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Babá or not Babá?

Hello, mummies!

Quando cheguei ao Brasil, há uns sete anos, meu lado revolucionário francês (temos isso no sangue, é mais forte que a gente!) não se conformou com algumas coisas. Entre uma delas, a babá. Retificação: a babá, vestida de branco que sempre acompanha toda a família, seja no shopping, no cinema, no restaurante etc. Culturalmente falando, foi uma tapa na cara. Primeiro porque, por ser às vezes um pouco intransigente e brava, eu vi nisso uma volta (será que saiu?) ao colonialismo. Segundo, não entendia como pais não podiam não sair sozinhos com os filhos nos fins de semana.

Depois de alguns anos de prática no país, entendo melhor, mesmo se não me conformei.

Na verdade, é como tudo na vida, depende do ângulo de vista. Deixem-me explicar um pouco como funciona na França para vocês entenderem melhor meu ponto.

Lá, a babá é uma exceção. A ideia é sempre conseguir uma vaga na creche, o que vale ouro (em Paris pelo menos), porque tem quota. E, quem tem menos dinheiro tem preferência. Na verdade, assim que você engravida, já tem que procurar a creche mais perto da sua casa e entrar com a papelada para garantir um espaço para sua cria. Se você tem sorte, beleza.

As menos sortudas precisam de um plano b: a “babá compartilhada”. A ideia é dividir mesmo os serviços de uma babá com outra família que tem um bebê mais ou menos da mesma idade. Geralmente, alternando um dia na casa de um, o dia seguinte na casa do outro. Hoje, todos meus amigos entraram com esse esquema e me falam o quanto é legal e, que também, o custo fica mais em conta. Eu estou louca para achar alguém que faça isso aqui! Não somente pelo preço, mas também com a ideia de não deixar meu filho na mão de uma pessoa só.

Quem ganha suuuuuuuuuper bem, contrata uma babá (bem caro por sinal na Europa).

Agora que tenho um filho eu vejo as grandes virtudes das babás no Brasil, porém ainda não contratei nenhuma. O pequeno vai para escola o dia todo, o pai leva, a mãe busca, e é só rezar muito para ele não pegar conjuntivite ou outra doencinha que vai afastá-lo do berçário. Senão, neste caso quem fica é a mamãe. E a mamãe tem que trabalhar. Eu tenho certeza de que isso acontece com muitas de vocês. Como vocês fazem para gerenciar? Eu não gosto da ideia de deixar o bebê com uma pessoa que provavelmente vai deixá-lo na frente da TV ou vai dar besteira para comer ou, pior, bater nele. Eu sou e sempre serei a favor do berçário que acho melhor até para socializar, para estimular, para se divertir. Porém, chegou a hora que não vou poder mais voltar para casa cada vez que o pequeno está doente a não ser se eu parar de trabalhar (o que, cá entre nós, é impossível para minha saúde mental e para as finanças da família).

Como vocês resolveram organizar a vida de vocês entre trabalho e filho? Vocês preferem berçário ou babá? Vocês tem outra alternativa?

Proo é mãe de primeira viagem, francesa, ariana e não tão cabeçuda quanto o marido fala. Ama o blog da Constance, o Brasil e queria compartilhar com as colegas de fraldas: dicas, “bons plans”, diálogos, endereços (muitos em Paris e alguns aqui!).

fim

Mamãe a bordo

59 Comentários

  1. Nádia Alves 17 de janeiro de 2012

    Nossa, super concordo. Não julgo as mães que têm babás mas, se puder optar, o farei pela creche. Pelo menos o bebê terá contato com outras crianças… Morro de medo de deixar bebê sozinho com babá. Agora, a idéia de compartilhar uma pessoa pra olhar seu filho, é uma boa idéia! Ainda tenho um tempo pra pensar sobre isso porque meu bebê tem dias e pretendo ficar com ele até os seis meses…

  2. Isabela 17 de janeiro de 2012

    Eu tenho 2 filhos, os dois no colegio. E em momentos de doenças uso a minha empregada!

  3. Karina 17 de janeiro de 2012

    Sou uma mamãe de muita sorte. No meu trabalho tem uma creche para filhos de funcionários que vai do berçario ao jardim II. Depois, com 6 anos, a criança tem de ir para a escola (1o. ano) mas pode ficar mais um ano na creche no período inverso ao da escola.
    Tenho opção de deixar com minha mãe. E esta, por sua vez, faz torcida para que eu não coloque minha pequena Angelina na escolinha. Eu acho o compromisso muito grande e a vida das vovós fica completamente ligadas a da criança. E a criança perde a oportunidade de conviver com outras crianças e desenvolver habilidades e independência.
    A babá seria minha última opção. É muito difícil uma pessoa de total confiança para ficar o dia todo dentro de sua casa, sozinha com sua criança.
    O pediatra aconselha ficar com a vovó até 2 anos, quando a criança tem mais imunidade. Mas se não tem vovó, acho que o ideal é a escolinha mesmo. Babá só em último caso.

  4. Marianah 17 de janeiro de 2012

    Sinceramente, não sou francesa e, na verdade, nem mãe, mas compartilho o sentimento de volta (ou será que nunca saímos dele?) total.
    Talvez seja por morar em Brasília, uma “bolha” de renda alta devido ao funcionalismo público, mas o que vejo nas ruas aqui é de me deixar enojada (desculpa a força das palavras). Sair de casa para almoçar em um final de semana é certeza: você vai ver gente “carregando” a babá, de uniforme, para cima e para baixo, chegando ao cúmulo de uma por criança! Certa vez presenciei uma comitiva: mãe, pai, avó, três crianças e três babás atrás!
    Mãe brincando com os filhos no parquinho do prédio? É uma raridade, na minha quadra dá pra contar em uma mão.
    Entendo e super concordo com a situação que você descreveu e a Karina reforçou: babá em última opção.
    (Nunca havia comentado, e visito o site de vez em quando, mas este tema me deixa tão, mas tão aflita, que não pude resistir!)

  5. Bianca 17 de janeiro de 2012

    Confesso que também acho um pouco estranho aqui no Brasil as mães andarem com babá pra cima e pra baixo. Morava nos EUA quando meu filho nasceu e durante 20 meses cuidei dele sozinha, sem babá nem berçário. Lá era mais em conta cuidar do filho e da casa do que trabalhar e colocar no daycare (berçário). Eu acho muito duro pra nós mamães conciliarmos tudo mas ao mesmo tempo é necessario para os pequenos o contato com outras criancas para a socialização.
    Em agosto voltei a morar no Brasil e meu filho tinha 1 ano e 10 meses quando entrou na escolinha. Ele fica lá no período da tarde para que eu possa ir retomando minha vida e trabalho mas nao penso em ter babá. Os filhos crescem tão rápido que se não tivermos tempo pra eles agora depois eles crescem e saem de casa. Eu sai aos 17 anos. Tenho ajuda da minha mãe aqui no Brasil, o que é fantástico, mas o filho e a responsabilidades são minhas. Quando vou a shoppings ou restaurantes e vejo aquela criança o tempo todo com a mulher vestida de branco e a mãe ali ao lado sem nem ligar pra criança acho muito chocante. Acho que babá deveria ser pra ficar em casa com o bebê enquanto a mãe trabalha, caso ela prefira isso ao invés de um berçário. Mas se nós temos o dom de ser mães é porque podemos sozinhas cuidar dos nossos filhos. Ter filho pra outra pessoa cuidar deve ser repensado!

