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Consumismo infantil

Ontem, @alegarattoni dividiu o link de uma matéria publicada no Estado de São Paulo sobre mães da “alta sociedade infantil”. Eu havia lido a matéria pela manhã e senti a mesma preocupação que venho sentindo há um certo tempo sobre o rumo dos valores…

Não recrimino ninguém por gostar de moda ou por gostar de comprar roupas e acessórios de grife! Achei graça quando a Fernanda Young disse à Marília Gabriela que não perdeu nada na Bolsa porque aplicou tudo em bolsa!rs

E também não acredito que ninguém precise deixar de comprar roupinhas de marca para seus filhos – as grifes fazem vestidinhos lindos, sapatinhos fofíssimos, é difícil resistir! Minha mãe, estilista, imaginem, pirava comprando roupas pra gente e metade do nosso guarda-roupa vinha de suas viagens à Europa. Mas nunca tivemos consciência das marcas! Eram apenas roupas bonitinhas – assim como as outras que ela comprava na Giovanna Baby, na Pakalolo ou na C&A.

Não acho que seja necessário uma atitude “socialista” para dar uma boa educação às crianças, até porque artigos de luxo existem desde que o mundo é mundo! Mas acredito, sim, que é preciso encontrar um meio de o consumo do adulto não incentivar o consumismo nas crianças. É importante que fiquemos atentos aos valores que são passados a elas! Por mais que muitas mães achem uma gracinha ver em suas filhas a sua própria imagem em miniatura; por mais que sonhem dar aos filhos “o que nunca tiveram” ou que queiram dar “tudo de bom e do melhor” a eles.

Andando por um shopping, cruzei com um trio de meninas (pareciam ter, no máximo, 10 anos), uma com bolsa Louis Vuitton, outra com bolsa Gucci e a última com bolsa Goyard. Todas super produzidas, com escova nos cabelos e atitude de patricinha-metidinha-adolescente (embora fossem visivelmente crianças), a única coisa que consegui pensar foi “roubaram a infância delas!”.

Já é tão difícil passar por todas as mudanças da pré-adolescência, será que as crianças precisam ainda da competitividade material, da vaidade social, da ansiedade consumista para se preocuparem? Qual o efeito disso tudo na auto-estima delas quando aprendem que ter=ser? Porque não acredito que a efêmera sensação de felicidade da compra construa a auto-estima de uma pessoa – sempre haverá uma nova moda, uma nova marca, uma nova bolsa…

E o desafio para os pais de hoje que não querem criar seus filhos nesses moldes? Como se sentem os seus filhos ao lado dos outros, quando ser igual ao grupo é tudo o que as crianças mais querem? Ficam complexadas? E aí, para evitar o complexo, será alguns pais acabam sucumbindo? Nossa, não tá fácil ser pai/mãe hoje em dia, hein!

Não sou socióloga, nem psicóloga, nem pedagoga, por isso nem me sinto muito à vontade expressando minhas opiniões… mas, como pessoa comum que se preocupa com o mundo em que seus filhos vão crescer, não deixo de ter essas preocupações e acredito que seja importante a reflexão. Vocês, mães e pais, como enxergam e lidam com tudo isso?

Etc.

33 Comentários

  1. proo 4 de abril de 2011

    Constance, eu concordo plenamente com você. Infelizmente a sociedade onde nos vivemos hoje faz que as crianças crescem rapido demais e isso, não da para mudar muito a não ser morar em Sorocaba!
    No entanto, eu me assusto com o que vejo também, crianças que se tornaram as bonecas das mães e que tem atitude de perua antes de entender o sentido dessa palavra. Acho que a educação tem muito a ver nisso. Tudo depende das ferramentas que os pais vão dar para os filhos crescerem… Duvido que as mentalidades mudem numa sociedade (a rica lógico!) onde tudo é descartavel e nem dá mais valors para coisas simples.

  2. Michele pazo 4 de abril de 2011

    O que mais me impressionou nessa matéria, foi que elas falam com orgulho sobre isso tudo. Meu Deus, são crianças…o que será que é passado para elas sobre valores ( que não seja o valor do cifrão). O que essas crianças vão contar quando crescerem?! Ah, qd eu tinha dez anos, usava um óculos Channel maravilhoso… e daí?! Cadê o banho de chuva, pular elástico, brincar de pique esconde, de Barbie?
    Acho muito triste e lamentável,principalmente porque elas serão o futuro do nosso país e espero sinceramente que a educação e valores que elas vem recebendo até agora, não sejam os fatores fundamentais na formação do caráter dessas pobres meninas ricas.
    Triste, muito triste.

