, a prática é polêmica. Divide opiniões de médicos e psicólogos, mas é uma solução, digamos, eficaz para fazer o bebê dormir bem a noite inteira. Se estiver pensando em adotar a cama compartilhada, vale ler essa matéria e essa também, que falam dos prós e contras, dos perigos envolvidos e dos cuidados que se deve ter para dividir a cama com um bebê. Para mim, não funciona por diversos motivos. Em primeiro lugar, porque resolve a questão do sono do Luis Felipe, mas não a do meu – com ele na cama, simplesmente não durmo. Em segundo lugar, porque não queria acostumá-lo assim, já que meu trabalho envolve muitos eventos à noite (não no momento, claro…). E por fim, porque eu teria que me mudar para o quarto do bebê, já que meu marido não atende os pré-requisitos para a prática da cama compartilhada…

CHORO CONTROLADO

Mais polêmico que a cama compartilhada é o método conhecido como “choro controlado”. É o que sugere o livro “12 horas de sono com 12 semanas de vida”, indicado por amigas e pelo meu pediatra. Basicamente, o método trata-se de deixar o bebê chorar por x minutos (cada livro indica um tempo determinado), e depois o cuidador entra no quarto, sai e deixa chorar novamente por x minutos antes de entrar… e assim, sucessivamente, por toda a noite. Dizem que na terceira noite, o bebê aprende a dormir sozinho, por 12 horas. Muitas mães ficam arrepiadas só de pensar na ideia e muitos especialistas são contra deixar o bebê chorando. Algumas mães que me mandaram mensagem, disseram que foi a última alternativa que encontraram e que funcionou. Não estou aqui para julgar ninguém e até cogitei fazer, mas preferi seguir o processo com acolhimento (e tem dado certo, graças a Deus!).

CONSULTORIA DE SONO

Engraçado que recebi muitas mensagens de mães me aconselhando a não fazer consultoria de sono, como se as consultoras fossem mercenárias. Pareciam ser mães que não fizeram consultoria. Por outro lado, muitas seguidoras fizeram e indicaram o serviço. Eu não sou contra, tanto é que fiz (por 60 dias, com a Madu Drummond, recomendada por uma amiga). Acho que o importante é se informar bem antes de contratar para ver se você se identifica com a linha que a consultora segue, pois não são todas iguais. Mas seja qual for a abordagem, a consultoria não faz milagre se não houver empenho da parte dos pais/cuidadores, e consistência (essa é a palavra-chave). No meu caso, ajudou muito! Só não resolveu 100%, porque, na época em que fiz, estava totalmente abarrotada de trabalho e não pude me dedicar integralmente a isso. Não conseguia fazer os relatórios diários religiosamente e, no fim, muitos dos cochilos ficaram por conta da babá, que gosta de niná-lo no colo ainda mais do que eu!rs Mas a consultoria foi muito importante para me dar um entendimento maior sobre o sono e os bons hábitos para favorecê-lo. Me deu a base para continuar agora no processo por conta própria. Agora, uma dica que achei interessante foi de uma seguidora que indicou uma consultora que vem ajudar em casa. Não a conhecia essa opção e confesso que, em muitos momentos, desejei que isso existisse! rs Não sei que linha ela segue, não conheço pessoalmente ninguém que a contratou, mas vou deixar aqui o link para o insta dela, porque talvez uma consultoria presencial seja o que você precisa.

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Abaixo os demais posts que escrevi sobre o assunto, baseados na minha experiência e em tudo o que aprendi. Fiz um resumão, para ser lido nessa ordem. Os 2 primeiros posts são super importantes! Espero que ajudem:

O que você precisa saber sobre sono para o seu bebê dormir a noite inteira

Por que meu bebê não dorme à noite? 15 motivos comuns

Como ensinar o bebê a dormir

ColunasDe Mãe Para Mãe

Como e quando esterilizar chupetas e mamadeiras

A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso de chupetas e mamadeiras, alertando que as mães que não tenham condições de amamentar seus filhos devem recorrer aos copos desde cedo. No entanto, elas ainda são itens muito utilizados em casa. Para os pais que recorrem a elas, cuidados com higiene e esterilização são importantes em cada fase dos bebês e crianças. Para entender cada processo, conversamos com médica pediatra dra. Gabriela Ochoa. Vem ver:

QUAL A FORMA CORRETA DE HIGIENIZAR E ESTERILIZAR?

