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8 dicas para festas de fim de ano tranquilas com as crianças

O Natal e o Ano Novo estão chegando e, para quem tem filhos, a lista de preocupações nessas datas aumenta. Nós já falamos aqui sobre como fazer um Natal sustentável e entreter os pequenos no processo. No entanto, a rotina é muito importante para os pequenos e é fácil fugir dela nessa época do ano – principalmente se você viaja ou se reúne com a família para comemorar. Por isso, separamos dicas para festas de fim de ano tranquilas com as crianças! Confira:

Foto: Cottonbro no Pexels

Dicas para festas de fim de ano

1. Prepare seu filho para as festas de fim de ano

Mesmo que seu filho ainda seja pequeno e não entenda totalmente o que são as festas de fim de ano, vale a pena conversar com ele. Se seu filho já entende bem, essa conversa se torna essencial!

Explique o que vai acontecer, para onde vocês vão, como é o local, quem ele vai encontrar por lá… É como se você oferecesse um resumo de todas as situações que ele com certeza vai viver e o que pode encontrar por lá. Isso ajuda a criança a lidar com a ansiedade/medo do desconhecido e se sentir mais pronta para aquela experiência.

Essa conversa fornece referências para que a criança lide melhor com as mudanças – casa, ciclo de pessoas, rotina, etc. Lembre-se que mesmo você, adulto, gosta de saber ou pensar no que pode acontecer nas festas para se preparar. Os motivos podem ser diferentes dos dos pequenos, mas em ambos os casos é válido e importante conversar sobre.

2. Prepare-se para os palpites e interferências

Por conta do avanço da vacinação, esse ano muitas famílias vão se encontrar depois de muitos meses longe. Isso significa que, depois de muitos meses, você pode ter que ouvir pessoalmente os palpites e interferências.

Ignore os conselhos não requisitados e que não te acrescentam. No entanto, não deixe que as pessoas passem por cima das suas decisões. Lembre-se de que você é a mãe e suas decisões e escolhas devem ser respeitadas e seguidas.

Um exemplo clássico são os parentes que querem oferecer “só um docinho” ou “um golinho” de refrigerante. Se você não quer que isso aconteça e não confia que isso será seguido em momentos que não estiver presente, você sempre pode ir por outro caminho: diga que foi recomendação do pediatra, por exemplo, e que daqui um tempo ele vai poder comer e beber de tudo.

É importante que os pais estejam alinhados quanto ao que a criança pode ou não pode fazer, comer ou beber. Dessa forma, em um ambiente com tantas pessoas novas, os dois podem estar sempre de olho e avisar os parentes e amigos dos limites.

Foto: Cottonbro no Pexels

3. Não force seu filho a ir no colo de outras pessoas, mesmo familiares

O corpo da criança, desde o momento que ela nasce, é dela. É por isso que, desde o primeiro dia, nós precisamos respeitar os limites da criança e sua individualidade. Por isso, não force seu filho a ir no colo, beijar ou ficar junto com pessoas que ele não quer ou não tem proximidade.

Socialmente, não há o costume de respeitar as crianças – seus desejos, necessidades, corpos e limites são sempre ignorados. Por isso, cabe aos pais protegê-los e garantir o direito de ter limites. Se seu filho não quer abraçar, beijar ou ficar com alguém, respeite isso e garanta que a outra pessoa também o respeitará.

Você sempre pode falar: “Ele ainda não se acostumou com todo mundo. Mais tarde você pode tentar de novo”. Conforte a criança sempre que necessário, já que, em alguns desses momentos, os pequenos podem se sentir assustados, intimidados e acuados.

Para crianças maiores, você pode lembrá-las de que não são obrigadas a abraçar e beijar ninguém que não queiram, mas devem falar “oi” para todos.

4. Proteja seu filho de abusos sexuais

Você sabia que mais de 70% dos abusos sexuais contra crianças e adolescentes acontecem em casa, por familiares ou amigos da família? O número é assustador e o abuso mais recorrente do que imaginamos: uma a cada três pessoas é abusada no Brasil até os 18 anos de idade.

Não podemos ignorar ou fechar os olhos para essa realidade. Cabe a nós protegermos nossos filhos sempre. Por isso é tão importante não forçar as crianças a abraçar e beijar as pessoas – isso pode ser usado pelos abusadores depois. Afinal, a criança vai aprender que não tem controle sobre seu corpo e deve seguir as vontades do adulto.

Veja algumas dicas importantes para usar na vida e também nas festas de fim de ano:

  • Mantenha o diálogo

Converse com seu filho e diga para ele te contar sempre que algum adulto falar ou fizer algo que o incomode ou o deixe desconfortável e triste. Reforce que ele não deve guardar “segredo” de nada que faz com outros adultos. Seu filho precisa confiar em você e saber que tem espaço para uma conversa caso precise te contar algo.

Se seu filho já é maior ou adolescente a importância desse diálogo positivo aumenta. Muitos abusadores mantém suas vítimas em silêncio através do medo e vergonha. Há vítimas que acreditam que os pais podem culpá-las, se envergonhar delas ou, pior, não acreditar em sua palavra. Por isso, faça o possível para mostrar ao seu filho que você o ouve, entende e acolhe, mesmo em situações difíceis e dolorosas como essa.