  3. Janine Trassi 4 de abril de 2011

    Quando se tem comprometimento com o bom senso, educar, além de se tornar um grande prazer, deixa as crianças mais seguras!

  4. adriana 4 de abril de 2011

    Sempre que vou ao Iguatemi, vejo criancas com essas bolsas. Minha primeira bolsa legal, comprei com o meu dinheiro. Tinha 15 anos e ajudei um professor meu de alemao a traduzir o livro dele para o portugues. Gastei todo o dinheiro na Victor Hugo, que na epoca, para mim, era o maximo! E para mim, aquela bolsa tinha um significado especial… de conquista.

    Outro dia vi uma menina de uns 15 anos com uma Hermes nas maos.

    Faco questao de negar coisas aos meus filhos quando saimos. E a explicacao e que a mamae nao tem dinheiro. Os armarios das criancas estao abarrotados de brinquedos. Natal e uma fartura… presente das tias, das avos, madrinhas… e meus tambem. Mas, eles precisam aprender desde cedo valores muito importantes. Precisam aprender a dividir o que têm, precisam entender que não podemos ter tudo o que queremos. Mas precisam entender que sempre estou disponivel para eles, que sempre terão atenção e muito amor. Tambem compro para eles na C&A, as roupinhas que usam no dia-a-dia. Mas eles sao as criancas mais felizes, porque quando estamos juntos, passamos momentos de muita felicidade. E o Lucas, meu mais velho, que ja pede as coisas, nao insiste. Ele entende. As vezes, fico ate com do… mas nao posso ceder. Logico, que tambem dou pequenos presentes fora de datas especiais, mas geralmente, sao tintas, lapis e muitos papeis coloridos e tesouras para brincarmos todos juntos. Outro dia mandei fazer um quebra-cabecas com uma foto da familia e eles amaram. Brincamos muitas horas. Tenho uma Louis Vuitton bem pequena, ja esta velha, mas nem essa entregarei a minha filha. Ela vai usar as que faco para ela!! Nao, nao sou socialista… sou bem consumista ate…. adoro bolsas, adoro sapatos bons. Mas trabalhei muito e estudei muito.
    E meus filhos vao ter tudo que quiserem, sim. Mas vao trabalhar para isso. O que eu vou dar sempre, se Deus permitir, e a melhor educacao possivel.

    Mas, tambem vejo que, pelo menos na escola das minhas criancas, a Mobile, muitas das maes que conheco têm o mesmo pensamento.

  5. Paula Mouzinho 4 de abril de 2011

    Constance, essa realmente é uma das minhas grandes preocupações!
    Eu e meu marido não somos ricos, mas estamos fazendo um certo esforço para mantermos nossa filha de 5 anos em uma boa escola, onde ela está recebendo boa educação e uma base social que achamos muito importante, já que trabalhamos os dois o dia todo e ela passa o dia inteiro na escola.
    A questão é que por ser uma boa escola, e um pouco cara, é frequentada também por pessoas com um poder aquisitivo maior que o nosso.
    Por enquanto ela ainda não tem esse conhecimento de marcas que você falou, de querer alguma coisa porque é da grife tal e não necessariamente porque achou legal, mas acho que é bem provável que muitas amiguinhas dela da escola se tornem essas crianças.
    Porém ela já me pede coisas que “todos os outros amigos tem”, quer viajar pra Paris e conhecer o Monte Everesto porque fulana conhece e tal… Me assusta!
    Quero que ela continue criança por mais tempo possível e aproveite muito essa fase tão gostosa sem a preocupação do consumismo, da comparação, da vaidade extrema e lutas de egos.
    Em casa sempre tentamos epxlicar o valor de cada coisa e o quanto é preciso se empenhar, trabalhar e merecer a vida que temos!
    Não acho que os pais não deveriam dar “do com e do melhor” para seus filhos se eles podem fazer isso, mas acho que cuidar para que eles entendam o valor das coisas é essencial!