  6. Juliana Manente 17 de janeiro de 2012

    Puxa, que post bacana, veio bem para completar o de ontem, sobre a televisão!
    Estou grávida do primeiro filho, sei que muita coisa vai mudar, sei que nem tudo vai ser fácil, mas não fico me desesperando, como digo sempre, estou partindo do princípio que tudo vai dar certo..e até agora, tá funcionando.
    Trabalho com crianças, de 9-10 anos e tenho uma visão particular sobre babás e educação.
    Creio, fielmente, que a decisão de ter um filho é uma das mais difíceis na vida, não pelo trabalho, mas pelo que ser pai e ser mãe representa no mundo de hoje, tão em falta desses seres quase mágicos.
    Uma criança que pode contar com pais na brincadeira, na leitura, nas horas de lazer e nas de bronca, tem tudo que precisa para aprender os valores que regerão sua vida…
    Fico me perguntando, por que pais precisam levar babás para suas férias em resorts…tiram férias do trabalho, dos filhos, da esposa…de tudo, para quê?
    Claro que com nossa vida, hiper corrida, nem sempre sobra tempo para tudo, ter uma pessoa que ajude em casa, que cuide de algumas situações complexas e burocráticas, tudo bem, mas com filhos, o negócio é totalmente diferente!
    Respeito essas pessoas que se doam, verdadeiramente, pelos bebês, existem muitas que fazem esse trabalho de forma melhor que os proprios pais e, as crianças até ganham com isso, contudo, o problema é outro…é a falta de família, de vínculo, de se aprender pelo exempo que me preocupa… sou a favor de curtir com os filhos, da forma mais simples e frequente possível e, qdo o trabalho chamar, o profissional mais indicado é o professor, o pedagogo. Uma escola qualificada para isso proporcionará um melhor desenvolvimento para a criança, além de oferecer outros amiguinhos para melhor interação…
    Acima de tudo, sua casa é sua fortaleza, não vejo como produtivo alguém que não faz parte da sua família, que não vive nos mesmos valores que vc prioriza dividir essa espaço tão importante, ainda mais para uma criança que está construindo sua personalidade…

  7. Renata Rezende 17 de janeiro de 2012

    Ai, concordo com Proo!! Babá vestidinha de branco que vai almoçar domingo com a família, empurra o carrinho, leva a criança ao banheiro serve só para deturpar o papel de mãe na cabeça do pequeno. Sou 100% contra, sou brasileira e não me acostumo. Minha mãe sempre trabalhou fora, teve 3 filhos e nunca tivemos babás. Ninguém morreu por causa disso, somos todos saudáveis e bem criados. Como a Karina falou, “babá só em último caso!”.

  8. Andreza 17 de janeiro de 2012

    Pra mim, quem tem que cuidar do filho é a mãe.
    Não estou dizendo para todas elas pararem de trabalhar e cuidar da cria, não é isso.
    Eu sou contra babás que parecem sombra da criança e da mãe. Me dá agonia ver mulheres todas de branco em restaurantes, shoppings, festas infantis e aos finais de semana, em casa.
    Quer a babá pra ajudar enquanto trabalha? Ótimo, muitas vezes é melhor que a criança fique em casa mesmo… Mas daí a levar a profissional a todos os lugares me dá agonia.
    Outra coisa que me tira do sério é cama de babá no quarto da criança. Me irrita ao extremo.

  9. Carol Burok 17 de janeiro de 2012

    Adorei o post! E me identifico com o seu pensamento e o das meninas que comentaram. Não imagino tenho um filho e colocando uma pessoa estranha dentro da minha casa.

    Creche com certeza.

    bjos,
    Carol

  10. Proo 17 de janeiro de 2012

    Meninas, muito obrigada por todos os comentarios. Admito que estou com inveja da Karina. Creche no trabalho, woo-aahh!! Bom, mas isso não ia resolver o problema de quando ele fica doente… Falta a vovo! De qualquer jeito, minha mãe, mesmo em Paris, ainda trabalha…
    Amei as opiniões de vocês, é legal ver que outras mães (ou futuras, ou mulheres simplesmente) tem a mesma visão.
    Bisous et merci!

  11. Beta 17 de janeiro de 2012

    Meninas, acho que vcs vão me trucidar. Mas eu tenho babá, ela é ótima e me ajuda muito. Eu não tenho mãe ou sogra com a disponibilidade para me ajudarem, e gosto muito de ter um suporte. E em nenhum momento pensei em parar de trabalhar. Não teria plano B algum.
    Não é ela que educa minha filha, mas me ajuda muito a cuidar com muito carinho da minha pequena. E é a presença dela que me permite sair com o meu marido a noite e vivermos um pouco também alguns momentos de namorados (valorizo muito isso).
    Agora, é o tipo da coisa. Não a levo para restaurantes, não a levo para a praia (moro no rio e isso é programa constante). Acho que a opção de ter uma pessoa na nossa casa (e sim, perdmeos um pouco a privacidade por conta disso) é uma opção nossa e não deve ser compartilhada com os outros, tirando a privacidade de nossos amigos na nossa companhia.
    Como tudo na vida é o uso com equilibrio que faz a coisa funcionar.

  12. Carolina 17 de janeiro de 2012

    Proo,
    Acho que uma coisa que precisa ser levada em conta é que as escolas ou creches no Brasil não tem uma infra-estrutura adequada pra ficar com as criancas o dia todo. As escolas que tem período integral, o tem quase em regime de exceção. Além disso, no Brasil, Executiva qué é Executiva, médica, advogada e etc que queira ter uma carreira não tem o direito de largar a caneta às 18h, nem de optar por trabalhar meio período, muio menos se recusar a fazer as viagens constantes e necessárias. Tudo fica mais difícil se vc mora numa cidade como SP em que o deslocamento é um problema e não pode contar com seus pais ou sogros para ajudar.
    A impressão que tenho é que isso começará a mudar, em razão dos salarios cada vez mais altos das babás e da dificuldade de se encontrar uma boa profissional. Acho que as escolas terão que suprir essa lacuna que está se abrindo.
    Todas as minhas amigas que trabalham tem babás, inclusive eu, mas muitas gostariam de deixar as criancas na escola período integral, mas a maior parte das escolas, ainda que nesse esquema adaptado aceitam ficar com os seus filhos pequenos o dia todo, encerram suas atividades às 17h30. Como ir buscar a criança até esse horario?
    Acho que sao esquemas diferentes, cada um deles com seus prós e contras, mas infelizmente no Brasil, especialmente em SP, o esquema de escolas em período integral não atende as necessidades e as demandas das mulheres de maneira adequada, por isso a maior parte das pessoas opta por babás. Simples assim!

  13. Paula Mouzinho 17 de janeiro de 2012

    Eu também sou super contra esse modelo de babá aplicado aqui no Brasil. É como muitas meninas falaram aí acima, babá na minha cabeça é pra cuidar do bebê enquanto a mamãe trabalha ou de vez em quando quando mamãe e papai querem passear! Rs…
    Minha filha tem hoje 6 anos e vai à escolinha desde os 7 meses. No começo ficava meio período na escolinha e meio período com a vovó (porque vovó cuida bem, mas mima muito, sejamos sinceras). Hoje em dia fica na escola em período integral e ama! Porém quando fica doente tenho que rebolar! Às vezes consigo uma dispensa do trabalho, às vezes fica com alguma das vovós, bisavó, tia avó, etc. Ainda bem que a família por aqui é grande! Rs…
    Vejo pelos filhos de amigos que só foram para creche ou escolinha com 4 ou 5 anos que o contato com outras crianças faz uma falta enorme para o desenvolvimento dos nossos pequenos.
    Beijocas!

  14. Aline 17 de janeiro de 2012

    Adorei o post e mais ainda os comentários!!! Sou a mais velha de 3 filhas, minha mãe sempre trabalhou 9 horas por dia e quem cuidava de nós depois da escola era minha avó, por pouquissimas horas. Minha mãe tinha ajuda pra cuidar da casa e só! Nunca tivemos nenhum terceiro dormindo em casa (minha mãe diz que no meu primeiro mês de vida, ela entrou em pânico e chamou minha avó rs e isso só no primeiro filho) e o tempo livre dos meus pais era quase 100% comigo e com minhas irmãs.

    E é isso que eu vou repetir pra minha família. Hoje trabalho demais e, exatamente por isso, mesmo tendo condição financeira de pagar uma babá 24/7 decidi deixar pra ter filhos em alguns anos, depois de terminar pós graduação e ter uma estabilidade maior no trabalho. Fico desesperada ouvindo as histórias de colegas de trabalho que acham o MÁXIMO dizer que não sabem nem quantas vezes o filho acorda numa noite!! Pedir e obter ajuda pra manter uma rotina saudável pras crianças tudo bem, mas terceirizar TODOS os aspectos ruins de ser pais é muita irresponsabilidade na minha opinião!
    Fico muito feliz de ler esses comentários e saber que ainda existe esperança nesse mundo rsrs

  15. Cammile 17 de janeiro de 2012

    Proo, adorei o post e compartilho da mesma opinião. Tenho um pé na França e sei o quão estranho a ideia de babás dando mais atenção para os babies que os próprios pais é estranha. Penso em talvez contratar uma babá por meio período durante a semana, para ficar na casa da minha mãe. A vovó é muito atarefada e não poderia dar 100% de atenção a tarde toda, então o baby iria pra escolinha de manhã e a tarde ficaria na vovó com a ajuda de uma babá, não tenho coragem de deixá-lo sozinho com uma babá…mas são apenas planos, veremos o que o dindin vai permitir e o que o coração de mãe vai dizer na hora de voltar pro trabalho!
    Estou no início da minha gravidez e irei para Paris dentro de 3 semanas, queria algumas dicas de compras de bebê por lá, alguma marca que seja bacana, algum lulgar onde encontrar coisinhas legais, diferentes e baratas….você tem? Bisous!

