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No Ninho: Ana Paula + Laura e Angelina

O No Ninho de hoje traz um trio muito querido. A chef Ana Paula Carrazza, da Fleur de SucreFornecedoresFLEUR DE SUCREBolos & Doces Bolos & DocesSão Paulo, São Paulo (Capital) São Paulo, São Paulo (Capital)Leia mais, abriu as portas de sua casa para uma tarde de fotos e muita brincadeira ao lado das filhas Laura e Angelina. A Carla D’Aqui, que já é a fotógrafa oficial da família, fez cliques lindos e de muito amor entre as irmãs. Aproveitamos o encontro para bater um longo papo com a mãezona, que mostrou que a disciplina que tem na cozinha de seu negócio foi, talvez sem querer, a escola para ser uma boa mãe. Vem ver como ela preparou a Laura para a chegada da Angelina, o que aprendeu com a maternidade e como foi voltar ao comando de sua empresa de bolos e docinhos para festas e casamentos. Vem ver as dicas dela:

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QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA PELA PRIMEIRA VEZ, O QUE PASSOU NA SUA CABEÇA? 

Na primeira vez, estava tentando engravidar fazia uns meses e naquele mês, minha menstruação não desceu no dia previsto. Fiz o teste à noite, no mesmo dia. Quando apareceu aqueles dois pauzinhos, entrei em pânico. Chamei meu marido e ficamos lendo as instruções para ver se estava certo mesmo. Bom, naquela noite não dormi, pensando em como minha vida mudaria, o que seria daqui pra frente, em como eu contaria para todos… Até você se acostumar, a palavra que define é pânico rs!

VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO? 

Não fiz muita coisa não. Gostaria de ter feito mais, mas acho que como me sentia muito bem e disposta, nem lembrava que estava grávida. Minha sorte foi que enjoei de doces (talvez por trabalhar com isso e sentir o cheiro o dia todo). Eu queria muito um parto normal, mas da primeira vez, a Laura estava sentada. Fiz de tudo, mas ela não virou, então partimos para cesariana. Da segunda vez, a Angelina virou, mas não encaixou. Minha pressão começou a subir e tivemos que partir para outra cesárea. Ou seja, já aprendi desde cedo que em maternidade nem sempre a gente consegue fazer as coisas do jeito que a gente quer.

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COMO VOCÊ PREPAROU A LAURA PARA A CHEGADA DA ANGELINA? 

Tentei de forma muito natural ir introduzindo o tema e falando do bebê que viria. Mas procurava não falar nisso o tempo todo, para não criar ansiedade demais. Ela sabia que tinha um bebê crescendo na barriga da mamãe, mas tentei ao máximo não deixar que isso interferisse na rotina dela. Compramos uma caminha de princesa, já que o berço ia para a irmã, e uma casinha de boneca/estante pra ficar no lugar da cômoda.

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O QUE DEU CERTO CONTIGO E PODE COMPARTILHAR? 

Nesse caso das irmãs, foi tentar mostrar pra Laura que ela não deixou de ser importante. No dia que a Angelina nasceu, levamos ela para conhecer e a deixei pegar no colo, olhar, tocar. Coloquei para mamar e expliquei que a irmãzinha dela se alimentava assim. Ela levou um presente para a irmã e a irmã trouxe um para ela (essa dica foi dada por uma amiga e deu super certo!). Também tentei casar, assim que possível, o horário das mamadas com o horário que a Laura não estivesse em casa, ou estivesse descansando. Assim, ela não ficava com a sensação que eu só ficava com o bebê. Tentei fazer coisas só com ela, como brincar, ir ao hortifrúti, ou voltar a buscar na escola assim que fui liberada para dirigir. Tirante alguns poucos episódios de birra, acho que deu tudo certo.

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A LAURA TEM/TEVE CIÚMES DA IRMÃ? 

A Laura é uma criança muito tranquila e que já se expressa bem e entende tudo. Então, tirante o primeiro mês caótico da chegada do bebê e estabelecimento da nova rotina em casa, foi tudo bem. Claro que ela teve ciúmes da irmã. Principalmente comigo, pois várias vezes ao dia eu tinha que me isolar com a Angelina para amamentar. Mas com o tempo, as mamadas ficaram mais curtas, a Laura se acostumou, e hoje é raro ela ter ciúmes. Meu marido também ajudou muito nesse processo, ficando muito mais com a Laura, explicando que só a mamãe podia amamentar, fazendo brincadeiras. Acho que nessa hora, o pai tem um papel importantíssimo e que faz toda a diferença. Nós não podemos nos dividir, mas se a criança já tem uma ligação boa com o pai e se ele já participa da rotina, fica tudo mais fácil.