  6. Too Fast Fashion 4 de abril de 2011

    Eu li isso ontem e fiquei cho-ca-da!
    Acho que esse tipo de valor passa insegurança para as crianças, pois elas podem entender que se não tiverem a bolsa X ou o gadget Y, serão inferiores às outras!
    Os valores estão muuuito distorcidos, e isso me preocupa bastante!

    Bj

  7. Claudia 4 de abril de 2011

    Olá a todos,
    Fiquei muito feliz ao ler esse post. Sou educadora, convivo diariamente com crianças e famílias e também tenho presenciado o quanto essas questões do consumo infantil tem sido difíceis pata todos… Portanto, é fundamental que esse assunto se torne cada vez mais debatido por todos que educam crianças: pais e educadores em geral.
    Além dos trechos já comentados, um em especial me chamou atenção: quando as mães formam questionadas sobre a opinião de seus maridos sobre aquelas questões, uma respondeu com deboche que ele era “intelectual”, portanto, não entendia nada sobre aquele mundo. Assim, não só se faz uma apologia a um consumo inconsequente como ainda se ridiculariza a importância do estudo e da cultura!
    Para quem se interessa por este assunto vale visitar o site do Instituto Alana: http://www.alana.org.br, que tem um trabalho muito sério sobre essa temática.

  8. Roteiro 4 de abril de 2011

    Amei!!! Vou fazer um link pra este post no meu blog.

  9. Daniela Freitas 4 de abril de 2011

    Estou grávida, e todos os dias peço a Deus para que eu possa dar uma boa educação para a minha filha, criar um ser humano digno. Peço muito que eu não passe esses valores tão distorcidos para ela. Já faz algum tempo que tenho percebido como a infância vem se perdendo. Meninas muito maquiadas, unhas feitas, celulares de última geração para a meninas de 9/10 anos…é tudo muito assustador! Na verdade tenho muita pena, o que essas crianças vão contar e ensinar para os seus filhos ?

  10. Larissa Popp 4 de abril de 2011

    acho que é imprescindível essa reflexão.. semana passada fui para os EUA a trabalho – infelizmente para Miami, e fiquei pasma. Os brasileiros são conhecidos como “brazillionaires”, fazendo alusão a millionaires, porque gastam horrores. Gente que volta com milhares de malas – vide um dos exemplos da reportagem. Realmente tudo está muito caro no Brasil e com o dólar “barato” para nós acabamos comprando muito mesmo, mas me preocupa demais essa história de achar que consumir e comprar são as únicas coisas importantes da vida.
    Na minha família tem gente que viaja só pra comprar – não visita museus, não conhece lugares bacanas, não vai a restaurantes bons, mas passa o dia em outlets.. se quiser encontrar brasileiros em qualquer lugar do mundo, vá a um outlet. Mas nem pense em encontrá-los numa livraria!!
    Minha mãe me ensinou que o importante na vida são as coisas que ninguém pode me tirar: meu conhecimento, as experiências que eu vivi, as amizades verdadeiras. A bolsa, o sapato e as roupas, não sei até quando terei, pois amanhã o mundo pode virar de ponta-cabeça e tudo isso vai embora.

    Outro dia vi meu sobrinho, que tem milhares de brinquedos carésimos, se divertindo horrores com uma colher de plástico.. ele não dá a mínima para os brinquedos caros! Aí a gente vê como é que começa a disputa, o bullying, o consumismo: no comportamento de pais que incentivam tudo isso. Triste!

  11. Andréia 4 de abril de 2011

    Constance,
    Li o post e concordo plenamente com você.
    Fiquei chocada com a matéria e sem querer julgar ninguém achei o comportamento das mães um verdadeiro absurdo.
    Infelizmente valores como amor e respeito ao próximo, solidariedade, honestidade, amizade, lealdade e sentimento de justiça social estão sendo esquecidos por alguns pais na educação de seus filhos.
    Para mim, incentivar uma criança a se ligar em marca de roupa, óculos ou bolsa é mesmo que está roubando sua infância e adulto que não teve infância geralmente é infeliz e mal resolvido.
    Dinheiro é bom, mas não é tudo na vida.
    Também vou colocar um link para esse post lá no blog.
    Beijão!
    http://www.cantinhodemae.blogspot.com