  16. Daniela Freitas 17 de janeiro de 2012

    Minha filha vai fazer 5 meses e volto a trabalhar mês q vem. Optei pelo berçário. Nunca imaginei deixa-la sozinha em casa com uma pessoa estranha, a gente nunca sabe né?!!! Minha sogra é minha vizinha e queria ficar com ela, mas eu acho avó a pior opção, rsrs

  17. Roseane 17 de janeiro de 2012

    Posso dizer que sou uma pessoa abençoada. Tenho um filho de dez anos e uma menina de de 7. Sou médica e como todo profissional desta área, no Brasil, trabalha-se muito, pois amo o que eu faço. E tenho a Cida, o anjo da nossa família. Chegou aqui qundo meu filho tinha apenas 2 dias e nunca mais deixamos que ela se fosse. Ela nunca usou branco, sempre com suas roupas coloridas cuidava e cuida ainda da minha prole. Nós a amamos pois ela é uma pessoa sem igual. A Cida já tinha o curso de auxiliar de enfermagem e hoje tem o de técnico. Por ela amar as crianças e trabalhar com elas, vou aproveitá-la no meu consultório futuramente. Já dei a liberdade pra tomar suas decisões mas ela diz, ainda não é a hora. Ela não trabalha a noite e nem nos fins de semana e é bem remunerada, isto é importante. Porém, concordo, eu sou uma exceção. Meus dois filhos começaram na escolhinha aos 2 anos pela convivência necessária com outras crianças mas, nas inúmeras viroses que eles tiveram, eu tinha a Cida…meu anjo…

  18. Proo 17 de janeiro de 2012

    Olá de novo! Beta, fique tranquila que ninguem vai te trucidar!!! A escolha é de cada um, e sou emito minhas opiniões aqui e gosto de compartilhar com vocês. A babá tem suas virtudes, agora é questão de ponto de vista.
    Como disse a Carolina, mesmo deixando tempo integral no berçario/ escolinha, é dificil sair do trabalho. Com certeza vai mudar, até porque precisa de infraestrutura mais adaptadas à evolução social no Brasil.
    O que funciona também na França, (é este tipo de pessoa que gostaria de achar) e como uma de vocês comentou, é usar a empregada como babá cada vez que for necessario.
    Eu acredito que a tendência seja de ter uma pessoa em casa “multi tarefas”, incluso o cuido dos filhos quando eles voltam da escola antes dos pais voltarem para casa.

  19. Luciana 17 de janeiro de 2012

    Tenho uma bebe de 5 meses, sempre disse que quando tivesse um filho iria para um berçário, porém estive visitando várias berçários e me deparei com situações deploráveis, de infra-estrutura, muitas crianças, bebes convivendo com crianças que começaram a andar e ainda encontra-se com outras, e tive alguns exemplos de mães que deixaram a criança com a fralda marcada pela manhã e quando retornaram para suas casas a criança ainda estava com a mesma, pessoas que trabalham em berçários mesmo dizem, seu filho está lá e será mais um. Concordo que algumas babas não são confiáveis, porém prefiro arriscar e deixar a minha filha em meu lar, com hora para comer, para tomar banho, sendo monitorada com câmeras, e também junto a empregada, do que deixar em uma escolinha, exposta a doenças. Com certeza na hora certa ela irá, para a socialização e alfabetização. Neste momento ela precisa do lar. Ainda bem, que existe esta opção para quem não tem família por perto e precisa trabalhar.

  20. ANA 17 de janeiro de 2012

    Olá, já passei pelas duas situações e confesso que cada um sabe a sua necessidade. Tenho 3 filhos, caso raro hoje em dia. Desculpem-me mais é muito mais fácil cuidar de só um. O que existia não era colonialismo apenas as pessoas tinham dezenas de filhos e precisavam sim de ajuda. Tive gêmeos que estão com 3 anos e agora uma menina de 5 meses. Quando os meninos nasceram tive ajuda de uma babá especializada em recem nascido. Imaginem a cena: mãe de primeira viagem, meninos prematuros e zero de experiência ou qualquer contato com criança (sou filha mais nova, prima mais nova, neta mais nova, longe da familia, nunca havia convivido com um bebê). Quando eles fizeram 8 meses fomos morar nos EUA pois meu marido foi fazer mestrado. Fomos sozinhos e eu assumi TUDO, casa, roupa, crianças, cozinha… Depois de 1 ano voltamos e engravidei novamente e então não tive dúvidas, mais uma vez pedi auxilio de uma querida pessoa que está comigo desde então. Minha mãe mora em outra cidade e minha sogra trabalha o dia todo. Claro que não faço tudo com ela junto, mas jamais conseguiria dar conta de todos os meus deveres sem sua ajuda. Nos EUA eu fiquei exausta mas sabia que era por um periodo determinado. Passo momentos agradáveis e de qualidade com meus filhos e sei que quem os educa sou eu. Nunca me achei menos mãe por isso. Desculpem o desabafo, mas há pessoas que preferem os filhos em casa do que na escola em tempo integral, até porque a escola não é mais aquele ambiente de antigamente.

  21. Leda K Teixeira 17 de janeiro de 2012

    Como a Beta acabei, depois de visitar mais de 10 berçários nas proximidades da minha casa, por optar pela babá. Confesso que achar a babá ideal também não foi uma missão fácil (muito difícil, aliás), mas acabei achando a Lili, em quem tenho plena confiança em deixar minha pequena o dia todo.
    De segunda a sexta-feira a “Santa Lili” fica com a Memê desde de manhã, quando saio para trabalhar, até à noitinha, quando chego em casa. Não dorme em casa, não me acompanha em passeios, não trabalha aos finais de semana.
    Depois que chego em casa (as vezes volto mais cedo e a dispenso mais cedo também) e aos finais de semana a Memê é só minha! Faço questão de colocá-la para dormir e despertá-la pela manha. De brincar com ela, alimentá-la, trocar as fraldas e dar banho. Coisas que não faço todos os dias porque, como muitas das mães de hoje, preciso trabalhar.
    Na verdade trata-se de uma opção pessoal. Eu, por exemplo, além de todos os motivos que foram levantados no post e nos comentário, também não gostei da idéia de deixar minha filha fora do conforto da minha casa por tantas horas seguidas. Avaliei as desvantagens apontadas em ter uma babá e decidi ser a mais criteriosa possível nas escolha. Errei na primeira vez, dei azar na segunda, mas acertei em cheio na terceira!
    Mas cuidado! É preciso ter um plano B também para que optou por ter uma babá!
    Espero ter ajudado em alguma coisa.
    A propósito Proo, qual o custo de se ter uma babá na França?

  22. Constance Zahn 17 de janeiro de 2012

    Eu não sou mãe, mas também quero opinar! rs

    Entendo o choque inicial da Proo, porque meu pai, que é alemão, demorou (MUITOS) anos para se acostumar com a ideia de termos empregada em casa. Ele se sentia muito incomodado de haver alguém “servindo” ele. Acho que muitos estrangeiros estranham isso quando chegam no Brasil.

    E entendo o lado de muitas mães que se preocupam de deixar seus filhos com babás. Vemos muitas reportagens assustadoras, está difícil de confiar em estranhos hoje em dia… Compreendo também a preocupação em relação ao desenvolvimento das crianças.

    Entretanto, como a Carolina bem falou, a jornada de trabalho das brasileiras é dificílima! Conciliar os horários do trabalho + trânsito + escolinha me parece tarefa quase impossível em uma cidade como São Paulo.

    Um bom berçário/creche é uma ótima opção. Mas acho que uma boa babá também pode ser legal tanto para as mães quanto para as crianças.

    Definitavamente não acho que uma ou outra opção torne a mãe melhor ou pior (e nem acho que seja esse o ponto da coluna da Proo). Tudo depende das possibilidades e filosofias de cada uma. O interessante dessa conversa, na minha opinião, é a troca de experiências entre vocês, mães. E, claro, cada uma tem a sua.

    Beijos,

    Constance.

