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CZ Vitrine: as roupinhas de algodão Pima Peruano da Bobotchô

Se você nos acompanha no site e nas redes sociais, provavelmente já viu a gente compartilhar diversos produtos e lançamentos por aqui ou lá no nosso Instagram (@constancezahn_babies). Para ajudar as mães a encontrarem os produtos que elas querem – e nós recomendamos! -, criamos a CZ Vitrine. Para estrear com muito estilo essa novidade, vamos apresentar uma das marcas da vitrine, a Bobotchô! E para completar, a marca de roupinhas confortáveis dá 5 dicas essenciais para quem quer montar um bom enxoval. Confira:

A Bobotchô nasceu da necessidade de uma mãe. Giullieta Peloso teve seu primeiro filho e encontrou um mercado sem opções para o pequeno que, por conta de uma alergia, precisava de roupinhas de algodão de qualidade. Sua vivência como mãe e seus anos no mercado de trabalho lhe deram bagagem para abrir sua própria empresa, com foco no conforto dos pequenos e na facilidade da vida das mães.

“São peças de mãe para filho e também de mãe para mãe”, conta Giulietta. Foram meses de estudo para chegar nos modelos e numerações ideais. O tecido das peças não poderia ser outro: o algodão Pima Peruano, um dos mais puros do mundo. A qualidade é surpreendente, deixando as roupinhas extremamente confortáveis. Para garantir ainda mais o bem-estar dos pequenos, as tintas usadas nas roupas são todas a base d’água. Quer mais conforto? As etiquetas são adesivadas, então não incomodam as crianças e você não precisa ficar se preocupando em cortá-las.

Com venda exclusivamente online (neste link), a Bobotchô entrega peças de enxoval, bodies e pijamas até os 12 anos. Você pode conferir nossos queridinhos da marca neste link.

5 dicas para mães ficarem atentas na hora de fazer o enxoval

Aproveitamos nosso bate-papo com a Bobotchô para pedir dicas importantes para as mães de primeira viagem!

  • Tecido:

“O tecido das peças é algo muito importante! Tecidos com fibra natural são mais confortáveis e evitam alergias. O Pima Peruano, por ser de fibras longas e sua colheita manual, não utiliza agrotóxicos no plantio ou químicos na industrialização. Por isso, não causa alergias, é mais macio e muito mais resistente! Invista em roupas com bons tecidos, pelo bem-estar dos bebês.”

  • Bodies Kimono e Calça Punho

“Praticidade é a palavra-chave para o body kimono. Por ter seus botões na frente, é possível vestir a peça no bebê como um casaco. Fácil, rápido e prático para todas as trocas, mas principalmente as noturnas, quando você pode mudar a roupa do bebê sem o acordar. O par perfeito para esse body é a calça punho sem elástico na barriga. É extremamente confortável e ainda evita o refluxo fisiológico!”

  • Etiqueta

“As etiquetas tradicionais podem incomodar o bebê e até causar alergias. Lembre-se que a pele dos bebês é mais delicada e sensível que a dos adultos. Na Bobotchô, por exemplo, as etiquetas são estampadas na própria peça, para evitar esse tipo de problema.”

  • Quantas peças é preciso comprar no enxoval?

“Essa é uma das dúvidas mais comuns entre as mães. O primeiro desafio é saber a quantidade por tamanho, já que os tamanhos não são padronizados – o P de uma marca pode ser o equivalente ao RN de outra, por exemplo. Na Bobotchô, o tamanho é definido pela altura do bebê. Ou seja, nas peças, você consegue ver até qual altura aquela roupa vai servir.”

Uma boa forma de facilitar essa lista de compras é pensando no tamanho do bebê nas estações do ano após o nascimento. Assim, você sabe com que idade a criança vai precisar de mais roupas quentes ou frescas. Outro ponto é não sair comprando muitas peças para todas as idades de uma vez. Apenas a vivência vai te mostrar quais tipos de roupa funcionam na dinâmica da sua família e nas necessidades do seu bebê!

