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Quero ser mãe, mas não consigo. E agora?

Para a maioria dos casais, a tão desejada gravidez acontece naturalmente, sem maiores dificuldades. Porém, para uma porcentagem de 10 a 15% a gestação não acontece nos primeiros 12 meses de tentativas, levando à procura de auxílio médico especializado para investigar as causas do problema.

As causas da infertilidade (dificuldade para engravidar, mas não impossibilidade) são variadas. Nas mulheres, as mais comuns são disfunções na ovulação, endometriose e alterações no útero. Nos homens, a infertilidade está normalmente relacionada a processos infecciosos, varicocele, alterações hormonais, fatores genéticos e obstrução dos ductos de transporte.

Procedimentos de reprodução humana podem ser alternativas viáveis, se feitos após um aconselhamento médico honesto e uma boa bateria de exames gerais.  Abaixo, o Dr. Alfonso Massaguer, especialista em reprodução, lista os principais tratamentos disponíveis para quem deseja engravidar, mas não consegue.

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Consiste em depositar espermatozoides previamente capacitados no interior do útero. É necessário que as trompas estejam desobstruídas para permitir o encontro do óvulo com o espermatozoide dentro do corpo materno, com consequente fecundação.

Indicações:

– ciclo menstrual irregular, com ou sem tratamento;

– muco cervical hostil;

– alterações leves no espermograma;

– uso de esperma doado;

– infertilidade sem causa aparente, entre outras.

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Consiste em formar embriões fora do corpo materno, em laboratório. O tratamento se inicia com o estímulo dos ovários maternos e consequente produção de óvulos que serão coletados por punção e unidos a espermatozoides previamente preparados, a fim de que aconteça a fertilização. Após a formação de embriões, estes serão transferidos para o útero materno onde se desenvolverão durante a gestação.

Indicações:

– Mulheres com trompas alteradas ou obstruídas, quando o encontro natural dos gametas não é possível;

– Óvulos de má qualidade, em pequena quantidade ou óvulos doados;

– Alterações moderadas do espermograma.

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Técnica de fertilização in vitro que se caracteriza pela introdução do espermatozoide diretamente dentro do óvulo. O procedimento se faz através de uma micro agulha, e um único espermatozoide basta.

Indicações:

– Espermatozoides em quantidade mínima ou ausente no ejaculado, com formato e/ou mobilidade alteradas;

– Doenças infecciosas como HIV e Hepatite C.

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Congelação de óvulos ou espermatozoides para utilização futura. É possível criopreservar espermatozoides resultantes de sêmen ejaculado e de punção de testículos. Embora mais recente, o congelamento de óvulos poderá preservar a fertilidade de mulheres que necessitem adiar a maternidade por questões pessoais ou de saúde.

Indicações:

– Doação de sêmen;

– Pacientes que serão submetidos a tratamentos médicos, cirúrgicos, de rádio ou quimioterapia;

– Pacientes com doenças que podem causar infertilidade;

– Antes de vasectomias;

– Após punções de testículos.

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Uma vez fertilizados, gametas tornam-se embriões que, conforme desejo do casal, também poderão ser congelados.

Indicações:

– Preservação de embriões excedentes;

– Escolha do momento mais adequado de transferência;

– Minimização de risco de hiperestímulo;

– Multiplicação das possibilidades transferências embrionárias após coleta.

Biópsia Embrionária, “PGD” ou Diagnóstico Pré Implantacional:

Consiste na retirada de uma ou mais células de embrião, ainda em laboratório, para estudo genético e cromossômico. Cerca de 130 alterações podem ser detectadas, evitando-se implantação uterina de embriões alterados.

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Processo legal, voluntário, não remunerado e confidencial pelo qual homens maiores de 18 anos doam gametas a bancos de sêmen. Candidatos são avaliados por testes laboratoriais sorológicos e de tipagem sanguínea. A coleta de amostra é indolor, realizada por masturbação. O material coletado é criopreservado pelo período de 6 meses, quando novos exames sorológicos são realizados no doador. A amostra é liberada para doação se os exames se mantiveram negativos. Características físicas, intelectuais, profissionais, psíquicas e tipagem sanguínea do doador são relatadas a fim de compatibilizar receptores e doadores.

Indicações:

– ausência de espermatozoides no ejaculado e biopsia testicular;

– falha repetidas após técnicas de reprodução;

– doenças genéticas paternas não passíveis de estudo pré implantacional;

– Mulheres sem parceiro masculino.

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A ovodoação segue a mesma regulamentação ética e legal da doação de sêmen, sendo voluntária, não remunerada e confidencial. A coleta para a doação de óvulos é realizada após estimulação ovariana de forma idêntica a utilizada na técnica de FIV. Os óvulos coletados poderão ser doados em sua totalidade ou compartilhados, quando parte dos óvulos coletados é utilizada para fertilização pessoal e óvulos excedentes são doados a outro casal. Tipagem sanguínea, sorologias, dados físicos, intelectuais, profissionais e psíquicos também são compilados a fim de compatibilizar ao máximo receptoras e doadoras.

Indicações:

– ausência ou má qualidade de óvulos, normalmente secundárias a idade materna avançada e/ou menopausa precoce;

– doenças genéticas maternas transmissíveis;

– más respondedoras;

– falhas repetidas de fertilização;

– aborto de repetição.

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