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No Ninho: Patricia Lomonaco + Bernardo

Quem lembra da Olivia, filha da fotógrafa Fernanda Bozza, que já estrelou o No Ninho? Ela gostou tanto de posar para as fotos, que nos apresentou o Bernardo, um de seus melhores amigos. Rs! As mães, claro, são muitos amigas também, e Patricia Lomonaco bateu um longo papo com a gente. As fotos da Fernanda Bozza ficaram lindas, e a matéria cheia de dicas valiosas, principalmente quando os assuntos são preparo para o parto e cuidados no dia a dia (A Patrícia é psicóloga e professora Shantala, inclusive já explicou aqui no site todos os benefícios da shantala para os bebês). Vem ver tudo o que conversamos:

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QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA, QUAL A PRIMEIRA COISA QUE PASSOU NA SUA CABEÇA?

Mesmo antes de fazer o teste eu já pressentia que estava grávida. Falei para meu marido que achava que tinha engravidado, ele respondeu “Nós combinamos que não vamos ficar noiados”. Isso foi logo depois que começamos a tentar. Então, fiquei quieta e esperei o tempo passar, mas com a certeza no coração. Em um domingo à noite fizemos um teste de farmácia e deu positivo! Nem sei descrever o que passou pela minha cabeça, claro que ficamos muito felizes, mas não caiu a ficha naquele momento. Nem chegamos a fazer o teste de laboratório, já fomos direto para o ultrassom. Ficamos alguns dias sem falar para ninguém, foi gostoso curtir só com meu marido a novidade.

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SEMPRE QUIS TER MENINO?

Sempre quis ter um casal, primeiro um menino, depois uma menina (acho que porque lá em casa é assim, e amo). Na minha fantasia, ser mãe de menino era mais prático e não sou muito de “laços e fitas”. Se viesse uma menininha ser um desafio para mim neste sentido. Ainda quero tentar ter uma menina também, para viver as duas facetas da maternidade. Mas, se vier outro menino vou amar do mesmo jeito, pois o que o universo mandar vai ser esse o meu aprendizado! E que venha com saúde.

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COMO FOI A GESTAÇÃO DO BERNARDO? NASCEU DE QUANTOS MESES?

A gestação do Bernardo foi super tranquila, e olha que eu não parei quieta, trabalhei, visitei 9 países diferentes e fiz uma mudança com quase 7 meses de gestação. Amei estar grávida, ver a barriga crescendo, sentir ele mexendo, ter dois corações batendo dentro de mim (o meu e o dele). Também adorava as regalias de estar grávida e todos os paparicos envolvidos. Ao contrário da experiência de muitas mulheres, não fiquei me sentindo bonita. Foram muitas mudanças no corpo em pouco tempo, meu psicológico não deu conta de processar na mesma velocidade – ainda mais porque foram 18 kilos, rs! Mas apesar disso, me sentia muito abençoada, iluminada, poderosa e muito feliz por estar gerando uma vida.

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Quando ele estava com 39 semanas e 4 dias, durante uma compra de supermercado, comecei a sentir contrações com dorzinhas (tinha contrações de treinamento desde o 7 mês sem dor) e imaginei que o grande dia estava chegando. Ao longo da tarde e começo da noite foram ficando mais intensas. E às 5h30 da manhã tive uma super forte e pedi para meu marido me levar para o hospital. Cheguei lá com mais de 5 cm de dilatação. Às 11h30, ele nasceu. Tomei anestesia quando estava com 7 centímetros. Ele nasceu com 39 semanas e 4 dias, parto normal e veio direto mamar. Só depois de quase duas horas que ele foi pesar e colocar roupa para irmos para o quarto. Não nos separamos um segundo até a saída do hospital. Sempre no meu quarto.

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VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO, FEZ ALGUMA COISA QUE TE AJUDOU E PODE COMPARTILHAR?

Me preparei bastante para a gestação e para o parto. Antes mesmo de engravidar, fiz um curso de Doula, muito porque queria me apropriar do tema para quando chegasse a minha vez. Nos primeiros três meses, praticava Yoga duas vezes por semana. Depois fiz Pilates até a semana que antecedeu o parto do Bernardo. Fora isso, fiz também exercícios para o períneo com uma fisioterapeuta que me ajudou a ter parto normal. Em relação a alimentação, fiquei super preocupada, pois sempre tive tendência para engordar. Fui em uma nutricionista e consegui controlar nos primeiros meses, depois a ansiedade era tanta que engordei 18 kilos. Nos últimos 3 meses fiz drenagem com uma massagista italiana que também mexia com cristais e pontos de reflexologia.

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DÁ PARA EXPLICAR O QUE É SER MÃE?

Não, não dá. Mas para tentar eu diria que é amar alguém muito mais do que a si mesmo, um amor que inspira a fazer coisas que não faríamos por ninguém (nem por nós). É um amor que vai sendo construindo e crescendo a cada dia. É amor e paixão, tudo junto.

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O QUE MAIS TE PREOCUPA NO FUTURO?

Me preocupo em ser uma mãe que consiga ajudar meu filho a realizar sua missão, desenvolver seus talentos, respeitar sua individualidade e estar ao lado dele na jornada da vida. Me preocupo em ensinar valores que possam ajudá-lo a tomar as decisões importantes de sua vida. Claro que também tem uma preocupação financeira, porque criar filho hoje em dia é uma fortuna!

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COMO FORAM OS PRIMEIROS DIAS DO BERNARDO EM CASA?

Não tive muita ajuda além do meu marido e minha mãe. Então foram muito exaustivos e ao mesmo tempo de uma excitação total com tantos sentimentos. Foi meio atrapalhado, pois ainda não tinha muita rotina e sem muita ajuda fica mais difícil. Sabe que eu não me lembro de muita coisa. Acho que estávamos tão cansados, emocionalmente mexidos, que esqueci rs!

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FOI TRANQUILA A AMAMENTAÇÃO?

É muito raro a amamentação ser tranquila. A verdade é que para muitas mães é difícil e para a maioria é muuuito difícil, rs. A minha eu acho que foi difícil. Meu bico era invertido e tive que usar bico artificial nos primeiros 20 dias. A prática e sintonia com o Bzinho veio com o tempo. Até os três meses e meio ele não mamou complemento, mas daí minha produção caiu, entrei com complemento/mamadeira, ele fez confusão de bicos e depois não quis mais saber de peito. Eu oferecia e ele chorava e me empurrava. Depois oferecia mamadeira e ele mamava tudo rapidinho. Uma pessoa me avisou que isso poderia acontecer e eu não dei a devida atenção.

