Casamentos Casa & Decor 15 anos
Topo

Segundo filho - ter ou não ter?

CONFISSOES-DE-MAE

Olá, mamães!

Hoje vou falar sobre um dilema que muitos casais vivem: ter ou não um segundo filho. Aqui em casa tivemos essa conversa por um bom tempo até chegarmos a uma decisão final.

segundo-filho-ter-ou-nao-ter

A nossa primeira filha foi bem planejada. Já estávamos casados há 4 anos, já havíamos aproveitado bastante a vida a dois e também estávamos bem profissionalmente… foi no momento certo!

Meu trabalho me permitia uma certa flexibilidade, então pude curtir intensamente a minha filhinha! Eu e ela éramos um xodó só, um grude!! E com ela descobri a minha maior vocação: ser mãe!

Como toda mãe de primeira viagem bem sabe, basta ter o primeiro filho que todo mundo já começa a perguntar “E aí, quando vem o segundo?”. Mal dá tempo de a gente perder os quilos adquiridos na gravidez que já vem a cobrança pelo segundo! rs E aí sempre tem aquelas pessoas intrometidas e cheias de opinião que soltam comentários do tipo “Ah, você não pode ter só um filho… filho único fica mimado!Bom, eu conheço um bom número de pessoas que têm irmãos e que são super mimadas…! Acredito que cada família tem seus valores e dá uma educação, e isso independe do número de crianças na casa.

A verdade é que eu tinha alcançado uma felicidade tão plena com a minha filha que não sentia necessidade de ter outro filho. Descobri o amor incondicional com ela, me dediquei totalmente a ela, ela trouxe alegria enorme para nossas vidas! Éramos uma pequena família, mas eu estava completamente realizada!

Foi só quando uma prima-irmã (que tem um filho um ano mais velho que a minha filha) teve o seu segundo filho que comecei a pensar nessa ideia. No começo, o filho mais velho dela ficou bastante enciumado (como qualquer criança), mas depois se tornou ultra protetor do irmãozinho. Foram as cenas de carinho e ternura entre eles que despertaram em mim o desejo por um segundo filho. Mas confesso que foi muito mais pensando na minha filha do que em mim. Comecei a pensar se não seria importante proporcionar para ela a experiência de ter um irmão, alguém com quem pudesse brincar, proteger, dividir segredos, um confidente dentro de casa…!

Mas, querendo ou não, esses anseios esbarram no departamento financeiro – afinal, ter filho no Brasil (especialmente em São Paulo, onde vivemos) é caro! E o responsável pelas finanças de casa é uma pessoa bastante racional, o sr. meu marido!

Conversamos muito a respeito. Quando a gente tem filhos, quer dar o melhor para eles! Muitas vezes a gente se perguntou o que seria melhor: dar tudo de melhor, dentro das nossas possibilidades, para um único filho (escola excelente, viagens, intercâmbios, etc) ou talvez ter que fazer concessões tendo dois filhos? Meu marido pendia mais para a primeira opção e eu mais para a segunda.

O argumento dele era que se podíamos proporcionar coisas incríveis para a nossa filha, que nós mesmos não havíamos tido quando éramos crianças, não seria injusto da nossa parte privá-la dessa oportunidade? Eu entendia o ponto de vista dele. Mas o meu argumento era que de fato não tivemos tudo o que queríamos ter tido na infância, mas nem por isso fomos menos felizes. E, apesar de ter brigado muito com a minha irmã quando a gente era mais nova, hoje ela é uma das pessoas mais importantes na minha vida!

Bom, como isso não é uma coisa que se resolve em uma única conversa, foram meses de ponderações… até que decidimos ter o segundo filho!

Dá mais trabalho ter dois filhos? Dá! Tivemos que fazer concessões? Sim! O “glamour” deu espaço para opções mais “alternativas”? Sem dúvida! Mas quando vejo os dois juntos, sinto que não poderíamos ter tomado uma decisão mais acertada! Hoje não conseguimos pensar como seriam nossas vidas sem o nosso caçulinha!! Sou ainda mais realizada sendo mãe de um casal!!

