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Nutrição em família

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Receita: Barrinha de cereal

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Ingredientes:

– 1/2 xícara (chá) de açúcar
– 2 colheres (sopa) de mel
– 2 colheres (sopa)de manteiga
– 1 xícara (chá) de floco crocante
– 1/2 xícara (chá) de aveia em flocos
– 1/2 xícara (chá) de nozes picadas grosseiramente
– 10 castanhas-do-pará médias e picadas grosseiramente
– 1/2 xícara (chá) de uvas-passas escuras e sem sementes

Modo de Fazer: 

Coloque em uma panela o açúcar e 4 colheres (sopa) de água (60 ml). Misture e leve ao fogo por 4 minutos, sem mexer, até a calda começar a formar fio grosso.

Acrescente o mel e1 colhere (sopa) de manteiga. Misture e cozinhe, mexendo de vez em quando, por mais 2 minutos ou até a calda engrossar.

Adicione os flocos crocantes, a aveia, as nozes, as castanhas do pará (picadas grosseiramente) e as uvas passas. Cozinhe, sem parar de mexer, por 5 minutos ou até formar uma massa homogênea. Retire do fogo.

Unte uma superfície lisa com a manteiga reservada e despeje a massa de maneira a formar um retângulo (36 cm x 31 cm) com 1 cm de espessura.

Com uma faca corte a massa ainda quente em 20 barrinhas (3 cm x 6 cm).

Guarde em recipiente hermético.

Rendimento: 20 barrinhas de cereal | Tempo de preparo: 20 minutos

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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Alimentação infantil: dicas valiosas para curtir a praia com as crianças

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Férias de verão é tempo de calor, sol, praia e piscina, não é mesmo? E com as altas temperaturas que andam fazendo, nada melhor que um banho refrescante de mar! Mas, não é porque estamos de férias que devemos descuidar da alimentação infantil das nossas crianças.

Os vendedores nos tentam com camarão frito, pastel, queijo coalho, água de coco, milho verde, sanduíche, biscoito, sorvete, salgadinho e muito mais. Porém, o que comprar e o que levar de casa para que sua família se alimente com saúde e sem riscos para a saúde? Pensando nisso, preparei uma lista de alimentos para quem quiser levar lanchinho de casa, além de dicas bem bacanas, saudáveis e práticas de preparo! Confira:

Alimentação infantil: dicas valiosas para curtir a praia com as crianças

OS MAIORES INIMIGOS NA PRAIA: CALOR E FALTA DE HIGIENE

Há muitas opções de comida na beira da praia. Mas, todo cuidado é pouco quando o assunto é o calor. Com as altas temperaturas, os alimentos podem se deteriorar com muita facilidade, se não forem armazenados corretamente.

Se você não resistir às tentações da orla e optar por comprar algum snack, a palavra de ordem é ATENÇÃO! Observe a limpeza do quiosque ou do carrinho, e a forma como o profissional manuseia o lanche. Dê preferência às bancas fixas, que necessitam ter autorização para funcionarem e proporcionam melhores condições de armazenamento e higiene.

ESCAPE DAS ARMADILHAS: PREPARE SUA PRÓPRIA BOLSA TÉRMICA

A alimentação na praia precisa ser previamente combinada entre os pais e as crianças. Como é uma missão impossível saber a procedência dos alimentos vendidos à beira-mar, é melhor evitar. Para escapar das armadilhas, levar uma bolsa térmica com alimentos saudáveis e preparados em casa é uma boa opção. Mas há um porém: é muito importante ficar atento à conservação dos alimentos, que podem estragar com o calor. Se optar por itens perecíveis, o legal é levar uma bolsa térmica com gelo em gel reutilizável suficiente para envolver todo o alimento. Assim, eles podem ficar conservados por até duas horas.

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O QUE LEVAR? 

Para montar uma lancheira saudável para as crianças é preciso se lembrar de dois princípios: os alimentos terão que hidratar e saciar a fome. Sendo assim, listei alguns alimentos que não podem faltar na sua bolsa térmica.