 

COMO É O DIA A DIA DE VOCÊS? EM QUAIS MOMENTOS VOCÊ PARTICIPA DA ROTINA DELE?

De manhã quem fica com ele é meu marido, que muitas vezes volta só depois que ele dormiu. Eu durmo um pouquinho mais quando não dou curso, até porque as madrugadas sempre foram 90% minhas (agora que ele dorme a noite inteira, está mais tranquilo, me sinto colocando o sono em dia ainda, rs!). Hoje tenho uma pessoa que me ajuda bastante com ele, enquanto dou meus 3 cursos por semana e resolvo coisas de casa. Tento estar sempre com ele, mas sagrado mesmo é na hora do almoço e das quatro e pouco até ele dormir. Toda quinta-feira de manhã tem aulinha de música. Final da manhã e começo da tarde eu agendo curso e resolvo coisas da casa.

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JÁ DEU PARA ESTABELECER ROTINAS DE SONO E ALIMENTAÇÃO?

Já deu sim, mas sou muito mais preocupada com as etapas (dormir, passear, mamar, brincar, comer…) do que com o horário. Bzinho acorda normalmente entre 6h e 7h, daí a rotina se adapta de acordo com quando e como ele acorda.

PRATICA A SHANTALA EM QUE MOMENTOS NO BERNARDO?

Até ele começar a engatinhar eu fazia Shantala cinco vezes por semana. Nos primeiros meses fazia pela manhã, depois consegui incorporar ao ritual do sono dele: Shantala, ofurô – ou banho –, mamar e cama! E ele começou a dormir a noite inteira com quatro meses e meio, isso é muito bom! Depois que começou a engatinhar, ele ficou mais impaciente para receber a massagem completa, então fragmentei. Por exemplo, hoje à tarde, depois de uma troca de fralda, fiz massagem nas perninhas e pezinhos e ele amou.

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COMO FOI VOLTAR AO TRABALHO?

Eu brinco que ainda estou de semi licença-maternidade, e assim quero que seja por mais algum tempo. Estou dando apenas 3 cursos por semana, e o resto dos períodos eu dedico ao Bernardo, meu marido e a rotina da minha casa. Acredito que esses primeiros anos são muito importantes para a formação dele e eu, podendo fazer essa escolha, faço questão de estar ao lado dele.

QUAIS RECURSOS RECORRE NA HORA DE BRINCAR?

Não uso tablets e televisão com o Bernardo e quero tentar fazer assim até dois anos, para não comprometer o desenvolvimento psicomotor dele. Uso e abuso de brinquedos educativos, livros, músicas, sensações, passeios ao ar livre e interação com outras crianças e bichos de pelúcia. Mas é difícil, tem horas que estou cansada e ele quer brincar. Ele tem dois brinquedos de botões que piscam e tocam música que são a salvação nesses momentos, mas tento não dar sempre.

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NESTE MOMENTO, AONDE O “BICHO PEGA” NA SUA CASA?

O “bicho pega” (rs!) quando Bernardo acorda às 5h pronto para o dia. Eu e meu marido somos dorminhocos e é sempre um desafio para nós conseguirmos ficar acordados com ele neste horário, principalmente aos finais de semana que dormimos um pouco mais tarde. Mas cada dia fica um, de vez em quando minha mãe ajuda, e assim vamos!

QUEM ERA A PATRICIA ANTES E DEPOIS DE SER MÃE? VOCÊ MUDOU EM ALGUM PONTO IMPORTANTE DA SUA PERSONALIDADE, ROTINA, VIDA?

Acredito que agora a família virou a prioridade e o resto vai ter que se adaptar, sabe? Estou mais firme na hora de falar não, como se agora não tivesse mais tempo a perder. Em relação a rotina, mudou 100%. Está mais corrido, mais cansativo e infinitamente mais legal.

ALIÁS, COMO É A RELAÇÃO DELE COM AS FAMÍLIAS? OS AVÓS E TIOS PARTICIPAM BASTANTE?

De abril até semana passada, estávamos morando na casa dos meus pais, então meu pai, mãe e um irmão participaram muito nos últimos meses. Os irmão do Fê são super participativos, todas semana querem encontrar. Em compensação, meu outro irmão e os pais do Fê não moram no Brasil, então rola muito Facetime e fotos por WhatsApp.

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COMO E ONDE VOCÊ FEZ O ENXOVAL? PODE DAR UMA BOA DICA PARA AS MÃES QUE ESTÃO COMEÇANDO A PLANEJAR?

Fui para Miami com a minha mãe e compramos muitas coisas. Algumas ganhei e outras comprei na Europa. Achei muito difícil fazer o enxoval, saber as quantidades e qualidades. Tipo, que qualidades um protetor de seio precisa ter para ser bom??? rs! Mas uma dica é ficar atentos ao conforto da peça e quão fácil é de colocar/tirar a roupa, pois ficava com muita dozinha do Bernardo de colocar roupa desconfortável. O duro é que geralmente as mais lindas não são práticas, daí muitas vezes na hora de vestir optava pelo conforto. Outra dica que dou é não investir em sapatos para bebês menores de 6/7 meses, pois eles ficam mexendo até sair, não parava um no Bernardo. Hoje está melhor.

QUAIS OS PRODUTOS QUE MAIS USOU E RECOMENDA?

Eu amo os produtos da Weleda. Também uso/usei muito os baldes da Baby Tub, são produtos que me identifico pessoalmente e profissionalmente, pois além de muita qualidade, proporcionam momentos especiais. Além disso, perfume da Paola Da Vinci (melhor da vida), pomada Desitin (azul e roxa) e os remedinhos homeopáticos dele, inclusive a camomila para ajudar a aliviar as dores de quando os dentinhos estão nascendo.

QUAIS MARCAS DE ROUPAS VOCÊ MAIS GOSTA?

A que mais amo, disparado, são as coisas e roupas da Trousseau. A malha é maravilhosa, tudo muito lindo e funcional! Gosto bastante também da Gap Kids e Zara Baby. O melhor sapato que encontrei é aquele Tip Top Zoe, único que para no pezinho dele.

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(Fotos: Fernanda Bozza)

Veja também: O No Ninho da Olivia!

