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Candidíase mamária: prevenção, sintomas e tratamento

Agosto é o mês do incentivo ao aleitamento materno. Por isso, durante todo o Agosto Dourado, vamos abordar assuntos importantes para a amamentação! A candidíase mamária é um dos problemas comuns para as mães nessa fase. Então, na nossa coluna Gestar, o Dr Jorge Farah Neto, ginecologista e obstetra (CRM: 126.525), nos conta tudo sobre a infecção: como evitar, quais os sintomas e qual o melhor tratamento!

Método contraceptivo

O que é candidíase mamária? 

A candidíase mamária é a infecção causada por fungos nos seios, mamilos e aréola. Uma das causas mais comuns é a queda de imunidade. É mais frequente durante o período da amamentação e acaba afetando diretamente a qualidade de vida das lactantes e dos bebês.

Quais são os sintomas?

Na mãe, os principais sinais e sintomas são:

  • Mastalgia (dores nas mamas) ao amamentar;
  • Irritação dos mamilos;
  • Sensação de pontadas e fisgadas nas mamas;
  • Áreas esbranquiçadas nos mamilos;
  • Vermelhidão dos mamilos;
  • Sensação das mamas estarem com a pele pouco mais brilhante;
  • Podem aparecer áreas de descamação, prurido e até lesões que podem sangrar. 

Alguns sintomas acabam aparecendo também nos bebês. Neles, a infecção costuma ser chamada de “sapinho” e apresenta lesões nos lábios, boca e orofaringe, típicas de candidíase, ou placas brancas na língua e mucosa bucal.

Lactantes e bebês que venham a apresentar qualquer destes sintomas devem procurar atendimento médico de imediato. O diagnóstico, tanto da mãe quanto do bebê, é clínico e sem a necessidade de realização de exames.

O que causa candidíase mamária?

Alguns fatores podem levar à candidíase mamária. São eles:

  • Queda da imunidade materna;
  • Abafar e deixar úmida a região das mamas, o que torna o ambiente propício para a proliferação do fungo;
  • Dieta inadequada rica em açúcares;
  • Efeitos hormonais da gravidez.

Como prevenir a infecção?

A higienização correta é um dos principais pontos para prevenir a candidíase mamária. Os seios devem ser limpos apenas durante o banho, com água. Não utilize cremes, óleos ou sabonete na região dos mamilos e aréolas.

Durante o dia, lembre-se de trocar sempre o sutiã. Não deixe a região ficar úmida ou abafada. Passar algumas horas por dia com os seios nus é recomendado. Além disso, tomar sol nos seios todos os dias também é uma forma de prevenção. O ideal é que seja de quinze a vinte minutos, até às dez da manhã ou após as quatro da tarde. 

Atenção redobrada aos cuidados com as mamadeiras, bicos e chupetas, que são fontes ricas para a proliferação de fungos. Por isso, mantenha-os sempre limpos e secos, inclusive utilizando a fervura ao menos uma vez ao dia, por vinte a trinta minutos. 

Não utilize bicos ou conchas de silicone e evite ao máximo o uso de absorventes. Esses itens abafam a região e a deixam úmida, o cenário perfeito para a proliferação de fungos.

E como é feito o tratamento da candidíase mamária? 

O tratamento começa seguindo as orientações de prevenção: higienização correta dos seios e tomar sol todos os dias. Além disso, é indicada a redução de açúcares da dieta da mãe.

Mãe e bebê devem seguir um protocolo para que não haja reinfecção. Na maioria dos casos, é necessário entrar com tratamento via oral para mãe. Lembrando que o medicamento deve ser prescrito pelo seu médico e o do bebê, pelo pediatra.  

Outros itens que auxiliam a cicatrização das feridas causadas pela candidíase são a laserterapia e o uso das conchas de prata da Silverette. Ambos são complementos e não substituem o tratamento principal passado pelo seu médico.

É muito importante lembrar que a amamentação pode e deve ser mantida durante o tratamento da candidíase

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah Neto (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
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Por que é importante evitar o açúcar até os dois anos?

A Páscoa está chegando e mal podemos esperar para saborear todas as gostosuras desta celebração que a gente ama tanto! Mas é muito importante lembrar que, segundo a Organização Mundial de Saúde, bebês menores de dois anos não devem consumir açúcar.

