Casamentos Casa & Decor 15 anos
Topo

Tags

Posts encontrados com a tag foto de família
Exibindo página 1 de 1

Navegue como ou

Caixinha do tempo: uma maneira divertida de guardar fotos de família

Bem-vindos a esse espaço cheio de amor e “fazedor” de memórias que reservei para vocês. Essa coluna é dedicada a todos os pais e mães que amam fotografar. Aqui, eu, Mel Albuquerque, darei dicas de como tirar fotos fofas e aproveitar ao máximo os momentos juntos para eternizar a história da sua família para as futuras gerações.

Algumas das memórias mais vivas e lindas que tenho, eu nem sei se são realmente fruto da minha lembrança ou se foram memórias ativadas pelo gatilho da fotografia da minha família que vi ao longo da vida. Convenhamos, se não fosse pela fotografia de família, como as crianças de hoje ou mesmo as que ainda nem nasceram, saberão de onde vieram e como eram os seus pais quando crianças? Ou ainda melhor: como saberão como foi o seu primeiro quarto, seus brinquedos preferidos ou como faziam biquinho após a mamada? É vendo fotos que elas descobrem como eram alguns hábitos e rotinas da família em uma época que já nem se sabe tão bem qual era, mas que foi há muitos, muitos anos atrás.

Na casa dos meus pais tínhamos uma gaveta enorme de fotos. Que delícia é abrir e reviver tudo. Faça também, você vai ver que incrível é sentar com a família e revirar essas memórias lindas. Abaixo, reuni algumas dicas valiosas que aprendi ao longo dos anos de carreira e que pratico na minha casa. Espero que gostem!

– DICA 1: Fotografe a rotina da sua casa. O que seus filhos fazem todos os dias e parece bobo, logo vão virar lembranças poderosas e te farão voltar no tempo. Não importa muito se você tem técnica o não. Se com câmera ou celular. O que importa é ter sempre uma máquina carregada e sempre no mesmo lugar, para que você possa clicar quando identificar um momento lindo e que queira guardar para sempre.

DICA 2: Revele suas fotos! Ninguém abre o computador quando está com saudade e quer reviver momentos felizes em família. É muito difícil achar fotografias pelas pastas de um computador, não é mesmo? Portanto, revele e escreva a data ou evento na parte de trás. Eu, pessoalmente, curto imprimir as minhas em papel fosco ou mate e sempre uso borda (ficam mais charmosas).

– DICA 3: Encontre uma caixa legal que possa ficar na sala e coloque todas essas fotos impressas, soltas mesmo lá dentro. É o que gosto de chamar de “caixinha do tempo”! Se puder, minha recomendação é uma caixa de plástico ou, mais perfeito ainda, de acrílico. Há opções legais hoje em dia e dá até para personalizar. Além de lindas, modernas elas evitam as traças! Tenho pavor! Esses insetos horríveis podem acabar com todas as suas lembranças de família, então é bom evitar.

Apaixonada por registrar lindos momentos, Mel Albuquerque fez seus primeiros cliques ainda pequena, brincando aos oito anos. As fotos ainda existem e compõem ao lado das atuais, o portfólio da fotógrafa que se especializou em ensaios de família e bebê. Por aqui, Mel compartilha seus conhecimentos técnicos e experiências como mãe-fotógrafa!
ColunasClick de Mãe

No Ninho: Fernanda + Thábata e Vitor

Todo mundo conhece alguém que “nasceu para ser mãe”, que sonhou como plano de vida casar e construir uma família. E a mãe do No Ninho de hoje é uma delas. A artista plástica Fernanda Tamanaha, mãe da Thábata, 11 anos, e Vítor, 6 anos, é daquelas mãezonas DIY que faz para os filhos: brinquedos, fantasias, jogos, oficinas… E foi na casa dela que passamos um dia ao lado da fotógrafa Mel Albuquerque, que registrou todos os detalhes, inclusive um passo a passo que fez com os pequenos (que está neste link). Em um longo bate-papo, Fernanda nos contou suas impressões sobre a maternidade, as dificuldade do dia a dia e as surpresas do caminho, que mesmo para ela, que “nasceu para ser mãe”, não foram fáceis. Vem ver:

COMO FOI O COMEÇO? COMO É TER UM BEBÊ EM CASA?