E mais: Saiba quais os momentos certos para fazer ensaio de grávida e de bebê

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No Ninho: Ana Paula + Laura e Angelina

O No Ninho de hoje traz um trio muito querido. A chef Ana Paula Carrazza, da Fleur de SucreFornecedoresFLEUR DE SUCREBolos & Doces Bolos & DocesSão Paulo, São Paulo (Capital) São Paulo, São Paulo (Capital)Leia mais, abriu as portas de sua casa para uma tarde de fotos e muita brincadeira ao lado das filhas Laura e Angelina. A Carla D’Aqui, que já é a fotógrafa oficial da família, fez cliques lindos e de muito amor entre as irmãs. Aproveitamos o encontro para bater um longo papo com a mãezona, que mostrou que a disciplina que tem na cozinha de seu negócio foi, talvez sem querer, a escola para ser uma boa mãe. Vem ver como ela preparou a Laura para a chegada da Angelina, o que aprendeu com a maternidade e como foi voltar ao comando de sua empresa de bolos e docinhos para festas e casamentos. Vem ver as dicas dela:

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QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA PELA PRIMEIRA VEZ, O QUE PASSOU NA SUA CABEÇA? 

Na primeira vez, estava tentando engravidar fazia uns meses e naquele mês, minha menstruação não desceu no dia previsto. Fiz o teste à noite, no mesmo dia. Quando apareceu aqueles dois pauzinhos, entrei em pânico. Chamei meu marido e ficamos lendo as instruções para ver se estava certo mesmo. Bom, naquela noite não dormi, pensando em como minha vida mudaria, o que seria daqui pra frente, em como eu contaria para todos… Até você se acostumar, a palavra que define é pânico rs!

VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO? 

Não fiz muita coisa não. Gostaria de ter feito mais, mas acho que como me sentia muito bem e disposta, nem lembrava que estava grávida. Minha sorte foi que enjoei de doces (talvez por trabalhar com isso e sentir o cheiro o dia todo). Eu queria muito um parto normal, mas da primeira vez, a Laura estava sentada. Fiz de tudo, mas ela não virou, então partimos para cesariana. Da segunda vez, a Angelina virou, mas não encaixou. Minha pressão começou a subir e tivemos que partir para outra cesárea. Ou seja, já aprendi desde cedo que em maternidade nem sempre a gente consegue fazer as coisas do jeito que a gente quer.

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COMO VOCÊ PREPAROU A LAURA PARA A CHEGADA DA ANGELINA? 

Tentei de forma muito natural ir introduzindo o tema e falando do bebê que viria. Mas procurava não falar nisso o tempo todo, para não criar ansiedade demais. Ela sabia que tinha um bebê crescendo na barriga da mamãe, mas tentei ao máximo não deixar que isso interferisse na rotina dela. Compramos uma caminha de princesa, já que o berço ia para a irmã, e uma casinha de boneca/estante pra ficar no lugar da cômoda.

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O QUE DEU CERTO CONTIGO E PODE COMPARTILHAR? 

Nesse caso das irmãs, foi tentar mostrar pra Laura que ela não deixou de ser importante. No dia que a Angelina nasceu, levamos ela para conhecer e a deixei pegar no colo, olhar, tocar. Coloquei para mamar e expliquei que a irmãzinha dela se alimentava assim. Ela levou um presente para a irmã e a irmã trouxe um para ela (essa dica foi dada por uma amiga e deu super certo!). Também tentei casar, assim que possível, o horário das mamadas com o horário que a Laura não estivesse em casa, ou estivesse descansando. Assim, ela não ficava com a sensação que eu só ficava com o bebê. Tentei fazer coisas só com ela, como brincar, ir ao hortifrúti, ou voltar a buscar na escola assim que fui liberada para dirigir. Tirante alguns poucos episódios de birra, acho que deu tudo certo.

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A LAURA TEM/TEVE CIÚMES DA IRMÃ? 

A Laura é uma criança muito tranquila e que já se expressa bem e entende tudo. Então, tirante o primeiro mês caótico da chegada do bebê e estabelecimento da nova rotina em casa, foi tudo bem. Claro que ela teve ciúmes da irmã. Principalmente comigo, pois várias vezes ao dia eu tinha que me isolar com a Angelina para amamentar. Mas com o tempo, as mamadas ficaram mais curtas, a Laura se acostumou, e hoje é raro ela ter ciúmes. Meu marido também ajudou muito nesse processo, ficando muito mais com a Laura, explicando que só a mamãe podia amamentar, fazendo brincadeiras. Acho que nessa hora, o pai tem um papel importantíssimo e que faz toda a diferença. Nós não podemos nos dividir, mas se a criança já tem uma ligação boa com o pai e se ele já participa da rotina, fica tudo mais fácil.

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COMO FOI VOLTAR AO TRABALHO NOS DOIS CASOS?

Acho que voltar ao trabalho é sempre difícil. Uma parte de mim queria muito voltar, “ter minha vida de volta”, até porque amo o que faço. Já a outra não queria deixar aquele bebezinho indefeso “sozinho”. Faz parte do instinto materno querer proteger a cria. Voltei por meio período, fazendo parte das coisas de casa. Depois fui ficando mais e mais no trabalho de forma gradativa. Mas ainda fujo muitas vezes para poder estar presente.

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HOJE, NO QUE ELAS MAIS TE SURPREENDEM? 

É engraçado ver como o irmão mais novo simplesmente idolatra o mais velho desde tão cedo. Angelina olha a Laura sempre com um olhar de extrema admiração. E a Laura também ama demais a irmãzinha. Adora falar sobre ela, abraçar, beijar. Gosto de ver o carinho entre as duas, é realmente emocionante ver que tão pequenas já se amam.

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O QUE FUNCIONOU PARA A ROTINA DO SONO DELAS? 

Elas dormem super bem. Com as duas, a rotina foi estabelecida mais ou menos igual. Até os 3 meses, tive sorte quando conseguia dormir 4 horas seguidas. Depois foi espaçando. Com uns 4 meses, consegui chegar a 5, 6 horas. Fui espaçando as mamadas da noite com a ajuda da chupeta, deixando elas esperarem um pouco no berço quando acordavam (sem deixar chorar, claro) As vezes, o bebê acorda, da uma resmungada, e volta a dormir sozinho. Com 6 meses, dormiam às 20h30, mamavam às 24h e acordavam entre 7 e 8h. Com 9 meses, tirei a mamadeira da meia noite.