Mas você sabe por que é importante evitar o açúcar na alimentação dos pequenos?

evitar o açúcar

ATRAPALHA O DESENVOLVIMENTO DO PALADAR

O leite materno é levemente adocicado e os bebês nascem com uma predisposição a aceitar melhor o doce do que o salgado. E um dos primeiros efeitos que a oferta de açúcar pode atrapalhar no desenvolvimento do bebê é em relação ao paladar.

O açúcar é uma bomba de sabor. E como o bebê está acostumado ao sabor leve do leite materno ou da fórmula e com os alimentos in natura com muito pouco tempero, se eles são apresentados aos açúcares muito cedo, podem começar a rejeitar outros sabores (mais suaves).

Quanto mais desenvolvido o paladar, mais o bebê consegue diferenciar os sabores e a tendência de só aceitar o doce é muito menor.

VICIA

Se o açúcar pode ser extremamente viciante para os adultos, imagine para as crianças! Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Queensland na Austrália, os efeitos do açúcar no cérebro são equivalentes ao uso de drogas.

E esse também é um dos grandes motivos da Organização Mundial de Saúde não aconselhar o consumo de nenhum tipo de açúcar, seja ele refinado, cristal, mascavo, mel, melado, rapadura, etc, nos primeiros anos de vida da criança.

DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO

Pesquisas indicam que a dependência do açúcar pode se manifestar nas crianças através de distúrbios comportamentais como hiperatividade, dificuldade de concentração, irritabilidade e outros problemas psicológicos que podem afetar o seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

NÃO TEM VALOR NUTRICIONAL

Outro ponto muito importante de se observar é que os açúcares não têm valor nutricional. Isso quer dizer que, se consumidos em grande quantidade, podem deixar os pequenos muito agitadas e com excesso de energia, porém eles não recebem os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.

DISTÚRBIOS METABÓLICOS

Os açúcares chamados de adicionados, que usamos para adoçar alimentos ou bebidas, têm um efeito prejudicial comprovado para os bebês e crianças.

Dados indicam que o consumo de açúcar na infância está diretamente relacionado a patologias e distúrbios metabólicos como obesidade, aumento da pressão arterial, diabetes, e até alguns tipos de câncer, sem contar os possíveis distúrbios cognitivos e cáries.

SUCO SÓ DEPOIS DE UM ANO

As frutas são bem vindas, ricas em vitaminas e fibras, uma ótima opção para trazer os sabores doces para alimentação do bebê. Porém muitos pediatras indicam que os sucos naturais só devem ser oferecidos depois de um ano. (Os industrializados, de preferência, nunca.)

O motivo é simples: para se fazer um copo de uso, usa-se mais de uma unidade da fruta (ou um pedaço muito grande, no caso de uma melância). Isso faz com que, ao tomar o suco, o bebê acabe ingerindo uma quantidade de açúcar muito maior do que se comesse a fruta.

MEL É PROIBIDO PARA MENORES DE UM ANO

O mel é estritamente proibido antes de o bebê completar um ano (e indicado apenas para maiores de dois anos), pois pode causar botulismo intestinal. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.

DEPOIS DOS DOIS ANOS PODE CONSUMIR AÇÚCAR, MAS É IMPORTANTE CONTROLAR

Mesmo depois que o seu bebê fizer dois anos, é fundamental que o consumo de açúcares seja controlado. Segundo a recomendação oficial da OMS, o ideal é que uma criança não consuma mais do que 25 gramas de açúcar por dia, o que equivale a aproximadamente seis colheres de chá.

Além da quantidade, a frequência também pode ser equilibrada. Mesmo depois dos dois anos, os doces podem ser consumidos apenas em ocasiões especiais, como Festinhas ou outras comemorações. Na rotina alimentar, oferecer mais alimentos naturais e frutas.

Outra dica é a adição de fibras na alimentação, pois elas diminuem a absorção do açúcar e regulam os níveis de glicose no sangue. Cascas de frutas, grãos integrais, brócolis, aveia e chia são ótimas pedidas.

PREFIRA AS VERSÕES MAIS NUTRITIVAS

Quando for oferecer algum alimento adoçado ao seu pequeno depois dos dois anos, prefira as versões mais nutritivas como mel, açúcar mascavo, de coco, demerara, orgânico ou melado.