Limpeza e esterilização são procedimentos diferentes! A limpeza se destina à remoção de resíduos e pode ser feita com água corrente, sabão neutro e escovas próprias para a higienização.
Já a esterilização tem como objetivo a eliminação de germes e bactérias, e pode ser feita de duas maneiras:

  • Forma convencional: coloque água para ferver em uma panela. Em seguida, os itens a serem esterilizados (bicos de mamadeira e chupetas; recipientes de mamadeira…), de forma que fiquem totalmente cobertos. Deixe ferver por, pelo menos, 5 minutos. Os objetos devem ser colocados para secar naturalmente sobre um pano limpo. Certifique-se que o objeto resfriou completamente antes de dar para o bebê. Esse processo de fervura também pode ser feito com recipiente de vidro no microondas.
  • Esterilizador elétrico: é um aparelho próprio para esterilizar os utensílios por meio do vapor quente. Deve-se seguir as recomendações do fabricante. A vantagem desses esterilizadores é a praticidade e a conservação dos objetos, já que ele desgasta menos, prolongando a vida útil.

TODA VEZ QUE FOR UTILIZAR A MAMADEIRA É PRECISO ESTERILIZAR?

Não. Antes do primeiro uso qualquer tipo de bico artificial (chupeta ou mamadeira) deve ser esterilizado. Após a estreia, para os bebês até seis meses, basta esterilizar uma vez ao dia e higienização normal (com água corrente, sabão neutro e escovas próprias) após cada uso. Para os bebês maiores (+6 meses), não é necessário esterilizar, apenas manter a higienização normal. Até porque, a partir dessa idade, ele começará a engatinhar e inevitavelmente colocará na boca tudo que está a seu alcance, então mesmo que você tome todas as precauções possíveis para o bebê não ter contato com germes, será em vão. Além disso, o sistema imunológico já estará mais resistente. É necessário lembrar da troca periódica dos bicos, que deve ocorrer de quatro a seis semanas.

E A CHUPETA, QUANDO PRECISA SER ESTERILIZADA?

Depende da idade. Quando recém-nascido é recomendado esterilizar a chupeta sempre, antes de usar ou se cair no chão. A partir dos três meses, deve-se esterilizar uma vez ao dia e higiene comum após o uso ou queda. Depois dos seis meses, a lavagem comum, com água corrente e sabão neutro, já é suficiente.

QUAIS PROBLEMAS UMA CRIANÇA PODE CONTRAIR ATRAVÉS DA CHUPETA OU MAMADEIRA?

Além dos problemas já conhecidos, graças ao uso de bicos artificiais, como má formação da arcada dentária, redução do tempo de aleitamento materno, transtornos da fala e outros distúrbios fonoaudiológicos, e até alterações ósseas, podendo levar a distúrbios do sono e respiratórios, ainda existem os problemas decorrentes da limpeza inadequada desses objetos, tais como:

  • estomatite (doença da cavidade bucal)
  • monilíase ou candidíase oral (infecção fúngica da orofaringe), conhecida como “sapinho”
  • distúrbios gastrintestinais, como gastroenterite
  • outras infecções

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES DA PEDIATRA:

  • Há pediatras que defendem a ideia de que a esterilização nunca é necessária, pois a criança deve entrar em contato com microorganismos para fortalecer seu sistema imunológico. Está errado? Não! Da mesma maneira que alguns recomendam a esterilização após o uso ou contato com o chão ou superfície suja, até os 12 meses. Está errado? Também não! Na minha opinião, não é porque a criança precisa entrar em contato com bactérias e vírus para formação do seu sistema imunológico que as deixaremos sem qualquer cuidado. Da mesma forma que não precisa ficar neurótica e deixar a criança fechada em uma redoma.
  • Acho que deve-se pesar riscos e benefícios, ter mais cuidado com os bebês menores, e, o mais importante, usar o bom senso.
  • Lembrar sempre que o aleitamento materno é mais seguro e saudável para o seu bebê.
  • Sempre que possível, evite chupetas e mamadeiras, elas podem acarretar em diversos problemas, atuais e futuros.

Veja também: Descubra os cuidados com bebês na praia

E mais: Como proteger seu filho das mudanças de temperatura

SaúdeAlimentaçãoMãesAntena de mãe

Quando e como tirar a chupeta?

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O hábito de sucção é um comportamento instintivo e natural para o bebê, iniciado muitas vezes ainda no útero materno. Este reflexo é importante para o desenvolvimento da sua musculatura oral e para sua própria sobrevivência, já que dele depende a amamentação, sua primeira fonte de alimentação.