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Outra coisa que fez diferença foi o fato de ambas sempre dormiram sozinhas no berço, e não no colo. Acho essencial o bebê dormir sozinho. Isso ajuda a voltarem a dormir sozinhas no meio da noite se derem aquela micro acordada. E é bom para os pais também dormirem, conversarem, jantarem sossegados, manterem a rotina do casal. Talvez eu tenha tido apenas sorte, mas quando alguém me pergunta como foi eu digo: estabelecimento de rotina + espaçamento das mamadas noturnas + ensinar a dormir sozinho. Aqui funcionou 2 vezes.

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QUAIS RECURSOS RECORRE NA HORA DE ENTRETER? 

Tablets e celulares só são permitidos para cortar a unha e fazer inalação… Televisão a Laura pode ver aos domingos de manhã, e todos os dias, depois do jantar, por mais ou menos 1 hora, 1:30. Angelina ainda não vê. A Laura adora desenhar, brincar de cozinhar, cuidar das bichinhos de pelúcia, montar quebra-cabeças, ir ao parquinho, ler livros. Que fique claro, não sou contra TV, tablet e essas coisas, nem mesmo xiita. Só acho que temos que tomar cuidado, se não essa geração passa 100% do tempo fazendo isso. Procuro criar brincadeiras, incentivar a leitura (leio para elas desde bem pequenininhas) e brincar ao ar livre sempre que dá.

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HOJE, QUAL O MOMENTO MAIS “DIFÍCIL” NA SUA CASA? 

Nesse momento, o mais difícil é que a rotina e horários das duas está muito diferentes. O que pega é que ainda não consigo passar o dia sozinha com elas. Tem que ter mais um adulto. Admiro muito quem consegue, mas aqui não está rolando não. O horário pior é quando coloco a Angelina pra dormir e a Laura esta esperado na sala. Ela ainda é muito pequena pra ficar sozinha tanto tempo. Enfim, tenho certeza que tudo vai melhorar quando os horários forem os mesmos.

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VOCÊ ESTÁ FAZENDO ALGO DIFERENTE NA CRIAÇÃO DA ANGELINA? 

Procuro fazer tudo mais ou menos igual, mas naturalmente com a Angelina eu fico menos encanada. Ela tem uma rotina, mas se tivermos que sair dela, não é o fim do mundo (com a Laura eu ficava louca se saísse da rotina). Fora isso, quando a Laura era bebê, o mundo girava em torno dela. Agora, por mais que eu tente, não tem como os horários serem feitos em função da Angelina. Outra coisa, é que cada criança tem uma personalidade. Ainda não senti tanto isso com a Angelina, mas logo veremos essas diferenças.

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ALGUMA DICA PARA MONTAR O ENXOVAL? 

Fiz o enxoval da Laura em Miami. Peguei lista de muitas amigas, juntei tudo e sai comprando feito doida. Obvio que comprei demais, e várias coisas que nem foram úteis. Por isso a dica que dou é contratar uma consultora de lá para ajudar nas compras. Quando fui, nem sabia que existiam bicos diferentes de mamadeira, por exemplo. Perdi um tempão caçando coisas nas lojas. O enxoval da Angelina eu fiz aqui mesmo. A verdade é que guardei quase tudo da Laura. Quase não comprei roupinhas para a Angelina. O pouco que precisei amigas que foram trouxeram para mim. O resto comprei aqui.

O QUE COMPROU E USOU MUITO? E O QUE NUNCA USOU? 

Acho isso super relativo. Vou dar um exemplo: aquecedor de lenço umedecido. Não comprei porque minhas filhas nasceram na primavera, já era calor. O que eu nunca usei: sugador elétrico de nariz (não consegui). O que usei muito e não vivo sem: termômetro de testa. Muito úteis também: esterilizador de mamadeira para microondas, potinhos para transportar leite em pó, bomba elétrica de tirar leite.

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ALGUM PRODUTO DE BELEZA QUE DEU CERTO COM ELAS? 

A Laura tem alergia de pele e usa sabonete e hidratante especifico desde os 8 meses. Na Angelina uso os de bebê da Mustela e Granado. Amo o shampoo da Granado. Pomada de assadura é Desitim (azul de dia e roxa à noite, principalmente quando está um pouco assada). Na Laura, quando precisa, uso Bepantol, porque não suja tanto a calcinha.

GOSTA DE ROUPINHAS DE ONDE? 

Uso muito Carters e Gap, porque essas marcas americanas não estragam, são fáceis de lavar e são muito fofas. Para uma roupa mais descolada, Zara e marcas menores. E vestido de festa, gosto dos da Paola Da Vinci.

NA HORA DE ESCOLHER A ESCOLA DA LAURA, QUAL LINHA PREFERIU SEGUIR?

A Laura entrou na escolinha com 1 ano e 5 meses, porque achei importante que ela começasse a conviver com outras pessoas e crianças. Ela já fazia aulinhas livres de movimento e música na Steps Baby Lounge e eu quis conhecer o método deles para o Sementinha (que é a escolinha que eles tem, até os 4 anos). Simplesmente me apaixonei. Eles usam um método italiano, da Reggio Emilia, que incentiva a criança a descobrir o mundo por si mesma.

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O QUE APRENDEU COM A MATERNIDADE E GOSTARIA DE DIVIDIR COM AS FUTURAS MAMÃES?

1. Aceite toda a ajuda possível, da mãe, da sogra, da irmã, da vizinha… A gente não quer desgrudar do bebê, nosso instinto manda isso, mas ainda assim, você precisa comer, tomar banho, descansar o quanto puder. Minha mãe, por exemplo, me levava comida todos os dias e ficava com as meninas para eu tomar banho.

2. Se tiver problema com a amamentação, chame logo uma especialista para te ensinar. Nem sempre a amamentação ocorre de maneira natural como imaginamos. Muitas vezes precisa de um esforço extra. Minhas duas filhas tiveram que tomar complemento desde muito cedo (Laura com 7 dias, Angelina com 20), e mesmo assim amamentei até os 7 meses a Laura e os 8 meses a Angelina. É possível, não desistam.

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QUEM ERA A ANA PAULA ANTES DA MATERNIDADE? E QUEM É HOJE? 