  • Atenção as sonecas

Não deixe as crianças dormindo sozinhas! Muitas famílias têm o costume de deixar os pequenos dormindo em algum quarto enquanto aproveitam o momento entre os adultos. No entanto, como mostram os dados, não é seguro deixar os pequenos sozinhos, mesmo entre familiares. O excesso de zelo nessa hora pode salvar seu filho de um trauma para o resto da vida.

Você e seu/sua companheiro/a ou outras mães podem revezar na supervisão das crianças dormindo ou você pode colocar uma babá eletrônica com câmera no local e ficar sempre vigiando. Avise a todos – de forma despretensiosa – que há uma câmera no local. Se alguém questionar o motivo da câmera, você pode apenas dizer que se sente mais segura tendo o vídeo.

  • Educação sexual

Educação sexual para crianças é fundamental para evitar abusos e dar ferramentas para essa criança identificar e denunciar caso eles ocorram. Por exemplo, é importante que a criança saiba o nome das suas partes íntimas e que ninguém além dela e você deve tocar ali. Ela também deve saber que não deve tocar nas partes íntimas de outras pessoas – e que, se alguém pedir isso, ela deve sair dali e pedir ajuda.

Importante também falar sobre não mostrar e não ver as partes íntimas de outra pessoa. Alguns abusadores não tocam nos pequenos, mas o abuso acontece da mesma forma.

Para quem quer saber mais sobre o assunto e como proteger de forma eficaz os pequenos, recomendamos o perfil da psicóloga Roseli Mendonça.

Foto: Cottonbro no Pexels

5. Mantenha a rotina alimentar

Os adultos estão sempre falando sobre os exageros e a bagunça alimentar nas festas de fim de ano. É claro que isso também afeta os pequenos! Se vocês vão viajar ou vão ficar na casa de parentes, os pequenos podem demonstrar perda ou ganho de apetite e também mudanças de comportamento durante as refeições.

Isso é esperado, já que há uma mudança de rotina e, no caso de crianças maiores, também há toda uma ânsia pela chegada do Papai Noel, presentes e diversão. Assim, tenha paciência e não se frustre caso o pequeno não coma a mesma quantidade do dia a dia – em breve os dias de excitação passam e vocês voltam a rotina normal.

O mais importante é você não ceder na rotina e nem nos limites. Se seu filho tem quatro refeições no dia, ofereça as quatro da mesma forma que faz em casa, mesmo que os horários não sejam exatamente os mesmos. Se ele não pode comer doces, então não ofereça e peça a todos que não ofereçam também. Recomende a leitura do nosso post sobre os perigos do açúcar nos primeiros dois anos de vida caso alguém te pergunte o motivo pelo qual você não quer dar doces.

Se seu filho possui alergias ou come alguns alimentos específicos que você não sabe se estarão disponíveis na cidade ou casa em que passará as festas de fim de ano, você deve levar o que for necessário da sua própria casa para evitar riscos. E, claro, avise todas as pessoas sobre a alergia do pequeno, reforce os alimentos que ele não pode ingerir e diga que, na dúvida, é melhor te perguntar antes de oferecer.

6. Sono

Assim como a alimentação, o sono exige cuidados. Mantenha o horário das sonecas e o do sono da noite. Para crianças pequenas, principalmente bebês, o ideal é não tentar mantê-las acordadas até mais tarde – ao invés de “aproveitar mais” podem acabar mal humoradas pelo cansaço. É nessas horas que acontece a famosa Hora da Bruxa!

Se seu bebê dorme cedo, garanta as fotos de Natal antes de colocá-lo para dormir. Se você fizer questão de tê-lo acordado até um pouco mais tarde, uma opção é tentar atrasar a soneca da tarde para que ele fique menos cansado no começo da noite. Porém, respeite a criança – se ela demonstrar sinais de cansaço e/ou sono, é hora de a colocar para dormir.

Dica: se você for colocar a criança para dormir perto de você, evite usar o bebê conforto. O ideal é que crianças até 3 meses não fiquem mais de uma hora no bebê conforto e, após essa cidade, o tempo não deve ultrapassar as 3 horas. Por isso, se for para escolher algum item para o bebê dormir, priorize levar um carrinho, onde a criança consiga deitar de forma similar ao berço.

festas de fim de ano

Foto: Victoria Borodinova no Pexels

7. Fogos de artifício

Na época das festas, os fogos de artifício podem ser um show ou um terror para os pequenos. Afinal, o som é muito alto e crianças pequenas podem se assustar facilmente. Por isso, mais uma vez, o ideal é explicar aos pequenos o que vai acontecer – vale até mostrar um vídeo para que eles tenham ideia do som.

Na hora do show, assista os fogos mais de longe por conta do barulho e esteja ali por perto, o confortando. No caso dos bebês que não vão conseguir entender nada, vale tentar abafar o som cobrindo suas orelhinhas e ficar por perto para acalmar caso acordem assustados.