Em ambas as vezes, meu marido foi muito importante. E acho que o processo foi “tranquilo” em ambas as situações, justamente porque ele estava comigo. Na primeira vez, ele conseguiu me ajudar mais, então dividíamos as tarefas, revezávamos em levantar de madrugada… Quando o Vitor chegou, ele conseguiu me ajudar um pouco menos. Mas eu já estava mais segura também.

AMBAS AS GESTAÇÕES FORAM PLANEJADAS. VOCÊS SEMPRE QUISERAM DOIS FILHOS?

No começo o André, meu marido, não queria um segundo filho. Por ele, ficaríamos só com Tháta. Por mais que entendesse o lado de ele, das dificuldades práticas e financeiras, eu queria. Para mim, que cresci com irmãs e perdi minha mãe, acredito que deva ser muito difícil “ficar sozinho”. Conversamos muito antes de partir para o segundo. E até acho que no começo, quando o Vitor chegou em casa, a não participação completa do meu marido, ou pelo menos igual a da primeira gravidez, tem relação com isso. Foi um processo (acredito eu difícil) para ele também. Hoje ele é um pai excelente, e ainda mais por ser menino, que ele fica babando.

A casinha de papelão com fechadura, telhado, luz, cortina…. Tudo feito por Fernanda

A THÁTA PEDIA UM IRMÃO? COMO VOCÊ A PREPAROU PARA A CHEGADA DO IRMÃO?

Nunca me pediu, mas quando fiquei grávida, conversamos muito com ela. Não fizemos nada espalhafatoso, nem demos presentes ou coisas do gênero. O que fizemos foi sentar e conversar, várias vezes, para ela entender, assimilar e tirar as dúvidas que surgiam conforme minha barriga ia crescendo.

HOUVE ALGUM INCOMODO/CIÚMES QUANDO ELE NASCEU?

Perto de nós não, mas no começo teve alguns momentos mais delicados na escola. Recebia, às vezes, bilhetes da professora dizendo que ela estava triste, ou calada demais. E sempre que isso acontecia, sentávamos novamente e conversávamos.

ELA TE AJUDAVA COM ELE?

Sim, sempre! Na verdade, aqui em casa todo mundo se ajuda. Uma das coisas que aprendi com minha família e que faço questão que eles entendam é que somos um time. Se um perder, todos perdem. E isso também é uma questão de respeito um com o outro. Não adianta a cama dela estar arrumada e a dele não, porque no final a casa como um todo não está arrumada. Essa questão de responsabilidade sempre foi muito importante para nós. As coisinhas deles, como guardar roupa, arrumar a cama, tomar banho, escovar os dentes, arrumar a mochila… são tarefas deles. Supervisiono, mas não faço, e nem preciso pedir.

VOCÊ DESENVOLVE MUITO O LADO CRIATIVO DELES TAMBÉM. ISSO SEMPRE FOI UMA VONTADE SUA OU ELES QUE PEDEM?

Isso vem da minha infância. Me lembro da minha mãe fazendo as coisas para mim e minhas irmãs. Foi muito natural, e um processo de mão dupla. No começo, cantava e lia para eles. Conforme foram crescendo e querendo coisas diferentes, comecei a sentir necessidade de fazer eu mesma, e ensinar eles a fazerem os próprios brinquedos e atividades, assim como minha mãe fazia. Como sou artista plástica, sei o quanto é legal você fazer seu próprio carrinho/boneca. O processo é até mais divertido que o final. E foi também a forma que encontrei de entretê-los sem precisar sair de casa a toda hora.

