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Volta às aulas: 9 dicas para a adaptação em 2022

A volta às aulas é sempre um período de adaptação para as crianças, mesmo para as “veteranas”. Sair da rotina de viagem, ficar em casa brincando, tendo mais tempo com os pais não é fácil. Em 2022, o desafio é maior, já que os pequenos passaram muito tempo em EAD e o mundo ainda não voltou ao “normal” – ainda devemos usar máscara, manter distanciamento e tomar todos os cuidados. Confira aqui algumas dicas:

Foto: Karolina Grabowska no Pexels

Como falar sobre a pandemia na volta às aulas

Explicar para os pequenos sobre a pandemia e a nova dinâmica na escola é essencial. Tanto para que eles se preparem para as novas regras quanto para facilitar a adaptação nessa rotina. Veja alguns pontos importantes:

Máscara

O uso correto da máscara talvez seja um dos maiores desafios. Se a criança passa a maior parte do tempo em casa, sem máscara, vale você dar passeios onde o pequeno vai precisar usar a máscara por mais tempo.

É durante o uso que podem surgir dúvidas e conversas importantes sobre a importância da máscara. Esses “passeios teste” também podem ajudar a encontrar a máscara que seu filho se adapta melhor: as de pano ou as cirúrgicas descartáveis. Cada pessoa se sente melhor com um tipo e é importante ver qual incomoda menos a sua criança.

Outra forma de levantar a conversa e dar exemplos táteis é usar uma boneca ou boneco para demonstrar o uso da máscara. Dentro de casa, vocês podem passear e viajar com a imaginação e, dentro da brincadeira, ir incluindo as regras do bom uso das máscaras.

As conversas diretas são necessárias, mas usar o lúdico e as pequenas vivências do dia a dia como exemplo e incentivo também é importante. E funciona!

volta às aulas

Foto: Julia M Cameron no Pexels

Distanciamento social

Esse talvez seja o ponto mais difícil de todos. Como explicar para os pequenos para não se tocarem, quando muito do seu desenvolvimento e aprendizado vem do toque?

Não é fácil, mas vale explicar que eles devem evitar algumas situações, como, por exemplo, ficar próximo ao colega quando um dos dois (ou os dois) estiverem sem máscara. Você pode, inclusive, fazer um pequeno teatro em casa onde vocês dois contracenam situações que ele pode vivenciar e como deve agir. Usando o mundo do faz de conta, você consegue deixar a situação menos assustadora e ainda passar a informação que precisa.

Converse com a escola sobre as regras do distanciamento para entender quais cenários podem acontecer. Por exemplo: as crianças sentam separadas na hora do lanche? Se sim, você pode trabalhar esse cenário. Se não, você pode mandar dar algumas dicas para amenizar a situação – não compartilhar comidas e bebidas, não falar próximo do rosto um do outro, entre outras.

Para crianças bem pequenas, esse é um dos pontos mais complicados. Vale conversar com os cuidadores na escola para achar formas de, em conjunto, auxiliarem os pequenos nessa fase.

Álcool em gel e higiene das mãos

As regras de higiene das mãos que são aplicadas nas escolas podem ser aplicadas em casa também! Então vale adicionar, aos poucos, essas regras na rotina de vocês como um costume caseiro. Assim, na escola, passar álcool em gel e lavar as mãos deixa de ser algo incomum e não natural.

Hoje é possível encontrar álcool em gel com cheirinho e também em potes divertidos. Esses pequenos estímulos podem ajudar na adaptação do uso do álcool.

Foto: William Fortunato no Pexels

Como oferecer apoio para adaptação

Por conta da pandemia, o período de adaptação pode ser difícil não só para as crianças que estão indo pela primeira vez. Crianças que já iam para a escola podem ter um momento difícil nessa volta. Por isso, as dicas valem tanto para os pequenos em sua primeira jornada escolar quanto para os veteranos que já viveram a experiência. Confira:

1. Muita conversa em casa

Converse com a criança sobre ir para a escola. Fale sobre situações que ela vai viver – aprender, brincar, conversar com coleguinhas – e como isso é interessante. Vale também comentar sobre a nova rotina, narrando os fatos na ordem dos acontecimentos. Do café da manhã até a hora de buscá-lo na escola.