Se sua família tem o costume de queimar fogos, vale lembrar do efeito negativo dos fogos de artifício: o som machuca a orelha de animais, como os cachorros, e pode iniciar crises em pessoas neuroatípicas, como crianças com autismo. Existem fogos sem som e outras formas de comemorar a virada, pense nisso!

8. Conflitos entre crianças

No Natal, os pequenos costumam ganhar presentes e isso pode gerar brigas – um não quer dividir o brinquedo e o outro não quer brincar com nada além daquele brinquedo… Os conflitos entre eles são normais e esperados. Cabe aos adultos saber lidar com isso da melhor forma.

Se quiser algumas dicas de como lidar com esses conflitos, vale a leitura da coluna do Pais em Ação sobre crianças e a dificuldade em compartilhar brinquedos!

Na hora de abrir os presentes na árvore, uma estratégia é os presentes de todas as crianças serem dados ao mesmo tempo e que elas tenham um espaço entre elas. Dessa forma, com supervisão e ajuda de um adulto, cada criança consegue se concentrar no próprio presente e explorá-lo sem ser incomodada nesse primeiro momento.

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Veja também: 19 dicas para uma viagem tranquila com crianças

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8 dicas para o passeio com as crianças

Sair de casa com uma ou mais crianças pode parecer uma missão difícil. Às vezes, só de imaginar o cansaço já dá vontade de desistir e deixar para outro dia, não é? Só que você e seu filho merecem esse tempo fora de casa – e é possível deixar esse momento mais simples e prático. Por isso, separamos 8 dicas para o passeio com as crianças:

Foto: Kampus Production no Pexels

8 dicas para o passeio com as crianças

1. O que levar na bolsa?

Ter uma bolsa bem preparada é um dos segredos para deixar todo o passeio com as crianças mais fácil. E não, você não precisa de uma bolsa enorme e lotada de itens! O ponto é prever necessidades básicas que seu filho pode ter durante o passeio e deixar tudo à mão. Dependendo de onde vocês vão e quantas horas vão passar, a formação da bolsa será diferente.

Veja alguns itens que não podem ficar de fora da bolsa:

  • Fraldas e trocador;
  • Garrafa de água e/ou copo para oferecer leite;
  • Uma troca de roupa;
  • Dois brinquedos de estímulos diferentes (vamos falar mais sobre no tópico abaixo).

Outros itens, como snacks, também podem fazer parte da sua bolsa de passeio. O importante é saber para onde você está indo e o que compensa levar de casa ou comprar na rua (desde que você tenha certeza que conseguirá comprar!). Nós já conversamos aqui sobre passeios sustentáveis – vale a pena conferir as dicas!

2. Escolha bem os brinquedos

Não leve atividades parecidas, como dois livros ou dois bonecos. O ideal é levar uma atividade que deixe a criança mais “parada” e concentrada, como desenhar ou pintar, e outra atividade mais expansiva, como uma bola ou corda.

Ter brinquedos para estímulos diferentes garante que a criança tenha o que fazer nas mais diversas situações: na mesa do restaurante, na fila e em áreas abertas. Caso o passeio não permita atividades mais expansivas, leve brinquedos de contração com propostas diferentes, como: um caderno de desenho e uma boneca. Isso permite que a criança brinque parada e mude de atividade se quiser.

Nós já conversamos aqui sobre a importância do brincar autônomo. Durante os passeios, as crianças tem oportunidade de explorar áreas novas sozinhas ou com outras crianças – e isso deve ser apoiado e estimulado.

Dica: se você quer uma variedade de brinquedos para levar nos passeios e não enjoar os pequenos, vale a pena investir no aluguel de brinquedos. É uma opção mais sustentável e mais barata para diversificar a oferta de brinquedos dos pequenos e facilitar a vida dos pais!

Foto: Cristiano Silva

3. Analise o local que será o passeio

O lugar tem parquinho? Barracas com comida? Tem local com sombra? É mais frio? Quanto tempo vamos ficar no carro até lá?

Essas são algumas perguntas que você deve fazer antes de sair de casa. Com essas informações em mãos é muito mais simples arrumar a bolsa, decidir o tempo que ficará fora, o horário que vai sair de casa e etc.

A maioria dos locais públicos possui fotos e informações na internet. Vale pesquisar!

4. Tente não quebrar a rotina

Seu filho tira uma soneca todo dia após o almoço? Então evite sair nesse horário! Ou, então, garanta que ele durma no horário de sempre mesmo que em locomoção ou fora de casa. Alguns pontos da rotina precisam ser preservados ao máximo e os dois mais importantes são o sono e a alimentação.

Esses dois fatores dependem muito da colaboração e desejo da criança, então é papel dos adultos organizar o passeio de forma que ele interfira o mínimo possível nessas rotinas. Se a saída for atrapalhar muito a rotina e a criança for menor de cinco anos, é melhor cancelar.

Quando o assunto é alimentação, o ideal é ter sempre algo prático para oferecer. Não esqueça de conferir se o local que você irá tem opções que atendam as necessidades do seu filho – caso não tenha certeza, leve de casa. E não se preocupe se o consumo de alimentos aumentar ou diminuir no dia do passeio!