Água: é indispensável. A melhor forma de manter as crianças hidratadas é bebendo bastante água. Deixe garrafinhas no congelador um dia antes. Além de manter a água geladinha, o gelo ainda conserva a bolsa térmica numa temperatura adequada.
Sucos e frutas: aproveite aquelas que contêm nutrientes que ajudam na proteção da pele contra o sol, como melancia, mamão, melão, morango ou a dupla laranja com cenoura. Leve a fruta inteira, em pedaços ou faça sucos – sem coar e nem adicionar açúcar. Salada de fruta também é uma excelente opção.
Palitinhos de cenoura, pepino e tomatinhos cerejas: Ricos em fibras, vitaminas e sais minerais, são boas opções de lanches, além de não estragarem com facilidade.
Sanduíches: prefira sempre o pão integral ao branco na hora de montar um bom sanduíche. Para o recheio, uma pastinha de ricota temperada e cenoura ralada, ou queijinho pasteurizado, geleia e mel são alternativas mais saudáveis, e que se conservam por mais tempo.
Biscoitos: aposte sempre nos integrais. Eles fornecem energia por mais tempo para as crianças. Evite os recheados e muito industrializados.
Bolos: é um lanche que as crianças gostam e também podem ser saudáveis. Bolos de milho ou cenoura, sem coberturas e recheios, fornecem bastante energia e deixam as crianças saciadas.
Biscoito polvilho: uma das minhas opções preferidas. Além de não ser muito calórico, não contém glúten e não estraga com o calor. Substitui de uma maneira mais saudável 0s salgadinhos industrializados.
Barrinhas de cereais: ricas em carboidratos e de fácil digestão, fornecem energia e substituem guloseimas.

Espero ter contribuído para incentivar a todos a preparar seu próprio lanche na praia. Desejo um bom e saudável verão a todos.

Até a próxima!!!

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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5 dicas de ouro para servir a papinha

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Depois do passo-a-passo para congelar, hoje damos 5 dicas de ouro para a hora de servir a papinha:

1. Ofereça a comida morna, mais ou menos na temperatura do corpo. Se você a colocar sobre o dorso da mão, o certo é não senti-la quente.

2. Cuidado quando esquentar a comida no microondas, porque é comum uma parte fica morna e outra fica quente. Se for sopa, misture bem depois de esquentar, e aí teste a temperatura. Alimentos como a batata “seguram” mais o calor e podem ficar quentes por dentro sem que você perceba.

3. Coloque a quantidade certa de alimento no prato (a criança pode pedir mais se quiser, ou ficar satisfeita com cerca de 200 g de papa) e jogue fora tudo o que sobrar. A regra é simples: se você colocou uma colher que foi para a boca de alguém na comida, essa comida não pode ser guardada. Os microorganismos presentes na saliva, mesmo em pequena quantidade, podem se proliferar no alimento, até dentro da geladeira.

4. Preste atenção em possíveis alergias alimentares. Dê um ingrediente novo por dia, não cinco de uma vez, senão ficará difícil saber qual fez mal em caso de reação. Saiba mais sobre como apresentar novos alimentos.

5. Reaproveite as sobras (desde que não seja as do prato do bebê). Na geladeira, elas podem ser dadas à criança até o dia seguinte e, se forem congeladas de maneira correta, podem durar até 3 meses.

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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Passo-a-passo para congelar papinhas de forma correta

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Dando continuidade ao assunto papinha, tema da nossa coluna anterior, agora chegou a vez de dar algumas dicas de como congelar papinhas salgadas.

Como falei aqui, as papinhas podem ser congeladas por até três meses: esse processo de conservação mantém as características nutricionais dos alimentos, desde que sejam tomados alguns cuidados no procedimento de preparo.

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1. Alimentos frescos: use sempre alimentos frescos, pois o congelamento não mascara a qualidade nutricional.

2. Choque térmico: após o preparo, a papinha deve ser colocada, ainda quente e na própria panela, em um recipiente com gelo para parar o cozimento. Dessa maneira, fica preservada a textura depois do descongelamento.

3. Porções individuais: após resfriada, a papinha deve ser colocada em porções que dêem para uma refeição do bebê, ou seja, em um recipiente pequeno de modo que não sobre espaço. Feche em seguida (retire todo ar) e leve ao freezer.

4. Congelando: use somente o freezer no processo de congelamento. O congelador da geladeira não tem temperatura adequada para esse tipo de conservação de alimentos.

Espero que tenha contribuído para que você se anime e faça de maneira caseira e com muito carinho a papinha do seu bebê. Com certeza ele aprovará seus dotes culinários e zelo!