  23. Mariana 17 de janeiro de 2012

    Meninas minha filha também tem 5 meses e em março exatamente no dia que ela completa 7 volto a trabalhar.
    Para mim esta sendo muito dificil esperar por esse dia, pois apesar de ter uma babá de confiança pensar em deixar minha filha sozinha com ela me da um certo desespero!
    Como muitas disseram acho um horror mães que deixam seus filhos com babás 24 horas por dia. A minha entra as 8 sai as 6, mas sou eu que dou o banho, eu que faço dormir e que dou as frutinhas que ela está começando a comer!
    Sou a favor da babá,mas acho que como uma ajuda e não para ser a “a mãe”da criança!

    Beijoss

  24. Carol P 18 de janeiro de 2012

    Eu moro na Europa a 12 anos e nao fui criada por babas. Entao cada vez que vou ao Brasil fico chocada com as maes que nao saem sem babah. Para mim eh simplesmente absurdo e nao consigo entender como uma mae nao consegue sair sozinha com os filhos.
    Mesmo quando nao estava trabalhando minha filha ia a escolinha por algumas horas, porque apesar de ser mae, tambem preciso de uns momentos diarios para mim. Soh depois que voltei a trabalhar e minha filha tinha mais de um ano ela foi para a escolhinha full time.
    Babas em Londres sao caras, mas sempre se pode encontrar uma baba faz tudo brasileira, as escolinhas ateh 5 anos sao carissimas e se colocasse na ponta do lapis, a baba que cozinha limpa e afins por algumas horas, em vez da escolinha, eu sairia ganhando finaceiramente. Mas esta nao eh a minha filosifia, acredito que crianca tem q socializar, estar no meio de pessoas nativas no idioma local, treinadas, e nao gosto da ideia de uma pessoa soh com a crianca o dia inteiro, pq eu q sou maee canso e chego perder a paciencia em circunstancias extremas, uma pessoa sozinha em casa sabesse la o q faria.
    AH e nunca esquecendo que crianca q convive com crianca em escolinha ou nao , sempre corre o risco de ficar doente. E que a baba tambem pode ficar doente enao aparecer, jah na escolinha isso nao acontesse pois nao somos dependes de uma passoas soh.
    Quando minha filha fica doente, eu ou meu marido tiramos dias off ou trabalhamos de casa, a lei inglesa permite certas flexibilidades para os pais.
    Assim como minha filha vai para escolinha, tens maes que tem baba pelo mesmo motivo que eu e nao significa que elas nem eu terceirizamos a educacao dos nossos filhos.
    O que eu me refiro eh baba 24/7, sinceramente nao vejo razao para isso. Enfim nao sou contra as babas e sim a terceirizacao.
    x Carol P

  25. Proo 18 de janeiro de 2012

    Bom dia a todas,

    Quero agradecer mais uma vez por todos os comentários, eu gosto muito da diversidade e das experiências de cada uma.
    Acho que, a melhor escolha, é da mãe anyway! Ela que sabe (ou sente) o que for melhor para a criança. Depois, a educação, a cultura, a vida, fazem que nos decidimos tal ou tal escolha. Se a Ana, como a Mariana, acham que é melhor ter o bebê em casa, é que assim que deve ser e ponto 🙂
    Para responder à pergunta da Lea, acho que hoje (não tenho certeza absoluta), uma babá (“nounou” pronunciar “nunu” em francês) custa entre 1600 e 2300 euros. Por isso que compartilhar é uma opção legal também. Um jeito de acostumar a criança já a conviver com outra (ok é uma só…) e paga menos.
    Gente, tudo é muito valido, e fazemos do jeito que conseguimos fazer. Eu tive a sorte de achar um berçário ótimo, mas hoje não tenho mais como voltar para casa cada vez que ele está doente. Eu sou empreendedora e trabalho sozinha então, se eu não for, não acontece nada.
    Achei que no geral, todas as mães (ou não) concordaram sobre o fato que ter uma babá é uma ajuda preciosa a partir do momento que ela não se substitua à mãe.

  26. Daniela M. Freitas 18 de janeiro de 2012

    Já opinei, mas voltei, rsrs. Quem sabe possa ajudar alguém…Como falei, para a minha filha, optei por um berçário, mas realmente, não foi NADA fácil encontrar um lugar bacana! Visitei mais de 10 lugares, desses dez apenas dois se salvavam. O berçário em q minha filha vai é excelente! Todo pensado para o desenvolvimento da criança: Eles tem uma Terapeuta Ocupacional q faz um trabalho com as crianças, e todas as berçaristas são formadas e treinadas. A cozinha é coordenada por uma nutricionista, as dependências são impecavelmente limpas, enfim, senti total segurança em deixar minha filha, mas esse é uma grande exceção! Cheguei a visitar um berçário que tinha TRÊS pessoas para cuidar de DEZESSEIS bebês !!!!!!!!!!!!! ABSURDO! Oq eu percebi (minha opinião) é q os pais aceitam e se conformam com essas espeluncas! Pensam no preço e muitas vezes na comodidade de ser ao lado de casa ou do trabalho! Talvez se as pessoas não aceitassem esses padrões, a coisa mudaria e todos melhorariam a infraestrutura. Inclusive esse berçário q eu citei, é mais caro do que o que eu escolhi e infinitamente pior! Ou seja, temos q pesquisar bastante e ser mais exigentes, afinal, estamos falando do nosso bem mais precioso!!! Desculpem escrever tanto, rsrsrs

  27. Proo 18 de janeiro de 2012

    @ Cammile,
    Para endereços de compras em Paris (para bebê), é só entrar no site da contance e procurar “Compras em Paris”, tem 3 ou 4 volumes. Senão entre na coluna de mãe para mãe e nos posts mais antigos (entre setembro e dezembro acho) tem as dicas de compras.
    Beijos e curta muito Paris

  28. Debora Teixeira 18 de janeiro de 2012

    Eu acho que a melhor combinação para mães que trabalham seja creche + babá SOS(ou uma pessoa que ajude quando o bebê fica doente). Meu filho tem 8 meses e está na creche meio periodo, consigo trabalhar menos neste primeiro ano de vida dele, não consigo imaginar deixá-lo com uma estranha. Como não tenho muito apoio de família, penso em chamar uma babá de vez em quando para que eu possa fazer programas de adulto no final de semana com meu marido, mas acho ruim tem uma terceira pessoa 24h em nossa casa.

  29. Mara 18 de janeiro de 2012

    Tenho dois filhos. Uma menina de 3 anos e meio e um menino de 10 meses. Por opção, não tivemos ajuda de babá com nossa primeira filha, diminui o ritmo de trabalho, ela foi para escola com 1a4m e contei com a ajuda da minha funcionária da casa, também não tenho como contar com mãe e sogra. Contudo, após o nascimento de meu filho me senti super angustiada, o esquema anterior precisava de ajustes. Optamos pela babá. Tem sido uma experiência ótima. Continuo trabalhando menos, fiquei com ele exclusivamente por 6 meses. Quando estou em casa sou eu quem dá banho, comida…mas preciso de ajuda!! Gosto de brincar de tinta, fazer bolo, ir ao parque , mas e depois, quem limpa a bagunça??? A babá. Ela não nos acompanha em restaurantes, viagens. Acho que tudo depende do estilo de vida e do uso que fazemos da babá!!

  30. Tatiana 18 de janeiro de 2012

    Eu tenho gêmeos, uma menina e um menino de 1 ano e 10 meses. Voltei a trabalhar qdo tinham 3 meses e optei por uma baba até que completassem 1 ano e 3 meses, depois coloquei na Creche. Minhas considerações: a baba trabalhava de segunda a sexta e final de semana ficavam comigo. Bom, com a baba não ficavam doentes, e ela era bem prática. Dava comida sem bater no liquidificador, banho no chuveiro, frutas inteiras para comerem, neste ponto achava bem legal, por outro lado as crianças ficavam mt tempo vendo tv e ela lendo revista, mas relevava já que as crianças gostavam mt dela e lembrava sempre de uma coisa que uma amiga me falou…não podemos exigir que a baba faça o que a gente tb não consegue fazer…Hoje estão na creche o dia todo, e particularmente eu prefiro e eles adoram, se desenvolveram mt, falam td, porém, ficam muito doentes….e aí fico pedindo ajuda a minha mãe, tia, sogra o que é bem complicado já que são dois e nem sempre estão disponíveis. Qto a dividir a baba seria bem interessante, mas não temos uma cultura para isso, sem falar nas leis trabalhistas na hora da demissão…

  31. Proo 18 de janeiro de 2012

    @ Debora. Se você souber de babá SOS, estou interessada!!