Foto: Anete Lusina

5. Saímos muito da rotina! E agora?

A rotina que mais complica a vida dos pais é a do sono. Se seu filho pulou uma soneca, por exemplo, a próxima vez que ele for dormir o desafio pode ser maior. Isso vale principalmente para bebês, mas crianças maiores podem enfrentar o mesmo problema. Excesso de cansaço atrapalha o sono – o que pode gerar choros, mau humor, “birras” e outros. Falamos sobre isso no post sobre Hora da Bruxa.

Por isso, se seu filho apresenta sinais de estresse por sair da rotina, a primeira dica é: acolha. Lembre-se que até você, adulto, sofre quando sai da sua rotina. Para as crianças é pior, porque elas não conseguem identificar e lidar com todos os sentimentos que essas situações podem trazer. Então, acolha, converse e tenha paciência.

Tente, também, recriar os rituais que você tem em casa com o pequeno – isso traz conforto e previsibilidade para a criança. O “não saber o que fazer” em determinadas situações ou lugares traz agonia para eles. Então, quando você recria rituais, você transforma aquele espaço em um local seguro, conhecido e previsível.

6. Esse passeio é ideal para o seu filho?

Alguns passeios não têm restrição de idade, mas isso não significa que ele é o ideal para o seu filho. Por exemplo, uma caminhada até uma cachoeira não é o tipo de passeio que toda criança consegue fazer.

Além das “limitações” que a rotina pode impor ao fluxo da caminhada, outros pontos como resistência física devem ser levados em conta. Seu filho está acostumado a andar bastante? Ele aguenta o fluxo? Se ele não aguentar, você ou alguém que estará no grupo consegue levá-lo no colo com tranquilidade?

Cinema também pode ser uma missão complicada pelas primeiras vezes. Nem todas as crianças conseguem ficar paradas para ver um filme, ainda mais em um ambiente novo que nunca foi explorado por elas antes. Nesses casos, vale pegar uma sessão em horário vazio para que seu filho consiga se adaptar sem a pressão de estar atrapalhando o público ao redor.

Alguns passeios serão testes e outros você pode descartar apenas analisando seu filho, os gostos dele e as capacidades que ele desenvolveu até o momento. O importante é você sempre respeitar o limite da criança!

Foto: Kampus Production

7. Prepare seu filho para o passeio

Para a criança, muitas experiências são novas ou pouco exploradas. Isso pode gerar ansiedade, nervosismo e outros sentimentos que tirem os pequenos do seu “normal”. Assim, o melhor caminho é conversar bastante com a criança antes do passeio.

Conte para ela sobre o local, quem vai estar lá, como ela pode brincar e explorar o local. Se o trajeto até o passeio demandar um tempo, vale incluir o caminho nessa narrativa: avise que vocês vão ficar algum tempo no carro e que podem planejar mais atividades durante esse tempo.

Se o passeio tem hora para acabar, você pode incluir isso de forma positiva nessa conversa também. Faça o “voltar para casa” parte dessa aventura e não a parte chata, onde a diversão termina.

O mais importante é a criança ter em mente alguma noção do que vai acontecer, para que a adaptação no local seja mais fácil – principalmente se for a primeira vez dela nesse tipo de passeio!

8. Como sair de casa sem drama?

Mesmo com toda a preparação, a hora de sair pode ter alguns momentos de tensão. A ansiedade pode deixar a criança agitada ou se negando a colaborar. Mais uma vez, a conversa é o melhor caminho: inclua a criança nos preparativos, para que ela se sinta parte e tenha uma função.

Os pequenos podem, por exemplo, ajudar a colocar os snacks na bolsa. Para evitar o “não quero isso”, “quero aquilo”, você pode usar a técnica de dar poder a criança: ofereça duas opções e deixe ela escolher. Por exemplo, se você vai levar frutas, pode oferecer da seguinte forma: “Filho, vamos levar maçã ou banana?”. Isso reduz as opções e torna os processos mais rápidos.

O mesmo vale para colocar os sapatos, roupa e banho. Dê duas opções e deixe a decisão na mão do seu filho: “Você quer colocar o sapato sozinho ou quer minha ajuda?”. No fim, você tem a atividade realizada e a criança fica feliz por sentir que tomou uma decisão.

Lembre-se que o passeio é sempre um momento de diversão. Respire fundo e tente aplicar as dicas sem cobranças para que tudo saia perfeito. O importante é você e seu pequeno conseguirem sair e se divertir juntos!

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Leia mais: Festinha ao ar livre: veja 6 dicas e 8 inspirações

Veja também: Bonecas negras: veja a importância e modelos

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Xixi noturno: 17 dicas para evitar o vazamento de fralda noturna

Não é à toa que dizem que maternidade é padecer no paraíso. Por um lado, não dá para descrever a emoção de sentir o cheiro do cabelinho de um filho, por outro… ter que encarar troca de lençol do berço às 2:30h da manhã por causa de vazamento de fralda noturna está pau a pau com limpar vômito do sofá, com sorriso no rosto, dizendo “Não foi nada, meu amor, isso acontece!” no top 10 da lista de coisas que poderíamos passar sem ao nos tornarmos mães. Em algum momento, vai acontecer vazamento noturno, pode ter certeza, não vai ter como escapar dessa. O pior é que o xixi noturno encharca as roupinhas, os lençóis e interrompem o sono.