TEM UMA REGRA PARA AS BRINCADEIRAS?

Sim. Terça-feira, quinta-feira e fim de semana são dias livres, que eles podem usar, por exemplo, para jogar videogame e mexer no iPad. No restante, eles precisam arrumar outra coisa, que não eletrônicas, para fazer e brincar. Pode ser oficina, desenhar, jogar bola… Coloco essas regras, porque se deixar livre, eles só querem os eletrônicos.

O QUE VOCÊS COSTUMAM FAZER NO FIM DE SEMANA?

Eles gostam muito de jogos de tabuleiro, principalmente porque dá para jogar toda a família. Além disso, como eu e meu marido conhecemos muita gente que participa de oficinas culturais (ele é ilustrador), sempre que podemos levamos eles para participar. Tudo sempre ligado à arte.

QUE CUIDADOS OU EXIGÊNCIAS VOCÊ TEVE NA HORA DE ESCOLHER A LINHA EDUCACIONAL DELES?

Foi muito importante escolher uma instituição que tivesse liberdade de adotar o material didático de acordo com a evolução da turma. Não gosto de escolas com apostila. Nada contra, mas sempre quis que eles ficassem mais livre do cronograma, respeitando seus estágios e limites, e também podendo ir além do material caso fosse possível.

VOCÊ PENSA EM MAIS UM FILHO?

Nãooo rs! Sempre quis casar, ter filhos, uma família, mas não é fácil. Brinco que não vou ficar para titia porque minhas irmãs não querem bebês. Mas hoje vejo que se não querem, não têm que ter mesmo. Para ser mãe, ou pai, você precisa se desprender muito das coisas, das suas vontades, dos seus planos, mesmo que por hora. E não é fácil.

VOCÊ ACHOU QUE IA SER MAIS FÁCIL? ABRIU MÃO DAS COISAS MAIS DO QUE JÁ PLANEJAVA?

A gente sempre acha que vai ser mais fácil. Quando chega o bebê, você descobre que seus planos eram 10% da realidade. Ao mesmo tempo, como eu queria muito, meu mantra de vida sempre foi: “eu quis, eu quero e eu vou dar meu máximo para fazer direito.” E todo dia é dia de ajuste. Não existe uma formula. A cada novo desafio ou fase da vida deles, uma nova demanda aparece. Quando disse que você abre mão de muitas coisas, não quis dizer que é para sempre. Coisas que abri mão lá atrás, hoje já se encaixam novamente. Outras que não precisei deixar, hoje preciso repensar. O difícil é você entender, naquele momento da sua vida, que passa e não vai ser sempre assim.

QUAL A MAIOR DIFICULDADE DE EDUCAR UM FILHO?

A divergência de ideias e criações entre os pais. Tem coisas que penso muito diferente do meu marido. No começo cada um fazia do seu jeito e depois falava com o outro, o que dava problema. A grande questão é que ambos estão certos – porque querem fazer o melhor – mas um meio termo precisa existir. Hoje conversamos antes de qualquer decisão.

E O QUE VOCÊ ACHA QUE FEZ/FAZ DIFERENTE DOS SEUS PAIS?

É difícil não repetir, mas me policio porque sempre lembro de algumas coisas que eles faziam e eu não gostava. Minha mãe, por exemplo, escolhia as minhas roupas, e não adiantava não gostar, tinha que usar. Cresci achando que detestava algumas coisas, que hoje descobri que gosto e ficam bem em mim. Adoro saia e vestido, e tento sempre sugerir para a Tháta. Adoraria que ela usasse, mas ela não gosta, não adianta. Me policio para respeitá-la.

VOCÊ MUDOU MUITO COM A MATERNIDADE?