  12. Dani 4 de abril de 2011

    Constance, este é sem dúvida o melhor post deste site. Sensacional a sua iniciativa de levantar esta discussão.
    Tenho uma filha de oito meses e penso muito sobre tudo isso. Sobre como não roubar – e não permitir que roubem – a infância dela.
    Me assusto quando ouço histórias parecidas com esta da reportagem – e são tantas! – e também com as pessoas achando “bonitinho” suas filhas de três, quatro anos “gostando” do amiguinho da escola e incentivando um “namorinho” entre estas crianças.
    Sei os valores que quero transmitir a ela, mas sinceramente me assusto com o que ela vai encontrar da porta para fora. É óbvio que não quero que ela seja discriminada por ser a única que não participa da competição toda.
    Confesso que às vezes não resisto e compro uma ou outra coisinha de grife para ela – mas pela fofura, não pela marca, bem no raciocínio da tua mãe (e fiquei contente com a tua fala porque, olha só, um exemplo positivo).
    Um alento é saber que existem várias mães que também ficam horrorizadas com estas coisas – olha os comentários aqui em cima, todos animadores!
    Eu pretendo incentivar a minha filha a ter outros interesses que não o consumo: o esporte, a arte. Que ela ocupe a cabeça e o tempo brincando muito e pensando nestas coisas, e não na marca da bolsa ou então em ter um namoradinho aos 07 anos. Espero conseguir!
    Beijo grande, concordo em todos os pontos com o que você disse.

  13. Carol P 4 de abril de 2011

    Moro em Londres e as criancas aqui brincam nos parques, de patinete e nao lembro de ver nenhuma de it bags. Mas claro, maes sem nocao ou que querem compensar seus desejos de infancia nos filhos, isso existe em qualquer parte.
    Tenho pena dessas meninas q estao perdendo a infancia. Fiquei horrorizada com a materia, aonde vamos parar. E a falta de valores dessas maes.
    Eu gosto da minha filha limpa e confortavel, e ensino valores bem mais importantes a ela, que marcas, afinal ela eh uma menina inteligente, bilingue, entao pq eu iria privar ela de informacoes mais importantes. O que nao significa que somos aliendas ou maltrapilhas, mas cada coisa na sua idade e no seu tempo.
    bj Carol P
    http://www.motherlovedatabase.com

  14. ana 4 de abril de 2011

    tenho pena dessas criancas por ter maes como elas…vao sofrer muito na vida..achar que tudo eh descartavel , q so quem tem dinheiro presta etc…uma VERGONHA oq essas maes disseram…

  15. Cristina 4 de abril de 2011

    Linda reflexão, Constance.

    A dificuldade da tarefa de educar os pequenos passa pela necessidade de uma auto-crítica séria.
    Acho difícil acreditar que o consumismo exacerbado está apenas na casa das meninas que perambulam com it-bags, óculos Channel e cabelos escovados. Ainda que em menor grau, ele está dentro das nossas casas e precisamos refletir diariamente para não cairmos na cilada do ter=ser. E pensando bem no assunto… será que já não passamos todos do limite?

    Você tem razão, é uma questão complexa. Mas suspeito que a solução começa com uma bela discussão do assunto – por isso estou achando o seu texto tão importante!

    Tomara que a gente entenda logo que pegar leve no consumo não significa abrir mão da beleza, do conforto e do lúdico.

    Um beijo,
    Cristina

  16. Linda 4 de abril de 2011

    O mais importante sao os valores transmitidos pelos pais. Roupa, bolsa, sapato, lacinho, batonzinho de grife nao influencia em nada no comportamento. Conheco criancas que cresceram dentro da alta costura e nao usam e nem gostam de roupa de grife. Tenho certeza que as criancas citadas no artigo acima, NAO irao se tornar as piores pessoas do mundo por isso.