No Instagram, vocês, leitoras, contaram um pouco sobre as experiências que viveram e o que ajudou nessa fase. O fluxo de mensagens foi tão grande, que resolvemos nos aprofundar no tema e trazer um post completo para vocês! Agora, vamos dividir com vocês tudo o que aprendemos para evitar o vazamento da fralda. Com certeza uma (ou duas, ou três…) dessas dicas vai ser super útil para sua família.

xixi noturno

Créditos: Willian Fortunato

Por que a fralda vaza?

Existem alguma razões para o vazamento de fralda noturna:

  • O corpo do bebê não produz hormônio antidiurético suficiente.

O hormônio antidiurético diz para nosso corpo para diminuir a produção de urina. Nos adultos, os níveis desse hormônio aumentam durante a noite para você não ficar acordando constantemente para o banheiro no meio da madrugada. Os níveis do hormônio antidiurético nos bebês são mais baixos, e a produção de urina permanece alta durante a noite, o que causa o vazamento noturno.

  • O bebê está entre dois tamanhos de fralda

Quando isso acontece, nenhum tamanho se ajusta perfeitamente no corpo do bebê. É uma situação provisória, vai passar logo.

  • O bebê se mexe muito durante a noite

O quando o bebê se movimenta durante a noite (o que é muito normal), a fralda se movimenta junto e pode se desarranjar, aumentando as chances de vazamento noturno.

  • O bebê dorme de bruços

Dormir de bruços coloca pressão em diferentes pontos da fralda e aumenta as chances de vazamento de fralda noturna.

  • Fraldas de má qualidade

Algumas fraldas, por serem de qualidade inferior e menos anatômicas, não cumprem o que prometem.

Créditos: Zelle Duda

17 dicas para evitar o vazamento da fralda durante a noite

Fizemos uma coletânea com as melhores dicas que recebemos das mães e pais que nos acompanham abaixo, confira e teste:

1. Troque a fralda do bebê pouco antes dele dormir

Nem precisamos dizer que uma fralda seca deixa o bebê a mais confortável e ajuda a dormir melhor, né? Inclusive, se você precisa de mais dicas para ajudar seu filho a dormir melhor, leia nosso texto sobre como ensinar o bebê a dormir.

2. Use fraldas noturnas

As fraldas noturnas são projetadas especificamente com camadas ultra-absorventes para manter o bebê seco por mais de 12 horas.

3. Use um tamanho maior de fralda à noite

O vazamento de fralda durante a noite acontece quando o xixi noturno tem um volume grande demais para a fralda absorver. Tente aumentar um tamanho para que haja mais espaço e absorção durante a noite. Para muitas das nossas seguidoras, essa simples dica funcionou!

4. Mude a marca da fralda

Cada marca absorve o xixi noturno de forma diferente. Experimente algumas marcas e tamanhos diferentes.

5. Use fraldas de pano

Fraldas de pano são mais absorventes do que as descartáveis. Pode ser uma boa opção para a noite. Elas podem, inclusive, ser usadas em conjunto com a fralda descartável. Nós já comentamos aqui no site sobre as opões de fraldas ecológicas.

xixi noturno

Créditos: Polina Tankilevitch

6. Adicione um absorvente íntimo noturno feminino dentro da fralda

A necessidade é a mãe da invenção! Colocar um absorvente feminino (corte as abas) na fralda antes dele dormir ajuda na absorção de xixi noturno, evitando o vazamento da fralda

Falando em absorventes descartáveis, você já conferiu nosso post sobre substitutos sustentáveis – e muito mais práticos – para uma menstruação com menos lixo?

7. Meninos, pipi para baixo!

Este é um passo importante que muitos pais esquecem. Na última troca de fralda antes de dormir, certifique-se de colocar o pênis para baixo antes de fechar a fralda.

8. Trocar as fraldas durante as refeições noturnas ou ao acordar

Sempre que o bebê acordar para mamar ou estiver agitado durante a noite (veja aqui 15 motivos por que o bebê não dorme bem) verifique a fralda e troque-a. Isso vai ajudar, inclusive, ao bebê a adormecer mais rápido, pois uma fralda sequinha é muito mais confortável.

  • Dica: Esse processo de troca no meio da noite tem que ser feito sem acender a luz do quarto, sem som e de forma mecânica para que o bebê entenda que essa não é uma hora para acordar e ter inteiração. Portanto evite contato visual e não converse com o bebê.

9. Incentive a posição de costas

As fraldas dos bebês que dormem de barriga para baixo têm muito mais probabilidade de vazar. Incentive ou bebê a dormir de costas. Nem precisamos dizer que esse é um hábito mais seguro para dormir, né? Lembre-se de que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) adverte que colocar o bebê para dormir de barriga para cima pode reduzir em até 70% o risco de morte súbita.

