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O planejamento alimentar, ou menu da semana, é tão importante para os adultos como para os pequenos. Organizar uma semana de alimentação saudável e equilibrada faz toda a diferença na vida das crianças, e facilita bastante para os pais. A Rita Lobo, que tem um livro ótimo de receitas para bebês, sempre diz que uma boa alimentação começa com planejamento, e isso faz todo o sentido. Com ele, você tem o controle, por exemplo, das compras e dos ingredientes, já separa as receitas, pensa no reaproveitamento para evitar o desperdício…

Por isso, preparamos uma papelaria para deixar a rotina mais divertida e para os pais poderem incluir os pequenos nessa programação. O menu da semana pode ser impresso no nosso Goodies e é gratuito! Nossa dica: imprima vários de uma vez.

E se quiser mais receitas para se inspirar, além do livro da Rita Lobo, tem os livrinhos “Comidinhas da Diana” que fazem o maior sucesso entre as mamães! O bolo de banana e cacau dela, por exemplo, é uma delícia! Quem tiver mais dicas de instas, site ou livros pode deixar nos comentários!

Menu da semana

Imprima seu menu neste link!

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Veja também: Diário do bebê para imprimir

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Saúde

Os perigos do mel na alimentação infantil

NUTRICAO-EM-FAMILIA-HELOISA

Em meu último post que falava sobre a adição de açúcar na alimentação das crianças (leia aqui) fui muito questionada se era possível substituir o açúcar pelo mel, já que o mesmo é conhecido por ser um produto natural. Achei muito oportuno falar sobre o assunto, principalmente, porque no inverno muitas mães acabam fazendo uso dos poderes medicinais do mel na tentativa de melhorar os quadros de gripe ou resfriados de seus filhos.

O mel é o único alimento naturalmente doce que contém proteínas e sais minerais (potássio e magnésio). Além de ser incrivelmente saboroso é um muito versátil. Pode ser usado para fortalecer o sistema imunológico, melhorar a capacidade digestiva e até a constipação intestinal.

No entanto, o mel não é recomendado na alimentação de crianças pequenas (0 – 3 anos de idade), devido a possiblidade de existir esporos da bactéria a Clostridium botulinum, que provoca o botulismo.

BOTULISMO: O GRANDE PERIGO

O botulismo é uma toxinfecção alimentar que atinge o sistema nervoso e pode causar tremores, dificuldade de deglutição, fraqueza e falta de apetite. Em casos mais graves, há o risco de insuficiência respiratória e de complicações neurológicas. De acordo com o Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica, a doença é responsável por 5% das mortes súbitas em crianças menores de um ano de idade.

Como o sistema imunológico dos bebês ainda não está maduro (principalmente até o sexto meses), os pequenos são muito mais susceptíveis ao ataque de tal microorganismo e consequentemente podem contrair uma forma da doença chamada botulismo infantil. Por esse motivo, os médicos recomendam que se espere até a criança ter pelo menos 1 ano de idade para dar mel.

Importante salientar que os esporos do botulismo são muito resistentes e podem sobreviver até a pasteurização e a altas temperaturas. É possível encontrá-lo também no xarope de milho.

DICA DA NUTRICIONISTA 

O mel é uma maneira mais natural e saudável de adoçar os alimentos. Mas, quanto mais tempo você conseguir retardar a introdução do mel (ou qualquer outro tipo de açúcar) na dieta das crianças será melhor.

Por ser um alimento extremamente doce e calórico, ele pode acostumar mal as crianças, a curto prazo, prejudicar os dentes, e, longo prazo, desencadear doenças como obesidade ou dibates tipo II. No lugar do mel ou do açúcar, prefira oferecer alimentos naturalmente doces (frutas, abóbora, cenoura, por exemplo).

(Fotos: Reprodução)

 Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.

Veja também: Passo a passo para congelar papinhas de forma correta

E mais: A primeira papinha salgada a gente nunca esquece

ColunasNutrição em família

Meu Pé de Banana: espaço traz a natureza para a festa infantil

Conhecemos recentemente a Duda Marchioretto e adoramos sua filosofia de vida e estilo de trabalhar. No comando do buffet infantil Meu Pé de Banana, a ex-comandante de avião encontrou uma maneira super legal de trazer a natureza e a importância da ecologia e sustentabilidade para São Paulo. O espaço é uma verdadeira selva no meio da cidade, e ideal para uma festa infantil lúdica e cheia de atividades nada eletrônicas.