Acho que, como toda mãe, passei a me preocupar mais com minhas filhas do que comigo. Pode faltar pra mim, mas nunca pra elas. Elas são a prioridade da minha vida, a parte mais importante dela. Também passei a dar mais valor com coisas que antes não tinha tanta importância. Por exemplo, me manter bem para estar bem para cuidar delas; Dirigir mais devagar; Preferir alimentos orgânicos. Coisas que, sinceramente, não passavam pela minha cabeça antes de ser mãe. Hoje sou também uma pessoa mais compreensiva, menos dura. E quando vejo uma criança que sofreu algo ruim no noticiário, choro junto, pensando no sofrimento de sua mãe. Também passei a entender muito mais minha mãe. Acho inevitável mudarmos quando nos tornamos mães. Eu tenho certeza que hoje sou uma pessoa melhor.

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(Fotos: Carla D’Aqui)

Veja também: As impressões sobre a maternidade da mamãe Flávia

E mais:  Outra experiência de mãe que tem dois filhos

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No Ninho: Fernanda Bozza + Olivia

Quem nos acompanha aqui no blog e no Instagram, já viu diversos cliques fofos da fotógrafa Fernanda Bozza. Mas hoje, ela passa para a frente das câmeras, de outra querida parceira nossa, a Vivi Guimarães, para um No Ninho ao lado da pequena Olivia, de sete meses.

Fotografando bebês e famílias desde 2007, Fernanda Bozza fez um verdadeiro laboratório antes de decidir que era hora de começar sua própria família. Seus planos demoraram um pouco, foram dois anos de tratamento para engravidar e um quadro raro de vasa prévia (explicação abaixo), que fizeram Olivia, a estrela deste ensaio, chegar prematuramente, aos sete meses. Mas o importante, é que ela nunca desistiu, e o resultado é uma linda história com um “final” mais que feliz. Vem ver as dicas desta mãezona e o ensaio maravilhoso da Vivi Guimarães. 

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SEMPRE QUIS SER MÃE OU TEVE UM MOMENTO ESPECIAL?

Chegou o momento que eu também queria viver tudo aquilo que fotografo na casa das pessoas. Já estava com 33 anos, e o relógio biológico pedia. Mas, acredito que o dia mesmo foi quando minha cunhada engravidou do segundo filho e eu ainda não tinha pensado no primeiro. Foi a hora de parar e focar na minha família.

E FOI RÁPIDO ATÉ ENGRAVIDAR?

Não, tive que fazer tratamento, demorou dois anos. Fiz primeiro indução à ovulação, com injeção, depois duas inseminações e, por último, duas fertilizações (FIV). Foi um pouco estressante, porque o processo de todo mês descobrir que não deu certo é frustrante. O que recomendo é fazer em lugares diferentes, com técnicas diferentes.

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VOCÊ PODE NOS CONTAR COMO FUNCIONAM OS TRATAMENTOS?

Para induzir à ovulação precisa de dedicação. Você se entope de hormônio, o que para algumas mulheres já é o suficiente para mexer muito com o psicológico. Eu engordei, mas não muito. Depois, quando está chegando o período de ovulação, você precisa ir em dias alternados à clínica para ver se os óvulos estão crescendo, se vai ovular como o esperado. Tem que ter relações sexuais naqueles dias exatos. Não é fácil parar a vida do casal e planejar minuto a minuto.

Na FIV, cada mulher tem um efeito colateral diferente. Eu tive hiperestimulação dos ovários. Ou seja, eles que têm, normalmente, três centímetros, ficaram com dez no meu caso. E o risco é de torcerem. Precisei ficar de repouso 15 dias. Aqui, a decepção foi um pouco maior, porque o resultado saiu em três dias, e o primeiro não deu certo. Mesmo assim, não pude sair da cama por 12 dias.

O importante é não desistir. Meu marido ficou firme e forte comigo, até descobri uma outra clínica. Fui e deu certo. Hoje, olho para trás e digo: “foram só dois anos, tem gente que tenta muito mais.”

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COMO FOI A GESTAÇÃO DA OLIVIA?

Super tranquila. Fiquei muito ansiosa para contar para todos. É um momento gostoso, você não faz ideia. Curti muito minha gestação, apesar de ser rápida, ela nasceu de sete meses.

Tive uma hemorragia, eram seis horas da manhã. Fui para o hospital achando que seria internada para ficar de repouso, ela nasceu às 9h10! Foi muito louco, porque passei por todos os lugares que sempre entrei para fotografar os outros em momentos felizes, e o meu era de tensão.

Tive um quadro raro de vasa prévia, que é quando a veia principal da placenta (que alimenta o bebê) gruda no útero. Conforme ele vai crescendo, ela vai esticando, e um dia estourar.

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COMO FOI O PARTO?

Dentro do quadro, super bem. Não precisou nem ser entubada. O que digo hoje é o quão importante é ter uma equipe boa. A rapidez do meu médico e de todos, incluindo a pediatra que estava no centro cirúrgico, foi fundamental, porque por muito pouco não começou a faltar oxigênio para a Olivia.

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CONSEGUE DESCREVER COMO VOCÊ SE SENTIU NESTE MOMENTO? 

Fiquei divida entre uma felicidade por ela estar bem, mas triste/frustrada por não ter feito tudo que tinha planejado. Meu ensaio de grávida era na semana seguinte, e não tive. As fotos do parto também não. O chá de bebê não aconteceu. Estava fazendo pilates para tentar parto normal, mas foi preciso uma cesárea. Aquela alegria de voltar para casa com o bebê, idem… Coisas que são muito importante para a grávida, não importa o que te falarem. Hoje já superei, mudei o foco e já fiz várias fotos lindas dela. Já penso no primeiro aninho. Fiz uma série da evolução dela na UTI durante os 40 dias. Hoje não estou mais divida!

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COMO VOCÊ PARTICIPOU DA EVOLUÇÃO DA OLIVIA DURANTE O PERÍODO DA UTI? 

No hospital eles te estimulam a frequentar o banco de leite para se ocupar e ajudar um pouco no psicológico, e super recomendo. Precisava ir de duas em duas horas, me cuidar, tomar bastante água, me alimentar bem, tudo para produzir mais leite. Este era o alimento da minha filha, via sonda, o que poderia ajudá-la a sair de lá. E já que não pude ter parto normal, quis fazer de tudo para amamentá-la.

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E amamento até hoje. Como os bebês só aprendem a sugar com 34 semanas ainda na barriga da mãe, e a Olívia nasceu de 31, ela fez aula de fonoaudiologia na UTI. E antes que alguém pergunte, é o procedimento normal. Eram duas aulas na mamadeira e uma no peito. No começo tinha hora para dar de mama, depois virou livre demanda, que sigo até hoje. Me dá muuuito orgulho.