10. Limite líquidos à noite

Esse dica é para ser usada com muita cautela e observando bem a criança. Acreditamos que, se o bebê está mamando no peito, tomando mamadeira ou pedindo água, suas necessidades vêm antes (ele pode ficar levemente desidratado ou com fome e isso o impede de voltar a dormir facilmente).

xixi noturno

Créditos: Taisiia Shestopal

11. Adicione um protetor de colchão

Isso cria uma camada extra de proteção entre o bebê e a cama. Os lençóis impermeáveis são excelentes opções para evitar que o xixi chegue até o colchão. Caso seu filho também durma na sua cama ou se alimente por lá, vale comprar uma capa para sua cama também. Assim, se cair água, leite ou vazar xixi, todos os colchões estão preparados e protegidos.

  • Dica: Se o bebê tem menos de 12 meses, não é recomendado que durma com nada extra na cama, pois existe o perigo de sufocação se ele puxar o protetor para cima e ficar enrolado. Portanto, se for usar o forro, tem que ser embaixo do lençol.

12. Faça camadas de lençol com forro no colchão

Economize tempo (e humor) durante a noite fazendo várias camadas no colchão, que podem ser trocadas facilmente no caso de vazamento de fralda noturna: lençol, forro, lençol, forro, lençol, forro. Coloque quantas camadas achar necessário. Assim, quando uma camada molhar, é só retirar a dupla “lençol + forro” que a próxima camada de “lençol + forro” já estará lá, pronta para ser usada.

13. Troque novamente o bebê quando você for dormir

Experimente fazer uma troca extra de fralda mais tarde, antes de você ir deitar, mesmo que ele esteja dormindo. Claro, se a fralda estiver completamente seca, não vale a pena. No entanto, é importante checar e trocar, mesmo que ela não esteja totalmente “cheia”. Novamente, a ideia aqui é fazer esse processo sem acordar o bebê ou agitá-lo.

14. Use duas fraldas

Experimente usar uma fralda sobre a outra, cortando as laterais de uma fralda e colocando  outra por cima. Aqui a dica é fazer alguns furos na parte externa da fralda que fica em contato com o bebê para que o xixi noturno vaze para a fralda externa. Embora essa seja uma dica muito compartilhada pelas mães, é preciso lembrar que há pediatras que não a aconselham. Consulte o seu.

Créditos: Tuva Mathilde Løland

15. Tapete ou lençol descartável

Uma alternativa para os vazamentos noturnos é colocar um terceiro item na cama: o lençol (ou tapete) descartável. No Instagram, algumas mães compartilharam que colocam o tapete higiênico (aquele de cachorro, sabe?) entre o lençol comum e a capa impermeável. Assim, é só trocar o lençol e jogar fora o tapete higiênico. Por conta dos produtos químicos do tapete animal, não é ideal que ele fique por cima do lençol, onde pode ter contato com a pele do bebê.

Outra opção são os lençóis descartáveis, idealizados para bebês e crianças. Com 85cm x 64cm, esse produto é feito com material absorvente. Seu tamanho não abrange o berço todo, por isso é preciso encaixar na região onde o bumbum do bebê costuma ficar (e por onde pode passar ao longo da noite). Como é específico para os pequenos, ele pode ser colocado por cima do lençol convencional – o que facilita ainda mais a troca noturna, já que é só jogá-lo fora e colocar um novo.

16. Forro geriátrico (lavável)

Para quem prefere opções mais sustentáveis, os forros geriátricos são uma boa pedida. Os materiais são resistentes e laváveis. Dentre os produtos para a terceira idade, você encontra diversos para cama que são impermeáveis ou absorventes. Vale a pena testar alguns deles!

17. Leve seu filho ao banheiro antes de dormir

Se o bebê já começou a ir ao banheiro, mesmo que sem o desfralde completo, vale a pena incluir o banheiro na rotina noturna. Dessa forma, você já cria uma rotina positiva e pode evitar um vazamento depois. Nem sempre a criança vai ter vontade, mas é sempre bom oferecer!

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Leia mais: Meu leite é insuficiente para o meu bebê. O que posso fazer?

Veja também: A amamentação depois do primeiro mês

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Como fazer massagem em bebê?

A massagem para bebê é uma ferramenta poderosa para mães e pais que querem criar uma conexão especial com os pequenos. Um plus é que a massagem pode ajudar no alívio de dores e desconfortos. Aqui no site, já contamos alguns benefícios da Shantala, uma das técnicas de massagem indiana mais famosas para usar com os pequenos. Existem diversas técnicas para massagem em bebê e nesse post você encontra algumas delas! Confira:

Crédito: Khoa Pham

Nesse post você encontra:

10 vantagens da massagem para bebê

O toque é uma forma poderosa de conexão. Os bebês se sentem amados e conectados quando estão sendo tocados. Para os pequenos, a sensação de conexão e pertencimento é muito importante, principalmente durante a primeira infância. Não é por acaso que os bebês param de chorar quando estão no colo ou quando são colocados para mamar. Essa é uma das principais vantagens, mas não é a única!