Narrar os fatos em ordem ajuda a criança a ter uma ideia do que vai acontecer e como vai acontecer. Isso pode diminuir a ansiedade de estar vivendo o desconhecido.

Abra espaço para a criança falar sobre seus medos, ansiedades, desejos e inseguranças. Não desmereça ou diminua esses sentimentos. Acolha seu filho, diga a ele que entende o desafio e mostre caminhos para superar esses sentimentos sem invalidá-los. Nesses momentos, você pode descobrir dúvidas e receios que talvez nem cogitou que a criança teria. Esteja aberta ao diálogo.

2. Crie uma rotina antes da escola

Rotina é sempre importante para diminuir a ansiedade e ir preparando os pequenos. Funciona bem na hora de dormir e também na volta às aulas. Durante cada passo da rotina, você pode falar sobre algo que vai acontecer na escola – vale até contar histórias suas na escolinha, o que você gostava de fazer e etc.

O ideal é começar essa rotina um tempo antes da volta às aulas e dizer para a criança sobre como vai ser quando a escola entrar na rotina: nesse horário a gente iria para a escolinha / nesse horário eu iria te buscar. Mantenha essa rotina mesmo depois da adaptação!

3. Acolha e respire

Os primeiros dias podem ser difíceis. A criança pode chorar, se negar a ficar na escola e até apresentar mudanças de comportamento em casa. Aqui, vale acolher, conversar e respirar fundo para não deixar seus sentimentos influenciarem nesse momento.

Cada escola tem suas regras sobre adaptação, mas é importante que pelo menos nos primeiros dias os pais ou responsáveis levem e busquem os pequenos. Isso pode acalmá-los!

Foto: Cottonbro no Pexels

4. Leia livros sobre os temas que podem surgir

Livros são grandes aliados para conversarmos sobre sentimentos e situações com os pequenos. Você pode buscar histórias que falem sobre escola, higiene, medo e outros temas que surgem nesse período.

A leitura ajuda os pequenos a entender pontos e abre espaço para diálogos importantes!

5. Inclua a criança no processo

Deixe que a criança ajude a comprar e organizar o material escolar, arrumar a mochila e escolher o lanche da lancheira. Cada processo pode vir com incentivos das aventuras que a criança pode viver e o quanto vai se divertir com aqueles itens.

6. Não force os limites da criança

Se você forçar a criança a passar o dia inteiro na escola quando ela demonstra claros sinais de que não está pronta, a escola se torna um local de castigo – e a adaptação fica ainda mais desafiadora.

Prepare-se para que, nos primeiros dias, ele não fique o horário completo na escola. É uma possibilidade. Acolha a criança, converse e tente entender os sentimentos que a fizeram sentir que era impossível continuar ali. Se você entender os gatilhos que levam a esses sentimentos, pode ajudar o pequeno a encontrar ferramentas para lidar com esses sentimentos.

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Leia mais: Escola sustentável: 12 atitudes para analisar e sugerir na volta às aulas

Veja também: Material escolar sustentável: como reusar e comprar de forma consciente

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Babies & KidsEducação

18 brincadeiras para festa infantil: como entreter os pequenos sem telas!

Quando planejamos eventos para os pequenos, o tema da festa e a decoração costumam ser a primeira preocupação. No entanto, quando chegamos na parte de organizar a comemoração, uma questão que sempre surge é: como vamos entreter as crianças? Por isso, trouxemos aqui 18 brincadeiras para festa infantil! Uma forma de animar sua festinha sem o uso de telas. Confira:

Foto: Gustavo Fring no Pexels

Como escolher as brincadeiras para festa infantil

Antes de mostrar opções de brincadeiras, vamos apresentar algumas formas de selecionar as brincadeiras. Esse passo é muito importante para evitar frustrações na hora de fazer as atividades.

  • Qual a faixa etária das crianças convidadas?

Saber a média de idade das crianças convidadas é muito importante para selecionar as brincadeiras. Claro, festas grandes vão ter grupos de crianças de todas as idades – e isso vai exigir mais atividades e flexibilidade nas brincadeiras.