Completamente. Sempre fui “boba” e medrosa. Quando a Tháta nasceu, minha mãe estava no hospital e eu não podia contar com ela. Era literalmente só eu e meu marido. Passei por situações delicadas, nas quais ou eu me posicionava, ou já era. Então mudei nisso, hoje não tenho mais medo, nem sou boba. Aprendi a me virar, a não ter vergonha de fazer qualquer pergunta, por mais idiota que ela seja. Quando você se torna mãe, é você por eles, e não dá para falhar. Pedir ajuda às vezes, não vejo problema, mas não acho certo deixar os filhos sempre com alguém. Não é justo com quem fica, porque não são os pais, e nem com os filhos, que não terão a companhia e os ensinamentos dos pais.

(Fotos: Mel Albuquerque)

Veja também: O passo a passo de porta-caneta que fizemos com Fernanda, Thabata e Vitor

MãesNo ninho

No Ninho: Renata + Catarina

A fotógrafa Rejane Wolff compartilhou com a gente um ensaio lindo que fez com a mãe de primeira viagem Renata e sua pequena Catarina. Adoramos as fotos bem “mãe e filha” e aproveitamos para bater um papo com Renata sobre maternidade, gestação, parto, rotina do sono e amamentação. Vem ver as dicas do que funcionou na casa dela, e os cliques cheios de estilo que Rejane fez:

no-ninho-rejane-wolff-renata-23

QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA, QUAL A PRIMEIRA COISA QUE PASSOU NA SUA CABEÇA?

A única coisa que passava pela minha cabeça todos os dias era o desejo que aquela gestação finalmente desse certo. Era minha terceira gravidez no período de apenas um ano, uma vez que as duas anteriores não vingaram. Na primeira foi diagnosticado anembrionária (quando o óvulo fecundado se instaura no útero, mas o bebê não se desenvolve) e na segunda, ectópica (quando o óvulo fecundado implanta-se fora do útero). Então, cada resultado positivo significava um misto de alegria, medo e incertezas.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

COMO ESTAVA SUA VIDA NESTE MOMENTO?

Minha vida estava completamente voltada ao desejo da maternidade, pois eu sempre amei crianças e simplesmente não entendia porque a minha não chegava logo. Eram consultas infinitas, exames e mais exames, novenas e promessas, além da superação dos traumas anteriores. Até que um dia, no momento certo, apenas com a intervenção divina, tudo se encaixou perfeitamente.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

no-ninho-rejane-wolff-renata-24

COMO FOI A GESTAÇÃO DA CATARINA? ELA NASCEU DE QUANTOS MESES?

A gestação da Catarina foi muito tranquila. Não tive enjoos, nunca passei mal, fiz exercícios e trabalhei até praticamente o último instante. Com 37 semanas e 4 dias, ela simplesmente resolveu que era hora de nascer, rompeu a minha bolsa e antecipou um pouquinho a sua vinda ao mundo, nos surpreendendo desde o nascimento.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

VOCÊ CHEGOU A PESQUISAR AS DIFERENÇAS DE PARTOS? TINHA ALGUMA RESTRIÇÃO OU PREFERÊNCIA?

Não sou de pesquisar muito sobre essas coisas. Tinha preferência pelo parto normal e meu obstetra me incentivou muito a fazê-lo, mas quando realmente chegou a hora, a única coisa que pedi foi: “faça o que for melhor e mais seguro para a minha filha”. E assim, de coração aberto, sem qualquer frustração, vivi intensamente o momento mais emocionante da minha vida, da maneira como foi possível: parto cesárea.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO, FEZ ALGUMA COISA QUE TE AJUDOU E PODE COMPARTILHAR COM A GENTE?

Fiz diversas coisas: caminhada, pilates, hidroginástica, drenagem e terapia, além de tomar muito cuidado com a alimentação. Não consegui ter o parto normal, porque não tive nenhum dedo de dilatação. Porém, de todas as coisas que fiz, três foram fundamentais para uma gestação saudável e até mesmo para um melhor pós-parto: 1) Suco verde em jejum todas as manhãs, para o regular funcionamento do intestino, o qual incorporei na minha vida e tomo até hoje; 2) Hidroginástica, para controlar o peso e aliviar o inchaço; e 3) Terapia, sempre, antes e depois, para cuidar da minha mente e auxiliar na compreensão do que estava por vir.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

COMO FORAM OS PRIMEIROS DIAS DA CATARINA EM CASA? ALGUMA DICA PARA AS MÃES DE PRIMEIRA VIAGEM?