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E COMO FOI CHEGAR EM CASA COM ELA?

Foi uma delícia, mas diferente do que planejei. Sempre idealizei tudo. Era daquelas mães que queria parto normal, criar sozinha sem ajuda, usar sling, amamentar em livre demanda, fazer a dança materna… rs! Mas na vida real não é bem assim. Ficar 24 horas direto com o bebê não é fácil, uma hora você precisa ver, falar, fazer outra coisa. Tive uma enfermeira à noite no começo por conta da saúde dela, e hoje tenho uma babá para começar a voltar ao trabalho.

O QUE TE AJUDOU A SUPERAR ESTES PRIMEIROS MESES, E QUE PODE COMPARTILHAR COM OUTRAS MÃES QUE ESTÃO PASSANDO POR SITUAÇÕES SEMELHANTES?

Apegue-se nas pequenas conquistas. Comigo foi assim. Nasceu viva, ponto! Não foi entubada, ponto! No primeiro dia tirei três gotas, no segundo 5 ml de leite, ponto! Pesou e engordou um pouquinho, ponto! No final, você vai ver que está tudo bem, pode acreditar.

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COMO VOCÊ E SEU MARIDO SE COMPLETAM NO DIA A DIA DA OLIVIA?

Meu marido é show. Super participativo e tem suas próprias funções, o que acho legal também. O banho e o momento de ninar antes de dormir são dele. Aprendi faz pouco tempo estas tarefas, para os dias que ele não consegue chegar no horário.

APESAR DE MUITO NOVINHA, VOCÊ JÁ CONSEGUIU CRIAR UMA ROTINA PARA ELA? 

É um pouco difícil por conta da amamentação por livre demanda. Fiz Consultoria do Sono, e tento criar uma rotina em cima do dia dela. Não é tudo que aprendi que cabe na vida da Olivia, mas descobri que a cada duas horas cabe uma soneca. Hoje, faço ela tirar um cochilo entre duas e três horas. Dizem que após a introdução da comida, a rotina melhora.

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ALGUMA DICA DE ENXOVAL?

Como fotografo muitos bebês, aprendi que para os muito novos têm que ser body. Adoro body branco. E como fotógrafa, deixo a dica de só colocar vestidinho, camisa e roupinhas diferentes quando for um bebê maior, que senta. Elas são desconfortáveis quando se precisa manusear o bebê, e sobem a toda hora.

O QUE MAIS USOU OU USA?

A bomba de tirar leite da Medela, o carrinho da Britax, que é o mais barato e o definitivamente o melhor. Cadeirinha 45 graus de entreter o bebê. E bolsinha de água quente de ervas para cólica.

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PARA ENCERRARMOS, QUEM É A FERNANDA HOJE?

Ainda estou me descobrindo, tentando me posicionar nesta nova vida. Como sempre tive tudo no controle, não foi uma mudança fácil. Me descobri mais produtiva, aprendi que as coisas e problemas estão na nossa cabeça. E que hoje um dia feliz para mim é vê-la feliz, é passar um domingo em casa com a minha família. A gente se descobre feliz com programas simples e bobos.

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(Fotos: Vivi Guimarães)

Veja também: E ensaio fotografado por Fernanda Bozza para o No Ninho

E mais: Saiba quais os momentos certos para fazer os ensaios de grávida e do bebê

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No Ninho: Mari Dedivitis + João Pedro e Dudu

Pense em um dia divertido, com direito a brincadeira na piscina, pega-pega fantasiado e muita risada. Foi assim a nossa tarde com a família da assessora de casamentos Mari Dedivitis, que abriu as portas de sua casa para um No Ninho ao lado dos filhos, o João Pedro e o Dudu. O Estúdio Raio fez cliques lindos e o bate-papo ficou especial. Vem ver as impressões sobre a maternidade e as dicas valiosas da mãezona!

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VOCÊ PLANEJOU OS MENINOS? “Foram dois sustos! Estava em um ritmo super louco no trabalho e um dia percebi algo errado. Uma amiga comprou um teste de farmácia e deu positivo. Chorei, dei risada, fiz tudo junto. Na segunda, foi a mesma coisa. Mas desta vez o primeiro teste de farmácia deu negativo. Só depois de três tentativas que percebi que podia ser a marca. Troquei e dai deu positivo!”

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COMO FORAM AS GESTAÇÕES? “Na primeira, fiquei muito chata. Tudo me irritava, desde o telefone tocando até os outros perguntando se eu estava bem a todo momento. Foi muito difícil para o meu marido, porque sempre fui brincalhona. Cheguei naquele momento do “não toque em mim”. E acho que o motivo foi o choque do começo. A gente tinha dois anos de casados e três de relacionamentos. Era uma relação muito jovem, na fase de viajar bastante, curtir um namoro que a gente quase não teve.”

“Para mim, ficar grávida não foi tão legal como para outras mães. Fiquei muito inchada, o peito e as costas doíam, sofri um pouco. Isto também contribuiu para eu não aproveitar tanto a primeira, o que já não aconteceu na segunda, que estava preparada e consegui curtir mais.”

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COMO ESCOLHEU O TIPO DE PARTO? “Nunca tive o desejo de ter parto normal, e tinha muito medo de sofrer com o processo e a dor. Fiz parto assistido, e foi super tranquilo. No segundo demorou um pouco mais porque o Dudu estar com sete voltas do cordão umbilical.”

FEZ ALGUM PREPARATIVO QUE TE AJUDOU? “Cortei cafeína, chocolate e tudo que podia me agitar. Na primeira, fiz acompanhamento com um ortomolecular, que acredita que tudo o que você come vai para o bebê. Na segunda tive muito desejo de chupar gelo. Passava o dia chupando gelo. Rs!”

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UM MOMENTO GOSTOSO DOS PREPARATIVOS? “Montar o quartinho deles. Pesquisei muito e comprei tudo, cada detalhes. Por trabalhar com organização de festas, aquilo foi muito gostoso pra mim, me ajudou durante a gestação. Preparei também a maternidade, que virou uma festa, literalmente. Levei docinhos, sanduichinhos, champanheira e até uma copeira para me ajudar. Foi tanta gente me visitar, 120 ao todo, que acabaram sendo expulsas pela enfermagem. Mas super recomendo para as mamães ansiosas se focarem nestes detalhes e receberem todos na maternidade. Desta forma, ninguém foi na minha casa, o que foi bom para eu e meu marido nos adaptarmos.”