No entanto, se a sua festa infantil tiver um número alto de crianças na mesma faixa etária, a dinâmica muda. Você pode ter mais brincadeiras que são bem recebidas por elas e deixar outras atividades mais amplas para crianças de qualquer idade.

Claro, você também tem que levar em consideração a questão da segurança durante as brincadeiras. E sabendo a faixa etária das crianças, esse processo também fica mais fácil.

  • A festa é ao ar livre ou em local fechado?

Esse também é um ponto essencial. Não só para preparar as atividades, mas também para ter sempre um Plano B. Por exemplo, se você está contando com um espaço aberto para as brincadeiras e chove no dia, você precisa ter uma forma rápida de adaptar os planos.

Foto: Ksenia Chernaya no Pexels

  • Você vai contratar monitores?

Essa é uma decisão que tem que ser tomada antes mesmo das escolhas das atividades. Quem vai olhar as crianças durante as brincadeiras? Monitores ou os pais vão se revezar nos cuidados?

Algumas brincadeiras só podem ser feitas com supervisão dos adultos, por isso você tem que ter certeza de que vai ter pessoas disponíveis para isso. Os responsáveis pelas crianças – contratados ou não – também precisam ser avisados e instruídos sobre as atividades e “planos B”.

  • O quanto você pode investir nas brincadeiras para festa infantil?

É possível realizar uma série de brincadeiras sem investimento ou com custo muito baixo. No entanto, também é possível realizar atividades que exigem mais investimento. Por isso, defina o valor final que essa parte da festinha poderá gastar.

Contratar ou não monitores também entra nessa questão. Você pode investir em monitores e colocar brincadeiras para festa infantil que não exigem gasto financeiro. Ou economizar nos monitores e alugar brinquedos, por exemplo. A decisão é sua!

Foto: Tati Pugliese Fotografia // Festinha Picnic de frutas do Antonio

10 brincadeiras para festa infantil

1. Brinquedoteca com acesso livre

Uma opção interessante é montar uma pequena brinquedoteca com vários tipos de brinquedos e deixar as crianças livres para explorarem e brincarem como bem entenderem. Pode ser feita em lugares fechados ou ao ar livre – nesse caso, você pode buscar brinquedos feitos para atividades em local aberto.

É possível alugar os brinquedos, assim você pode oferecer maior diversidade. É necessário ter um adulto supervisionando.

2. Corrida do saco

Um clássico de gincanas e festas ao ar livre! Para quem não conhece: os competidores entram em sacos e apostam corrida. As mãos não devem se soltar do saco e vence quem chegar na linha de chegada primeiro.

É uma brincadeira mais recomendada para crianças acima dos 7 anos, já que exige mais coordenação motora e pode envolver tombos. Também é melhor ser feita ao ar livre, na grama, ou em um piso emborrachado – para evitar machucados com as quedas.

Prepare-se: muitos adultos vão querer brincar também!

3. Caderno para desenhar e colorir

Essa é uma atividade que também serve de lembrancinha! Você pode comprar cadernos e livros para colorir e deixar nas mesas das crianças, junto com lápis e canetas. Se o plano for personalizar, você pode adesivar o caderno e/ou livrinho com o tema da festa e colocar em um saquinho com alguns lápis. Depois, é só entregar os itens como lembrancinha – que já pode ser usada na festa!

Você pode se inspirar na festinha Arco-íris da Maria Luisa. Além de um espaço cheio de itens para colorir, os pequenos também receberam um kit para desenhar e colorir.

Foto: Higor Blanco, Mana Gollo e Ricardo Bozza Fotografia // Festa Arco-íris

4. Quebra-cabeças

Montar quebra-cabeça é uma atividade que todas as crianças podem fazer – dependendo do tamanho das peças. Você também pode personalizar e fazer quebra-cabeças com o tema da festa como lembrancinha ou fazer vários diferentes, usando a temática da festa e deixar na área das crianças, para eles montarem durante o evento.

5. Pintura com tinta em tela ou isopor

Essa atividade é ideal para festas ao ar livre – já que a sujeira é garantida! Você pode oferecer algumas telas ou placas para pintura, avental e tinta. A criação fica por conta dos pequenos!