Essa é uma questão complexa que as mães não costumam falar e eu, sinceramente, não entendo o porquê. Quando a mulher está grávida, ninguém fala a ela que existe um lado “B” da maternidade ou que o tal “amor incondicional” pode não surgir imediatamente. E por mais que a Catarina tenha sido extremamente desejada e desde o começo uma criança muito boazinha, os primeiros dias foram dificílimos. Sempre cuidei de crianças, mas, naquele momento, não sabia lidar com o fato de estar há várias noites sem dormir, passar o dia inteiro com o mesmo pijama cheirando a leite, ficar três dias sem lavar o cabelo… Se para tudo o que é novo na vida nós precisamos de um período de adaptação, com a maternidade não poderia ser diferente.

Assim, minha dica é: não dê ouvidos a tantos palpites, nem exponha demais ou compare o seu filho com outras crianças. Siga seus instintos e faça o que for melhor para a vida e a rotina de vocês dentro de casa. Quando nasce um filho, automaticamente nasce uma mãe, a qual em pouco tempo superará todas as suas dificuldades e não conseguirá imaginar uma vida sem a experiência da maternidade.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

FOI TRANQUILA A AMAMENTAÇÃO? ELA MAMA OU PAROU QUANDO?

Passados os primeiros dez ou quinze dias, nos quais eu tinha vontade de chorar a cada mamada, uma vez que os bicos dos meus seios ficaram quase em carne viva, tudo transcorreu naturalmente. Não tive qualquer dificuldade, visto que a Catarina já teve uma pega boa desde a maternidade. Mamou até o primeiro ano, quando entrei com o complemento.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

ALGUMA DICA QUE RECEBEU OU DO QUE FEZ QUE PODE COMPARTILHAR?

Aqueles bicos de silicone foram fundamentais nos primeiros dias, pois quando eu estava com muita dor, intercalava as mamadas, uma com o bico e outra sem. Funcionou super bem para mim, não atrapalhou a pega nem a amamentação.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

JÁ DEU PARA COLOCAR UMA ROTINA DO SONO E ALIMENTAÇÃO? O QUE FUNCIONOU E O QUE NÃO FUNCIONOU NO SEU CASO?

Passada a adaptação inicial, a partir do primeiro mês comecei a estipular horários, por exemplo: não amamentar com intervalo inferior a duas horas; às 21h00 escurecer a casa e fingir que todos estavam dormindo; ou dar banho todos os dias no mesmo horário. Para mim funcionou perfeitamente, pois com dois meses a Catarina era praticamente um reloginho, com quase todos os horários definidos.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

QUAIS RECURSOS RECORRE NA HORA DE BRINCAR?

Gostamos de sentar no chão, pintar com tinta, correr na rua, aproveitar um parque… Sempre fiz isso com as crianças da minha família, então não seria justo deixar de fazer com a minha própria filha. Celulares e tablets ainda são proibidos. Televisão, uns quarenta minutos, mais ou menos, após o jantar. Esses artifícios eletrônicos deixo apenas para os momentos de maior necessidade, como um passeio longo de carro ou um jantar em um restaurante.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

COMO E ONDE VOCÊ FEZ O ENXOVAL? PODE DAR UMA BOA DICA PARA AS MÃES QUE ESTÃO COMEÇANDO A PLANEJAR OS SEUS?