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VOCÊ MUDOU MUITO DEPOIS DA MATERNIDADE? “Me tornei muito mais paciente, preocupada com os outros. Você passa a ter uma outra percepção, é muito louco. Ter um filho, ou mesmo cuidar de uma criança, é uma experiência que todo mundo precisa ter. Antes de ser mãe, não era uma tia muito legal. Tenho oito sobrinhos e era daquelas que dava oi e logo ficava longe.”

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COMO PREPAROU O JOÃO PEDRO PARA A CHEGADA DO DUDU? “Com criança, quanto mais você fala, menos ela entende. Fui simples, direta e clara. O que fiz e ajudou foi dar um quarto novo para ele. Não deixei ele entrar no quarto novo até o dia da chegada do Dudu. Tem escorregador, piscina de bolinha… Ele adorou.”

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VOCÊ FEZ ALGO DE DIFERENTE NA CRIAÇÃO DELES? “Enquanto esperava o Dudu, li aquele livro “Nana Neném”, que me ajudou muito. Nunca fiz eles dormirem no colo, se estavam chorando deixava por cinco minutos, e nunca os tirei do berço. Uma coisa que fiz “errada” com o João Pedro foi ter uma enfermeira desde sempre. Ela dormia todos os dias no quarto. Hoje, sinto ele mais dependente de ter sempre alguém dormindo com ele, tanto que vai bastante para o meu quarto.”

“No caso do Dudu, não quis ninguém. Ele sempre dormiu sozinho, o que o tornou muito mais independente. Ele acorda, assiste à televisão, brinca até alguém acordar sem problemas. Nesta mesma fase, o João não fazia nada sozinho, me chamava a todo momento, sentia, e sente até hoje, a necessidade de brincar junto.”

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VOCÊ TEM ALGUMA RESTRIÇÃO DELES DORMIREM NO SEU QUARTO? “Nenhuma. Na verdade eu e o Gustavo adoramos quando eles dormem na nossa cama. Os filhos crescem, viram adolescentes rebeldes e depois adultos que não vão querer dormir comigo. Não tem coisa mais gostosa que acordar com ele dizendo: “mamãe, bom dia!”. Não concordo com quem diz que estraga a privacidade do casal. Quando quero ter momentos só com meu marido, é só tirá-los do quarto.”

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TRABALHAR EM CASA, AJUDA OU ATRAPALHA? “Ajuda e muito. Como gosto de participar do dia deles e faço questão de trabalhar, conciliar foi fundamental. O que fiz foi sempre deixar claro que o escritório é o espaço da mamãe trabalhar, que não pode entrar sem a permissão dela e que quando estiver com alguém lá dentro não pode nem chamar.”

QUAL LINHA VOCÊ SEGUE NA ALIMENTAÇÃO DELES? “Aqui é casa a gente sempre foi saudável, então não tem muita tranqueira, refrigerante… E com isso eles nem sentem falta ou pedem. Sempre fiz sopa à noite, e eles amam. Tomam todos os dias. O que faço é sempre optar pelos itens mais saudáveis do que eles gostam. O João é apaixonado por macarrão, então sempre compro o integral, sem glúten.”

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O QUE COMPROU E USOU MUITO DO ENXOVAL?  “Fiz em Miami e Orlando. E o engraçado é que comprei mais no segundo. Sou apaixonada pela Carters, principalmente os pijamas.”

E O QUE NUNCA USOU? “Termômetro de comida e aquecedor de mamadeira. Fora que os médicos sempre dizem que é melhor acostumá-los com o leite em uma temperatura mais ambiente. Foi o que fiz, e não passo perrengue em uma viagem, por exemplo.”

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COMO ESCOLHEU A ESCOLA DELES? “Queríamos uma escola bilíngue, que fosse perto e que eles pudessem ir logo cedo. Acho fundamental a criança ter contato desde pequeno com outras crianças. O Dudu ainda é muito novo, mas fico impressionada com o senso de divisão do João Pedro. Ele sempre pensa nos amiguinhos pra tudo.”

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UMA LIÇÃO QUE APRENDEU E ACHA VÁLIDO COMPARTILHAR? “Tenho sim uma boa, e diz respeito aos profissionais que vão te ajudar. No começo eu queria a melhor babá do mercado. Depois de trocar 20 vezes, percebi que precisava achar alguém que simplesmente gostasse de criança.”

ONDE VOCÊ GOSTA DE IR COM ELES EM SÃO PAULO? “Além do clube e do Parque do Ibirapuera, gosto muito de ir em dois restaurantes: o Praça São Lourenço e o Bacolheiro. Ambos têm uma infraestrutura muito legal para crianças.”

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(Fotos: Estúdio Raiô)

Veja também: O batizado do João Pedro

E mais: Quartinho + ensaio newborn do Dudu

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No Ninho: Andrea Viera + Alix

Se você conhecer um pouquinho da rotina da estilista e diretora criativa Andrea Viera, você provavelmente diria que ela não seria a pessoa mais indicada para ter um filho. Porém, mesmo com uma vida louca – ela mora em São Paulo (onde tem sua própria marca, a Pat Pat’s), no Rio (cidade na qual é diretora da marca da mãe, a estilista Patrícia Viera) e no Uruguai (onde o marido trabalha) – ela foi contra tudo (- e todos), hoje é mãe da pequena Alix, de oito meses, e garante: “Sou mãezona, não tive filho para não cuidar!”

A gente passou um dia muito gostoso com elas em São Paulo, onde a fotografa Fernanda Bozza fez um ensaio lindo da dupla para um No Ninho pra lá de especial. Vem ver os cliques e um bate-papo sobre enxoval, gestação e o lado nada glamuroso da maternidade, segundo Andrea:

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VOCÊ SEMPRE QUIS TER FILHO? “Nunca quis ter filho como projeto de vida. Ter um bebê seria uma consequência de uma vida de casada, de um processo natural. E a Lix não é a minha vida, e sim parte dela. Para começar, comprei um cachorro para ver se eu conseguiria cuidar, pelo menos dele. Claro que não tem comparação um bebê com um cachorro, era apenas para entender se conseguiria ter alguém dependendo de mim. E deu certo, percebi que estava pronta.”

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E COMO FOI O PROCESSO DE TENTATIVAS? “Achei que seria fácil, mas não foi. Descobri que não ovulava. Entrei em uma paranoia achando que a culpa era minha, que tinha postergado demais, tomado pílula além da conta. Comecei a contar os dias, enlouquecer, e fiquei preocupada em deixar isto atrapalhar meu casamento. Até que conheci uma médica no Rio que foi meu anjo da guarda, que me ajudou com remédios estimulantes.”

