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Teste da Linguinha é obrigatório na maternidade

Desde o fim de 2014, um novo teste chegou às maternidades para dividir as atenções com o já consagrado Teste do Pezinho. Com o nome de Teste da Linguinha, a ideia do diagnístico é conferir se o bebê tem língua presa.

É comum algumas mães acharem que o bebê não gosta do seu leite ou que o seu “leite é fraco” (coisa que não existe!) quando, na verdade, o que ocorre é uma dificuldade do bebê na sucção! Além da dificuldade na amamentação e, muitas vezes, o desmame precoce, futuramente a língua presa afeta a mastigação e a fala da criança.

Desde o início de 2015, o exame é obrigatório, ou seja, não deixem passar. Para ajudar as futuras mamães, fizemos um guia básico de entendimento. Espero que gostem, afinal, com a saúde dos pequenos não se pode brincar!

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(Foto: Divulgação/ABRAMO)

O que é?

O Teste da Linguinha nada mais é que a observação do frênulo (membrana que fica abaixo da língua, que “segura” a mesma ao maxilar) por um especialista/fonoaudiólogo durante as primeiras amamentações. Não dói nada, podem ficar tranquilas. O protocolo do exame é composto pela avaliação anatomofuncional e pela avaliação da sucção não-nutritiva e nutritiva

Quando deve ser feito?

Na triagem neonatal (nas primeiras 48 horas de vida do bebê), é realizada apenas a avaliação anatomofuncional, que detecta os casos mais sérios de língua presa. Para estes, é possível que o médico indique a micro-cirurgia ainda na maternidade. Nos casos em que há dúvida, o bebê deve ser encaminhado para um reteste com 30 dias de vida.

E se a maternidade não realizar o teste? 

Comunique o seu pediatra – o quanto antes. Ele deverá encaminhar para os locais que estejam preparados para realizar o teste.

Quais os riscos de se ter a língua presa?

Se corrigido no tempo certo, não há risco algum. Porém, se isso não acontecer, seu bebê pode ter problemas de amamentação, o que dificultará o ganho de peso e, consequentemente, seu desenvolvimento natural. E a longo prazo, pense que é um processo de traumas: bebês com dificuldades de amamentação → perda de peso → desmame precoce → crianças com dificuldade de mastigação → adolescentes com dificuldades para beijar → adultos com distorções na fala e com problemas de relacionamentos sociais e comunicativos.

Como se corrige?

Dependendo do grau (há níveis de língua presa), o odontólogo ou o médico escolherá o procedimento mais indicado. Nos casos mais simples (e comuns),  faz-se um corte bem simples e pequeno (um pique) no frêmulo para “soltar” a língua. Se vai doer? Não! Pense duas coisas nesse momento: seu bebê ficará bem e a cicatrização é igual, ou até mais rápida, que se você tivesse machucado a boca.

É comum ter crianças com língua presa?

Ainda não se pode dizer em números quantas crianças são atingidas, porém, uma pesquisa da Universidade de Cincinnati, EUA, publicada em 2002, constatou que cerca de 16% dos bebês com dificuldades com a amamentação tinham a língua presa. Já em 2004, o Hospital Geral de Southampton, Reino Unido, chegou ao número de 10% dos bebês nascidos por lá. No Brasil, temos a ABRAMO (Associação Brasileira de Motricidade Orofacial) à frente do assunto.

Fonte: Cartilha do Teste da Linguinha (nela, vocês encontram mais informações a respeito!) e ABRAMO

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