O ESPAÇO

Quando decidiu que era hora de mudar de vida e se dedicar a sua verdadeira paixão: os pequenos, Duda não queria algo que já existia em grande quantidade e qualidade na cidade. Seu desejo era uma alternativa para os salões de festas fechados e com brinquedos eletrônicos. “Sabe aquele lugar mágico, que te lembra brincadeiras da infância, com cara de sítio da vovó? Aquele quintal cheio de borboletas, com direito à casa na árvore e jardins floridos? Foi do desejo de recriar esse clima delicioso que nasceu o Meu Pé de Banana”, conta ela.

E ela conseguiu! O casa é uma delicia, tem arvorismo, tirolesa, ateliê de arte, sala de oficinas, camarim e horta. Um cuidado especial foi dar uma alternativa segura e eficaz para dias de mau tempo, e é por isso o Meu Pé de Banana tem um teto retrátil por todo o espaço, o que garante diversão faça chuva ou sol.

COMIDINHAS

Outra preocupação da Duda era com a alimentação. Não adiantava pregar ecologia no espaço, se as comidinhas fossem industrializadas. É por isso que o Meu Pé de Banana conta com um cardápio saudável e preparado com ingredientes frescos, como milho cozido na manteiga, salgado só assados, sucos naturais, entre outras delícias.

EQUIPE

E os pais podem ficar tranquilos, os monitores do Meu Pé de Banana são especialistas em brincar com a criançada, sempre com muita atenção e cuidado. Dentre as brincadeiras, tirolesa, casinha, camarim das princesas e até hortinha – é dela que saem alguns dos alimentos para o menu dos pequenos, o que torna a diversão também instrutiva.

A FESTINHA

O espaço conta com comidinhas e brincadeiras, mas possui uma cartela grande de decoradores parceiros que podem personalizar a festinha com o tema que os pequenos quiserem. A escolha do fornecedor é livre e a critério dos pais.

(Fotos: Divulgação)

Veja também: Aniversário do urso rei

E mais: Festinha com tema Lalaloopsy

FestasAniversário

Os perigos de acrescentar açúcar e sal na papinha do bebê

NUTRICAO-EM-FAMILIA-HELOISA

Quem não gosta de uma comidinha bem temperadinha e um suco bem docinho??? Por gostarmos tanto, muitas vezes achamos que um pouquinho de açúcar e sal na alimentação infantil será inofensivo para saúde do bebê. Ainda mais porque, no início, quando os adicionamos às papas pode parecer que o bebê está realmente satisfeito e apreciando a comida. Mas, tenha muito cuidado, porque essa prática pode trazer malefícios à saúde e prejudicar as preferências alimentares a longo prazo. Vem ver os perigos de acrescentar açúcar e sal na papinha do bebê:

SEM SAL E AÇÚCAR… 

Açúcar e sal são dois dos temperos realçadores de sabor e achamos que sem eles nossa dieta não é completa e muito menos prazerosa. Uma coisa que sempre falo em minhas consultas e orientações é que o bebê não conhece nem o sal e nem o açúcar. Quem os apresenta e quem os vicia somos nós, os adultos por acharmos que a comida ficará muito mais gostosa.

Como os pequenos são muitos espertinhos: uma vez apresentados a esse mundo, eles acabam preferindo sucos e papas de frutas mais docinhos e papinhas mais salgadas. Na verdade, você não deve adicionar qualquer pitadinha de sal ou açúcar ao alimento do seu bebê, até que pelo menos tenha 1 ou 1½ anos de idade. E se puder retardar por mais tempo essa adição: melhor ainda.

Quando o assunto é alimentação infantil, percebo que a maioria dos pais se preocupam muito com a adição de açúcar e se esquecem do sal. Não se engane, tanto um quanto o outro são maléficos. A simples ausência de alimentos ricos em açúcar e sódio (alimentos muito processados) que são mais saborosos ao paladar é uma forma de fazer os bebês comerem melhor nas refeições principais como almoço e jantar no futuro.

