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Como criar uma criança livre de preconceitos por Alexandra Loras

Durante essa semana, por conta do Dia da Consciência Negra, nós trouxemos diversos posts abordando a temática. Falamos sobre como conversar sobre racismo com as crianças e indicamos livros, filmes e desenhos com protagonistas negros. Para acrescentar mais riqueza a essa conversa, compartilhamos aqui nesse post o vídeo da ativista e consultora de lideranças femininas, Alexandra Loras, sobre como criar uma criança livre de preconceitos. Confira:

https://www.instagram.com/tv/CAnh2yyA68A/?utm_medium=copy_link

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Leia mais: Como escolher a escolinha ou creche?

Veja também: O que aprendi sobre educação e respeito às crianças com Daniela Nogueira

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Como falar sobre racismo com as crianças

No dia 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra – data criada para conscientizar a população sobre racismo, igualdade racial e outras pautas. No entanto, essas questões devem ser discutidas e trabalhadas todos os dias! Pensando nisso, reunimos várias dicas para ajudar pais e mães a conversarem sobre racismo com seus filhos – e assim, juntos, ajudarmos a criar um futuro inclusivo e respeitoso! Confira:

Foto: Emma Bauso no Pexels

Prepare-se para conversar sobre racismo

Enquanto pais, cuidadores e educadores é nossa obrigação ler e estudar mais sobre as pautas raciais. Não só para ter informações para orientar e educar os pequenos, como também para rever nossos próprios comportamentos – afinal, nós somos exemplos das crianças e nossas falas e atitudes têm um peso enorme!

Então, é essencial que haja estudo e escuta. Ouvir, conversar e consumir conteúdos – vídeos, livros, palestras… – de pessoas negras é um dos passos importantes que nós, enquanto adultos, devemos tomar.

Como falar sobre racismo com as crianças

Não espere seu filho crescer

Diversidade e igualdade racial são temas que não podem esperar – a conversa tem que começar desde o primeiro dia! E aqui, quando falamos de conversa, não estamos falando apenas de palavras. Qual a cor dos brinquedos dos seus filhos? Quais as referências que ele tem de pessoas negras? Qual o contato dele com pessoas negras? Todos esses detalhes fazem parte da conversa sobre diversidade e igualdade.

Quem são as pessoas negras ao seu redor?

Com quantas pessoas negras seu filho terá contato, direta ou indiretamente? Qual a profissão ou papel dessas pessoas na vida do seu filho? Como já comentamos, conversar, ouvir e aprender com pessoas negras – não só sobre racismo, mas sobre os mais diversos temas – é essencial.

É o contato com a pluralidade que gera conversas importantes e mostra para a criança que a pluralidade – de cores, ideias, gostos, etc – existem. Se você não tem essas pessoas ao redor, busque-as.

A presença de referências negras também é importante para as crianças negras. A representatividade é essencial para o fortalecimento da autoestima e autoconfiança dos pequenos!

Foto: Vanessa Loring no Pexels

Exija a presença de pessoas negras

Você já ouviu falar sobre privilégio branco? Na sociedade brasileira, e em muitas outras sociedades ao redor do mundo, ser branco abre portas. E o que você pode fazer com esse privilégio? Ajudar a abrir portas para pessoas negras, que não têm os mesmos acessos ou facilidades.

Quantas professoras negras trabalham na escola do seu filho? Quantas pessoas negras estão em cargos de chefia na escola, na natação, no inglês, etc? Questione as escolas sobre isso. Mas não só sobre a presença de negros em cargos de trabalho, mas também usufruindo dos serviços: afinal, quantos colegas negros seu filho tem na creche ou na escola? Existe alguma política da escola para apoiar o acesso de crianças negras?

Se não houver questionamentos, cobranças e exigências, o cenário não muda. E isso faz parte do diálogo que você tem com seu filho: não só de conversar sobre a importância de pensar nesses cenários, como também garantindo que ele tenha contato com pessoas negras através dessas presenças.

Ofereça referências negras

Desenhos, brinquedos, filmes, música, amigos… As crianças precisam, assim como os adultos, ter referências. Ouvir, ver e conviver com pessoas negras colabora para ampliar a visão de mundo do seu filho, além de torná-lo mais empático e aberto a conviver com diferenças.

É preciso que exista contato para que a criança crie laços afetivos e um entendimento sobre cultura, convivência e respeito na prática. Para as crianças negras, as referências são ainda mais importantes, já que refletem não só a questão da representatividade, como também colaboram com a construção do respeito e conhecimento do passado, da cultura, religiões e tradições.

Foto: Cottonbro no Pexels

Converse abertamente

Muitos pais acreditam que não conversar sobre um assunto faz com que ele não exista – o que não é verdade. Seu filho pode ter contato com racismo na escolinha, na casa do amiguinho, no parque… E mais do que crianças não-racistas, nós precisamos criar crianças anti-racistas.

Bate-papos sinceros podem instruir seu filho a reconhecer uma cena de racismo e ajudar um colega negro, por exemplo. Ele pode identificar o racismo na fala de um colega e ter conversas importantes. Já as crianças negras precisam entender como reagir e se defender durante essas situações – e mais, elas devem entender que podem contar e conversar com a família sobre isso, o que evita que sofram caladas esses tipos de agressão. É por isso que não podemos “poupar” as crianças de conversas difíceis.

Explique ao seu filho que algumas pessoas tratam mal outras por causa da cor da pele – e que isso é errado. Deixe claro que a diferença física de outra pessoa jamais pode ser usada como forma de deboche, “brincadeira” ou ataque: seja cor de pele, deficiência, gênero, etc. Reforce que todos devem ser tratados com respeito, gentileza e educação.

Ensine os pequenos a como reagir, como buscar ajuda e deixe claro que o diálogo sobre o tema é sempre aberto dentro de casa.

Sejamos anti-racistas

Como já citamos, seu filho pode ajudar um colega que está sofrendo racismo – para isso, ele precisa entender o que é racismo e saber como agir nesses casos! Cabe aos pais explicar o que os pequenos podem fazer:

  • Chamar um adulto ou responsável e explicar a situação;
  • Pontuar o racismo nas falas e atitudes da pessoa;
  • Proteger e apoiar a pessoa negra.

E mais uma vez, aqui cabe o exemplo: se você presenciar uma cena de racismo, não se cale. Racismo é crime e deve ser denunciado! Preste apoio à vítima.

 

 

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