  17. Fernanda van der Laan 5 de abril de 2011

    Constance, faco minhas tuas palavras. Confesso que quando li o artigo tive um acesso de riso de tao surreal que achei aquela entrevista. Nunca, jamais , em tempo agum eu presenciei algo remotamente parecido. E olhe que eu trabaho na melhor escola de Washignton Dc, onde todo mundo eh filho de “alguem”. Me entristece muito saber que o crescimento socio economico do Brasil nao esta ligado ao enriquecimento cultural. Pobreza de espirito, valores completamente distorcidos. Eh um alivio ler este teu post e saber tem um monte de gente legal que se mostrou tao indignado como nos. Um bjo p/ todos., Fe

  18. Tatiana Quirino 5 de abril de 2011

    Constance…

    o grande problema em questão é: as crianças são apenas REFLEXO de nossa sociedade consumista e alienada. Uma sociedade que privilegia o “tudo”, em detrimento do “TODOS”.
    Desejo sinceramente que minha filha (de 02 anos e 09 meses) faça a diferença e retribua o calor humano, a amizade constante e o amor sincero que lhe atribuímos todos os dias, sendo feliz, alegre e bem resolvida, sem medir-se por aquilo que pode ou não pode ter; sendo feliz por quem ela é!

    Abraço carinhoso,

    Tatiana

  19. Luana M. 5 de abril de 2011

    Cons, espero que você, quando tiver as suaSSSSS filhotas, não coloque roupa de oncinha nem “look” de mini adulta.
    Fico admirada porque você não ficou em cima do muro: não concorda com o consumismo e ponto. Criança não tem que perder a inocência porque mães loucas querem fazer delas bibelôs de grife! Meu filho não é informado sobre as marcas que usa ou deixa de usar… Outro dia minhas sobrinhas disseram que acham chique bebê usar shampoo e condicionador da Granado (oi?) porque a mãe delas disse que é caro, etc e tals. Elas são crianças… Preocupação com marca de xampô? Ou ainda pior: a vendedora da loja onde compro sapatinhos e roupas para o Samuel disse que tem uma cliente que só compra sapatos porque a filha de 3 anos de idade se nega a vestir roupas que não tenham aquele desenho da Lilica. Ela aprendeu a identificar uma marca COM 3 ANOS e se acha inferior às outras crianças se usar coisas de outras grifes, mesmo que seja Dior. Nossa, é o consumismo que acaba com uma geração… Não quero ver o sofrimento que elas terão quando crescerem e descobrirem o VALOR das coisas, e que nada cai do céu! Desculpe o texto longo, mas para você ver que o consumismo é o mal que assola todas as classes sociais. Tristeza!

  20. Maria Pasquatti 6 de abril de 2011

    Nossa Constance, este seu texto está bárbaro! Concordo com você ! Está cada dia mais difícil educar hoje, tem muita mãe que acha que dando tudo para seus filhos irá substituir a atenção e todo amor que eles merecem. ..
    Eu que tenho 2 meninos, preciso me preparar caso encontre algum dia com uma “norinha”destas ….beijo

  21. Ba Moretti 7 de abril de 2011

    Tornou-se extremamente complicado educar em uma sociedade onde o capitalismo, individualismo e a competição pairam. Ficou complicado educar em um mundo onde os valores se distoceram e você não pode nem acusar seu filho de castigo que ele já acha que pode te processar. Roupas de grife normalmente disfançam os fracassos de quem não teve uma família pra aconselhar, pra ajudar. Se ver em um mundo que não é seu pra poder ser vista como normal, como gente. Tem que ver isso aí, não está certo!

    Torcer pra que esse mundo reencontre sua personalidade e deixar a opção robô de canto. Que graça tem em ser igual? Se for pra pagar caro que seja pra ser diferente 😉

  22. Gabi 7 de abril de 2011

    Meninas, viram a reportagem da folha de hoje, sobre a erotização infantil? Meninas de seis anos usando soutiens com enchimento? Que coisa triste…

  23. Silvia 7 de abril de 2011

    Parabéns, Constance!!! Li a matéria e como mãe de uma menina de sete anos, fiquei (primeiro) chocada, depois triste. Pobres meninas. Espero, sinceramente, que as mães tenham lido seu post e que isso tudo sirva de motivo de reflexão pra elas. Acordem! Preparem suas filhas para a vida real! E faço minhas as palavras da Adriana lá em cima. Beijos.