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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A primeira papinha salgada a gente nunca esquece

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Queridos leitores, vocês que me acompanham sabem que sou uma ferrenha defensora do método BLW (DESMAME GUIADO PELO BEBÊ). Nele, a introdução de alimentos na dieta do bebê é feita através de palitos macios de vegetais e frutas, e não se utiliza papas ou sopa. Mas, temos que admitir que não são todas as mães e pediatras que aderem a essa metodologia. Sendo assim, atendendo a muitos pedidos, resolvi dar dicas de como preparar uma papinha caseira e nutritiva.

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(Foto: Shutterstock)

STEP BY STEP

A alimentação da criança precisa ser bem planejada para que não haja o risco de faltar qualquer nutriente. O primeiro passo é elaborar um cardápio de acordo com os hábitos da família, fazer uma lista de compras e por último e o mais importante: fazer boas compras e se possível com alimentos orgânicos.

A primeira papinha deve ser oferecida ao bebê após o sexto mês e a amamentação deve ser mantida. A introdução de alimentos deve ser feita em pequenas quantidades e com critério para observar possíveis reações alérgicas.

Três princípios básicos devem ser considerados no preparo das papas salgadas: a textura, o sabor e o equilíbrio entre os nutrientes. Seguindo as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria, a elaboração da papa deve ser feita com três alimentos de grupos distintos: proteína, carboidrato e hortaliça (esse grupo pode ter mais de um alimento). Para facilitar, preparei tabelas com os grupos de alimentos, quantidades e faixas etárias. Confira:

QUANTIDADE ADEQUADA DE ALIMENTOS PARA PAPA SALGADA (6 meses)

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QUANTIDADE ADEQUADA DE ALIMENTOS PARA PAPA (7 meses – 9 meses)

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QUANTIDADE ADEQUADA DE ALIMENTOS PARA PAPA (9 meses – 11 meses)

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MÃOS À OBRA

UTENSÍLIOS NECESSÁRIOS

Depois de tanta informação técnica, e se você sobreviveu lendo até aqui, se acalme, porque na prática é muito mais fácil. Para o preparo, você precisará dos seguintes utensílios:

– Uma panela de pressão (é uma mão na roda para fazer caldos e sopas mais rápido, mas se você não tiver, vai conseguir fazer do mesmo jeito com uma panela de inox)
Potinhos plásticos pequenos, livres de Bisfenol- A (BPA), e que possam ir ao congelador. Assim, você pode congelar em porções individuais.
Descascador de legumes: são baratinhos, dá para encontrar em qualquer feira ou mercado, e facilita muito a vida na hora de preparar os alimentos. Mesmo quem nunca descascou nada consegue, sem problemas, com a ajuda de um desses.

UTENSÍLIOS DESNECESSÁRIOS

Liquidificador, mixer e peneira: são totalmente dispensáveis e desnecessários. Os dois primeiros porque deixam os alimentos numa textura muito líquida e amolecida. Já as peneiras podem contaminar as papas com microorganismos patogênicos para a saúde do bebê. O melhor é amassar os alimentos com um bom e velho garfo.

COMO COMPRAR OS ALIMENTOS

Quanto mais frescos estiverem legumes, carnes, frutas e verduras, melhor. Em determinadas regiões do país já é possível encontrar alimentos orgânicos, o que é preferível, pois há menos substâncias tóxicas. Importante salientar que verduras e legumes congelados também podem ser usados.

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INICIANDO O TRABALHO NA COZINHA

Antes de qualquer coisa, lave muito bem as mãos e os ingredientes. Você pode ter uma escovinha na cozinha só para lavar bem os legumes e as frutas do bebê. Lave sob a água corrente, esfregando bem, mesmo que vá descascar, e enxágue em água corrente. Para garantir uma maior eficiência no processo de higienização, o uso de hipoclorito de sódio é recomendado.

Se precisar cozinhar legumes e verduras em água, use a menor quantidade possível, assim você preservará ao máximo dos nutrientes.

No começo, tudo deve ser bem molinho. Por isso, é bom cozinhar muito bem (fica até mais fácil para amassar com o garfo e formar a papinha).

Cuidado com sal e temperos. Bebês, geralmente são bem sensíveis aos temperos. Por isso, devem ser usados com moderação ou nem serem usados.

Até a próxima!

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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