Confira as outras 9 vantagens das massagens em bebês:

  1. O bebê fica mais calmo;
  2. Ajuda na preparação para o sono;
  3. Melhora a qualidade do sono;
  4. Há alívio das cólicas e constipação;
  5. Ajuda no tônus muscular;
  6. Ajuda na consciência corporal do bebê;
  7. Hidrata a pele dos pequenos;
  8. Ajuda a mãe a entender melhor seu bebê, seus gostos e como acalmá-lo;
  9. Ajuda a acalmar a mãe.

O melhor é que as massagens podem ser feitas desde as primeiras horas de vida do bebê. O bem-estar é garantido! 

Como se preparar para a massagem no bebê

É importante que, independente do tipo de massagem, o bebê esteja confortável – sem fome e sem fralda cheia! O ambiente também deve estar em uma temperatura agradável, já que a criança fica sem roupa durante todo o processo. 

A massagem em bebê costuma relaxar e acalmar, então é interessante que você as encaixe em um momento da rotina que faça sentido. Após o banho da noite ou antes de alguma soneca são momentos interessantes. Diminuir as luzes e colocar um som tranquilo ao fundo também colaboram para o momento de relaxamento.

Além disso, é importante ter um óleo ou creme para facilitar a massagem. Se o bebê for recém-nascido, tenha cuidado redobrado com os produtos que podem ser utilizados, já que a pele deles é mais sensível. É importante evitar óleos minerais independente da idade – esses produtos têm derivados do petróleo e não fazem bem para a pele. Fique sempre atenta aos rótulos, preferindo os cremes naturais e óleos vegetais.

Duas dicas práticas para massagem em bebê

1. Esfregue o produto escolhido nas mãos para aquecer levemente antes da massagem, evitando choque de temperatura. Duas opções de produtos para massagem em crianças são o óleo de massagem da Mustela e o óleo hidratante da Weleda.

2. Durante a massagem o bebê pode fazer xixi e cocô. É normal – e bem-vindo, se a massagem é para alívio da cólica ou gases, por exemplo. Por isso, sempre que for fazer massagem no seu bebê, prepare o local para essas situações! Você pode colocar o trocador embaixo, uma toalha ou um protetor de colchão confortável e fácil de limpar. Lembre-se que você pode acabar se sujando também, então vale se proteger com um pano ou colocar uma roupa mais simples e que pode sujar! Caso o bebê evacue, o importante é não “quebrar o clima” – esteja preparada para isso e siga a massagem normalmente. Tenha um lencinho ou pano para limpeza sempre à mão para limpar apenas o que for necessário no momento, mantenha a calma e siga como se nada tivesse acontecido. Uma reação exagerada dos pais pode assustar a criança e todo o efeito calmante da massagem se perde.

Créditos: Shutterstock

Como fazer massagens para bebês?

Existem muitas técnicas, mas a prática e os testes são a única forma de definir qual delas funciona melhor com seu pequeno. A massagem nos bebês permite oferecer estímulos diferentes e observar as reações! Lembre-se: é um momento seu com seu bebê, portanto desligue o celular, feche a porta do quarto e tire alguns minutinhos para focar exclusivamente nele e na massagem. 

  • Comece devagar, acostumando seu filho com o toque

Colocar as mãos paradas no peito e barriga do bebê por alguns segundos antes de começar a massagem é importante, principalmente nos bebês mais novos. Em alguns casos, você vai notar que seu bebê pode aceitar melhor a massagem se uma das suas mãos ficar parada, oferecendo um ponto de conforto. 

Não hesite em conversar com seu filho. Explique para ele o que você está fazendo, qual será seu próximo movimento, qual parte do corpo está tocando… Sua voz serena vai ajudar a mantê-lo calmo!

  • Massagem no tronco

Aqui, você pode separar os movimentos em dois espaços. Das costelas para cima, o movimento é sempre em direção aos ombros. Das costelas para baixo, o movimento é sempre em direção às perninhas! 

Vale repetir os movimentos cinco vezes cada ou quantas vezes seu bebê aceitar. Deslize as mãos lentamente e sem muita pressão. 

Se você está procurando uma massagem para cólica de bebê, essa é uma ótima técnica! Por conta do desconforto, o pequeno pode não aceitar bem uma massagem no corpo todo, mas vale a pena tentar massagear a barriga e costas para aliviar o desconforto.

  • Massagem nos braços e pernas

Massageie cada membro de uma vez. O movimento é sempre do topo em direção aos pés ou mãos. Vale segurar o punho ou tornozelo com uma mão e vir com a outra mão, em formato de C, massageando até suas mãos se encontrarem. 

Vale repetir os movimentos cinco vezes em cada membro ou quantas vezes seu bebê aceitar. Se você perceber que ele aceita bem em um membro e fica mais irritado no outro, diminua o número em cada membro para você conseguir massagear todos.

Crédito: Danijel Durkovic

  • Massagem nas mãos e pés

Nas mãos, você pode massagear as palmas em movimentos circulares indo em direção a cada dedinho. Na sola dos pés, o movimento é parecido: debaixo para cima, circular, terminando nos dedinhos.