Uma lista de enxoval simples conta com:

8 conjuntos de body + calça culote manga longa;

8 bodies manga curta;

8 macacões manga longa/curta;

4 a 5 mantas;

2 a 3 casacos.

Depois, você pode ir comprando mais roupas – inclusive de outros modelos – conforme seu bebê for precisando e se adaptando.

  • Tenha um guarda-roupa inteligente

“Um enxoval versátil e prático facilita a vida das mães! Ter algumas peças coringa ou peças diversas que trabalhem bem entre si, faz com que as trocas fora de casa, por exemplo, sejam mais práticas. Para que isso aconteça, você deve começar seu guarda-roupa pensando nas cores, estilos de estampa e padronagens que mais te agradam. A partir dessas escolhas, você pode comprar outras peças (lisas ou listradas) que vão bem com todas ou com a maioria das peças iniciais.”

Todas as coleções da Bobotchô seguem essa linha de pensamento. Todas as peças são desenhadas de forma que a mãe consiga fazer diversas combinações!

Para conhecer mais produtos da Bobotchô é só acessar esse link.

Babies & KidsModa

Como dar banho de toalha em recém-nascidos

Hoje, vou falar de um tema que talvez seja um pouco polêmico: o banho de toalha em recém-nascidos. Não sei vocês, mas eu fiquei muito insegura nos primeiros banhos do Luis Felipe. Eu ainda não tanta segurança para “manejar” um bebê tão pequeninho, tinha medo que ele escorregasse das minhas mãos, tinha medo que entrasse água no ouvido…  e mesmo com a enfermeira (experiente) dando o banho, ele chorou muito nas duas primeiras vezes. Ele ficava com aqueles bracinhos estendidos tremendo, como se estivesse com uma sensação de estar caindo, me deu muita aflição por ele.

Se eu fiquei aflita com o banho de banheira do Luis Felipe, o que dizer da minha mãe? Vovó ficou horrorizada! Para ela, aquilo foi uma sessão de tortura com um ser totalmente indefeso! No dia seguinte, no segundo banho em casa, ela começou a esbravejar: “Mas para que fazer ele passar por essa agressão de novo? Você não está vendo que ele está sofrendo? Ele não se sujou de ontem para hoje, vai lavar o cabelo de novo?”

Bom, daí perguntei para a pediatra “Você acha imprescindível que o bebê tome banho todos os dias ou pode tomar um dia sim, um dia não?”. Ela foi categórica, na opinião dela, tinha que tomar banho todo dia. Já a Associação Americana de Pediatra recomenda que se dê banho no bebê três vezes por semana – mas higienizando muito bem as partes íntimas diariamente – para não ressecar a pele do bebê. Sei que a questão do banho difere muito no Brasil x EUA/Europa… por isso disse que o tema do post poderia ser polêmico aqui.

Independentemente da quantidade de banhos por semana, queria encontrar uma maneira gentil de banhá-lo para que o Luis Felipe apreciasse esse momento (ou, pelo menos, não sofresse). Fui então para o YouTube procurar por mais vídeos de banhos em recém-nascidos. E foi em meio a essa pesquisa que descobri a opção da qual nunca tinha ouvido falar antes: o banho de toalha em recém nascidos!

banho de toalha

Crédito: FreePik

Em inglês, eles chamam de “sponge bath“, mas como nos vídeos o banho era dado com uma toalhinha, traduzi como “banho de toalha”. Testei em casa e fiquei maravilhada! Dava o banho de toalha no trocador, com o quarto bem quentinho e uma música relaxante. O Luis Felipe ficava super calminho, eu conseguia interagir melhor com ele, conversava, podia passar a toalhinha nele com toda a delicadeza… tudo na maior paz! Fiquei tão aliviada com essa solução que não sei nem explicar!