No entanto, com o tempo ele passa a adquirir outro significado, acalmando a criança e gerando uma sensação de conforto, daí a importância da chupeta no início da vida. A chupeta não deve ser totalmente condenada, pois sabemos que ela ajuda bastante os pais no primeiro ano de vida e que os danos trazidos por esse hábito só se tornam irreversíveis se o uso for prolongado. Ao contrário, o hábito de chupar o dedo deve ser desencorajado dede o início, pois cria rapidamente uma relação de dependência por estar facilmente disponível para a criança, trazendo sempre maior dificuldade para ser removido.

Tanto o hábito de chupar o dedo quanto a chupeta, conhecidos como sucção não nutritiva, podem trazer sérias consequências no desenvolvimento das arcadas da criança se prolongados além dos 3 anos de idade, interferindo também na fonação e respiração. Não são apenas os dentes que podem ficar mal posicionados (para cima e para frente), o osso da criança é ainda bastante maleável e pode ficar deformado, o que interfere em todo o crescimento e desenvolvimento da face. Felizmente, se removidos até esta idade, essas deformidades podem ser revertidas pela força natural da musculatura dos lábios e da língua, uma vez na posição correta.

Por esse motivo, tanto a Associação Brasileira de Odontopediatria quanto o Ministério da Saúde recomendam que o uso da chupeta não ultrapasse os 3 anos de vida. Porém ambos reconhecem também que o melhor momento para remoção deste hábito é por volta dos 2 anos de idade ou até antes, uma vez que a criança torna-se cada vez mais apegada a chupeta e o processo fica cada vez mais difícil. Afinal, uma criança de 3 anos já é bem mais “esperta” que a de 2.

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Se seu filho já passou desta idade, não desista! Quanto antes o hábito for removido, melhor! Para isso, aqui vão algumas dicas para tirar a chupeta:

1. É preciso que todos aqueles que estão próximos da criança no dia a dia estejam envolvidos no processo. A retirada também não deve ser feita em momentos em que a criança esteja passando por alguma situação diferente, por exemplo: iniciando na escola, quando está para ganhar um irmãozinho, quando os pais estão viajando ou quando está com algum problema de saúde.

2. Comece devagar. Vá restringindo aos poucos e negociando com seu filho os momentos que pode usar a chupeta, por exemplo, somente durante a noite. Assim que ele pegar no sono, você pode retirá-la, até ele perceber que consegue ficar sem ela.

3. Tente perceber em qual momento a criança costuma pegar a chupeta para que possa trocá-la por algum outro objeto ou atividade. Se for para dormir, por exemplo, um bichinho novo de pelúcia pode substituí-la com o tempo.

4. Seja criativo e tente fazer da despedida da chupeta um jogo. Você pode montar um calendário decorado de acordo com os dias em que ele conseguir ficar sem usá-la ou até fazer uma “festa” de despedida da chupeta.

5. Com o consentimento da criança, vá cortando a cada semana um pedacinho da ponta da chupeta até que ela não tenha mais o que chupar. Para muitas delas é mais fácil que ela mesma vá se separando aos poucos da chupeta “por conta própria” do que ter ela tomada.

6. Aproveite a proximidade de datas festivas como Natal, Páscoa, Dia das Crianças ou aniversário para falar para seu filho que ele deve entregar a chupeta em troca de algum presente. Vá preparando-o antes para a chegada daquele dia.

7. Incentive seu filho e reconheça sempre o esforço dele para conseguir deixar a chupeta. Frases negativas não ajudam em nada. E lembre-se de nunca deixar chupetas à vista da criança, tentando distraí-la sempre que ela se lembrar do hábito.

Boa sorte, mamães, vale a pena!

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
SaúdeDentinho de Leite

A hora de tirar a chupeta

Tirar a chupeta é uma tarefa difícil, porém o uso prolongado dela não significa somente um futuro problema ortodôntico (alteração da arcada dentária), mas  uma série de outras coisas. Ao retirá-la no momento certo, diminuem as chances de flacidez na musculatura facial, de uma futura respiração bucal, entre outros problemas, e dá à criança a oportunidade de superação, mostrando-a seu potencial para o desenvolvimento e autonomia.

Sabendo do desafio que é tirar a chupeta, pedimos orientações para um pediatra, uma psicanalista e uma fonoaudióloga sobre o momento certo e como passar por isso sem maiores traumas para a criança.