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COMO FOI VOLTAR AO TRABALHO NOS DOIS CASOS?

Acho que voltar ao trabalho é sempre difícil. Uma parte de mim queria muito voltar, “ter minha vida de volta”, até porque amo o que faço. Já a outra não queria deixar aquele bebezinho indefeso “sozinho”. Faz parte do instinto materno querer proteger a cria. Voltei por meio período, fazendo parte das coisas de casa. Depois fui ficando mais e mais no trabalho de forma gradativa. Mas ainda fujo muitas vezes para poder estar presente.

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HOJE, NO QUE ELAS MAIS TE SURPREENDEM? 

É engraçado ver como o irmão mais novo simplesmente idolatra o mais velho desde tão cedo. Angelina olha a Laura sempre com um olhar de extrema admiração. E a Laura também ama demais a irmãzinha. Adora falar sobre ela, abraçar, beijar. Gosto de ver o carinho entre as duas, é realmente emocionante ver que tão pequenas já se amam.

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O QUE FUNCIONOU PARA A ROTINA DO SONO DELAS? 

Elas dormem super bem. Com as duas, a rotina foi estabelecida mais ou menos igual. Até os 3 meses, tive sorte quando conseguia dormir 4 horas seguidas. Depois foi espaçando. Com uns 4 meses, consegui chegar a 5, 6 horas. Fui espaçando as mamadas da noite com a ajuda da chupeta, deixando elas esperarem um pouco no berço quando acordavam (sem deixar chorar, claro) As vezes, o bebê acorda, da uma resmungada, e volta a dormir sozinho. Com 6 meses, dormiam às 20h30, mamavam às 24h e acordavam entre 7 e 8h. Com 9 meses, tirei a mamadeira da meia noite.

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Outra coisa que fez diferença foi o fato de ambas sempre dormiram sozinhas no berço, e não no colo. Acho essencial o bebê dormir sozinho. Isso ajuda a voltarem a dormir sozinhas no meio da noite se derem aquela micro acordada. E é bom para os pais também dormirem, conversarem, jantarem sossegados, manterem a rotina do casal. Talvez eu tenha tido apenas sorte, mas quando alguém me pergunta como foi eu digo: estabelecimento de rotina + espaçamento das mamadas noturnas + ensinar a dormir sozinho. Aqui funcionou 2 vezes.

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QUAIS RECURSOS RECORRE NA HORA DE ENTRETER? 

Tablets e celulares só são permitidos para cortar a unha e fazer inalação… Televisão a Laura pode ver aos domingos de manhã, e todos os dias, depois do jantar, por mais ou menos 1 hora, 1:30. Angelina ainda não vê. A Laura adora desenhar, brincar de cozinhar, cuidar das bichinhos de pelúcia, montar quebra-cabeças, ir ao parquinho, ler livros. Que fique claro, não sou contra TV, tablet e essas coisas, nem mesmo xiita. Só acho que temos que tomar cuidado, se não essa geração passa 100% do tempo fazendo isso. Procuro criar brincadeiras, incentivar a leitura (leio para elas desde bem pequenininhas) e brincar ao ar livre sempre que dá.

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HOJE, QUAL O MOMENTO MAIS “DIFÍCIL” NA SUA CASA? 

Nesse momento, o mais difícil é que a rotina e horários das duas está muito diferentes. O que pega é que ainda não consigo passar o dia sozinha com elas. Tem que ter mais um adulto. Admiro muito quem consegue, mas aqui não está rolando não. O horário pior é quando coloco a Angelina pra dormir e a Laura esta esperado na sala. Ela ainda é muito pequena pra ficar sozinha tanto tempo. Enfim, tenho certeza que tudo vai melhorar quando os horários forem os mesmos.

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VOCÊ ESTÁ FAZENDO ALGO DIFERENTE NA CRIAÇÃO DA ANGELINA? 

Procuro fazer tudo mais ou menos igual, mas naturalmente com a Angelina eu fico menos encanada. Ela tem uma rotina, mas se tivermos que sair dela, não é o fim do mundo (com a Laura eu ficava louca se saísse da rotina). Fora isso, quando a Laura era bebê, o mundo girava em torno dela. Agora, por mais que eu tente, não tem como os horários serem feitos em função da Angelina. Outra coisa, é que cada criança tem uma personalidade. Ainda não senti tanto isso com a Angelina, mas logo veremos essas diferenças.