Pesquisei mais um pouco a respeito e vi que a Associação Americana de Pediatria recomenda o banho de toalha até que caia o coto umbilical. Nem consultei a pediatra, porque imaginei que ela fosse ser contra… me senti segura de seguir a recomendação da Academia Americana de Pediatria – e assim fiz. Dei banho de toalha nele diariamente por 10 dias (até cair o coto umbilical) e ele está vivo e saudável, então diria que correu tudo bem! rs

Quando o coto umbilical caiu, ele voltou a tomar banho de banheira. Mas aí eu já estava mais preparada. Seguindo a recomendação de uma amiga, comprei uma almofada de banho, à qual ele se adaptou muito bem. Não ficou mais com aqueles bracinhos estendidos tremendo, porque a almofada passou segurança a ele. Não é todo bebê que gosta da almofada, mas, por sorte, funcionou aqui em casa. A partir de então, ele começou a gostar do banho… e hoje, AMA!

COMO DAR BANHO DE TOALHA EM RECÉM-NASCIDOS

Vou deixar aqui o vídeo que me inspirou, mas se quiserem procurar por outros no YouTube, tem aos montes:

Você vai precisar de:

  • uma superfície segura para colocar o bebê
  • uma toalha grande para cobrí-lo enquanto dá o banho
  • duas toalhinhas para dar o banho
  • algodão para limpar os olhinhos
  • uma bacia com água morna
  • shampoo/sabonete líquido é opcional (eu usava)
  • cotonete e álcool para a higienização do coto umbilical após o banho
  • fralda e pomada para a troca

O banho:

Deixe tudo à mão. Tire a roupinha do bebê, mantendo a fralda. Cubra o bebê com a toalha, para ele se sentir protegidinho. Comece pelo rosto. No vídeo, ela limpa os olhinhos com a toalhinha umedecida, eu limpava com algodão umedecido, como haviam ensinado na maternidade… Depois, limpe as perninhas e braços. Vá cobrindo cada parte novamente em seguida. Vire-o de costas e limpe as costas. Como eu usava sabonete, passava primeiro a toalhinha umedecida com bem pouquinho de sabonete e, depois, uma só com água. Por fim, tire a fralda e higienize a parte íntima. Depois, coloca-se a fralda e faz-se a higienização do coto umbilical com álcool. No vídeo, a moça lava o cabelo ao fim. Não me lembro mais, mas acho que eu lavava no começo (com ele ainda empacotadinho), mas não todos os dias.

Toalhas:

As minhas toalhas preferidas são as da Carter’s, super macias e, na minha opinião, dispensam o uso de fraldinha de pano mesmo para recém-nascidos. A toalha de pintinho vem acompanhada de 3 washcloths, as toalhinhas que usei para dar banho. Já a toalha de ursinho vem acompanhada de uma outra toalha, macia também, sem capuz.

banho de toalha em recém-nascidos

Toalhas de bebê da Carter’s

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Veja também: 5 mães contam quais os itens que elas mais usaram no enxoval

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Saúde

Você conhece o berço-caixa?

Você já ouviu falar no berço-caixa? Esta é uma ideia que, apesar de parecer inusitada e até ousada, é muito antiga e chegou ao Brasil como uma tendência entre as mães que buscam e praticam uma maternidade mais sustentável. O berço-caixa  surgiu na Finlândia, em 1938, como uma forma de cuidar da saúde das mães e dos bebês.

Berço-caixa

Crédito: Divulgação

O conceito foi criado a partir de uma necessidade da saúde pública do país na época, que estava sofrendo com um baixo crescimento populacional depois da primeira guerra, e com altas taxas de mortalidade infantil, muito relacionadas à falta de informação, de estrutura e apoio médico, principalmente na zona rural.

UMA CULTURA FINLANDESA

Assim, o governo desenvolveu uma caixa de papelão que era distribuída para todas as famílias que estavam esperando bebês, para ser usada como um bercinho nos primeiros meses. Cada berço-caixa vinha com um pequeno enxoval com tudo o que o bebê e a mãe precisam durante o puerpério, incluindo as roupinhas.