O momento certo de tirar a chupeta

Dr. Cláudio Len (Pediatra): “É importante analisar cada caso, não coloco uma data limite para isso, mas de um modo geral, procuro tirar antes que a criança tenha alterações ortodônticas ou antes dos três anos.”

Elaine S. Cardin (Psicanalista): “Em primeiro lugar, é relevante lembrarmos que uma criança é única e tem uma história particular de vida já ao nascer, isto é, a forma como foi concebida, gestada, gerada, físico e emocionalmente.  Esse já é o princípio dessa história particular e íntima.

A chupeta é considerada pelo psicanalista um “objeto transicional”, um substituto temporário do seio, que à alimenta físico e emocionalmente. Portanto é um objeto que ocupa o lugar de uma presença materna enquanto esta ausenta-se.

Na individualidade de cada bebê, a chupeta pode representar à mãe que o acalenta ou a mãe que não corresponde às suas necessidades. Isso permeia toda a relação da criança com a chupeta.

O momento “certo” de retirada da chupeta é o momento em que a mãe presente e intuitiva percebe que esse bebê (criança), já à reconhece. Esse bebê já está aguentando algumas frustações. Num desnvolvimento normal, essa etapa acontece entre dois há três anos. Nessa fase, a criança já conquistou alguma autonomia na comunicação e na locomoção, isto é, já pode buscar outros “objetos transicionais”, normalmente encontrados no brincar. O importante é não considerar “patológico” o fato de algumas crianças prolongarem esta fase.”

Carolina Sanches Garcia Melo (Fonoaudióloga): “O momento certa para a retirada da chupeta é por volta dos 2 anos de idade, podendo considerar como um período de transição para a criança, já que ela está deixando as fraldas. É importante que ela seja incentivada pela família.”

Dicas para as mães

Dr. Cláudio Len (Pediatra): “A dica é tornar o processo o mais natural possível, fazer reforços positivos explicando para a criança o porquê daquela decisão. A mãe tem de tomar a decisão, estipular um prazo, tentar segui-lo e, o mais importante, não voltar atrás na decisão.

Já minha orientação pessoal é: respeitar a criança como indivíduo. Uma boa opção é oferecer uma troca. Ela lhe dá a chupeta e em troca você a presenteia com um passeio ou algo que ela queira muito. Será normal ela querer voltar atrás depois de efetivado o combinado, mas siga firme.

Como as crianças não gostam de se desfazerem dos hábitos, durante os próximos três dias, elas precisarão de apoio emocional, ou seja, os pais mais presentes do que nunca.

Outra dica é: não faça muitas mudanças ao mesmo tempo, não tire a chupeta e ao mesmo tempo mude-a de escola, uma viajem não é o momento certo para isso.”

Elaine S. Cardin (Psicanalista): Perceber se o estado de “autonomia” realmente está conquistado por sua criança. Estimular, antes da retirada da chupeta, essa autonomia através do incentivo à fala, ao andar e principalmente ao brincar.

Observar se não é um momento de muita ansiedade, como a chegada de um irmãozinho ou alguma situação de ângustia familiar, além da saúde física .

A retirada da chupeta deve ser sentida pela criança como uma conquista e não uma “castração” ou punição. É uma passagem que pode ser sentida como “eu posso!” ou ” já sou grande!”. Claro que a sensação de angústia é inevitável. E os pais que aguentam firme, mostram ao filho que ele tem condições de superar etapas.

Carolina Sanches Garcia Melo (Fonoaudióloga): Algumas dicas que eu, fonoaudiológa, passo para meus pacientes são:

– Reduzir aos poucos o uso da chupeta;
– Utilizar somente à noite;
– Criar hábitos, ou seja, só pegará a chupeta quando estiver no berço ou cama;
– Tentar distrair a criança com brincadeiras ou jogos durante o dia;
– Não deixar a chupeta à mostra;
– Ter muita paciência e jogo de cintura;
– E por fim, reforçar cada vez mais a importância de largar a chupeta.

* Mas gostaríamos de saber como foi essa experiência para vocês! Quem está passando por isso? Quem já passou? Como foi? Que dicas vocês podem dar para as outras mães? 

Saúde

Billy Bob Funny Pacifiers

Eu assumo: adoro humor-besteirol! E me lembrei que anos atrás recebi um email com fotos de umas criancinhas com chupetas que achei muito engraçadas:

Essas formosuras de chupetas são da linha Billy Bob Pacifiers, à venda na Amazon.

Vocês colocariam nos seus filhos? Eu colocaria nos meus…!rsrs

Brinquedos / Brincadeiras