SEM SAL, POR FAVOR! 

Antes de desaconselhar o uso é importante comentar que o sal é composto por dois elementos fundamentais para o bom funcionamento do organismo: sódio e cloreto. Esses dois minerais trabalham com outros para manter o equilíbrio de água e outros fluídos na corrente sanguínea, nos músculos, nos rins e em outros tecidos do corpo humano. Como a natureza é sábia, muitos alimentos já contêm a quantidade necessária de sódio em sua forma natural. Carnes (de boi, de vaca, de frango e de peixe) e laticínios e vegetais são as principais fontes. Sendo assim queridos pais a adição de sal é desnecessária.

Por isso, não devemos colocar sal na papinha, pois a criança precisa aprender a conhecer o sabor natural dos alimentos. O excesso de sal também pode prejudicar o funcionamento dos rins do bebê, uma vez que estimula a sede e obriga os rins a fabricarem mais urina para tentar eliminar o excesso de sal ingerido. E o grande problema é que nessa faixa etária o bebê não consegue demonstrar que esteja com sede e acaba desidratando, já que os rins tendem a filtrar mais liquido e sódio. Outra consequência é a formação de cálculos renais, principalmente em crianças com antecedente familiar de litiase renal (pedras nos rins). Ou seja, além de sobrecarregá-los desde cedo, pode predispor, no futuro, o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial.

QUANTO MAIS DOCE, MAIS VONTADE DÁ! 

O alimento doce gera o alimento doce. Os bebês nascem com uma preferência estabelecida para sabores doces (líquido amniótico é doce e assim é o leite materno) e uma aversão para alimentos amargos como legumes. Os alimentos que bebês comem fora do útero, especialmente se eles são ricos em açúcar e gordura, pode reforçar esta propensão para alimentos doces. Durante os primeiros 5 anos de vida quando as crianças estão estabelecendo suas preferências alimentares, a exposição freqüente a alimentos ou bebidas adoçadas pode encorajar uma preferência por esses alimentos. Por esse motivo a não oferta de doces retarda o “gostar” desses alimentos e como consequência eles vão aceitar melhor os alimentos saudáveis como cereais, leguminosas, verduras e legumes.

A adição de açúcar aumenta o risco de cárie dentária e em muitos casos pode haver até a perda dos dentes. Além de cárie dentária, alto teor de açúcar na dieta do seu bebê pode aumentar o risco de diabetes e de obesidade nos anos futuros.

Por todos esses motivos, tenho certeza que o melhor tempero para a alimentação do seus filhos é o amor e cuidado com a saúde.

Espero que tenha colaborado para o não uso de sal e açúcar.

Até a próxima!!!

(Fotos: Reprodução)

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.

Veja também: Passo a passo para congelar papinhas de forma correta

E mais: A primeira papinha salgada a gente nunca esquece

SaúdeColunasNutrição em família

Diga não aos corantes artificiais na alimentação do seu filho

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Atualmente, falar em uma alimentação isenta de corantes é bem difícil, já que são adicionados à grande parte dos alimentos. Você, em algum momento, já parou para pensar na quantidade de corantes artificiais que seu filho ingere por dia? O número pode ser assustador já que estão presentes: em balas, refrigerantes, sucos artificias, bolachas, biscoitos, cereais, gelatinas e muitos outros alimentos. Afinal, será que essas substâncias podem fazer mal à saúde das crianças?

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  • Entendendo o que tem por trás da cor dos alimentos

Os corantes artificiais são substâncias que quando adicionadas a um alimento, têm a finalidade de modificar sua cor ou acentuar a que ele possui. Estão presentes em muitos alimentos de origem industrializada como: biscoitos, sorvetes, bolos, massas e bebidas. A indústria alimentícia visando atingir com maior impacto o público infantil, busca de uma maneira bem ostensiva desenvolver produtos com aparência idêntica aos naturais, de modo que, aos olhos do consumidor, tornem-se extremamente atrativos e facilmente aceitáveis na hora da compra.