Essa também foi uma forma eficaz de levar as informações mais importantes sobre a saúde da mãe e do bebê. A partir de 1949, a caixa-berço passou a ser para todas as famílias grávidas da Finlândia e hoje em dia é um símbolo de igualdade da sociedade finlandesa, já que todos os futuros pais, independentemente da classe social, recebem a mesma caixa.

VERSÃO BRASILEIRA

O berço-caixa, que é orgulho nacional e parte fundamental da cultura finlandesa, ganhou notoriedade no Brasil em 2018, quando Bela Gil lançou a sua própria versão da caixa, a Bela Baby Box, depois de usar como bercinho do seu segundo filho, Nino.

berço-caixa

Crédito: Divulgação

A versão brasileira da caixa-berço é feita com uma capa impermeável com forro de algodão orgânico, e com um colchão atóxico e lavável, com a densidade D18, que é a recomendada para bebês recém-nascidos. Ela é uma alternativa ao moisés ou aos bercinhos que encaixam na cama, e deve ser usada somente até os três meses do bebê.

UMA OPÇÃO SUSTENTÁVEL

Além da Bela Baby Box, a Nanú também lançou a sua versão da caixa-berço no início de 2019. As duas vêm com um pequeno enxoval de itens essenciais e totalmente ecológicos e custam entre 200 e 300 reais.

O enxoval das duas caixas incluem um pouco de tudo, desde fraldas ecológicas, até produtos de limpeza sustentáveis, repelentes naturais, roupinhas, chá da Weleda, absorvente para seios, aromatizador de ambientes e brinquedinhos de madeira. 

berço-caixa

Crédito: Divulgação

Um dos principais argumentos a favor dos berços-caixas, além de ser aconchegante para o bebê, é a sua sustentabilidade. Depois de ser berço, ela pode virar facilmente uma caixa de brinquedos, casinha de boneca, e até participar das brincadeiras dos pequenos.

berço-caixa

Crédito: Divulgação

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Veja também: Fraldas ecológicas também podem ser práticas

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EnxovalSustentabilidade

3 receitas de bolo sem açúcar

Seguindo a recomendação do pediatra, o Luis Felipe só vai provar bolo sem açúcar até completar dois anos (na verdade, ele não vai comer açúcar de modo geral, mas é que amo bolo, por isso o tema).
receitas de bolo sem açúcar

Adoro as formas da Nordic Ware, que deixam os bolos caseiros lindos!

Em busca do que fazer aqui em casa, selecionei três receitas de bolo sem açúcar que podem ser feitas tanto no dia a dia ou até para o aniversário, por que não? Se quiser ideias fofas e fáceis para decorar o bolo para festinha, clique aqui.
São receitinhas versáteis, simples e super rápidas, que funcionam também em forma de cupcake/mini-bolo. também. Confira:

Ingredientes:

4 ovos
4 banana
1 xícara de uva passar
1/2 xícara de azeite de oliva
1 xícara de farelo de aveia
1 xícara de aveia em flocos
2 colheres de sopa de fermento em pó
canela a gosto

Modo de preparo:

Bata no liquidificador os ovos, as bananas, as uvas passas e o azeite de oliva.

Despeje essa mistura em uma tijela com o farelo de aveia, a aveia, o fermento em pó e a canela.

Depois de misturada, coloque a massa em forma de cupcake ou em uma forma grande untada e enfarinhada.

Asse a 180 graus por 30 minutos (em formas de cupcake) ou por 40 minutos (na forma convencional).

RECEITA DE BOLO DE MAÇÃ

Ingredientes:

3 maçãs médias
1 banana prata madura
2 ovos
200g de farinha de aveia
1/3 xícara de azeite de oliva
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de chá de fermento

Modo de Preparo:

Coloque no liquidificador as maçãs e a banana cortadas em pedaços pequenos.