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ALGUMA DICA PARA MONTAR O ENXOVAL? 

Fiz o enxoval da Laura em Miami. Peguei lista de muitas amigas, juntei tudo e sai comprando feito doida. Obvio que comprei demais, e várias coisas que nem foram úteis. Por isso a dica que dou é contratar uma consultora de lá para ajudar nas compras. Quando fui, nem sabia que existiam bicos diferentes de mamadeira, por exemplo. Perdi um tempão caçando coisas nas lojas. O enxoval da Angelina eu fiz aqui mesmo. A verdade é que guardei quase tudo da Laura. Quase não comprei roupinhas para a Angelina. O pouco que precisei amigas que foram trouxeram para mim. O resto comprei aqui.

O QUE COMPROU E USOU MUITO? E O QUE NUNCA USOU? 

Acho isso super relativo. Vou dar um exemplo: aquecedor de lenço umedecido. Não comprei porque minhas filhas nasceram na primavera, já era calor. O que eu nunca usei: sugador elétrico de nariz (não consegui). O que usei muito e não vivo sem: termômetro de testa. Muito úteis também: esterilizador de mamadeira para microondas, potinhos para transportar leite em pó, bomba elétrica de tirar leite.

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ALGUM PRODUTO DE BELEZA QUE DEU CERTO COM ELAS? 

A Laura tem alergia de pele e usa sabonete e hidratante especifico desde os 8 meses. Na Angelina uso os de bebê da Mustela e Granado. Amo o shampoo da Granado. Pomada de assadura é Desitim (azul de dia e roxa à noite, principalmente quando está um pouco assada). Na Laura, quando precisa, uso Bepantol, porque não suja tanto a calcinha.

GOSTA DE ROUPINHAS DE ONDE? 

Uso muito Carters e Gap, porque essas marcas americanas não estragam, são fáceis de lavar e são muito fofas. Para uma roupa mais descolada, Zara e marcas menores. E vestido de festa, gosto dos da Paola Da Vinci.

NA HORA DE ESCOLHER A ESCOLA DA LAURA, QUAL LINHA PREFERIU SEGUIR?

A Laura entrou na escolinha com 1 ano e 5 meses, porque achei importante que ela começasse a conviver com outras pessoas e crianças. Ela já fazia aulinhas livres de movimento e música na Steps Baby Lounge e eu quis conhecer o método deles para o Sementinha (que é a escolinha que eles tem, até os 4 anos). Simplesmente me apaixonei. Eles usam um método italiano, da Reggio Emilia, que incentiva a criança a descobrir o mundo por si mesma.

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O QUE APRENDEU COM A MATERNIDADE E GOSTARIA DE DIVIDIR COM AS FUTURAS MAMÃES?

1. Aceite toda a ajuda possível, da mãe, da sogra, da irmã, da vizinha… A gente não quer desgrudar do bebê, nosso instinto manda isso, mas ainda assim, você precisa comer, tomar banho, descansar o quanto puder. Minha mãe, por exemplo, me levava comida todos os dias e ficava com as meninas para eu tomar banho.

2. Se tiver problema com a amamentação, chame logo uma especialista para te ensinar. Nem sempre a amamentação ocorre de maneira natural como imaginamos. Muitas vezes precisa de um esforço extra. Minhas duas filhas tiveram que tomar complemento desde muito cedo (Laura com 7 dias, Angelina com 20), e mesmo assim amamentei até os 7 meses a Laura e os 8 meses a Angelina. É possível, não desistam.

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QUEM ERA A ANA PAULA ANTES DA MATERNIDADE? E QUEM É HOJE? 

Acho que, como toda mãe, passei a me preocupar mais com minhas filhas do que comigo. Pode faltar pra mim, mas nunca pra elas. Elas são a prioridade da minha vida, a parte mais importante dela. Também passei a dar mais valor com coisas que antes não tinha tanta importância. Por exemplo, me manter bem para estar bem para cuidar delas; Dirigir mais devagar; Preferir alimentos orgânicos. Coisas que, sinceramente, não passavam pela minha cabeça antes de ser mãe. Hoje sou também uma pessoa mais compreensiva, menos dura. E quando vejo uma criança que sofreu algo ruim no noticiário, choro junto, pensando no sofrimento de sua mãe. Também passei a entender muito mais minha mãe. Acho inevitável mudarmos quando nos tornamos mães. Eu tenho certeza que hoje sou uma pessoa melhor.