Uma ideia é ter figuras, personagens e objetos recortados em isopor para pintura. O material absorve bem a tinta e recortar imagens é fácil. Você pode deixar todas as peças já recortadas e as crianças escolhem quais querem para pintar.

6. Pintura facial e/ou oficina de máscaras

A pintura facial é um clássico dos eventos para crianças. No entanto, é possível inovar. Você pode fazer uma oficina de máscaras! O primeiro ponto é ter certeza que terá adultos ensinando e monitorando – e eles devem saber fazer máscaras.

Você pode deixar os modelos já recortados. A função dos pequenos será pintar e customizar as máscaras. É o tipo de atividade que vai conquistar crianças de todas as idades, principalmente após os cinco anos.

Foto: Michael Morse no Pexels

7. Tiro ao alvo (e variações!)

É possível montar algumas formas de tiro ao alvo. O ideal é que seja praticado por crianças com mais de cinco anos, sempre com supervisão. Veja alguns tipos:

  • Bolinha nas latinhas/garrafas: você pode montar alvos com garrafas e as crianças devem tentar derrubá-las lançando uma bola pequena. Você deve definir um local para o lançamento. Se quiser, pode diferenciar os alvos com cores diferentes e colocar pontuação.
  • Dardos: um clássico! Você consegue comprar kits de dardos, com o alvo, em diversas lojas.
  • Argola na garrafa: brincadeira comum em festas juninas, a meta é acertar a argola nas garrafas. Você também pode colocar pontuação e níveis diferentes de dificuldade se quiser!

8. Closet de fantasias

Uma arara com fantasias, capas, plumas e tiaras pode ser a grande diversão das crianças de todas as idades. Tenha sempre um número maior de itens do que de crianças – assim elas têm mais opções e conflitos podem ser solucionados com maior facilidade.

9. Teatro de fantoches

O teatro de fantoches pode ser trabalhado de duas formas: como apresentação e como brincadeira. No caso da brincadeira, você só precisa fornecer um painel de cenário e os bonequinhos!

Foto: Vlada Karpovich no Pexels

10. Dança das cadeiras

Outro clássico das brincadeiras para festa infantil! A brincadeira consiste em uma roda de cadeiras – a cada rodada, uma cadeira é retirada. Os participantes devem se sentar nas cadeiras quando a música é pausada. Quem não conseguir uma cadeira para sentar é eliminado.

11. Dança da bexiga

Existem diversas brincadeiras de gincana com bexiga para você se inspirar e a dança da bexiga é uma delas. Funciona assim: cada dupla deve segurar uma bexiga apenas com suas testas, enquanto dançam. Ganha quem ficar mais tempo segurando a bexiga!

12. Cabo de guerra

Essa é uma brincadeira de equipes! Você (ou os monitores) pode dividir as crianças em duas ou mais equipes, que vão competir entre si. Cada equipe deve segurar a ponta de uma corda. Ganha a equipe que conseguir puxar a outra equipe para o seu lado – que é demarcado no chão com uma linha.

Faça um nó na corda bem ao meio. Isso faz com que seja mais fácil organizar as equipes na corda de forma justa. O ideal é não deixar crianças de faixa etária diferentes competirem juntos – essa é uma brincadeira recomendada para maiores de sete anos.

Foto: Yan Krukov no Pexels

13. Estátua

Mais uma brincadeira que une várias faixas etárias! É só liberar uma música para a garotada dançar e, em cada pausa, eles devem congelar nas poses como estátuas. Quem se mexer antes da música voltar é eliminado.

14. Corrida do ovo

Outra brincadeira que é melhor ser feita ao ar livre, já que a sujeira é parte garantida. Cada competidor deve levar uma colher na boca, com um ovo na concha. Vence quem chegar na linha de chegada com o ovo intacto.

Caso o ovo caia e não quebre, o competidor pode voltar ao início e tentar novamente com o mesmo ovo. É uma brincadeira que funciona melhor com crianças acima dos sete anos.

15. Caça ao tesouro

Uma caça ao tesouro alegra qualquer evento. Você pode fazer mapas e distribuir para cada criança ou para grupos. Se for uma festa com muitas crianças, vale fazer pelo menos dois modelos de mapas diferentes, com paradas em locais diferentes da festa, para evitar que todas elas disputem as mesmas pistas ao mesmo tempo.