Adicione o azeite e os ovos.

Bata tudo até obter uma massa lisa e cremosa.

Despeje em uma tigela e acrescente a farinha de aveia, a canela em pó e misture.

Adicione o fermento químico para bolo e coloque em uma forma untada com azeite de oliva e farinha de aveia.

Asse em forno pré-aquecido a 200 graus até sentir que a consistência está a seu gosto.

RECEITA DE BOLO DE CENOURA

Ingredientes:

1 xícara de cenoura ralada crua
1 ovos
2 colheres de água
1 colher de sopa de óleo de coco
1 xícara de aveia em flocos finos
1/2 xícara de uvas passas
1 colher de sobremesa de fermento ⠀⠀⠀⠀⠀

Modo de Preparo:

Coloque a cenoura ralada crua, o ovo e duas colheres se sopa de água.

Comece a bater tudo no liquidificador e vá adicionando os flocos finos de aveia.

Depois da aveia adicione uma xícara de uvas passas para adoçar já que essa receita não vai açúcar.

Para finalizar coloque uma colher de sobremesa de fermento.

Asse por 20 minutos na temperatura média do seu forno, antes de tirar faça o teste do palito para ver se ele está bem cozinho, se o palito sair limpinho é porque está pronto!

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Veja também: Tudo o que você precisa saber sobre a introdução alimentar

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Como começar a introdução alimentar do seu bebê

A introdução alimentar é uma fase muito esperada pelas mães! Além da emoção de ver o bebê começar a experimentar as cores e os sabores dos alimentos, queremos garantir que eles se alimentem bem, recebam todos os nutrientes necessários, e mais do que tudo, gostem de comer.

Introdução alimentar

Mas a introdução alimentar também pode gerar inseguranças nas mães de primeira viagem. Por isso, reunimos algumas informações importantes para que você viva essa fase da forma mais confortável para você, e também com a alegria e a leveza que esse momento merece.

POR ONDE EU COMEÇO?

Antes de tudo, é importante conversar com o pediatra do seu filho, alinhar suas expectativas e entender o que ele pensa sobre a introdução alimentar e qual método que ele aconselha.

Como assim qual método?Existem diferentes formas de começar a introdução alimentar do bebê, é importante que você pesquise antes de decidir qual seguir, e por isso vale conversar com o seu pediatra, para entender a opinião dele e te ajudar a tomar uma decisão mais consciente. Pode ser que você queira fazer diferente do recomendado por ele e tudo bem, mas é importante que ele esteja a par da sua escolha.

COMO DEVO OFERECER OS ALIMENTOS?

PAPINHA

A mais clássica e ancestral forma de iniciar a introdução alimentar dos bebês é com as famosas papinhas. Nesse caso, os alimentos são idealmente amassados juntos, na ponta do garfo, até chegarem a uma consistência mais parecida com um purê, sem ser totalmente líquido. Ao longo do tempo, é importante ir deixando a consistência mais encorpada, com mais pedaços, principalmente depois dos nove meses.

BLW (Baby-Led Weaning)

Uma forma que vem ganhando força desde o início dos anos 90 é a chamada BLW (Baby-Led Weaning), que significa “desmame guiado pelo bebê” (apesar do nome, é importante lembrar que o bebê não deixa de mamar – no peito ou na mamadeira durante a introdução alimentar). Nesse método, o bebê come sozinho, com as próprias mãos, e os alimentos são oferecidos em sua forma natural, com cortes específicos e seguros, para evitar possíveis engasgos.

A principal diferença do BLW para o método de tradicional da papinha, segundo as criadoras do método, as inglesas Gill Rapley e Tracey Murkett, é a possibilidade do bebê aprender a mastigar antes de engolir (com a papinha é o contrário). Os outros pilares dessa filosofia se baseiam na autonomia do bebê para experimentar e descobrir os alimentos, e a auto-regulação da saciedade. 