  • Corante Artificial

Esse tipo de corante é obtido a partir de produtos químicos e conferem maior durabilidade aos alimentos. Não possuem nenhum valor nutricional e servem apenas para colorir e dar uma melhor aparência aos alimentos que ou não tem cor ou a perde durante o processo de fabricação.

Quando ingeridos em excesso ou mesmo em pequenas quantidades, a longo prazo, podem desencadear reações alérgicas, dificuldades respiratórias, irritações gástricas, problemas de pele, hiperatividade e câncer. Um exemplo é o uso de corante em gelatina, sucos e refrigerantes sabor fruta. Estes não seriam nada atrativos se não tivessem o seu aspecto colorido e chamativo.

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  • Corante natural

É obtido de tubérculos, plantas, animais e minérios. São saudáveis, porém, podem conferir um cheiro e um sabor mais forte ao alimento; e por serem mais vulneráveis a luz diminuem a vida útil do produto. Exemplos: extrato de beterraba, extrato de espinafre, cúrcuma e tinta de lula

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  • Leia os rótulos dos alimentos

Uma alimentação isenta de conservantes nos dias de hoje é bem difícil, já que são adicionados à grande parte dos alimentos industrializados que consumimos. Mas, como pais e responsáveis temos o dever de oferecer aos pequenos alimentos isentos ou com menor quantidade de corantes.

De acordo com o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) a legislação brasileira em relação aos corantes alimentícios é mais permissiva que a dos Estados Unidos, Áustria e Nuruega. Tanto que muitas substâncias aqui utilizadas são proibidas nesses países. Portanto, a leitura dos rótulos dos alimentos se torna uma ação imprescindível, a fim de se evitar o consumo indevido dos corantes alimentares como Amarelo crepúsculo, Amaranto ou Vermelho Bordeaux e Amarelo Tartazina. No site do Idec é possível encontrar alertas sobre os cuidados com a presença de corantes nos alimentos:

CORANTEPODE PROVOCAR
Amarelo crepúsculoReações anafilactoides, angioedema, choque anafilático, vasculite e púrpura. Reação cruzada com paracetamol, ácido acetilsalicílico, benzoato de sódio (conservante) e outros corantes azoicos como a tartrazina. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Finlândia e Noruega
Amarelo quinolinaSuspeito de causar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio
Amarelo tartrazinaReações alérgicas como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmo, urticária, eczema, dor de cabeça, eosinofilia e inibição da agregação plaquetária à semelhança dos salicilatos. Insônia em crianças associada à falta de concentração e impulsividade. Reação alérgica cruzada com salicilatos (ácido acetilsalisílico), hipercinesia em pacientes hiperativos. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. No Brasil, nos EUA e na Inglaterra seu uso deve ser indicado nos rótulos
Azul brilhanteIrritações cutâneas e constrição brônquica, quando associado a outros corantes. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Noruega, Suécia e Suíça
Vermelho 40Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Dinamarca, Suécia e Suíça
Vermelho ponceau 4RRelacionado a anemia e doenças renais, associado a falta de concentração e impulsividade e pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido nos EUA e na Finlândia
Vermelho eritrosinaSuspeito de causar câncer de tireoide em ratos. Banido nos EUA e na Noruega
Vermelho BordeauxCrises asmáticas e eczemas. Banido nos EUA, na Áustria, Noruega e Rússia
  • Dica da nutricionista

Com tanto apelo da indústria alimentícia, hoje em dia fica muito difícil para os pais cortarem da alimentação das crianças. Acredito que o radicalismo não funciona quando o assunto é alimentação infantil. Doces, guloseimas, gelatina, iogurtes podem ser liberados, porém, sem excessos. A cor na alimentação pode ser obtida através de alimentos naturais. Um prato com beterraba, cenoura, ervilhas, milho, tomate, arroz, feijão, batatas, montado de forma divertida, é atrativo e saudável. Ao invés dos cereais coloridos, um natural com pedaços de kiwi, morango, manga, uva. Se usarmos a criatividade, é possível, sim, reduzir significativamente o consumo de corantes da alimentação infantil.

(Fotos: Reprodução)

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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