O tesouro pode ser a lembrancinha da festa!

brincadeiras para festa infantil

Foto: Lukas no Pexels

16. Amarelinha

Amarelinha é uma brincadeira infantil simples, mas que sempre gera diversão! Você pode ter uma ou mais desenhadas no chão. Os pequenos vão se divertir sozinhos!

17. Pula pula, piscina de bolinha e infláveis

Você também pode oferecer brinquedos como pula pula, futebol de sabão, piscina de bolinha e escorregas enormes infláveis. É preciso ter pelo menos um responsável observando as brincadeiras nesses locais e respeitar a idade mínima indicada para cada um!

18. Oficina culinária

Que tal ensinar seu filho e os amiguinhos um truque novo na cozinha? Oficinas culinárias são uma excelente atividade para várias idades. Os pequenos ainda podem se deliciar com o que for feito. Veja algumas ideias:

  • Oficina de cobertura de cupcake;
  • Oficina de decoração de biscoitos;
  • Oficina de casinha de biscoito; dentre outras!

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Veja também: Festinha ao ar livre: veja 6 dicas e 8 inspirações!

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FestasAniversário

Lancheira sustentável: como diminuir o lixo, comer melhor e mais!

Na #SextaSustentável, nós já conversamos sobre como fazer passeios sustentáveis e até a como ser sustentável no mercado. Com a volta às aulas, o tema dessa sexta não poderia ser outro: lancheira sustentável! Entenda aqui como podemos colaborar com o meio ambiente e com a saúde dos nossos pequenos:

lancheira saudável

Foto: Yan Krukov no Pexels

Planeje os lanches da semana

O primeiro passo para uma lancheira sustentável é o planejamento. Quando você já sabe o que enviar na semana, pode comprar os itens com antecedência no mercado e até preparar alguns lanches no final de semana. Isso evita que você envie lanches repetidos ou busque industrializados por falta de opção e tempo para preparar.

Lancheira de inox

As lancheiras de inox são uma forma sustentável e mais segura de levar os lanches, principalmente lanches quentes ou que serão aquecidos. Existem diversas opções no mercado, com vários tamanhos e compartimentos!

Enviar as frutas separadas, por exemplo, pode ser uma boa opção para evitar que elas soltem suco nos demais alimentos. Se as crianças têm mais de um horário de lanche, também é bom enviar tudo separado!

Para conferir formas de montar a lancheira, confira nosso post sobre os 8 mandamentos da lancheira saudável.

Garrafa térmica

Evite garrafinhas de plástico! Garrafas térmicas podem conter sucos, chás e água. Além do benefício para o meio ambiente, elas também mantêm a temperatura dos líquidos. No caso da água, os pequenos podem recarregar suas garrafas nos filtros da escola.

Existem vários modelos de garrafinhas para crianças, com desenhos ou coloridas. É uma forma de, também, estimular os pequenos a beberem mais líquido.

Foto: Tima Miroshniche no Pexels

Lanches saudáveis e sem plástico

Confira 6 dicas para enviar lanches saudáveis e sem plástico para os pequenos:

1. Adeus aos industrializados

Alimentos industrializados e ultraprocessados são inimigos da saúde e do meio ambiente. Além do volume de plástico e lixo que geram, também não fazem bem para a saúde.

Esses alimentos costumam ter altas concentrações de açúcar e/ou sal, conservantes e corantes. Itens que não são recomendados antes dos dois anos – veja aqui as razões para não oferecer açúcar nos primeiros dois anos de vida – e que não devem ser consumidos em excesso por toda a vida!

Nos próximos tópicos, você encontra opções para substituir esses alimentos.

2. Snacks a granel

Uma forma de snacks saudáveis são castanhas, frutas secas e outros alimentos que podemos encontrar nas vendas a granel. Aqui, mais uma vez, encontramos vantagens para o meio ambiente e para a saúde!

Os alimentos são mais saudáveis, normalmente mais frescos e você pode comprá-los diretamente no seu pote de vidro – evitando o plástico! As crianças também podem achar as compras a granel muito mais interessantes e divertidas do que as idas ao mercado!