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Veja também: O que é importante antes de escolher o pediatra do seu filho

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SaúdeAlimentação

Fraldas ecológicas também podem ser práticas

As fraldas de pano não são uma novidade. Muito pelo contrário, elas foram usadas por todas as nossas ancestrais. A novidade é que as chamadas fraldas ecológicas, que são as fraldas de pano modernas, têm ganhado cada vez mais adeptas.

Fraldas ecológicas

O principal motivo que faz das fraldas ecológicas uma opção maravilhosa é a sustentabilidade. O números são impressionantes e não deixam dúvidas de que essa escolha é a mais saudável para o planeta.

UMA ESCOLHA SUSTENTÁVEL

Estima-se que um bebê use em média 6000 fraldas descartáveis do seu nascimento até o desfralde. Só em São Paulo 260 mil toneladas de fraldas são descartadas todos os dias, e cada um delas demora em média 450 anos para se decompor. Além de tudo isso, o Brasil é o terceiro país do mundo que mais consome fraldas, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

Se continuarmos nesse ritmo de consumo de plástico, em 2050, teremos mais plástico do que peixes no oceano, e quem vai sentir os efeitos de tudo isso são os nossos filhos.

A OPÇÃO MAIS ECONÔMICA

Uma família brasileira gasta em média R$ 150 em fraldas descartáveis por mês, o que seria equivalente a dois pacotes grandes com mais ou menos 100 fraldas. Se optar pelas fraldas ecológicas, você vai precisar de mais ou menos 20 fraldas. Isso significa que o seu investimento inicial terá que ser maior, mas, a longo prazo, a economia pode ser enorme, visto que cada uma das fraldas ecológicas custa em média R$ 60.

Isso sem contar que as 20 fraldas ecológicas que você vai comprar poderão ser usadas por muitos outros bebês, como seus próximos filhos, se você quiser ter mais, e até pelos seus sobrinhos ou filhos das amigas. Ou seja, a vida útil de uma fralda ecológica é enorme.

PODE SER PRÁTICO

À primeira vista, usar fraldas descartáveis realmente pode ser muito mais prático. Porém, segundo as mães que são adeptas das fraldas ecológicas, tudo é uma questão de hábito.

Segundo Giovanna Nader, que é mãe de Marieta, em seu canal do Youtube, “trocar a fralda tem que ser fácil. Normalmente a gente precisa de no mínimo 21 dias para incorporar um novo hábito na nossa vida, então se você está tentando mudar para as fraldas ecológicas, se dê esse tempo de adaptação porque é um processo“.

O maior truque das mães que usam as fraldas ecológicas parece ser a rotina de lavagem das fraldas. E o processo parece ser sempre o mesmo: quando for trocar, coloque a suja em um balde ou em algum suporte que você possa fechar e quando chegar a hora de lavar, jogue tudo na máquina.

No caso das fraldas de cocô, você pode descartar as fezes no sanitário e, se for preciso, pode fazer uma pré-lavagem na mão antes de jogar na máquina, mas nem sempre será preciso.

Uma dica para não ficar com manchar é deixar no sol.

COMO USAR

As fraldas ecológicas vem com absorventes de pano, que ajudam na absorção do xixi, e muitas mães também usam linners, feitos de algodão, bambu ou milho, que se parecem com um lenço umedecido, mas são sequinhos, que facilitam as trocas, principalmente no caso do cocô.

Algumas mães preferem usar dois absorventes, um na parte interna, e outro por fora, junto com os linners, pois sentem que fica mais difícil de vazar xixi e molhar as roupinhas. Neste vídeo da Giovanna Nader, ela mostra essa forma de usar:

MAIS CONFORTO PARA O BEBÊ

Há quem defenda que as fraldas ecológicas garantem mais conforto ao bebê porque a sua pele não fica em contato com o plástico e todas as substâncias das fraldas descartáveis e, por isso pode, inclusive, diminuir as chances de assaduras ou dermatite.

Mas é preciso tomar cuidado com doenças fúngicas e bacterianas, porque como a capacidade de absorção das fraldas ecológicas é menor do que a das descartáveis é importante que as trocas não demorem muito mais do que três horas.