  32. erika verginelli | photography 18 de janeiro de 2012

    oi mamães! Vou falar da minha experiência. Sou fotógrafa, trabalho MUITO e trabalho pq preciso mas também pq amo o que eu faço. Acho bom e saudável pros filhos ter uma mãe que trabalha. Claro que se eu pudesse passava mais tempo com eles, e passo bastante, pois meu horário é flexível. Passo a manhã com eles e sempre chego em casa por volta de 19h pra brincarmos um pouco e faço sempre questão de colocá-los pra dormir.

    Tenho muita sorte. A babá dos meus filhos está conosco desde o 3o mês de vida da minha primeira filha que hoje tem 3 anos e 9 meses. Meu filho acabou de completar 2 anos. A babá é filha da pessoa que trabalha na casa dos meus sogros há 40 anos e foi babá do meu marido. Mais confiança impossível. E é ela quem me dá a tranquilidade pra sair de casa e ir trabalhar, pra poder proporcionar uma vida legal pros meus filhos, com passeios e uma boa escola. Os 2 entraram na escola com 1 ano e 4 meses e amam! Acho super saudável a criança ter relacionamento com outras crianças e por isso, mesmo tendo uma babá maravilhosa fiz questão que eles entrassem na escolinha logo cedo.

    Como encontrei essa pessoa maravilhosa, nunca nem cogitei creche.

    Mas como disse uma outra leitora aqui, temos que encontrar o que é melhor pra cada um. O que funciona pra uns não funciona pra outros.

    Quanto a questão do branco, eu não gostava tb e não deixava ela sair de branco comigo nunca. Mas no clube é obrigatório o uso do branco e com o tempo vi que pra ela também era melhor pra não ficar gastando as roupas dela no trabalho. Muitas vezes qd vamos ao shopping eu falo pra ela ir com a roupa dela mas ela até prefere ir de branquinho.

    E outra, babá não é mãe. Tem mãe que realmente larga a criança com a babá, até a educação delas. Acho isso o fim. Mas também tem mãe que larga a criança na creche de manhã cedo e passa pra pegar à noite.

    Enfim, acho que tudo na medida certa e cada um sabe o melhor pra si 🙂

    E viva as mães!!! Bjs a todas 🙂

  33. Fernanda 19 de janeiro de 2012

    Acessei o site a pouco tempo e acho super interessante. Gostei desse tópico sobre as babás e discordo de algumas de vcs. Eu sou mãe de um bebezão lindo de 10 meses!! Ele tem uma babá maravilhosa desde os 4 meses (até lá cuidei dele sozinha). Mas eu precisei voltar a trabalhar!! Não tive outra alternativa. Não optei pela creche, pois trabalho em casa, somente vou ao trabalho 3x por semana. Ao mesmo tempo em que fico muito em casa, não tenho como cuidar do meu bebê sem a ajuda de uma pessoa e trabalhar ao mesmo tempo. A creche seria pior pois passaria o dia todo sem vê-lo. Então, a alternativa da babá foi a melhor para mim e não vejo nada demais nisto. Sou eu quem educa meu filho, brinco muito com ele, coloco todas as noites para dormir, mas tenho o apoio de uma pessoa que sou muito agradecida, pois sem ela não teria como trabalhar.
    Tb saio com ela de vez em quando, primeiro pq ela me ajuda quando estou sozinha e segundo pq ela gosta de sair comigo e eu não vejo nada demais nisso. Não peço que ela saia de farda comigo, mas, às vezes, por iniciativa dela, para não gastar suas roupas, acredito eu, ela sai com a farda, mas não é uma exigência minha.
    Enfim, eu penso o seguinte: independente de creche ou babá o que eu acho um absurdo é os pais terem seus filhos e deixarem para os outros criar, não os priorizarem na vida, deixá-los sempre em segundo plano, isso é um absurdo!! Tem gente que deixa o filho na creche pela manhã e só pega a noite com a criança já dormindo.
    Parabéns pelo site!
    Fernanda

  34. Maria Melo 19 de janeiro de 2012

    Infelizmente, estou passando por uma situação super difícil. Me mudei há apenas 5 meses para o Rio por conta do trabalho do meu marido. Logo que soube que precisava vir para cá, tratei logo de arrumar uma pessoa de “confiança” para ficar com minha filha, de 5 anos. Onde eu morava tinha uma super estrutura, minha filha estudava pela manhã, tinha babá e mãe e sogra disponíveis para ficar com ela, enquanto eu trabalhava. Quando me mudei, coloquei minha filha numa escola que o integral é só até as 17h (não encontrei nenhuma outra opção), mas tinha o transporte e a tal babá para ficar até eu chegar. Quando consegui um emprego dos sonhos, a babá pediu para ir embora e fiquei sem ninguém. Trouxe minha mãe para passar 20 dias enquanto arrumava outra pessoa, mas não encontrava ninguém de confiança para ficar com ela. Depois de um mês e meio no sufoco, saindo mais cedo do trabalho, não tive outra saída a pedir demissão. Estou com uma pessoa novata, mas não tenho segurança nenhuma de deixar minha filha com ela e acabo me sentindo bastante frustrada profissionalmente. Resumindo, acredito que as babás são bastante necessárias para a maioria das mães de hoje, que querem ter uma vida além da de apenas mãe, como eu. Com organização e criatividade, é possível oferecer qualidade na relação com o filho, com o marido, com o trabalho. Realmente estou sofrendo bastante para achar alternativas para substituir a babá.

  35. Gabriela 19 de janeiro de 2012

    Foi muito legal levantar a bola desse assunto. Realmente é um choque cultural pra quem vem de fora.
    A questão é, que aqui no Brasil, isso ainda é possível pra muita gente porque ainda existe muita desigualdade. Com o tempo, naturalmente, vai diminuir. Como já está diminuindo. A maior inflação em 2011 foi o de salário de empregada doméstica. Graças a Deus, sinal de evolução.
    No entanto, enquanto é possível para as finanças de muitas mães, não há problema algum, ao meu ver, em contar com esse apoio, principalmente se for de alguém de confiança. A maioria dos pediatras inclusive recomenda que a criança não vá pra creche muito pequenina, se isso for possível para os pais, por não ter todas as vacinas, etc.
    O problema é em ser uma mãe ruim. E isso não tem a ver com ter uma babá que dorme todos os dias ou em não ter babá nenhuma.
    Tem um monte de mãe, de diversas nacionalidades, que são negligentes, com babá ou não. E encontram na televisão, na má alimentação, no “suborno da criança”, o caminho fácil pra não ter que educar e ser presente.
    E não tenho dúvida que podemos encontrar um monte de mães muito mais dedicadas do que pensamos que contam com a facilidade da babá nos momentos em que não podem se dedicar para os filhos integralmente. Eu conheço várias. E um tempinho pros amigos, pra elas mesmas e pro marido não faz mal pra ninguém, não acham?

  36. Fernanda 20 de janeiro de 2012

    Gabriela, concordo plenamente com você, é exatamente assim que eu penso.
    Acho tb que as pessoas devem começar a pensar que ser babá é uma profissão como outra qualquer e que vem sendo mais reconhecida hoje em dia. Penso que as pessoas que acham um absurdo a babá usar farda e que são contra a contratação de uma babá, na verdade, partem de um preconceito sem sentido. Preconceito da época em que as empregadas domésticas eram tratadas como escravas. Hj em dia, na maior parte dos casos, acredito eu, não é mais assim. Na minha casa, a babá é tratada muito bem e enxergo ela como uma profissional, como outra qualquer. Claro que terminamos estreitando os laços, mas vejo isso pelo lado positivo, pois podemos cultivar sentimentos!!
    Fernanda

  37. Paula Mouzinho 22 de janeiro de 2012

    Meninas, complementando meu comentário…
    Eu acho ótimo que eu tive a oportunidade de deixar minha filha na escola e com a vovó, mas se não tivesse essas opções deixaria com uma babá sim!
    O que eu não faria e o que acho ruim é substituir minha presença e minha atenção pela da babá! A babá é uma ajuda sim, não uma substituta.
    Acho triste a cena que foi citada: a família no restaurante com a babá junto e só ela dando atenção às crianças!