BLISS (Baby-Led Introduction to SolidS)

Outro método é o BLISS (Baby-Led Introduction to Solids), que significa “introdução aos sólidos guiada pelo bebê”. É uma variação do BLW, criada por neozelandeses, a partir do estudo de três pontos: o engasgo, a anemia e as falhas de crescimento. No BLISS, há um protocolo diferente de corte dos alimentos com o intuito de reduzir os possíveis riscos de engasgo. E indica-se que sejam oferecidos ao bebê alimentos calóricos e ricos em ferro.

PARTICIPATIVA

Uma via possível é misturar o método tradicional com algum método guiado pelo bebê, fazendo-se uma introdução alimentar participativa, em que a mãe oferece tanto a papinha na colher, quanto alguns alimentos com os cortes do BLW ou do BLISS para o bebê experimentar e comer um pouco sozinho se quiser.

COMO ESCOLHER?

Depois de estudar os diferentes métodos e formas possíveis para oferecer os alimentos ao bebê, é normal surgir a dúvida, mas como eu vou escolher? Para a Sociedade Brasileira de Pediatra, não há evidências científicas que comprovem que os métodos guiados pelo bebê sejam mais benéficos que o método tradicional. Sendo assim, é importante seguir o seu coração, junto com as orientações do seu pediatra, e escolher o método que vai te deixar mais segura. 

A introdução é alimentar é um momento tão especial e importante, porque, além das descobertas, pode influenciar a forma com o seu filho vai se relacionar com a comida no futuro. Isso sem contar que ela marca uma nova fase na vida do seu bebê, em que ele está desenvolvendo novas habilidades motoras e sensoriais.

Então, transformar a hora da alimentação em um momento de conexão, em que o bebê pode explorar essa novidade que é a comida pode ser maravilhoso. Tente oferecer a ele um ambiente calmo e tranquilo, sem distrações (principalmente, de eletrônicos). E lembre-se que esse é um momento de experimentação – para ele e para você.

QUAIS ALIMENTOS EU OFEREÇO?

Também existem diferentes filosofias na hora de escolher os alimentos você vai oferecer ao bebê durante a introdução alimentar. Mas, independentemente da linha seguida, há alimentos que não devem ser oferecidos ao bebê até os dois anos, como: açúcar, mel e industrializados. O sal deve ser ou evitado ou usado em porções mínimas.

TRADICIONAL

Ao seguir uma dieta tradicional, são oferecidos alimentos de todos os grupos alimentares desde o início: frutas, hortaliças, cereais, tubérculos, carnes, ovos e grãos.  

ANTROPOSÓFICA

Na antroposofia, filosofia fundada por Rudolf Steiner, a introdução alimentar do bebê deve ser lacto-vegetariana, ou seja, sem alimentos de origem animal como carne, peixe, frango e ovo. E só a partir dos três anos devem ser oferecidos alimentos de origem animal, seguindo as características e necessidades de cada criança.

A antroposofia leva em consideração a forma como os alimentos atuam e estruturam o corpo da criança através do amadurecimento do sistema metabólico. Como consideram que o leite materno é o melhor alimento para a primeira fase do bebê, e o leite materno tem um baixo teor protéico, a Antroposofia defende que a criança siga um modelo nutricional mais parecido com o leite materno até os três anos. Por isso, o ideal seria oferecer as proteínas de outros alimentos como cereais integrais e leguminosas.

Normalmente, as mães que seguem a alimentação antroposófica são aquelas cujos filhos são pacientes de pediatras antroposóficos, já que se trata de uma dieta muito individualizada.

VEGETARIANA

A introdução alimentar do bebê também pode ser vegetariana, caso você queira ou seja. Segundo a ADA (American Dietetic Association), a alimentação vegetariana é compatível com todas as fases da vida, e pode ser escolhida pelos pais com tranquilidade.