AJUSTAR É FUNDAMENTAL

O ajuste também é um dos pontos mais importantes no processo das fraldas ecológicas, como elas podem ser usadas desde o momento que o bebê nasce até o desfralde, elas vêm com muitos botões ajustáveis e entender qual o melhor jeito de fechar de acordo com a idade do seu bebê é o que vai fazer a diferença e evitar que possíveis vazamentos.

QUANTO MAIS VOCÊ USA, MAIS ABSORVE

Normalmente uma fralda ecológica chega ao seu potencial real de absorção depois da quinta lavagem. E segundo, Bela Gil, que é uma das maiores defensoras das fraldas ecológicas, quanto mais você usa, mais capacidade de absorção as suas fraldas de pano terão. Nesse vídeo ela também dá ótimas dicas de como implementar essa mudança na sua rotina:

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Veja também: 

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Descubra os cuidados necessários com bebês na praia

As férias de verão estão prestes a começar, e nada melhor que aproveitar os dias ensolarados na praia, ao lado da família e amigos. Para os pais de primeira viagem, os cuidados com bebês na praia são indispensáveis para evitar complicações sérias para a saúde do pequeno. Para esclarecer todas as dúvidas e pegar dicas valiosas, conversamos com a médica pediatra dra. Gabriela Ochoa. Vem ver:

Cuidados com bebês na praia, Verão

A PARTIR DE QUE IDADE OS BEBÊS PODEM IR PARA PRAIA?

Não existe protocolo sobre a idade ideal para levar os pequenos à praia, vai depender da conduta e opinião de cada pediatra. Na minha opinião, o bebê está relativamente apto a partir dos 6 meses de vida, quando ele já tomou a primeira “leva” de vacinas e está mais desenvolvido do ponto de vista neuropsicomotor.

QUANTO TEMPO UM BEBÊ PODE FICAR NA PRAIA?

Como ele ainda não irá aproveitar totalmente o passeio, limite a permanência na praia para curtos períodos do dia, o ideal é que não ultrapasse uma hora. Dos 3 aos 6 meses, somente no carrinho para um breve passeio à beira-mar, com proteção e nos horários adequados.

QUAIS HORÁRIOS SÃO RECOMENDADOS E QUAIS DEVEM SER EVITADOS?

Evite exposição solar entre 10 e 16 horas (até as 17 no horário de verão) devido ao calor intenso e a ação nociva dos raios ultravioletas à pele. Essa dica vale para qualquer faixa etária. O horário mais recomendado para os bebês é pela manhã, entre 7 e 9 horas, onde a temperatura e o calor estarão mais amenos e a praia mais vazia.

ELE PODE TER CONTATO COM O SAL DO MAR? E COM A AREIA?

Sim. Pode levá-lo até o mar para molhar o pezinho e brincar na areia, mas o ideal é que seja por pouco tempo e que o bebê não seja colocado com o corpo inteiro no mar e nem diretamente na areia. Deixe a criança no colo ou em uma toalha. Após o contato, lave-o com água doce ou mineral, para diminuir o risco de irritação (na pele e nos olhos) e de doenças. Atente-se para as mãozinhas, que são super-rápidas e que com certeza serão levadas à boca a todo momento.

AS PISCINAS INFLÁVEIS SÃO RECOMENDADAS?

São sim. Os pais podem deixar na areia e encher com água doce. Mas é preciso ficar de olho o tempo inteiro e colocar água em pouca quantidade para evitar acidentes.

QUE TIPO DE FILTRO SOLAR DEVE SER USADO?

O filtro solar irá depender da idade da criança:

  • Menores de 6 meses: Para os bebês mais novinhos não era permitido o uso de nenhum protetor solar, porém, recentemente a Mustela lançou um protetor adequado, que pode ser usado desde o nascimento (Protetor solar infantil Mustela muito alta proteção).
  • 6 meses – 2 anos: Nesta faixa etária deverá ser utilizado o bloqueador solar, nos quais os filtros formam uma barreira física contra a radiação. O fator de proteção deve ser sempre > 30, ou > 40 para os mais branquinhos.
  • Maiores de 2 anos: o protetor solar indicado deve levar em consideração as características da pele da criança. No geral, são os “kids”, “infantil” ou “criança”. Dê preferência aos hipoalergênicos e resistentes à água.

ALGUMA DICA DE APLICAÇÃO?