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A COISA MAIS ENGRAÇADA QUE ACONTECEU QUANDO VOCÊ DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA? “Todo mundo se torna o maior especialista em gestação e bebês. A sua amiga sem filhos tem certeza de tudo. Sua mãe decide reviver o passado, se tornar a maior especialista em pediatria do universo e te dizer como fazer tudo. É um mar de informações desconexas e contraditórias (muitas vezes trágicas). Além de você descobrir o quanto as pessoas gostam de uma desgraça.”

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A GESTAÇÃO DELA FOI TRANQUILA? “Foi bem tranquila, não tive desejos absurdos, apenas azia. Mas o que mais gostei foi que nunca mais fiquei sozinha. Viajar era gostoso, porque eu ia batendo o maior papo com ela. Curti muito minha gestação. Não parei de trabalhar um minuto, mas coloquei na minha cabeça que iria fazer tudo por ela. Então me policiei ao máximo e mudei completamente meus hábitos. Não comia carne há oito anos, mas como ela precisava de proteína, abri mão de tudo e comi fígado diariamente, mesmo detestando.”

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E ELA NASCEU DE PARTO NORMAL OU CESÁREA? “Cesárea. Queria muito fazer o parto mais humanizado possível, mas não deu. E posso falar, hoje vejo que tudo bem. Percebi que uma mãe de primeira viagem precisa ouvir que ela não tem, e nunca terá, o controle de tudo desde o começo. Deixar algumas decisões para os outros, como os médicos, é fundamental. Perdi muito tempo pensando besteira, em como seria tudo, mas isso não dependia de mim.”

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UM CONSELHO PARA AS GRÁVIDAS DE PRIMEIRA VIAGEM? “A única pessoa que você tem que ouvir é sua médica. O medo que sentia ouvindo as histórias trágicas dos outros me deixava preocupada.”

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FILHO X VIDA LOUCA: “Minha vida é bem corrida. Moro entre São Paulo (onde tenho minha marca), Rio (sou diretora da marca da minha mãe) e o Uruguai (onde meu marido trabalha). Quando não tinha a Lix, isso não me incomodava e a falta de rotina era normal. Hoje, minha agenda gira em torno dela. Não tive filho para não estar presente. A diferença é que se antes eu podia dormir uma noite no Rio depois de uma reunião, hoje volto correndo para colocá-la para dormir. E tudo bem se chegar e ela estiver dormindo, o importante é estar aqui se ela acordar no meio da noite. Levo ela na aulinha de música, na natação…”

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ELA TE ACOMPANHA SEMPRE NAS VIAGENS? “Não. Viajar virou um evento, porque vou com um bebê, uma babá e dois cachorros. É impraticável financeiramente e também não acho certo com ela. Sinto que minha maior obrigação é não expô-la à minha loucura. É sofrido deixá-la, porque morro de saudades, choro muito, mas é melhor eu chorar que ela sofrer com minha correria. Alix é super social, mas acho importante quando não posso estar com ela, que ela tenha rostos conhecidos como minha mãe, a babá e a mãe do meu marido.”

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QUAL A MAIOR DIFICULDADE DA MATERNIDADE PARA VOCÊ? “É mágico e único ser mãe. Sou uma mulher muito mais feliz e completa. Mas a maternidade pode ser muito barra pesada se você não se policiar. Você muda muito, se torna muito mais auto-crítica, e o tratamento das pessoas contigo também é diferente. Você se torna a pessoa mais julgada e tudo, absolutamente tudo o que você faz é de domínio público. Se você não consegue amamentar é criticada, se amamenta além da conta, também.”

“Estes dias estava dando um biscoito de morango (orgânico, sem lactose e sem glúten) no aeroporto, que estava fechado para decolagens, e um senhor me repreendeu com um “nesta idade e já come biscoito?”. Ela está com fome, chorando, os voos todos atrasados, não ia deixar minha filha com fome. Alguém realmente deveria te dizer que a maternidade é linda, mas nem sempre.”

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TRABALHANDO COM MODA, ACREDITO QUE O ENXOVAL NÃO FOI UM PROBLEMA, OU FOI? “Fiz em Los Angeles, não quis arriscar de cair na tentação de Miami. Conheci uma doula em uma loja e ela me deu muitas dicas boas. Falou que eu deveria esperar a bebê nascer para saber o que mais precisaria. Preferi comprar em lojas menores e no final, sai de lá apenas com uma mala grande e outra daquelas de levar no bagageiro do avião. Como trabalho com moda, entendo a questão de tamanho, então só comprei até os seis meses, porque não dá para prever como o bebê irá se desenvolver. Fora que no Brasil tem muita coisa legal e boa, não precisa ter paranoia de comprar tudo fora. Pode ser mais caro, mas na minha vida não cabe aquele armário lotado.”

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O QUE COMPROU E USOU/USA MUITO? “Body branco, sem dúvida. A mamadeira da Dr. Browns, que me lembro de todo mundo criticar pela dificuldade de higienizar, também é boa. Perco mais tempo lavando, mas minha filha nunca teve cólica, refluxo nem nenhuma outra complicação que eu tive quando era bebê e ela poderia ter. E como não abro mão de uma alimentação saudável, comprei aquela máquina de cozinhar alimentos no vapor da Béaba. Uso bastante, porque estou sempre viajando e ela é uma mão na roda.”

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VI QUE ELA USA UM COLAR DE ÂMBAR, É POR ALGUM MOTIVO ESPECIAL? “Tem sim. A Lix é super alérgica, daquelas que fica embolada dos pés a cabeça e fecha a glote. Li que o colar de âmbar, que é uma resina vegetal cheia de ácido succínico, fortalece o sistema imunológico, além de atuar como analgésico e anti-inflamatório natural, principalmente no período de dentição. Perguntei para o meu médico e ele não se colocou contra, só pediu para tomar muito cuidado com enforcamento e tirar na hora de dormir. E apesar de não existir uma comprovação científica dos benefícios, sinto que ela está bem melhor depois que começou a usar.”

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(Fotos: Fernanda Bozza)

Veja também: Vem ver as impressões e dicas sobre a maternidade da Flavia Senna

E mais: O No Ninho da arquiteta Danielle Frugiuele tem várias dicas para montar o quartinho do bebê

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