3. Frutas, legumes e raízes

Frutas, legumes e tubérculos (como a cenoura) são excelentes opções para compor a lancheira do seu pequeno. O ideal é mandar itens diferentes todos os dias, para manter o paladar diversificado e evitar que as crianças enjoem de certo alimento.

Se seu filho não está acostumado com esse tipo de alimento, você pode começar oferecendo em algum lanche em casa e depois ir testando na lancheira. Facilitar o consumo desses itens pode aumentar as chances das crianças comerem.

Uma maçã cortada, por exemplo, pode parecer mais apetitosa do que uma maçã inteira, principalmente se o pequeno ainda não conseguir cortar ou morder a fruta sozinho. Mais uma vez, vale enviar da mesma forma que você costuma ofertar em casa!

Foto: Sarah Chai no Pexels

4. Comida caseira

Cozinhar o lanche das crianças é uma forma mais saudável e sustentável de montar a lancheira. Bolinhos, sanduíches, omeletes, biscoitos e outros alimentos, quando feitos em casa, são liberados para os pequenos de todas as idades – afinal, você tem o controle da receita e ingredientes! 

Você pode conferir aqui três receitas de bolo sem açúcar. É uma excelente opção para crianças menores de dois anos – e também para as maiores! Aliás, cozinhar o lanche da escola junto com os pequenos é uma excelente atividade e pode deixar o desejo pelo alimento maior. 

Caso você não tenha tempo de cozinhar, a melhor alternativa é procurar marcas que vendem alimentos com ingredientes orgânicos e sem conservantes. Pequenas empresas já investem em lanches saudáveis para os pequenos – alguns até personalizados para quem têm restrições alimentares. Se a embalagem for sem plástico, perfeito!

5. Lanches atrativos

O problema é que meu filho não come nada saudável!” – nunca é tarde para ofertar alimentos saudáveis! Muitas famílias desistem de certos alimentos depois da criança o recusar na Introdução Alimentar. No entanto, todos os alimentos devem ser constantemente oferecidos, durante toda a infância, mesmo que a criança não coma nas primeiras vezes.

É importante lembrar de que os pequenos ainda estão desenvolvendo seu paladar, gostos e desgostos e isso vai mudando com o tempo. É possível até ter “fases” para certos alimentos. Por isso, é essencial oferecer todos os alimentos sempre e apostar na variedade – evite oferecer a mesma coisa todo dia, mesmo que a criança goste muito!

A oferta constante e a variedade de alimentos aumentam – e muito! – as chances das crianças comerem melhor. Mesmo que seu filho já tenha passado da fase de IA! 

Para crianças acima de um ano, vale investir em “lanches atrativos“. Você pode:

  • Cortar os sanduíches e outros alimentos em formas geométricas;
  • Fazer bolinhos e biscoitos em forminhas de silicone com formas que a criança gosta;
  • Fazer pães caseiros com cenoura, beterraba e outros, para ter alimentos coloridos;
  • Fazer desenhos com ou nos alimentos; dentre outros!

6. Horta caseira: uma forma de estimular o consumo de alimentos saudáveis

Nós já falamos aqui sobre como fazer e manter uma horta caseira. Além de ser uma fonte de atividades e conhecimento para os pequenos, a horta também estimula o consumo desses alimentos no dia a dia.

Se vocês plantam temperos, por exemplo, eles podem estar presentes na lancheira. E isso torna o ato de comer aquele alimento muito mais interessante!

Foto: Katerina Holmes no Pexels

Toalhas e panos de boca

Em vez de lenços de papel ou guardanapos, envie junto com a lancheira uma toalhinha para a criança se limpar as mãozinhas e boca. Esse mesmo pano pode ser usado para embrulhar os talheres limpos e, depois, sujos.

Isso evita o uso e desperdício de lenços de papel durante o lanche!

Evite desperdícios e descartáveis

Evitar desperdícios e descartáveis é evitar lixo! Por isso, opte sempre por itens reutilizáveis ou embalagens de papel (ou outro material reciclável que não seja plástico!).

Para evitar desperdícios, aprenda a prever o consumo de alimentos do seu filho – assim que você entende a quantidade que ele consome na escola, pode enviar um lanche mais assertivo e que será todo consumido. Se você está enviando um alimento “novo”, não envie um substituto – as chances da criança consumir apenas o alimento que já está acostumada e ignorar o novo é grande!