  24. Alessandra 8 de abril de 2011

    Sabe que lendo essas historias , me lembrei de uma engracada . Meus filhos estudam em uma escola bilingue , e consequentemente convivem com criancas muito ricas , e quando minha filha tinha uns 5 anos brigou de tapa com uma amiguinha por que a amiga estava mentindo . A amiga dizia que tinha ido pra NY , e ela insistia que era mentira , porque a mamae diz que NY nao e lugar de crianca !!!Foi meio estranho pra mim tentar explicar pra ela , que apesar de NY nao ser lugar de crianca a amiga tinha sim ido pra la !!
    Eu acho que nos temos que acreditar na educacao que damos para nossos filhos , e nao dar uma dimensao muito grande a grifes . Meus filhos so usam NIke Puma etc , e se vc perguntarem pra eles o porque , eles vao responder , quando minha mae viaja ela compra e paga muito mais barato !! O tao desejado tenis Nike deixa de ser uma super grife quando vc ve ele como um tenis mais barato ( se comprado no exterior ) , e um tenis qualquer .
    Nao gosto de titulos , ou rotulos , criancas sao criancas e devem ser tratadas como tal . Voces podem ter certeza que as menininhas de 10 anos de bolsa da Luis Vuitton , estaria tao ou mais feliz se tivesse com uma do justin bieber comprada no camelo !! ha e detalhe podem olhar atras delas , as babas com certeza estao seguindo !!

  25. Jane 9 de abril de 2011

    Eu lembro que a moda na minha escola era Redley e Cantao. Grife de cidade de interior, mais modestas do que as citadas no post. E “todo mundo” tinha (ou queria ter) um moleton do Hard Rock Cafe Disney, so pra mostrar que tinha ido. Eu nunca entrei em conflito com isso de maneira muito seria, minha familia nunca foi rica. Mas em algum momento eu tive vontade de ter a mochila da Company trocada todo ano, mesmo que a minha de marca generica ainda estivesse intacta. Minha mae resolveu a questao de forma muito simples: me levou, junto com meu irmao, pra acompanha-la no trabalho social que ela fazia em favelas e pudemos ver e entender ao vivo essa inversao de valores, mesmo so vindo a ter a consciencia de que tinhamos entendido isso anos mais tarde. Nunca mais tive crises de consumismo.

  26. Geovana B. 9 de abril de 2011

    Tive vontade de chorar ao ler a reportagem… de verdade. E fico com pena do pai “intelectual” que escolheu uma mãe dessas pra educar/criar sua filha.

  27. Rosana 12 de abril de 2011

    Meu Deus, perdoe-nas, elas não sabem o que dizem ou fazem !!!
    Desculpem mas, a identidade que cabe a estas pessoas, não é bem de Mãe…..
    infelizmente deparamo-nos com pessoas mal resolvidas e com um passado infeliz que tentam por qualquer meio recuperar algo através dos “POBRES” filhos ricos !!!!!
    estes sim serão infelizes tambem porque não saberão o valor de uma verdadeira infancia que lhe foi roubada pela própria mãe!
    Hei, acordem….. a maternidade, não é só exibicionismo dos filhos, tambem é passar valores, costumes e prazeres saudáveis.
    Pobres todas elas porque nunca saberão o verdadeiro prazer deste don divino de ser mãe e curtir com os mais simples gestos de amor e realidade !!!!
    Graças a Deus, não sou rica, mas tenho uma filha de 9 anos que é a maior riqueza que Deus podia me dar por saber muito bem reconhecer os verdadeiros valores da vida, nos estudos, na educação e no trato com as pessoas sem arrogância!

    Deviam sentir vergonha de “fabricarem” adultos mirins tirando-lhes a liberdade de viverem a seu tempo real! É realmente uma pena para elas porque o tempo não voltará e deveriam ficar espertas e abrirem os olhos antes que seja tarde demais…

  28. sandra 14 de abril de 2011

    Adorei a matéria!!!!
    Conheça nosso blog banhomariasp.blogspot.com
    beijinhos

  29. Nicole 20 de abril de 2011

    Cons, que reflexão bonita. Gostei muito da sua opinião e concordo. e que mães e pais seram essas crianças que tudo tem?!

    BJ

  30. Marcela 20 de abril de 2011

    Ainda não sou mãe, mas estou chocada com este mundo de inversão de valores. Estou sem fala com a reportagem!!!

  31. bianca dias 19 de março de 2012

    Vivo este conflito quase todos os dias, por não querer sucumbir as regras ditadas pelos novos pais, que acham que SER=TER!
    O duro é tentar explicar ao meu filho de 6 anos (e ele só tem 6 anos…..) o porque do amiguinho ter/poder TUDO/SEMPRE e ele não….

    Abçs.Bianca

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