  38. Silvia 26 de janeiro de 2012

    A ideia de compartilhar uma baba e fantastica. Fiz isso com meu primeiro filho, quando morava nos Esatdos Unidos e deu super certo. As criancas se desenvolvem melhor. Seria otimo se as maes brasileiras nao tivessem tanto preconceito com esses modelos alternativos. Para eventuais saidas e jantares sem as criancas, as americanas recorrem com frequencia a estudantes de 15 a 18 anos que moram no bairro e tem algum treinamento ou experiencia com criancas e bebes. Agora que moro no Brasil, tenho uma baba que me ajuda com meus dois filhos, mas so surante a semana. Acho patetico essas familias que levam a baba pra todo lugar e nao poe a mao na massa nunca. Parece que tiveram os filhos so pra por as fotos bonitinhas no facebook!!!

  39. Carla 26 de janeiro de 2012

    Muito interessante o tema em questão.
    Sou jornalista, tenho três filhos e, assim como várias mamães aqui, trabalho fora de casa. Antes do nascimento das crianças, nunca imaginei que um dia precisaria dos serviços de um empregado doméstico.
    Longe da família, sem ter como recorrer a avós, tios ou irmãos, me vi obrigada a contratar esse tipo de serviço quando meu primeiro filho completou seis meses. Eu o coloquei em uma creche em período integral e, mesmo assim, tive que contratar uma empregada meio período para ficar com ele no intervalo entre a saída do berçario e a nossa chegada em casa. Ou seja, lancei mão das duas opções.
    Hoje ele tem 12 anos. Ainda conto com o serviço da empregada pois tenho um menino de quatro anos e uma menina de um ano e seis meses. Ao longo desses anos fomos fazendo os arranjos em nossa rotina de acordo com as necessidades. E como alguém disse aqui anteriormente, cada família precisa encontrar a sua fórmula.
    Contudo, ao decidir fazer esse comentário, o que de fato chamou minha atenção foi a observação precisa, feita pela autora, em relação ao resquício de colonialismo que existe em nosso país. “Carregar” babás, mesmo de férias ou em momentos de lazer pra cima e pra baixo, vestida de branco é vestígio de escravismo e alguns (arrisco-me a dizer que muitos) adotam esse comportamento como demonstrção de status ou coisa do gênero.
    Babás e empregadas domésticas são profissionais como qualquer outras. Elas têm hora para começar e terminar suas atividades, têm direito a férias e descanso semanal. Mas o que se vê é a exploração dessa categoria de trabalhadoras que também são mães e precisam de tempo para cuidar de seus filhos.

  40. ana 27 de janeiro de 2012

    nao acho nada de errado em ter baba. Alias ja morei nos eua e moro na europa e conheco muita gente q tem baba em diversos paises….
    Ter uma baba enquando se esta ocupada , trabalhando , indo no cinema com o marido …pq nao?? mas de maneira alguma a baba deve substituir os pais.

  41. Flávia Tarmo 30 de janeiro de 2012

    Acho que taxar famílias que tem babá de colonialistas é tão preconceituoso quanto qualquer outro tipo de discriminaçao. Acho que a conclusão mais obvia é que não existe fórmula mágica. Criar filhos não é uma tarefa simples e cada família deve encontrar o seu equilíbrio. Com babá, com creche, só com a mãe, com a vó, enfim, o que funcionar melhor para cada família. Existem ótimas e péssimas creches, assim como babás. Algumas pessoas trabalham tanto durante a semana que precisam de uma mãozinha com os filhos no final de semana. Outras preferem ter os filhos só pra si. Eu passei por todas as fases. Trabalhei a semana toda e tive babá sete dias por semana e resolvi parar de trabalhar geral e não ter babá nenhuma. Vou começar a tentar uma escolinha na semana que vem e estou super animada. No fim das contas é muito difícil ser mãe sem apoio. Não importa de onde ele venha. É só encontrar o que funciona melhor para a sua família.

  42. Manu 30 de janeiro de 2012

    Sempre quis ter filhos e adoro cada momento que passo com ele. Hoje eu trabalho o dia inteiro em uma empresa. A minha mãe mora em outro estado e não tenho sogra. Conto com a ajuda de uma babá e acho que ainda contaria mesmo se morasse próximo a minha mãe.
    Posso dizer com toda a segurança que quem cria o meu filho sou eu. Meu filho dorme sozinho no quarto dele e sou em quem sempre acordou de madrugada e continuo acordando. Fico com ele até a hora de ir ao trabalho e almoço em casa todos os dias. A noite, quando chego, ele, hoje com 2 anos, e a babá me contam tudo o que fizeram. Daí em diante, ela vai descansar e fico com o meu filho. A babá acaba me auxiliando durante o tempo que tenho que trabalhar. Temos muito carinho por ela e valorizamos muito esse trabalho tão especial que é cuidar de meu maior tesouro.

  43. taluana 30 de janeiro de 2012

    Amei todos os pontos de vista, sou mãe de 1 menino de 4 e uma menina de 1, ha 6 meses abri uma agencia de monitoras infantis particulares, ( SP e Santos), que sao estudantes universitarias ou formadas em pedagogia, artes, enfermagem, fisioterapia, ed fisica, psicologia, enfim, a ideia surgiu de uma necessidade minha, e da falta de alternativas de cuidados que não fossem estes de babas, que deixam as criancas vendo tv… a maior dificuldade é justamente a mudança de paradigma das brasileiras, acostumadas com baba em tempo integral e que acabam nao participando do dia a dia dos filhos, ou seja, estas monitoras nao moram, so dormem quando os pais tem algum compormisso, enfim, elas nao exerecem serviços domesticos justamente para poderem se focar nas brincadeiras com os pequenos… A ideia deu super certo e venho recebendo convites de varias midias, que alias, aproveitando, um programa de tv vai gravar sobre relacionamento mae e baba e me pediu indicações de mamaes q deram super sorte com alguma profisisonal q a acompanha ha anos e tb o contrario, alguem que só se dá mal… Se alguem estiver disposta, a gravação será dia 29 de fev em sp (programa papo de mae). Ah, e Proo, eu tenho as monitoras eventuais,ou seja, sos…hahahaha. bj e sucesso a todas!!!!! Toda mãe arrasa, com baba ou não!!!

  44. proo 1 de fevereiro de 2012

    Mães, mais uma vez obrigada pelos comentários e os pontos de vista.
    Quero só insistir sobre o proposito deste post: compartilhar e trocar palpites. Por ser estrangeira e porque eu fui criada de um jeito totalmente diferente sim, tem coisas que me chamam mais atenção e aproveito para dividir isso com vocês, mas de jeito nenhum disse que mães que contratam babás que se vestem de branco são escravagistas. Por favor, leia novamente o post que não foi meu proposito!
    E, justamente, estou comentando as virtudes delas!
    Taluana, pode mandar (ou não, não sei se da para fazer no site, só a Constance sabe) o nome da agência!!
    Beijos a todas e, mais uma vez, merci !

  45. taluana 2 de fevereiro de 2012

    Proo, não sei se saira no comentario, mas segue psc elitecare.com.br. Tel 28511615. Bj

  46. Adriele 15 de fevereiro de 2012

    eu sei o que voce esta passando. Resolvi meu problema com um anjo que encontrei na minha vida: minha empregada domestica. Meu bebe foi para o bercario ja com 6 meses e eu voltei a trabalhar. O problema era semre chegar a tempo de buscar o pequeno no bercario, e quando ele fica doente, como fica? Com o tempo, minha empregada foi me ajudando um monte. Hoje ela é que me salva dos imprevistos e cuida do bebe quando eu nao posso estar presente. Se nao sobra tempo para o servico de casa, paciencia. O problema é meu. Assim que eu coloco os pés em casa, ela esta 100% liberada do servico de baba. Ela ama o pequeno, e cuida muito bem dele. Mas nunca nem pensei em levá-la junto nos programas de familia dos finais de semana. Sabado e domingo sao os dias dela de folga, afinal ela tambem é gente e tem vida particular, e isso eu respeito muito. O que acontece as vezes, quando meu marido e eu somos convidados para festas em que criancas nao combinam muito, eu tento achar alguem da familia para ficar com o baby. Quando nao acho, pergunto delicadamente para minha empregada se ela teria tempo de cuidar dele ate a gente voltar para casa. Obviamente, ela recebe as horas extras pagas. Entao, eu estou feliz com a situacao. Ela faz o trabalho dela, me ajuda um monte, e eu nao deixei de assumir minhas responsabilidades como mae. Sempre que posso estou presente, quando meu trabalho nao permite, eu sei que tem um anjo cuidando do meu anjinho!