Sempre tive vontade de fazer o enxoval fora do país, principalmente pelo custo-benefício, mas em decorrência das perdas anteriores, tive muito medo de viajar e ter algum problema no exterior. Então, minha sogra e cunhada foram a Miami no meu lugar. Nesse aspecto, minha dica para as mamães, em especial as de primeira viagem, é: contrate um personal shopper! Assim, você certamente economizará, comprando apenas o necessário.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

O QUE COMPROU E USOU/USA MUITO? E O QUE NUNCA USOU?

Body, muitos bodies. A Catarina vive de body até hoje, pois acho demais a aparência de “bebezona”, que poderia durar para sempre. A máquina de fazer papinha foi o produto do enxoval pelo qual mais me apaixonei, uma vez que é muito prática. Ela descongela e cozinha os legumes no vapor (super saudável!), e desliga automaticamente quando estiver pronto (sensacional!), além de triturar os alimentos, caso as mães sejam adeptas disso. Como vivo na correria, adoro esses produtos que facilitam as nossas vidas.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

ALGUM PRODUTINHO DE BELEZA QUE DEU CERTO COM ELA?

A pomada Calêndula Babycreme, da Weleda. A Catarina tem a pele muito sensível, com alergia até à nistatina, que é exatamente o princípio ativo do tratamento de assaduras. Então, após várias tentativas, essa pomada foi a mais natural que encontrei nas farmácias e ela se adaptou direitinho.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

QUAIS MARCAS DE ROUPAS VOCÊ RECOMENDA?

Para o dia a dia, se tiver a facilidade de comprar fora, certamente Carters é tudo de bom: boa, bonita e barata. Também adoro o estilo da Gap e da Polo Ralph Lauren, além de ser completamente apaixonada pela Janie and Jack. Para comprar no Brasil, gosto da modinha e custo-benefício da Zara. Para ocasiões mais especiais, amo Paola da Vinci e Salamê Minguê.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

COMO É A PARTICIPAÇÃO DO PAI? VOCÊS DIVIDEM AS TAREFAS?

Aqui em casa não tem essa história de pai se vangloriar porque trocou uma fralda ou então ser intitulado “ajudante de mãe”. Pai é pai, com os mesmos deveres e responsabilidades da mãe. A partir do momento em que o meu marido chega em casa, ele ajuda em tudo. De segunda-feira o futebol dele é sagrado, então fico sozinha com ela. De quinta-feira eu janto com as minhas amigas, então ele se vira. E assim vamos nos ajudando, longe de vivermos em um comercial de margarina, mas sempre tentando mostrar à nossa filha que ela pode contar igualmente com os dois, pois ambos somos e sempre seremos o seu porto-seguro.

No ninho, Rejane Wolff, Renata, Ensaio, Quartinho de menina, Mã

(Fotos: Rejane Wolff)

Veja também: As impressões de Monica Salgado sobre a maternidade

E mais: Dicas valiosas para curtir as férias com crianças na praia

MãesNo ninho

Um retrato de família moderninho

Olhem que ideia legal a americana Jennifer Vallez teve para ajudar a decorar a casa e eternizar os momentos de pais e filhos. A ilustradora se especializou em retratos de família de aquarela, e  a diferença está na customização da obra e no toque moderno e estiloso de seus traços finos.

Os desenhos são feitos a partir de uma foto e medem 21,6 cm x 14 cm. Além dos pais e filhos, você pode acrescentar brinquedos, pets e até acessórios, tudo ao gosto do freguês. Demais, né?

A gente descobriu que ela entrega no mundo todo, mas a procura é tanta, que os prazos são um pouco longos, entre seis e oito semanas. Para os interessados, o processo é o seguinte: escreva um e-mail (jennifer@sophieandlili.com) para ela com as opções de imagens e os itens extras que quer incluir no seu desenho. A Jennifer irá te responder com um esboço e após a aprovação, vai chegar tudo na sua casa. Veja abaixo alguns trabalhos da artista!

jennifer-vallez-2

jennifer-vallez-1

jennifer-vallez-4

 

Gostou? Veja também 6 dicas para tirar fotos lindas de irmãos

Quartos