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(Fotos: Carla D’Aqui)

Veja também: As impressões sobre a maternidade da mamãe Flávia

E mais:  Outra experiência de mãe que tem dois filhos

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A importância do pré-natal e os exames obrigatórios

A gestação é um momento de muitas mudanças para a mamãe. Sejam físicas ou emocionais, as transformações precisam de um acompanhamento médico. E é ai que começa o pré-natal. A rotina de visitas ao médico e realizações de exames não é apenas para verificar a saúde do bebê, mas também para contribuir para que a gestante possa dar à luz uma criança saudável preservando sua saúde do começo ao fim da gravidez. Para entender melhor a importância do pré-natal, conversamos com o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez, que explicou cada etapa e os exames obrigatórios. Vem ver:

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QUANDO DEVE COMEÇAR O PRÉ-NATAL? 

Idealmente deveria começar com uma consulta pré-concepcional, na qual o obstetra procura identificar problemas e fatores de risco que possam ser corrigidos antes mesmo da gravidez acontecer. Infelizmente, nem todas as mulheres tem acesso a este tipo de consulta e neste caso o pré-natal deve ser iniciado tão cedo ela perceba que está gestante.

QUANTAS CONSULTAS SÃO RECOMENDADAS? 

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde preconizam pelo menos 6 consultas de pré-natal para considerar que uma mulher tenha tido uma assistência adequada. Geralmente, indicamos que a mulher tenha uma consulta por mês até o sétimo ou oitavo mês. A partir daí, uma consulta quinzenal até o nono mês, quando as consultas passam a ser semanais. Desta maneira, se considerarmos uma mulher que iniciou seu pré-natal com 6 semanas de gravidez ela deveria ter em média de 10 a 12 consultas.

QUAIS OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS/AÇÕES DO PRIMEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ? 

No início da gestação devemos tentar ajudar a gestante a reduzir os sintomas clássicos de gravidez como: os enjoos, vômitos e sono; mas o maior receio de toda a gestante neste período costuma ser o medo de ocorrer um abortamento.

E NO SEGUNDO?

O segundo trimestre costuma ser um momento de calmaria. Os sintomas do começo da gravidez já costumam ter passado, a barriga aparece e a mulher já consegue sentir os movimentos do bebê.

TERCEIRO? 

Com a barriga maior, alguns desconfortos podem aparecer. Cuidados com alterações do final da gravidez devem ser tomados como maior chance de pressão alta, diabetes e cuidado com o crescimento do bebê. Com a proximidade do parto, a ansiedade e os medos do que tem por vir começam a aparecer e devem ser abordados no pré-natal para tranquilizar a gestante.

QUAIS OS EXAMES OBRIGATÓRIOS DURANTE O PRÉ-NATAL?

No começo da gravidez temos os seguintes exames que são fundamentais:

  • Hemograma: feito para identificar principalmente a presença de anemia, condição frequente na gravidez por aumento da diluição do sangue. Este exame avalia ainda as células de defesa do corpo (glóbulos brancos) e as de coagulação do sangue (plaquetas).
  • Tipagem sanguínea e fator Rh: determina o tipo de sangue da mulher e nos casos da gestante que tem o fator Rh negativo, cuidados específicos devem ser tomados durante o pré-natal.
  • Glicemia de jejum: Visa identificar principalmente mulheres com diabetes no início da gestação.
  • Testes para identificar alguma infecções que podem comprometer de alguma maneira a mãe e o bebê e podem ter alguma maneira de evitar seu contágio, transmissão ou de tratar como: a sífilis, HIV, toxoplasmose, hepatite B e hepatite C.
  • Exame de urina e urocultura: Busca mesmo que sem sintomas a identificação de bactérias na urina que se presentes e não tratadas podem evoluir para uma infecção urinária.
  • Durante o pré-natal alguns exames precisam ser repetidos como a sorologia de toxoplasmose, para garantir que a mulher não tenha tido a infecção durante a gravidez.

Exames de ultrassom também fazem parte da rotina do pré-natal. Os mais importantes costumam ser os morfológicos. O primeiro que é realizado de 11 a 14 semanas, que tem como objetivo identificar bebês com maior risco de ter a síndrome de Down e o segundo entre 20 e 24 semanas que estuda se o desenvolvimento do bebê está perfeito.