  47. Mari Silva-Baars 12 de março de 2012

    Depois que a minha filha ansceu, aprendi a não julgar mais as mães. cada um sabe onde o calo aperta e a minha receita só é ideal mesmo para mim. E nem para mim é 100% perfeita… Compartilhando minha experiência, eu tenho babá durante a semana. Sempre tive e nunca cogitei não ter. Infelizmente, não tenho nenhum plano B se minha filha ficar levemente doente e não puder ir à escola. E faltar ao trabalho é algo que só posso fazer em casos de maior gravidade. A babá, então, fica com ela pela manhã, a leva na escola, a busca, e de tarde, cuida da casa, das roupas e todo o resto. Colonialismo? Somente se a patroa não respeitar os direitos dessas trabalhadoras: assinar a carteira pelo salário real e não pelo piso, pagar férias, 13°, INSS, vale transporte, hora extra (sim, hora extra). Nos fins de semana, não temos, ainda. Mas acredito que teremos. Pois eu e meu marido queremos sim sair à noite um sábado ou outro, e nós não temos o hábito de levar minha filha a bares. Sinceramente? Nâo vejo nenhum crime nas babás de branco passeando com as crianças. Nâo posso julgar, pois não sei como é a intimidade de cada família. A mãe que leva a babá para almoçar com as crianças pode ser muito mais presente do que uma que não trabalha e fica full time com a prole. Quer saber? Adoraria ter esse luxo (sim, isso é um luxo).

  48. Larissa Batista 11 de maio de 2012

    Proo, achei seu texto otimo!

    Moro na Belgica a 5 anos e para mim foi o oposto, fiquei louca em pensar em por minha pequena na creche! 🙂

    Durante minha gravidez visitei varias creches e fui me apaixonando pela ideia. Pelo menos aqui na Belgica eles buscam estimular o bebe e a crianca com aspectos pedagogicos e e incrivel como a crianca fica solta e feliz por conviver com outras criancas desde cedo.

    Agora, depois destes anos aqui, confesso que me intriga a necessidade desta baba “full time” e sorry mas e sim uma visao colonialista de nossa cultura. Somos criados com tudo na mao, somos servidos para tudo. Sao incansaveis as vezes que minha familia vem a Belgica e reclama da falta de servico.

    Dificil para mim falar o que e certo ou errado, pois nao sou europeia, sou brasileira. Mas se posso falar de minha experiencia acredito que se existisse creches no Brasil com a infra-estrutura que existe aqui e com todo o background pedagogico tenho certeza que varias brasileiras iriam preferir a creche, pois queremos sempre o best para nossos babies.

    Talvez esse seja uma otima ideia para as mamaes empreendedoras, abrir uma creche ai no Brasil!

  49. Tatiana 15 de maio de 2012

    Estou grávida de 37 semanas e esse texto veio super a calhar! Decidi não ter babá e todo mundo me olha como se eu fosse um ET… A opção foi totalmente pessoal, pois jamais me acostumaria com alguém em casa o tempo todo. Eu não gosto nem de ficar em casa quando a minha empregada está lá, será um desafio esse período da licença! haha E olha que ela é um amor!
    Mas eu realmente acho que a forma como as famílias estão lidando com as babás está totalmente deturpada… Vejo comentários em redes sociais de mulheres desesperadas porque vão ficar um sábado ou um domingo sem a babá e aí prontamente acionam uma rede de contatos para contratar as famosas folguistas… Nossa, eu não consigo entender isso. Acho que muitas mulheres querem ficar só com a “parte boa” de ter filhos e as coisas chatas estão delegando para a babá. Claro que não posso generalizar e tem muita gente que lida com as babás de uma forma diferente.
    Acho que para quem tem mais de 1 filho pequeno, talvez seja muito mais viável ter uma babá do que pagar 2 creches, por exemplo. Mas de toda forma, eu não teria uma babá que dorme… Acho muita invasão de privacidade.
    Eu vou ficar 5 meses com minha filha e depois pretendo colocar num berçário para voltar ao trabalho. Claro que isso vai exigir malabarismos, mudança de rotina e sei que vou sofrer bastante, mas eu considerei tudo isso antes de engravidar e eu e meu marido estamos preparados para essa mudança. Tomara que dê tudo certo!

  50. Proo 17 de maio de 2012

    Olá Larissa e Tatiana,
    Obrigada pelos comentarios!! Larissa, eu tive a sorte de achar uma super creche em São paulo e não tenho como reclamar (na verdade sempre tem como mas sinceramente é muito boa), Eu não sei como está na Belgica mas acredito que tenha estruturas super boas!
    Tatiana, não se preocupe, como você deve ter lido, você não é uma mãe fora do comum!! Eu estamos bastante aqui em pensar que nem você.
    Ao final, cada mãe tem que achar o que é melhor para seu proprio filho.
    O meu está curtindo muito mas…sempre fica com nariz escorendo e uma tosse (já pensei em comprar títulos na Kleenex!).
    Força para vocês e Tatiana, parabéns! Que sua filha chegue nesta vida cheia de saúde!

    Beijos

  51. Haidee 23 de maio de 2012

    Minha experiência:
    tenho gêmeos de 2 anos – experiência quase parecida com quem tem filhos com diferença pequena de idade entre eles. Trabalho fora – mais o tempo do trânsito – no mínimo 8 horas fora de casa. Já trabalharam em minha casa nesse período de 2 anos quase 25 pessoas. A mão-de-obra do serviço doméstico está difícil de encontrar não só por vários motivos elencados na reportagem da revista Época como também porque praticamente não se encontra pessoas de confiança e nem falo de capacitação – porque os cursos de bábas estão longe de realmente capacitar pessoas – acredito mais em mulheres que já nasceram com o dom de cuidar de crianças – pessoas essas raras e que com certeza já estão empregadas em alguma família e vão talvez passando de geração em geração nessas famílias ou são indicadas para grandes amigos delas – porque quem um dia encontrou uma pessoa maravilhosa como a que acabei de falar deve sim procurar manter a relação – claro que não basta ter o dom de cuidar de crianças – nato – mas tambem o dom de saber respeitar a família.

  52. Haidee 23 de maio de 2012

    continuando…
    após várias tentativas de horários de trabalho entre elas, escalas, etc…….a alternativa que encontrei foi: colocá-los à tarde na escola desde 1 ano e 3 meses e ter a opção também da babá em casa – porque quando adoecem – e adoecem muito na escola – preciso do apoio da baba – não posso ficar me ausentando do trabalho – risco de discriminação, de perder minha vaga, etc….. Sendo assim tenho gastos altos: babá, escola e ainda doméstica e faxineira 2 x na semana porque como nunca sei quando estarão doentinhos, preciso de me prevenir e já tenho essa equipe contratada – não se deve confiar // depositar todo o trabalho em apenas uma pessoa só porque ela com certeza ficará muito cansada, seus filhos acabarão sendo prejudicados – não serão bem cuidados. Não tenho parentes para cuidar deles quando estão doentinhos. A qualquer momento posso ter que parar de trabalhar já que as domésticas em geral não têm muito compromisso com o trabalho – eu disse no geral – quando querem largam o emprego facilmente e te deixam na mão – se eu ficar sem essa mão-de-obra, terei que colocá-los novamente as 8 horas na Escola – acontece que como já relatei, se eles ainda não tiverem criado resistência (amigas minhas mães experientes me disseram que a resistência só se adquire com uns 4/5 anos), com quem ficarão???????????????????? A não ser que eu encontre um local de trabalho onde o “chefe” e os colegas tenham sensibilidade para esperar essa fase mais difícil passar – isso é difícil porque mesmo eu sendo funcionária pública, sofri, no início, quando eles ficavam 8 horas na creche e eu não tinha babá, discriminação. Mesmo tendo contratado baba e há muitos meses não tendo faltado nenhum dia ao trabalho, estando eles com febre ou não, ainda sou vista como pessoa em potencial que não se pode contar com!!!!!!!!!!!!!!!! e olha que tive filhos com 42 anos, trabalhei anos solteira, extremamente disponível no setor…..!!!!
    A realidade é esta mamãe: se você não tiver em quem confiar, seu filho frequenta escola e adoece muito, mas você não quer tirá-lo do convívio dos coleguinhas – o jeito é você parar de trabalhar por uns tempos até que seu filho adquira resistência e possa ficar mais horas lá na escola e você voltar a trabalhar. Tenho feito de tudo para que isso não aconteça mas já coloquei para meu marido que há essa possibilidade – e olha que divido todas as despesas com ele….. teríamos que mantê-los na Escola para eu cuidar das coisas lá em casa com o auxílio de apenas 01 pessoa, talvez ficar livre de nosso financiamento habitacional, etc…….. beijos….