O filtro solar deve ser aplicado cerca de 30 minutos antes de a criança ser exposta ao ar livre (mesmo nos dias nublados ou com mormaço) e reaplicado a cada 2 horas ou sempre que se molhar. É importante que nenhuma região fique sem protetor. Atentar-se para a cabeça e couro cabeludo (já que o cabelo é muito fino ou muitas vezes nem está presente), atrás das orelhas, mãos e pés. Uma coisa importante que nem todos fazem é testar o protetor solar antes de expor a criança ao sol. Aplique pouca quantidade na parte de dentro do braço do bebê ou da criança e observe durante 20 minutos. Se ela desenvolver alguma manifestação alérgica suspenda o uso e procure um profissional. O teste é importante porque se a criança for alérgica, a manifestação cutânea irá se agravar com a exposição solar.

ALGUMA CONSIDERAÇÃO IMPORTANTE COM RELAÇÃO AS ROUPAS?

Sempre recomendo bonés ou chapéus, camisetas claras, roupas leves e frescas, e, de preferência, de algodão. Para os bebês, fraldas próprias para água, lenço umedecido e trocador de plástico ou impermeável.

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A ALIMENTAÇÃO NA PRAIA PRECISA SER DIFERENTE? O QUE PODE E O QUE NÃO PODE COMER?

É necessário que a criança ingira líquidos em grande quantidade e várias vezes ao dia, para manter a hidratação adequada e evitar complicações como a desidratação. O mais seguro é levar todos os alimentos e líquidos de casa (ou do hotel). Dê preferência a alimentos leves, como frutas, legumes cortados em tiras, como a cenoura e o pepino, bolacha de água e sal, água de coco, e outros alimentos que já tenham sido permitidos pelo pediatra. Lembre-se de conservar adequadamente, em bolsas térmicas para evitar deterioração e contaminação. É importante que se mantenha a rotina da criança, seguindo seus horários de alimentação. Não deixe que a criança fique beliscando o dia todo e não faça refeições adequadas, como muitas vezes os adultos fazem. Imponha horários para os lanches e para o almoço.

ASSIM QUE CHEGAR EM CASA, É DIRETO PARA O BANHO? QUAL A TEMPERATURA DA ÁGUA?

Sim, com certeza. Ao chegar em casa o banho é necessário para eliminar qualquer vestígio de areia ou sal do mar, além de ser revigorante e ainda restaurar a temperatura do corpo. No geral, a temperatura recomendada para água do banho é entre 36 e 37 graus, porém, se o dia estiver muito quente, deixe um pouco mais fresca, entre 35 e 36 graus. Se não tiver um termômetro, coloque a ponta do cotovelo ou a face anterior do antebraço para sentir se a água está agradável.

(Fotos: reprodução)

Veja também: Como proteger seu filho das mudanças de temperatura

E mais: Dicas alimentares valiosas para curtir a praia com os pequenos

Saúde

Os benefícios da shantala para o bebê

Quando fizemos o No Ninho com a Livia Colucci, da WhiteHall, ela nos contou que o presente que mais gostou de receber foi um curso de shantala, da Shantala Neles. A gente achou curiosa a lembrança, e foi conversar com a professora Patricia Lomonaco, para entender melhor o que é a shantala, como funciona e os benefícios para os bebês. Vem ver as explicações dela:

Patricia com seu pequeno, o Bernardo (Foto: Fernanda Bozza)

Patricia com seu pequeno, o Bernardo (Foto: Fernanda Bozza)

O QUE É A SHANTALA E PARA O QUE ELA SERVE?

A Shantala é uma massagem feita por pais em seus bebês. Trata-se de uma massagem indiana muito antiga que foi divulgada no ocidente por um médico francês na década de 1970. Esta tem vários benefícios: melhora cólica e alivia os gases, melhora qualidade do sono, alonga, fortalece o sistema imunológico, proporciona consciência corporal e aumenta o vínculo dos pais com o bebê.

QUALQUER PESSOA PODE PRATICAR A TÉCNICA?

Na teoria qualquer pessoa pode shantalar um bebê, entretanto, sempre mais gostoso que eles recebam dos pais. Como disse acima, este momento aumenta o vínculo, é um momento de intimidade, troca profunda de olhares, risadas, falas… É uma oportunidade de conhecer melhor este bebê, suas preferências e características, tudo através da linguagem corporal.