Entre 24 e 28 semanas toda gestante deve fazer uma curva glicêmica (dosagem do açúcar no sangue após tomar uma dose alta de glicose) para diagnosticar diabetes gestacional.

Entre 35 e 37 semanas toda gestante deve fazer a pesquisa de uma bactéria chamada Estreptococos do grupo B através da coleta de material com um cotonete na entrada da vagina e do ânus. Esta bactéria, se não tratada, na minoria dos casos pode causar uma infecção respiratória grave no recém-nascido e por isso precisa ser identificada e tratada no momento do parto.

Vale lembrar que alguns exames e períodos em que eles são realizados podem variar de acordo com a instituição de saúde e da gestante.

(Foto: Reprodução)

Veja também: Mitos e verdades sobre a gravidez de gêmeos

E mais: Descubra se você e seu bebê sofrem de incompatibilidade sanguínea

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Incompatibilidade sanguínea: descubra se você e seu bebê correm este risco

Existem dois tipos de incompatibilidade sanguínea. A ABO, quando a mãe tem o tipo sanguíneo A e o bebê B; mãe B e o bebê A; mãe O e o bebê A; ou mãe B e o bebê AB. Já a outra incompatibilidade está ligada ou fator Rh, e é a mais grave. Ela ocorre quando a mãe tem o Rh negativo e o bebê Rh positivo. Neste caso, o organismo da mulher começa a produzir anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado um “intruso”. Para entender como isto ocorre, as precauções e riscos para a gestante e bebê, conversamos com o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez.

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POR QUE OCORRE INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA? 

Durante a gravidez e parto, existe contato do sangue fetal e materno. Este contato quando ocorre entre mães e bebês que tem tipos de sangue diferentes, podem deflagrar uma reação imunológica (como em uma pessoa que recebe um transplante de órgão e o rejeita). Felizmente este problema só ocorre em mulheres que tem o tipo de sangue negativo e o pai do bebê sangue positivo, o que permite que o feto tenha o sangue positivo também. Nesta situação, grávidas com o sangue negativo podem reconhecer as hemácias (células do sangue responsáveis por carregar o oxigênio para os órgãos) positivas do seu bebê como um “intruso” e neste momento o sistema imunológico pode aprender a fazer células para destruir este invasor.

QUAIS OS RISCOS PARA A GESTANTE? 

Para a gestante, não há riscos. Os riscos são exclusivamente para o bebê.

E QUAIS SÃO ESTES RISCOS PARA O BEBÊ? 

Para o bebê, a possível destruição das suas hemácias pode causar anemia gravíssima ainda dentro do útero, o que chamamos de aloimunização ou também conhecida como eritroblastose fetal. Nos casos mais graves podem ser necessárias transfusões de sangue dentro do útero para salvar estes bebês. Por se tratar de uma doença gravíssima, a melhor estratégia é não deixar que ela ocorra.

COMO NÃO DEIXAR QUE ISTO ACONTEÇA? QUAIS CUIDADOS PRECISAM SER TOMADOS DURANTE A GRAVIDEZ, PARTO E PÓS-PARTO? 

A prevenção para mulheres com fator Rh negativo é não permitir que aconteça esta sensibilização. Neste intuito, devemos administrar uma “vacina” para que em um eventual contato do sangue fetal positivo ela faça a captura dessas células antes que o sistema imunológico consiga identificar estas hemácias e criar os anticorpos. Esta “vacina” é chamada de imunoglobulina anti D. Usamos durante a gravidez nos períodos onde existe a maior chance de contato entre o sangue materno e fetal, que são: sangramentos vaginais, procedimentos invasivos como punções no feto, grandes traumas e durante o terceiro trimestre. O parto é o momento de maior contato entre o sangue materno e fetal, e de acordo com a tipagem sanguínea do bebê pode ser necessária nova dose.

O EVENTO PODE OCORRER EM UMA SEGUNDA GRAVIDEZ?

Essa “sensibilização” não costuma ser um problema para a gravidez atual, mas sim para as futuras. Após um primeiro contato, o sistema imune aprende a preparar um exército de células imunológicas se acontecer uma nova “invasão”, no caso, uma nova gravidez com um feto Rh positivo.