No Novo Guia Alimentar Para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, recomenda-se que os pais incluam tanto no almoço, quanto no jantar dos bebês pelo menos um alimento do grupo dos cereais (como arroz, milho ou aveia) ou do grupo de tubérculos e raízes (como batata e mandioca), além de um alimento do grupo das leguminosas (como feijão e lentilha) ou mais de um alimento do grupo dos legumes e verduras, sendo pelo menos um deles verde-escuro (como couve e espinafre), e um legume colorido (como abóbora). Ovos também fazem parte da dieta vegetariana.

Após as refeições, é importante oferecer alguma fruta rica em vitamina C para aumentar a absorção do ferro do almoço e jantar.  

VEGANA

O mesmo vale para uma introdução alimentar vegana. Nesse caso, é importante assegurar que o bebê esteja recebendo uma quantidade de proteína satisfatória. Para isso, pode-se enriquecer as suas refeições com porções maiores de leguminosas (como feijões, lentilha e grão de bico) e também de cereais (como arroz, milho e aveia). Sempre balanceando com legumes, verduras, raízes e grãos.

SERÁ QUE MEU BEBÊ ESTÁ PASSANDO FOME?

Desde o nascimento do bebê, muitas mães passam pela angústia de pensar que o seu bebê pode estar com fome, ou não estar recebendo a quantidade de leite que ele precisa. A mesma coisa pode acontecer durante o início da introdução alimentar, e pode ter certeza que se você passar por isso você estará sozinha.

Antes de qualquer coisa, tenha em mente que: pode ser que o seu filho não coma tudo o que você oferecer a ele nas primeiras vezes. Pode ser, inclusive, que ele não coma nada nas primeiras vezes. É normal. Dos seis aos 12 meses, o leite ainda é uma fonte importante de vitaminas e nutrientes para o bebê. Então, fique tranquila, porque ele não vai passar fome.

Claro, é importante estar em contato com o pediatra, para que ele tenha uma ideia da quantidade de comida que o bebê come. E, como de costume, o médico vai verificar a curva de crescimento do bebê.

DICAS DE SUCESSO

Os bebês aprendem a partir dos exemplos, e ter alguém para se espelhar na hora das refeições pode ajudar nesse processo. Se for possível, seja qual for o método que você escolher, tente comer junto com ele.

Ofereça ao bebê os alimentos que fazem parte da alimentação da família (seguindo as restrições de açúcar, mel e industrializados, claro). E, se possível, tente oferecer para ele o que você vai comer no café, almoço ou jantar – isso pode fazer ele se sentir parte e ter mais curiosidade de experimentar, porque você está comendo também.

Quanto mais alimentos o seu bebê conhecer e experimentar durante a introdução alimentar, melhor. A abundância de opções nessa época pode ajudar muito na fase da seletividade.

Caso ele não goste de alguma coisa que você ofereceu, não desista. Tente oferecer de uma forma de diferente algum outro dia, e assim por diante, sem forçar.

Bebê com muita fome não come! Principalmente durante a introdução alimentar, se o seu bebê estiver com muita fome e, consequentemente, nervoso, ele não vai conseguir querer comer nada que você oferecer. Pode amamentá-lo antes sem problemas. Caso o bebê esteja tomando fórmula, a rotina das mamadas deve ser de acordo com a orientação do seu pediatra.

Bebê com sono também não come! A mesma coisa acontece em relação ao sono. Se estiver na hora da soneca ou se ele tiver dormido mal, qualquer coisa que o faça estar realmente cansado na hora da refeição pode atrapalhar e muito. É importante que ele esteja descansado.

Se estiver tudo certo e mesmo assim ele não quis comer, tudo bem, espere meia hora e ofereça mais uma vez, e assim sucessivamente. O mais importante é não deixar de oferecer porque isso vai ajudar a criar uma rotina de alimentação.

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Veja também: Saiba como a janela imunológica pode ajudar a evitar possíveis alergias alimentares

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Alimentação