QUALQUER BEBÊ PODE RECEBER A SHANTALA? A PARTIR DE QUANTO TEMPO É RECOMENDADO E ATÉ QUE IDADE?

De maneira geral, os bebês que nascem com mais de 37 semanas podem receber a massagem depois de 30 dias. Saibam que 15 minutos de massagem para um bebê com esta idade é bastante coisa, então deve ser introduzido aos pouquinhos, para que o pequeno vá se acostumando com o novo estímulo. Mas atenção, não é indicado fazer massagem quando o bebê estiver doentinho, sempre consulte o pediatra nesses casos, ou caso o pequeno tenha algum outro tipo específico de restrição.

E QUAIS OS BENEFÍCIOS DA SHANTALA PARA A MAMÃE?

O momento Shantala não deixa de ser um momento relaxante. Ela também vai estar em um ambiente calmo, sentindo o cheiro calmante do óleo, e massageando o bebê – massagear a pele deles é delicioso, pele lisinha e suave! Mas, outro benefício significativo é do ponto de vista psicológico, pois é um momento muito organizador para a puérpera, onde ela vai interagir de maneira saudável e positiva com seu bebê.

COMO A SHANTALA AJUDA NA CÓLICA DO BEBÊ?

Os movimentos da barriguinha são os que mais ajudam a aliviar as cólicas. A cólica é muito comum entre os recém-nascidos, que de maneira geral reflete uma imaturidade do intestino ao digerir o leite. A massagem na barriguinha (sempre de cima para baixo e no sentido horário) colabora com os movimentos peristálticos e os movimentos de “bicicletinha” (que não são da sequência original, mas que eu ensino nos cursos) aliviam muito os gases. E um detalhe importante, a massagem é uma medida preventiva, para evitar a cólica, e deve ser iniciada em um momento que o bebê esteja acordadinho e bem!

A SHANTALA MELHOR O SISTEMA IMUNOLÓGICO DE QUE MANEIRA?

Ela reduz o estresse através da diminuição do hormônio do estresse (cortisol), equilibrando assim o sistema imunológico. Ou seja, quanto menor o nível de estresse, mais fortalecido o sistema imunológico fica. O interessante é que para a medicina Ayurvédica (medicina indiana), a shantala vai liberar o fluxo energético do organismo e o bebê vai readquirir o equilíbrio.

POR QUE ELA É TÃO RECOMENDADA PARA BEBÊS PREMATUROS?

Porque muitas vezes passaram por cuidados intensivos ou semi intensivos, nos quais apesar de todo cuidado e carinho da equipe médica, eles são manipulados e muitas vezes com procedimentos invasivos, como por exemplo picadinhas para tirar sangue. Então, ao massagear o bebê, além de ter todos os benefícios que já falamos, este vai entender o toque como algo gostoso e positivo. Com calma e muito carinho, eles vão se acostumar e amar. Mas atenção, nesses casos os bebês devem ter ao menos 4 kilos – antes disso perdem peso com muita facilidade – e estarem liberados pelo pediatra, que conhece o bebê pessoalmente e suas possíveis restrições.

PODE ENSINAR ALGUM EXERCÍCIO PARA AS MAMÃES QUE AINDA NÃO CONHECEM A SHANTALA?

Claro. Os bebês costumam amar massagem nas perninhas e pezinho. Primeiro passe o óleo, espalhe nas mãos e comece deslizando as mãos da coxa esquerda do pequeno até os pezinhos. Depois massageie a planta do pé esquerdo do bebê com seu dedão. Percorra todo pezinho! Em seguida, pegue dedo por dedo com o indicador e o dedão e faça uma leve pressão da base até a pontinha do dedo. Depois que fizer na perna, pé e dedos do pé esquerdo, repita os movimentos do lado direito.

PARA FINALIZAR, COMO FUNCIONAM OS CURSOS?

Ministro cursos em domicílio, depois que os babies nascem, e cursos em grupo na maternidade São Luiz do Itaim para casais gestantes. Os cursos em grupo são bacanas pois os pais podem se preparar para as tantas mudanças que virão. Já o em domicílio é interessante pois fazemos a parte prática já no baby ao invés de fazer em uma boneca.

(Foto: Fernanda Bozza)

Veja também: Os benefícios da yoga para as crianças

E mais: Os benefícios da acupuntura para os bebês

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