Veja também: Mitos e verdades sobre a gravidez de gêmeos

E mais: As principais diferenças entre os partos normal e humanizado

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Doação de leite: mitos e verdades

Assistindo ao programa “Fantástico”, da Globo, desse domingo, vimos a história da Sofia e o quão importante foi para ela receber doações de leite materno. E, depois de algumas sessões de No Ninho que fizemos, percebemos que muitas mamães encontraram dificuldades ou falta de informações para doar.

Pensando nisso, lemos bastante sobre o assunto, perguntamos para quem já doou e reunimos em um tira-dúvidas as principais questões e procedimentos para você também conseguir realizar a doação de leite materno sem problema. Vem ver:

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A DOAÇÃO PODE INTERFERIR NA AMAMENTAÇÃO DO MEU FILHO? 

MITO – Pelo contrário. A verdade é que, quanto mais a mãe estimular a produção do leite, mais ela o terá. Assim que a mama é esvaziada, o corpo recebe um sinal para preparar mais. A retirada para doação é uma forma de estímulo e, dessa forma, não faltará para o bebê.

O PRAZO DE DOAÇÃO É DE 24H APÓS A RETIRADA? 

MITO – O prazo para doar o leite é de 10 dias, contando a partir da primeira retirada. O importante é colocar o pote com o leite no freezer ou no congelador logo depois que tirá-lo. E não esqueça de colocar a data e o horário na tampa para ter certeza de que o doará no prazo correto.

HÁ UMA QUANTIDADE MÍNIMA DE LEITE PARA SER DOADO? 

MITO – Qualquer quantidade doada é relevante para bebês que estão em UTIs. Um litro de leite materno pode alimentar por um dia até 10 recém-nascidos prematuros.

MEU LEITE PODE SER FRACO PARA ALGUM BEBÊ? 

MITO – Nenhum leite materno é fraco, nem o de uma mulher desnutrida. A qualidade do leite da mulher desnutrida é tão boa quanto a do de uma mulher nutrida. O fato é que o bebê acorda mais rápido quando toma o leite materno porque a sua digestão é mais rápida e atendendo as necessidades da criança.

POSSO AMAMENTAR PRIMEIRO E, SÓ DEPOIS, RETIRAR O LEITE PARA DOAR? 

VERDADE – O leite doado pode ser retirado antes ou depois de amamentar seu bebê. Também não importa o horário. A única orientação nesse sentido é: despreze as primeiras gotas ou jatos de leite.

HÁ UM RITUAL ESPECÍFICO PARA TIRAR O LEITE?

VERDADE – Sim, para se ter leite em boas condições e nutritivo é necessário seguir as orientações do Banco de Leite Humano. Primeiro, separe um frasco limpo de vidro, com boca larga e tampa de plástico. Retire o rótulo e o papelão da parte interna da tampa. Lave-os com água e sabão. Depois, ferva-os por 15 minutos e seque sobre um pano limpo, sem colocar as mãos na parte interna do vidro. (Teoricamente você pode retirar o kit nos bancos de doações, informe-se se há disponível no mais próximo)

Chegou a sua vez de se preparar. Lave as mãos, os braços (até o cotovelo). As mamas, lave apenas com água e seque com uma toalha limpa. Cubra o cabelo com uma touca. Nariz ou boca também deve ser coberto com um pano ou uma fraldinha limpa.

Massageie os seios com a ponta dos dedos, com movimentos circulares, e inicie a coleta diretamente no pote. Encha o pote até faltarem dois dedos para completá-lo e, caso seja necessário, recomece uma nova coleta em outro pote higienizado. Identifique o pote com seu nome e a data em que retirou o leite pela primeira vez. Para completar um pote que já está no congelador, faça a coleta em um copo de vidro e depois despeje no pote. O leite pode ser entregue em qualquer banco de doação, ou agendado para ser retirado pelo Corpo de Bombeiros, através do Disque Saúde (136)!

O Ministério da Saúde preparou um vídeo institucional que também pode ajudar:

https://youtu.be/U6qyA-Cp6T0

Veja também: Translactação, uma alternativa para as mamães com dificuldade de amamentar

E mais: Dicas para uma amamentação tranquila

SaúdeAlimentaçãoMãesAmamentaçãoAntena de mãe

No Ninho: Fernanda Bozza + Olivia

Quem nos acompanha aqui no blog e no Instagram, já viu diversos cliques fofos da fotógrafa Fernanda Bozza. Mas hoje, ela passa para a frente das câmeras, de outra querida parceira nossa, a Vivi Guimarães, para um No Ninho ao lado da pequena Olivia, de sete meses.