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Leia mais: Escola sustentável: 12 atitudes para analisar e sugerir na volta às aulas

Veja também: Material escolar sustentável: 14 dicas de reuso e consumo consciente!

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Sustentabilidade

Quarto de bebê neutro: fofura e elegância para meninos e meninas!

O quarto de bebê neutro é uma opção para pais que só querem descobrir o sexo do bebê no parto, para quem gosta de decorações mais neutras ou para as famílias que querem fugir dos clichés de decoração de gênero (quarto de menino tem que ser azul e de menina, cor de rosa). Existem diversas opções, com vários temas e cores. Vamos mostrar algumas inspirações e dicas nesse post para quem quiser investir nesse tipo de quartinho:

Quartos neutros em tons terrosos

Usar tons terrosos é uma forma de criar um quarto de bebê neutro. Você pode usar tons mais vivos ou pastéis, brincar com figuras geométricas e até colocar alguns elementos da natureza na decoração. Animais selvagens como onças, leões e girafas são boas opções, pois suas cores já conversam com a paleta de cores do quarto. Para quem gosta da estética boho também há diversas formas de aplicar. Veja alguns exemplos:

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

O uso da madeira em tons crus nos berços e móveis também são muito usados nos quartos neutros terrosos pois cria um clima aconchegante. Apesar de alguns quartos modernos aplicarem a paleta e conceito, a maioria segue uma linha mais vintage, com móveis em design clássico. 

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: @susannheggoy / Pintrest

Foto: @boneill_athome / Pintrest

Foto: @__thenguyens / Pintrest

Quartos neutros coloridos

Um quarto de bebê neutro não precisa ser clean ou com pouca cor. Pelo contrário! O uso de cores é bem-vindo e os temas são variados: arco-íris, animais, paisagens, personagens… Opções não faltam. Você também pode escolher uma cor forte para ser o centro da decoração, como o verde e o amarelo. Confira algumas ideias aqui:

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Quartos neutros em cinza

O cinza é uma cor neutra e que funciona em vários tons para os quartinhos infantis. Um quarto de bebê neutro em cinza pode ter, também, alguns elementos coloridos: papel de parede e objetos de decoração, por exemplo, podem trazer toques de cor. O preto e o branco também podem ser muito usados aqui. Veja alguns exemplos:

Foto: Ana Júlia Tavares Arquitetura / Pintrest

Foto: SHUBOCHKINI architects / Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Quartos neutros com branco

O quarto de bebê neutro em branco segue uma linha mais clean e elegante. Os quartos não costumam ter toques de cores vivas. Madeira e cinza são os tons que costumam entrar nessa decoração. Separamos alguns exemplos:

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: Pintrest

Foto: @cleppert015 / Pintrest

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Leia mais: Pantone 2022: como usar a Very Peri no quarto infantil

Veja também: CasaCor: quarto infantil inspirado em Minas Gerais

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Quartos

Pais em Ação | Por quê o choro causa tanto medo nos pais?

Na coluna Pais em Ação, da Daniela Nogueira, a famosa birra já foi tema. No entanto, o choro, parte da birra, está presente em outros momentos e parece difícil de administrar. Por quê o choro causa tanto medo nos pais? Entenda aqui:

Foto: Anna Shvets no Pexels

Por que o choro causa tanto medo nos pais?

“É doloroso ouvir um bebê chorando. Adultos tendem a reagir de forma exagerada ao choro de uma criança. Por quê? Porque chorar muitas vezes desperta memórias dolorosas de nossa própria infância, levantando questões de abandono e medo. Talvez, como bebês ou crianças pequenas, nós não tínhamos permissão para chorar e fomos distraídos ou repreendidos quando o fizemos. As lágrimas de nossos filhos muitas vezes desencadeiam [de forma inconsciente] em nós essas memórias enterradas de raiva, desamparo ou terror, levando-nos de volta aos primeiros anos. A mensagem do nosso bebê [que seria passada justamente através do choro] pode então se confundir com nossos próprios problemas. Tente ouvir seu bebê para ouvir o que ele está dizendo.” – Magda Gerber.