  53. Haidee 23 de maio de 2012

    Essa equipe que montei não é da minha alta confiança não. Dá um trabalho danado ensiná-las, não sou de fiscalizar o serviço da casa (agora é que estou fiscalizando mais porque a coisa começa a virar bagunça quando a patroa não olha o que é seu) – mas em relação a tudo dos meninos sou do tipo de mãe que fiscalizo mesmo. Telefono, acompanho o dia deles (exceto quando estão na Escola – apesar de que na Escola também acontece falhas – mas infelizmente não tenho como saber tudo que acontece lá com eles), ensino às empregadas a raciocinar sobre alimentação, medição de temperatura, etc….senão você pode gastar o dinheiro que for e eles continuarão a ser mal cuidados – engulo alguns bons sapos por parte delas – vira e mexe eu escuto a frase: “ahhh esqueci….” ; não lembrei….como? ……, etc….ENTÃO, meio a meio: escola e baba. Tenho a ajuda da minha mãe apenas para levá-los à Escola (que já é uma grande ajuda) – ahhhh eu me esqueci: minha mãe ainda está me ajudando levando de carro a empregada para o dentista e voltando com ela para casa para que não atrase e prejudique ainda mais meus meninos rsrrsrsrs…..e ainda assim a doméstica me disse que não é dificil para ela arrumar outro emprego!!!!!!!!! minha sorte é que ao mesmo tempo que uma fica colega da outra (baba, fax. e doméstica), também acontece de uma regular a outra….issso já é também um tipo de fiscalização….mas é claro que sonho em um dia ter menos gente em minha casa, é claro – mas mamães a palavra é PACIÊNCIA e PACIÊNCIA…….
    Em relação às bábas compartilhadas que tanto são faladas lá nos países de primeiro mundo, acredito, digo: aqui no Brasil elas existem sim!!!!!!! porém infelizmente não entre mães de classe média, média alta, alta, etc…mas entre mães de classe média média e/ou mais baixa!!!!!!!!!!!!! essas mães apesar de recebererem um salário menor acabam por estarem melhor do que outras que recebem maior salário….estas últimas, além de doméstica, baba, faxineira – ainda têm que pagar escola – como no nosso caso. AINDA:
    aqui no Brasil, não temos a ajuda que acho que o Governo da Suiça dá às mulheres até que me parece que quando as crianças chegam aos 5 anos de idade – acho que elas param de trabalhar para cuidar dos filhos com essa ajuda e depois os filhos estudam por longos anos com a ajuda do Governo – não é verdade? ou isso é papo???
    tchau….

  54. Proo 28 de maio de 2012

    Olá Haidee! A sua vida é bem corrida mesmo!! Obrigada por ter compartilhado a sua experiencia, sempre ajuda ter um outro olhar. No seu caso, com gemeos, realmente não tem como abrir mão de baba.
    Força para nos!
    A respeito da Suiça, eu nunca ouvi falar disso, não sei responder…
    Beijos

  55. Taluana Adjuto 8 de junho de 2012

    Eu como todas as mães passei pelo mesmo dilema…Tenho 2 filhos. O primeiro coloquei no berçário. Quando nasceu minha segunda filha, fiquei desesperada! Cada vez que surgia uma doença lá ia a mamãe para casa. Como trabalhar e gerir um emprego, a família, os amigos…
    Eu queria uma babá que cuidasse da criança, sem descurar todo o estimulo e desenvolvimento necessário. Mas não encontrei.
    Eu queria que os meus filhos tivessem um cuidado tão incrível quanto eu mesmo gostaria de proporcionar, caso tivesse mais tempo, além disso, ela também queria parceria e profissionalismo da parte da minha babá.
    Encontrei uma menina super carinhosa, para ficar com as crianças durante o dia, mas só isso não chegava. Como sou psicóloga, optei por criar um método para a ela seguir, usando jogos e brincadeiras com as crianças. As crianças amaram e a pedi para a monitora cursar pedagogia;
    Então, eu decidi compartilhar a minha vivência com outras mães!
    Criei a Elite Care, recorrendo a profissionais diferenciadas, estudantes universitárias de pedagogia ou formadas pela Universidade Anhembi Morumbi, que tratam das crianças da mesma forma que no colégio. Recorrem aos métodos educativos que aprenderam, têm um projeto para o dia daquela criança conforme a idade.
    A babá tradicional está a acabar. As mães querem participar na vida dos seus filhos, cada vez mais. Por isso não tenho um serviço de babás, mas sim MONITORAS.
    Eu defendo que a monitora deve existir como apoio, as mães usam os serviço quando as crianças estão doentes ou precisam de alguém para levá-los numa atividade. Isso diminui as despesas para a mãe. Além disso possibilita que a criança interaja com diferentes profissionais, se a mãe preferir. Temos uma equipa fixa para responder aos pedidos, treinada, checada. Tem mães que até usam fixo toda a semana para levar a criança na natação ou ballet.
    Em resposta ao que escreveram sobre as babás partilhadas, a Elite Care tem esse serviço em condomínios, algumas mães em vez de possuírem cada uma babá, optaram por se reunir. E no seu condomínio, contratarem as monitoras alguns dias na semana, para dar respostas aos períodos que as crianças não têm colégio, ou até nos finais de semana quando a mãe precisa de algum tempo. Muitos condomínios solicitam para o período das férias, quantas mães têm dificuldade em tirar férias nesse período.
    Esta solução está a ter bastante sucesso, imaginem o que é saber que basta descer o elevador para deixar a criança numa sala com pedagogas e actividades semelhantes ao colégio, tranquila, sem stress de trânsitos das mães ou avós que correm loucas pela cidade.
    Acredito que o Brasil está a mudar, e a mães também, só queria deixar aqui a mensagem que as soluções doutros países já estão em São Paulo. Peço desculpa pela publicidade, mas não podia deixar de vos responder, afinal o projecto da Elite Care também é um filho meu.
    Um grande beijinho a todas.

  56. Karla Araújo 21 de agosto de 2012

    Oi Proo, estava hoje conhecendo melhor o site e caí na sua coluna. amei. gostei do seu jeito despojado de falar da maternidade e achei super interessante os supostos “choques culturais” sobre babás, 1o aniversário, e o jeito de criar os filhos, pois penso da mesma forma. estou com 3 meses de gestação, então ainda vou voltar bastante aqui! bjs e parabéns

  57. Proo 25 de setembro de 2012

    @Karla. Muito obrigada Karla!! Parabéns para você e seu futuro bebê 🙂 E força e coragem!!
    Beijos

  58. alaine 18 de novembro de 2012

    acabei de descobrir o seu espaço já que sou nova no constancezahn eu moro em Buenos aire ha 6 anos aqui tbm o tema de baba e luxo de muito poucos. tbm ha a cultura de compartir pra ir a um jantar ou algum evento esporádico. pq o dia a dia esta na escola os bbs entra com 45 dias e normal.apesar do meu ter ido só com 2 anos.aqui se faz tudo com os filhos não ha essa coisa de favor de tia, sogra acda um com sua cria foi duro me adaptar mas hoje me sinto mega bem com isso percebo um vinculo muito forte com meu filho e uma participação maravilhosa no dia a dia dele.

  59. Ana Bia 10 de julho de 2013

    Querida Proo,
    Adoro seus textos, precisa escrever mais…
    Eu tenho uma ligação muito forte com sua cidade. Desde pequena tive interesse pela língua, sempre sonhei em aprender francês, adorava as músicas e desejava muito conhecer Paris. Enfim, me casei, comecei a estudar francês e cheguei a passar uma temporada lá estudando. Tenho paixão pela cidade e vou todos os anos, me sinto em casa mesmo, é tão engraçado. Eu também detesto a imagem da babá vestida de branco indo para todos os lados com os pais (será que um casal não dá conta de um filho? para que tê-los, então?) e avejo por aí muitas crianças irritantes e mal-educadas, parece que não há limite para nada. Educo para que haja respeito aos pais, dentro do espaço (cadre) deles, há total liberdade. Nunca tive babá, deixo meu filhos em escolinhas com poucos alunos e à noite eu e meu marido tomamos conta e colocamos para dormir. Adoramos fazer isso, é recompensante! Deixamos claro que à noite é do papai e da mamãe. Eles são felizes, educados, sentam na mesa conosco, comem de tudo e viajam com frequência. Estou criando cidadãos do mundo e não crianças birrentas educadas por babás…bisous

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