Fotografando bebês e famílias desde 2007, Fernanda Bozza fez um verdadeiro laboratório antes de decidir que era hora de começar sua própria família. Seus planos demoraram um pouco, foram dois anos de tratamento para engravidar e um quadro raro de vasa prévia (explicação abaixo), que fizeram Olivia, a estrela deste ensaio, chegar prematuramente, aos sete meses. Mas o importante, é que ela nunca desistiu, e o resultado é uma linda história com um “final” mais que feliz. Vem ver as dicas desta mãezona e o ensaio maravilhoso da Vivi Guimarães. 

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SEMPRE QUIS SER MÃE OU TEVE UM MOMENTO ESPECIAL?

Chegou o momento que eu também queria viver tudo aquilo que fotografo na casa das pessoas. Já estava com 33 anos, e o relógio biológico pedia. Mas, acredito que o dia mesmo foi quando minha cunhada engravidou do segundo filho e eu ainda não tinha pensado no primeiro. Foi a hora de parar e focar na minha família.

E FOI RÁPIDO ATÉ ENGRAVIDAR?

Não, tive que fazer tratamento, demorou dois anos. Fiz primeiro indução à ovulação, com injeção, depois duas inseminações e, por último, duas fertilizações (FIV). Foi um pouco estressante, porque o processo de todo mês descobrir que não deu certo é frustrante. O que recomendo é fazer em lugares diferentes, com técnicas diferentes.

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VOCÊ PODE NOS CONTAR COMO FUNCIONAM OS TRATAMENTOS?

Para induzir à ovulação precisa de dedicação. Você se entope de hormônio, o que para algumas mulheres já é o suficiente para mexer muito com o psicológico. Eu engordei, mas não muito. Depois, quando está chegando o período de ovulação, você precisa ir em dias alternados à clínica para ver se os óvulos estão crescendo, se vai ovular como o esperado. Tem que ter relações sexuais naqueles dias exatos. Não é fácil parar a vida do casal e planejar minuto a minuto.

Na FIV, cada mulher tem um efeito colateral diferente. Eu tive hiperestimulação dos ovários. Ou seja, eles que têm, normalmente, três centímetros, ficaram com dez no meu caso. E o risco é de torcerem. Precisei ficar de repouso 15 dias. Aqui, a decepção foi um pouco maior, porque o resultado saiu em três dias, e o primeiro não deu certo. Mesmo assim, não pude sair da cama por 12 dias.

O importante é não desistir. Meu marido ficou firme e forte comigo, até descobri uma outra clínica. Fui e deu certo. Hoje, olho para trás e digo: “foram só dois anos, tem gente que tenta muito mais.”

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COMO FOI A GESTAÇÃO DA OLIVIA?

Super tranquila. Fiquei muito ansiosa para contar para todos. É um momento gostoso, você não faz ideia. Curti muito minha gestação, apesar de ser rápida, ela nasceu de sete meses.

Tive uma hemorragia, eram seis horas da manhã. Fui para o hospital achando que seria internada para ficar de repouso, ela nasceu às 9h10! Foi muito louco, porque passei por todos os lugares que sempre entrei para fotografar os outros em momentos felizes, e o meu era de tensão.

Tive um quadro raro de vasa prévia, que é quando a veia principal da placenta (que alimenta o bebê) gruda no útero. Conforme ele vai crescendo, ela vai esticando, e um dia estourar.

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COMO FOI O PARTO?

Dentro do quadro, super bem. Não precisou nem ser entubada. O que digo hoje é o quão importante é ter uma equipe boa. A rapidez do meu médico e de todos, incluindo a pediatra que estava no centro cirúrgico, foi fundamental, porque por muito pouco não começou a faltar oxigênio para a Olivia.

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CONSEGUE DESCREVER COMO VOCÊ SE SENTIU NESTE MOMENTO? 

Fiquei divida entre uma felicidade por ela estar bem, mas triste/frustrada por não ter feito tudo que tinha planejado. Meu ensaio de grávida era na semana seguinte, e não tive. As fotos do parto também não. O chá de bebê não aconteceu. Estava fazendo pilates para tentar parto normal, mas foi preciso uma cesárea. Aquela alegria de voltar para casa com o bebê, idem… Coisas que são muito importante para a grávida, não importa o que te falarem. Hoje já superei, mudei o foco e já fiz várias fotos lindas dela. Já penso no primeiro aninho. Fiz uma série da evolução dela na UTI durante os 40 dias. Hoje não estou mais divida!

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COMO VOCÊ PARTICIPOU DA EVOLUÇÃO DA OLIVIA DURANTE O PERÍODO DA UTI? 

No hospital eles te estimulam a frequentar o banco de leite para se ocupar e ajudar um pouco no psicológico, e super recomendo. Precisava ir de duas em duas horas, me cuidar, tomar bastante água, me alimentar bem, tudo para produzir mais leite. Este era o alimento da minha filha, via sonda, o que poderia ajudá-la a sair de lá. E já que não pude ter parto normal, quis fazer de tudo para amamentá-la.

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E amamento até hoje. Como os bebês só aprendem a sugar com 34 semanas ainda na barriga da mãe, e a Olívia nasceu de 31, ela fez aula de fonoaudiologia na UTI. E antes que alguém pergunte, é o procedimento normal. Eram duas aulas na mamadeira e uma no peito. No começo tinha hora para dar de mama, depois virou livre demanda, que sigo até hoje. Me dá muuuito orgulho.

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E COMO FOI CHEGAR EM CASA COM ELA?

Foi uma delícia, mas diferente do que planejei. Sempre idealizei tudo. Era daquelas mães que queria parto normal, criar sozinha sem ajuda, usar sling, amamentar em livre demanda, fazer a dança materna… rs! Mas na vida real não é bem assim. Ficar 24 horas direto com o bebê não é fácil, uma hora você precisa ver, falar, fazer outra coisa. Tive uma enfermeira à noite no começo por conta da saúde dela, e hoje tenho uma babá para começar a voltar ao trabalho.

O QUE TE AJUDOU A SUPERAR ESTES PRIMEIROS MESES, E QUE PODE COMPARTILHAR COM OUTRAS MÃES QUE ESTÃO PASSANDO POR SITUAÇÕES SEMELHANTES?

Apegue-se nas pequenas conquistas. Comigo foi assim. Nasceu viva, ponto! Não foi entubada, ponto! No primeiro dia tirei três gotas, no segundo 5 ml de leite, ponto! Pesou e engordou um pouquinho, ponto! No final, você vai ver que está tudo bem, pode acreditar.

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COMO VOCÊ E SEU MARIDO SE COMPLETAM NO DIA A DIA DA OLIVIA?

Meu marido é show. Super participativo e tem suas próprias funções, o que acho legal também. O banho e o momento de ninar antes de dormir são dele. Aprendi faz pouco tempo estas tarefas, para os dias que ele não consegue chegar no horário.

APESAR DE MUITO NOVINHA, VOCÊ JÁ CONSEGUIU CRIAR UMA ROTINA PARA ELA? 

É um pouco difícil por conta da amamentação por livre demanda. Fiz Consultoria do Sono, e tento criar uma rotina em cima do dia dela. Não é tudo que aprendi que cabe na vida da Olivia, mas descobri que a cada duas horas cabe uma soneca. Hoje, faço ela tirar um cochilo entre duas e três horas. Dizem que após a introdução da comida, a rotina melhora.

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ALGUMA DICA DE ENXOVAL?

Como fotografo muitos bebês, aprendi que para os muito novos têm que ser body. Adoro body branco. E como fotógrafa, deixo a dica de só colocar vestidinho, camisa e roupinhas diferentes quando for um bebê maior, que senta. Elas são desconfortáveis quando se precisa manusear o bebê, e sobem a toda hora.

O QUE MAIS USOU OU USA?

A bomba de tirar leite da Medela, o carrinho da Britax, que é o mais barato e o definitivamente o melhor. Cadeirinha 45 graus de entreter o bebê. E bolsinha de água quente de ervas para cólica.

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PARA ENCERRARMOS, QUEM É A FERNANDA HOJE?

Ainda estou me descobrindo, tentando me posicionar nesta nova vida. Como sempre tive tudo no controle, não foi uma mudança fácil. Me descobri mais produtiva, aprendi que as coisas e problemas estão na nossa cabeça. E que hoje um dia feliz para mim é vê-la feliz, é passar um domingo em casa com a minha família. A gente se descobre feliz com programas simples e bobos.

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(Fotos: Vivi Guimarães)

Veja também: E ensaio fotografado por Fernanda Bozza para o No Ninho

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