Recentemente tenho falado muito sobre choro nos aconselhamentos. Seja o choro da adaptação escolar, do acordar no meio da noite ou o de puro protesto mesmo. Essa frase da Magda nos entrega um mapa do tesouro: é com o choro e através dele que muitas vezes chegamos na solução.

Para os pais, é através do entendimento de que as lágrimas dos filhos causam gatilho na própria alma e que escutar o filho pode ajudar a curar as feridas da infância já passada. Para os bebês e crianças pequenas, muitas vezes será através do choro que a calma voltará, que o assunto difícil surgirá e que conversas serão possibilitadas.

Eu percebo uma movimentação em torno de fazer o choro parar o quanto antes pois ele mexe com a vulnerabilidade que nós tivemos e ainda temos cravada no peito. Deixem as lágrimas virem, queridos pais. Pois no fundo, elas mais curam do que machucam.

Foto: Pixabay

O choro como parte do processo de mudança

Uma criança tem de se encontrar com suas lágrimas. Na verdade, todos nós temos. E a falta desse encontro, que é causada tanto pelas nossas defesas quanto pela fobia de lágrimas da nossa cultura, cria um círculo vicioso maligno. Quanto mais você se defende de sentir tristeza, decepção e os outros sentimentos importantes para sua saúde mental e vida digna, mais você cria barreiras de defesa que, na verdade, endurecem o seu coração.

Ao ter o coração duro você vive a ilusão de estar seguro contra a vulnerabilidade; afinal, amar, se importar e cuidar deixam qualquer um na posição de poder ser ferido pelo outro. O que não percebemos – e precisa ser posto em palavras, é o ciclo vicioso: quanto menos vulnerável eu me torno, menos sentimentos difíceis eu experimento e menos eu me abro para um processo vital na vida: adaptar-se.

Os humanos são as criaturas mais adaptáveis que existem, mas nós não nos adaptamos a não ser que exista uma situação que nos force a isto. Um confronto com aquilo que não tem jeito. Por exemplo: “você vai ganhar um irmãozinho/vovó está doente/vamos mudar de país”. Na psicologia do desenvolvimento, a adaptação é chamada de ‘mudança profunda’ – é o processo pelo qual nós somos transformados, no qual precisamos nos adequar a algo que nós não podemos transformar.

Diante do que eu não posso mudar, mudo eu! Aceitamos a realidade e não só isto, nos tornamos resilientes e aprendemos que podemos viver e lidar com isso. Não adianta apenas saber destas coisas, é preciso ter sentido no coração a impossibilidade de mudá-las.

Isso requer adaptação, não é uma adequação superficial, mas um processo significativo e muito importante para a continuidade da vida com saúde. E o processo não acontece nas ideias, mas nas emoções: e quem dirige a área desta adaptação no cérebro é o sistema límbico. Quando a criança se dá conta da realidade que não irá mudar, esse sistema manda um sinal neurológico para as glândulas lacrimais e os olhos marejam e o choro chega. Ele tem que chegar, é natural.

Se você se defende (ou o filho) para nunca sentir vulnerabilidade, tristeza e frustração por aquilo que não tinha jeito, você impede o processo. Deixe seu filho ter os encontros dele com as lágrimas!

Até a próxima coluna,

Daniela Nogueira.

Daniela Nogueira é psicóloga de formação e educadora de coração. Aprofundou seus estudos sobre a primeira infância na abordagem Pikler pela Associação Pikler-Lóczy França (APL) em Paris e nos fundamentos do RIE, em Los Angeles, EUA. Idealizadora do Pais em Ação, projeto que apoia pais e mães na educação dos filhos oferecendo aconselhamento personalizado, domiciliar ou online, com um olhar de profundo respeito pela criança e sua infância. Daniela está envolvida no universo infantil há mais de 18 anos com experiências em co-educação nos EUA, trabalho terapêutico em instituições para crianças desabrigadas de suas famílias e atuação como professora na educação infantil em escolas particulares de São Paulo e Rio de Janeiro. Além do aconselhamento parental, ministra palestras e workshops ao vivo e online para escolas, empresas e grupos maternos. É mãe orgulhosa de casal de gêmeos de 5 anos.
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