  • Massagem nas costas

Aqui, a posição do bebê pode mudar. Alguns bebês não ficam bem de bruços, então você pode colocá-los peito a peito com você na hora da massagem. É uma ótima chance de também ter contato pele a pele com seu pequeno. 

O movimento é do pescoço para o bumbum. Você pode fazer movimentos retos ou circulares, o que for melhor aceito pelo bebê.

  • Massagem no rosto

A massagem em bebê no rosto deve ser feita com muita delicadeza e com cuidado para não passar produtos nos olhos e boca. Você pode massagear as bochechas em movimentos circulares, de baixo para cima. Também pode acariciar o nariz, da ponta até a testa, indo em direção às têmporas

Nem todos os dias os bebês vão aceitar massagens completas e tudo bem. O foco é manter o contato pele a pele e relaxar os pequenos, então respeite os limites. Nos dois vídeos abaixo, você visualiza essas e outras técnicas: 

Massagem para cólica de bebê: 5 técnicas para alívio rápido!

Se você precisa de uma massagem para o bebê fazer cocô ou para alívio dos gases, preste atenção nessas dicas. As massagens para cólicas de bebê são grandes aliadas dos pais e podem ser feitas desde os primeiros dias de vida! As dicas de preparação para massagem valem para essas técnicas também.

1 – Massagem bicicletinha

Segure os tornozelos ou pés do seu filho e faça o movimento de “vai e vem” com as perninhas como se ele estivesse andando de bicicleta. Por isso as pessoas chamam essa massagem de “bicicletinha”. Você pode intercalar as pernas (enquanto estica uma, dobra a outra) ou dobrar e esticar as duas ao mesmo tempo. Os joelhos da criança devem chegar bem perto da barriguinha. O alívio dos gases costuma ser imediato!

2 – Massagem “sol e lua”

Com o bebê deitado, você vai desenhar com a sua palma direita um circulo completo – sempre em sentido horário! – na barriga dele. A sua mão esquerda segue a mão direita, mas para no meio círculo. Ou seja, você faz um circulo completo e um meio circulo ao mesmo tempo – por isso o nome sol e lua!

É importante fazer no sentido horário porque é o caminho que as fezes e gases fazem no intestino até sair. Por isso, é preciso estimular essa saída da forma correta.

3 – Massagem “roda d’água”

Com a palma da mão virada para os pés do pequeno, você vai pressionar apenas o mindinho e a lateral da mão na barriga do bebê. Intercalando as mãos de maneira fluida, a leve pressão deve ser feita da altura do estômago até os quadris.

Quando a sua mão direita chegar no quadril, a esquerda já deve estar no topo e assim por diante, de forma que o movimento fique constante.

4- Massagem com os polegares

Segure o bebê pela cintura e posicione seus polegares no centro do abdômen dele. Então, simultaneamente, deixe os polegares deslizarem para as laterais.

5- Massagem “I love you”

O nome dessa massagem não é por acaso – você vai desenhar as letras I, L e U, nessa ordem e em sequência, na barriga do pequeno. Para isso, você deve utilizar as pontas dos dedos indicador e médio. Veja como:

  • I: do lado esquerdo da barriga do bebê, faça a letra I, começando logo abaixo das costelas até a perninha esquerda;
  • L: a letra L fica deitada. Você começa do lado esquerdo da barriga do bebê (na mesma altura que começou o I), então desliza os dedos para o lado direito. Por fim, você desce até a perninha direita;
  • U: a letra U fica invertida. Da perninha direita, onde você terminou o seu L, você começa o seu U invertido até a perninha esquerda – passando por cima do umbigo.

Você pode repetir a sequência por quanto tempo achar necessário.

Shantala

A Shantala é uma técnica indiana, que pode ser aplicada desde o primeiro mês do bebê. A massagem oferece várias vantagens, falamos mais sobre ela neste post. No entanto, a técnica é quase um ritual, com ordem para os movimentos e deve ser feita com óleo vegetal. Para as mães que se interessam, existem vários cursos rápidos. Vale a pena pesquisar e aprender mais sobre a Shantala! 

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Lei da Cadeirinha: multa aumenta em mais de 50%

Novidade para proteger ainda mais os pequenos! A multa para quem não usar de forma correta a cadeirinha aumentou em mais de 50%. A nova regra, que entrou em vigor no começo deste mês de novembro está valendo em todo o território nacional, prevê substituição do valor de R$ 191,54 para R$ 293,47. A qualificação de gravíssima e os 7 pontos à carteira da Lei da Cadeirinha continuam os mesmos.

A decisão foi tomada com foco na diminuição dos casos de acidentes de trânsito ocorridos pelo uso inadequado e não uso do equipamento infantil. Segundo pesquisa realizadas pelo departamento de trânsito, o Brasil é campeão de acidentes. De acordo com dados de 2014, 1.654 crianças faleceram em acidentes de trânsito.

Lei da Cadeirinha: multa aumenta em mais de 50%

(Foto: reprodução)

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