Para ser bem sincera, muitas vezes me pego sonhando com uma casa cheia de crianças fazendo farra! Se eu pudesse – quer dizer, se eu tivesse tempo e dinheiro – teria uns quatro, cinco!! Mas aí, a conta já fica outra e é preciso também manter o pé no chão…! rs

Malu é mãe de um casal de “anjinhos sapecas”: uma menina de 4 anos e um menino de 2. Como muitas outras mães, tem que se desdobrar em mil para cuidar do trabalho, da casa, do marido e dos filhos. Aqui, ela divide suas experiências e descobertas do mundo da maternidade – sempre com honestidade e bom-humor, mas sem se levar tão a sério.

ColunasConfissões de Mãe

8 Comentários

  1. Rafaela 23 de julho de 2014

    Quando eu era pequena, lembro que minha mãe me perguntou se eu queria ter um irmãozinho.. e eu como a Malu citou, não quis… mas hoje eu sinto muita falta disso. Então penso que deve ser combinado entre o casal e é claro, dar a devida atenção que os pequenos merecem.

  2. Raquel 23 de julho de 2014

    Olá parabens pelo texto.
    Sou filha unica, fui super mimada e sempre tive tudo o que quis.
    No entanto um irmão é um companheiro pra vida toda que não tem preço.
    Sinto muita falta. É importante pensar que os pais são duram pra sempre, ou que podem nos dar certo trabalho no futuro.
    Não ter com quem dividir certas responsabilidades na vida adulta, como um problema de saúde dos pais no futuro, que as vezes esta mais proximo do que imaginamos, são fatores que não levamos, muitas vezes, em consideração.
    A vida não se resume dos 0 aos 18 anos, após isto ela está só começando.
    Para os pais e financeiramente talvez um filho só faça sentido no comçeo, no entanto, um irmão adiciona experiencias muitas alem das que o dinheiro pode proporcionar pela vida toda.

    • luciene 18 de novembro de 2014

      Esse texto me despertou muito tenho 1 filho , mas tudo que vc disse é verdade é tb a Raquel que citou que os pais não são pra sempre …

  3. Thieli 28 de julho de 2014

    Fiquei curiosa no texto quando li no facebook e vim ver. Gostei mt do texto, tenho dois filho e já estou me preparando para o terceiro. Mas o que mais gostei mesmo foram os dois depoimentos ai em cima de duas filhas únicas mostrando o quanto sentem falta de um irmao que nunca tiveram! Muito lindo e me faz pensar que estou no caminho certo.
    Como você disse, também briguei mt com meus irmãos na infancia, mas hoje nos damos muito bem e temos uma relação maravilhosa.
    bjs

  4. Alcione 23 de janeiro de 2015

    Nossa! Me enxerguei em todos os pontos mencionados em seu texto. Todos os dilemas, questionamentos, alternativas… Tenho um menino e estou ponderando por ter outro filho, justamente pelos mesmos motivos, quando meu filho vê um bebê, fica derretido, todo babão. Espero tomar a melhor decisão! Um abraço!

  5. Rozana 19 de fevereiro de 2015

    Estou muito indecisa sobre ter o segundo filho ou não, tenho uma menina de 4 anos e 4 meses e o meu marido jé tem um casal do primeiro casamento mas, já estão crescido um tem 23 e o outro 25.

    o que fazer?

  6. Carla 3 de março de 2015

    Menina…a sensação é de eu escrevi esse texto! É a história da minha vida: minha filhota me completa tanto, que nossa pequena família estaria perfeita se não fosse a vontade de vê-la com um irmãzinho. Ela está com 4 anos e pedindo muito…e, para ela, é difícil negar algo tão importante 🙂

  7. Eliane 9 de março de 2015

    Uau!!

    Traduziu tudo o que eu sinto, tanto nos prós como nos medos de se ter um outro filho…
    Fiquei super tentada!

    Obrigada mesmo!

    Eliane

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *