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10 livros sobre maternidade recomendados pelas seguidoras

Depois de compartilhar 9 livros de maternidade que li durante a gravidez, perguntei no Instagram quais livros mais impactaram vocês na maternidade. E recebi vááárias indicações! Escolhi os dez livros mais citados (que ficaram de fora da minha lista de leitura) para compartilhar aqui. 

Alguns são crônicas, outros explicam técnicas e teorias para a criação dos filhos e há livros “de mãe para mãe“, com conversas sinceras sobre maternar, muitos são best-sellers… Como não li nenhum deles ainda, peguei as sinópses de cada obra. Os links nos títulos de cada livro levam para o site da Amazon, que entrega em todo o Brasil. 

Boa leitura!

livros de maternidade 60 dias de neblina

60 dias de neblina – Rafaela Carvalho

Um dos livros mais citados entre as leitoras! “60 dias de neblina” é uma coletânea de contos sobre a vida materna, em todas as suas dores e delícias. A escritora Rafaela Carvalho descreve como “​​um livro sobre nós, e sobre essa jornada enlouquecedora, incrível que é a maternidade”. Mães de primeira, segunda e muitas viagens recomendam essa leitura na gestação e no puerpério. O livro é tipo por elas como acolhedor, tranquilizador e escrito “de mãe para mãe”.

É fase – Rafaela Carvalho

Outra coletânea de crônicas da escritora best-seller. Assim como “60 dias de neblina”, É fase traz conflitos do dia a dia, histórias do cotidiano em família, com todas as suas dificuldades e privilégios. As leitoras elogiam o tom bem humorado do texto e como é fácil se identificar com o que é compartilhado. 

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Bésame Mucho: Como criar seu filho com amor – Carlos González

Outro best-seller, o livro foi escrito pelo pediatra espanhol Carlos González para ajudar pais que querem criar seus filhos baseados no amor, no respeito e na liberdade. No livro, o autor apresenta estudos, questiona o senso comum e estimula os pais a seguirem seus instintos. As mães recomendam ler na gestação, mas pode ser lido em qualquer momento. Apesar do tema mais denso, a obra é conhecida pela leitura fácil.

O cérebro da criança – Daniel J. Siegel e Tina Payne Bryson

Os autores, o neuropsiquiatra Daniel J Siegel e a psicoterapeuta Tina Payne Bryson, têm como objetivo ensinar pais e educadores a ajudar crianças no amadurecimento da sua inteligência emocional. Com linguagem acessível, os autores explicam como funciona o cérebro da criança, seu lento desenvolvimento, de onde vêm certos sentimentos e “explosões” e como conduzir situações de forma positiva. Além das estratégias para cada idade, ilustrações ajudam pais e filhos a se comunicarem de forma mais efetiva. 

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Educar na curiosidade – Catherine Lecuyer

A autora Catherine Lecuyer acredita na criança como protagonista da própria educação. No livro, ela aborda as dificuldades de se educar em um mundo onde a criança já recebe tantos estímulos externos desde cedo e como lidar com esses obstáculos. Mesmo com o tema denso, a leitura é leve e rápida, recomendada para pais e educadores.

Disciplina positiva – Jane Nelsen

A psicóloga, educadora e mãe de sete filhos, Jane Nelsen, acredita em uma educação que respeite o indivíduo, independentemente da idade. Por isso, sua técnica pode ser usada não só com crianças, mas também com adolescentes e adultos. A autora se baseia nas teorias de Alfred Adler e Rudolf Dreikurs e consegue passar as informações de forma simples. A leitura é válida em qualquer fase da maternidade, já que suas técnicas podem ser aplicadas em qualquer idade. 

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A maternidade e o encontro com a própria sombra – Laura Gutman

A psicoterapeuta familiar e autora best-seller Laura Gutman, entende que a maternidade, desde a gestação, é “ponto de partida para a vivência de inúmeros sentimentos e emoções aos quais as mulheres nunca foram apresentadas”. Por isso, de forma leve e sensível, a autora traz elementos da psicologia para ajudar as mulheres a entenderem seus sentimentos com uma visão nada romantizada da maternidade. Diferente de outros livros de maternidade, também aborda o papel do pai. A leitura é recomendada para gestantes, pós-parto e também para pais.

Eu não nasci mãe – Lua Barros

A educadora parental e mãe de quatro, Lua Barros, escreve sobre a perspectiva do que é preciso desaprender para aprender a ser mãe. Em vez de um manual com regras a serem seguidas, a autora, conhecida por suas reflexões postadas no Instagram, convida o leitor a refletir sobre as múltiplas formas de parentalidade e como isso mexe com os pais. Lua traz algumas teorias, conceitos e, principalmente, muitos questionamentos. 

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livros de maternidade educar crianças feministas

Para educar crianças feministasChimamanda Ngozi Adichie

Em forma de carta para uma amiga, a renomada autora Chimamanda Adichie compartilha com o mundo conselhos simples e precisos de como criar filhos dentro de uma perspectiva feminista. A autora utiliza de exemplos do cotidiano para expressar suas ideias e reforça que elas podem e devem ser aplicadas na criação de meninos e meninas, oferendo uma formação igualitária a todas as crianças – o que se inicia com uma divisão justa de tarefas entre pais e mães.

Educação Não Violenta – Elisama Santos

Consultora de comunicação não violenta e comunicação consciente, educadora parental e mãe de duas crianças, Elisama Santos propõe uma conversa com pais e mães que desejam construir relações e aprendizados baseados no respeito e no diálogoe querem estimular autoestima, autonomia, autodisciplina e resiliência em si mesmos e nos filhos. A autora apresenta conceitos que podem ajudar pais e filhos a se aproximarem, conectando-se com os próprios sentimentos e comunicando-os ao outro de forma objetiva e respeitosa

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Leia mais: 9 livros sobre maternidade que li durante a gravidez

Veja também: O que faz uma doula no parto?

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Qual a idade ideal para a primeira consulta odontológica?

dentinho-de-leite-coluna

Olá, mamães!

Sempre recebo perguntas sobre qual o momento certo da primeira consulta ao dentista. Mas, o que muitas não sabem, é que o acompanhamento odontológico deve começar ainda antes do parto. Diversas instituições médicas recomendam o que chamamos de Pré-natal Odontológico, isto porque os cuidados com a saúde bucal das mães podem influenciar na saúde geral da criança. Por esse motivo, é recomendado que elas procurem o dentista durante a gestação, apesar do grande receio da maioria das gestantes em fazer qualquer tipo de tratamento nesta fase.

primeira consulta odontológica

Foto: reprodução

Benefícios do Pré-Natal Odontológico

Alguns estudos demonstram haver associação entre a disseminação de bactérias bucais para o resto do organismo e a ocorrência de complicações obstétricas como a prematuridade, o baixo peso no nascimento e a pré-eclâmpsia (hipertensão artéria acompanhada de perda de proteína na urina durante a gestação), o que justifica o cuidado das mamães durante este período. Devemos considerar também que, durante a gestação, uma série de mudanças hormonais ocorre e muitas delas têm influência no desenvolvimento de doenças bucais, como o sangramento gengival, por exemplo. Sendo assim, postergar a procura pelo dentista para proteger o bebê pode parecer a escolha mais óbvia, no entanto ela não é necessariamente a mais segura.

E quem já teve o bebê?

Para as mamães dos pequenos que já vieram ao mundo, o recomendado pelas academias de Pediatria e Odontopediatria é que a primeira consulta ocorra no primeiro ano de vida do bebê, motivo pelo qual os pediatras costumam fazer o encaminhamento ao odontopediatra. Isso porque o início da vida tem grande influência nas futuras condições de saúde e esta é uma fase repleta de mudanças e de grande desenvolvimento – lembrando também que a idade média para o aparecimento dos primeiros dentinhos é aos 6 meses.

Mas o que o odontopediatra pode fazer pela saúde bucal dos bebês? Além de avaliá-los para checar se está tudo de acordo com o esperado para esta fase, a primeira consulta pode determinar grandes mudanças: como escovar os primeiros dentes do bebê, qual tipo de pasta e escova de dente utilizar, o que fazer caso a criança sofra com aparecimento dos primeiros dentes ou em caso de traumas, quais alimentos devem ser evitados ou incentivados pensando no desenvolvimento facial e da doença cárie, a importância do aleitamento materno e como lidar com a questão dos hábitos como o uso da chupeta e da mamadeira.

Até mais!

Dra Camila Guglielmi

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.

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Leia mais: Mitos e verdades sobre a saúde bucal das crianças

Veja também: Colar de âmbar para a erupção dos dentes do bebê

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9 livros sobre maternidade que li durante a gravidez

Assim que minha gravidez foi confirmada, a primeira coisa que fiz foi comprar livros sobre maternidade para me preparar para o que estava por vir. Já tinha esse blog há muitos anos, já estava familiarizada com alguns temas e conceitos, muitas amigas tiveram filhos antes de mim… mas ainda assim queria me informar mais.

Nunca me esqueci do alerta de uma amiga-mãe: “depois que o bebê nasce, não dá tempo de ler mais nada“. De fato, fica bem mais complicado de ler depois que o bebê chega! Mas não só por esse motivo recomendo leitura durante a gestação. Na minha experiência, foi também um momento gostoso e tranquilo “para nós” (Luis Felipe e eu) aos fins de semana. Deitava no sofá, lia, pensava nele, pegava no sono, lia mais… rs Só de lembrar já fico com saudades!

Livros sobre maternidade

Na estante do quarto do Luis Felipe, dediquei uma prateleira aos livros sobre maternidade – faltam alguns, que estão na minha mesa de cabeceira! rs

Tinha uma pilha de títulos na mesa de cabeceira e meu marido ficava tirando sarro de mim, dizendo que eu ia ler, ler, ler e depois, na prática, ia fazer tudo diferente. O que posso dizer é que a leitura me fez bem. Me tranquilizou, me deu segurança e abriu minha cabeça para novos conceitos. Na prática, podemos fazer as coisas à nossa maneira, sim, ninguém precisa seguir nenhum livro à risca. Mas isso não invalida a leitura, principalmente para uma mãe de primeira viagem.

Abaixo, divido com vocês os 9 livros sobre maternidade de que mais gostei. No título de cada um, coloquei o link para a compra na Amazon, que envia para todo o Brasil. Quem quiser pode deixar sugestões de livros nos comentários, são mais do que bem vindas!

livros sobre maternidade bela gil fernanda rodrigues

MEU JEITO DE SER MÃE

Acho a Fernanda Rodrigues uma fofa! E nas entrevistas em que a assisti falando da maternidade, me passou tanta tranquilidade, serenidade, que fiquei com vontade de ler seu livro. Confesso que estava com um pouco de medo da maternidade no início (nem sei direito por quê) e o livro foi ideal para dar o primeiro mergulho no assunto – leve, positivo e de fácil leitura, o que eu precisava naquele momento.

BELA MATERNIDADE

Já o livro da Bela Gil é mais informativo. Além das próprias experiências com a maternidade, Bela trouxe dados de pesquisas, convidou especialistas para tratarem de assuntos como parto, amamentação, puerpério, entre outras coisas, e ainda compartilhou receitas tanto para as gestantes e lactantes, como para os bebês de 6 a 12 meses. Achei interessante ver como ela fez escolhas diferentes com cada filho. A diferença de idade entre eles é de 7 anos e Bela estava em momentos bem distintos na vida quando teve cada um – ainda na faculdade quando nasceu a Flor e já bombando no GNT quando nasceu o Nino. Apesar de não seguir o mesmo estilo de vida dela, tenho interesse por hábitos sustentáveis, alimentação saudável e uma abordagem, digamos, naturalista da maternidade. Ainda que eu já soubesse que não queria dar a luz em casa, na banheira, e que não comeria placenta (duas escolhas dela que são muito comentadas), gostei muito de ver o ponto de vista dela. Enfim, foi um dos meus livros preferidos.

livros sobre maternidade a encantadora de bebês

O QUE ESPERAR QUANDO VOCÊ ESTÁ ESPERANDO

Esse é um livro sobre maternidade que virou um clássico entre as gestantes! Nos primeiros meses, gostei de acompanhar o desenvolvimento do bebê e as mudanças do meu corpo. Apesar de ter o aplicativo do BabyCenter e receber a newsletter semanal com as informações pertinentes, no livro eu podia matar a ansiedade lendo a respeito de semanas/meses futuros. Depois, fui perdendo o interesse e confesso que deixei de ler nos últimos meses…

A ENCANTADORA DE BEBÊS

Essa foi uma leitura que fiz mais para o fim da gestação, pois pensei que seria meu manual de como cuidar do bebê e achei que fosse esquecer tudo se lesse muito antes. Se tornou o meu livro de cabeceira nos primeiros meses com o Luis Felipe, consultei com frequência. Sou super a favor de rotina (sem julgamentos para com quem pensa de maneira diferente!), mas demorou alguns meses até que conseguisse estabelecer uma com o Luis Felipe. A autora defende uma rotina baseada no que ela chama de EASY (eat -> activities -> sleep e o yourself, ou seja, o tempo para você enquanto o bebê dorme), é bem didática e responde n dúvidas de pais que têm dificuldades de aplicar seu método. A parte de Sono é bem extensa e percebi que muitos cursos se baseiam (ao menos em parte) nos mesmos conceitos que ela apresenta. Já vi gente brincando na internet dizendo “Você também achou que se lesse A Encantadora de Bebês tava tudo resolvido?”. Com certeza, não estará! rs Mas mesmo que não siga à risca tudo o que a autora diz, acho que o livro dá uma boa uma visão geral dos cuidados com o bebê no começo.

CRIANÇAS FRANCESAS NÃO FAZEM MANHA

Outro clássico entre mães, indicado por várias amigas (embora eu já o conhecesse, afinal é bestseller internacional). Sempre gostei da educação francesa de modo geral (tanto na escola, como em casa), então quis ler o livro. A autora faz comparações entre a maneira americana e a francesa de educar e é interessante ver as diferenças culturais. Vejo pontos positivos na educação francesa, que de certo modo dá autonomia aos pequenos e tem um quê de “laissez faire“, no sentido de respeitar o desenvolvimento natural da criança, sem a pressão de adiantar as etapas, como tentar ensinar a criança a ler antes do tempo. E também gosto da importância que dão aos bons modos. O livro tem pontos interessantes, apesar de a narrativa ser um pouquinho repetitiva… O que mais valeu para mim foi que a autora fala muitas vezes de Françoise Dolto, pediatra e psicanalista francesa que revolucionou a maneira como se trata crianças na França – nunca tinha ouvido falar dela e, depois, comprei alguns livros de sua autoria e assisti a vídeos no Youtube sobre seu trabalho, virei fã de Françoise Dolto!

CRIANÇAS DINAMARQUESAS

A princípio, pensei “nem adianta ler por que as crianças dinamarquesas são mais felizes, se moramos em um país sem segurança, com enorme desigualdade social, etc etc”, mas estava enganada. Gostei bastante do livro! Segundo as autoras, a Dinamarca é considerada o país mais feliz, ano após ano, e o segredo disso está na educação das crianças. E elas dissecam o que diferencia a cultura dinamarquesa em relação à educação. Basicamente, eles incentivam o brincar livre, a empatia, o tempo em família, uma visão otimista (sem ser fantasiosa) diante de problemas e zero agressão física. Não é nada complicado de se colocar em prática – os dinamarqueses o fazem naturalmente, porque são costumes da cultura deles, mas nada impede que a gente tenha uma abordagem mais “escandivana” por aqui também. Esse foi um dos livros que pedi que meu marido também lesse.

SCREAM-FREE PARENTING

Esse já li duas vezes! Na segunda, grifando passagens e exemplos práticos. Quero muito tentar ser uma mãe assertiva, que não grita (ou que grita o mínimo possível). Segundo o autor, esse desafio é possível quando definimos consequências para as escolhas das crianças e damos espaço a elas. O livro parte do pressuposto de que queremos educar pessoas autônomas, independentes, responsáveis, e que, para tanto, devemos dar ferramentas para que elas desenvolvam essas habilidades desde a mais tenra idade. E nós, pais, temos que ser o porto-seguro, esforçando-nos para sermos menos reativos. O livro vai ao encontro da educação com respeito que adotamos em casa (e pretendo seguir). Esse foi o segundo livro que pedi que meu marido lesse.

COMIDA DE BEBÊ

Como contei no post sobre os meus cuidados com a saúde na gestação, aprendi a cozinhar com a Rita Lobo e quando comprei os livros dela, aproveitei e já comprei o que fala de alimentação do bebê. Como respeito muito o trabalho dela, queria saber sua visão do assunto e entender o nível de dificuldade das receitas também!rs Rita sugere a mesma dieta para pais e bebê, o que facilita muito a rotina da casa. A diferença está, basicamente, nas porções, na quantidade de sal e na textura servida. Naturalmente, voltei a consultar o livro na Introdução Alimentar, que aqui em casa correu de maneira descomplicada, graças a Deus.

MANNERS BEGIN AT BREAKFAST

Quando vi que a princesa Marie-Chantal da Grécia (de quem sou fã!), mãe de 5 filhos, fundadora da marca infantil Marie-Chantal, havia lançado um livro, não pensei duas vezes e logo garanti o meu! Ainda que fosse ruim, ia ter uma cópia dele! rs Mas (claro que) o livro é lindo, tem ilustrações graciosas e o conteúdo de etiqueta é bem completo, incluindo questões atuais como uso de tecnologia e pais separados. Como disse antes, acho super importante bons modos – tanto à mesa, quanto para com terceiros. Acredito que ele já teria bons exemplos em casa de qualquer maneira, porque meus pais foram bem rigorosos em relação a isso, mas informação sobre o assunto nunca é demais. E é para toda a família, tirando dúvidas que até adultos podem ter à mesa, por exemplo. Na minha opinião, é uma boa ideia de presente para amigas grávidas!

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Leia também: Os cosméticos permitidos e proibidos durante a gestação

E mais: 5 itens de enxoval mais usados por 5 mães

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A importância do vérnix para o recém-nascido

Já ouviu falar de vérnix caseoso e sua relação com o primeiro banho do bebê recém-nascido? Após o nascimento, em algumas maternidades, a mãe é questionada se pode ou não dar banho imediatamente no bebê ou se este será postergado. Para poder escolher entre ‘sim’ e ‘não’, antes, é preciso entender as implicações:

vérnix

Mas o que é o vérnix?

O vérnix é uma substância composta por água, lipídios e proteínas que é produzido durante o último trimestre da gestação pelas glândulas sebáceas do feto. É uma substância esbranquiçada e graxenta, gordurosa, com textura parecida com a de queijo, que forma um biofilme protetor na pele do recém-nascido.

Conforme a gestação vai evoluindo, a substância se desprende da pele e é diluída no líquido amniótico. Por essa razão, bebês prematuros (que nascem antes do tempo) ou bebês que nascem após 40 semanas, costumam apresentar menor quantidade de vérnix.  

E qual a sua função? Como ele pode ser benéfico para o bebê?

O vérnix age formando uma capa protetora à prova de água (no caso, do líquido amniótico) a fim de permitir o fortalecimento e a maturação da pele. Além disso, ele ainda confere um sistema de defesa poderoso ao proteger a pele do bebê de bactérias. Alguns estudos sugerem que a ausência de vérnix foi associada à presença de eritema tóxico neonatal e presença de ressecamento e descamação cutânea.

E aí, vale ou não a pena esperar para dar o primeiro banho no recém-nascido?

Além de ser importante durante a gestação, ele também é benéfico após o nascimento graças às suas propriedades protetoras de hidratação, termorregulação e cicatrização de feridas do recém-nascido, principalmente nas dobras, que é o local onde ele fica mais concentrado. Em poucos dias, o vérnix vai se desgrudando sozinho e é absorvido pela pele espontaneamente, então não só não é necessário, como é contra indicado esfregar a pele do bebê no banho.

Em função dos seus benefícios, o ideal é que o vérnix não seja removido nas primeiras horas (exceto se houver risco de transmissão de doenças maternas ou se houver mecônio no parto). A OMS recomenda aguardar 24 horas para dar o primeiro banho no bebê. Se não for possível, é recomendado o intervalo mínimo de 6 horas.

Até a próxima coluna,

Dra. Gabi Ochoa

Pós-graduada em Emergências Pediátricas pelo Hospital Albert Einsten; Nutrologia Pediátrica pela Boston University School of Medicine e Nutrição Materno Infantil pela FAPES; e consultora de amamentação e sono; a médica pediatra Gabriela Ochoa tira todas as dúvidas das mães sobre o bem estar dos bebês e das crianças na coluna “Saúde dos Pequenos”.
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Pílula ou DIU: qual o melhor método contraceptivo no pós-parto?

Método contraceptivo

Hoje, na coluna Gestar, vamos falar sobre como escolher um método contraceptivo no pós-parto é fundamental, e deve ser um assunto discutido pela mulher com o seu obstetra logo depois do parto. 

A pílula anticoncepcional e o DIU são alguns dos métodos contraceptivos mais usados pelas puérperas. Entenda como cada um funciona:

PÍLULA

Método contraceptivo

As pílulas anticoncepcionais agem no muco do colo uterino, dificultando a ascensão dos espermatozóides, alterando os movimentos das trompas e a função do corpo lúteo.

O índice de falha da pílula é bem baixo, entre 1 e 4%, porém é importante seguir à risca o horário das tomadas, o ideal é não passar de 3 horas. Quando esquecido, deve-se tomar o quanto antes ou no máximo até 12 horas depois do último comprimido.

Quando a mulher está utilizando esse método ela pode ficar sem menstruar, o que chamamos de amenorréia, pode vir a ter ciclos menstruais irregulares, ou o que denominamos de “spotting“, que são pequenos escapes de sangue a qualquer hora.

DIU

Método contraceptivo

Os dispositivos intra-uterinos, popularmente conhecidos como DIUs, são opções muito seguras e podem ser utilizados por mulheres de todas a idades. E sua eficácia é muito elevada, com um índice de falha de 0,2% ao anos.

Durante muito tempo acreditou-se que o DIU não deveria ser usado por mulheres jovens porque ele poderia atrapalhar uma gestação futura. No entanto, diversos estudos já comprovaram que os dispositivos intra-uterinos são totalmente seguros e não atrapalham o desenvolvimento da gravidez. Inclusive, atualmente, são recomendados pela Organização Mundial da Saúde como método contraceptivo de mulheres jovens e adolescentes.

Existem dois tipos de DIU: o de cobre, e os hormonais.

DIU DE COBRE

O DIU de cobre é um método prático, muito eficaz, e pode ser uma ótima alternativa para quem não quer um contraceptivo à base de hormônios. Além de poder ser usado por até dez anos. 

Mas como ele impede a gravidez se não solta hormônios? O DIU de cobre funciona liberando íons de cobre que impedem a movimentação dos espermatozóides e geram alterações no endométrio, no muco cervical e nas trompas e, assim, impedem a fertilização do óvulo.

O DIU de cobre não impede que os ovários liberem um óvulo por mês, e por isso, costuma aumentar o aumentar o fluxo menstrual mensal da mulher, o que pode causar um pouco mais de cólica, principalmente nos três primeiros meses.

DIU HORMONAL

No Brasil, temos duas opções de DIUs hormonais. O primeiro e mais tradicional é o Mirena. O mais novo e moderno chama-se Kyleena. Ambos atuam da mesma maneira, liberando os hormônios que impedem a ascensão dos espermatozoides pelo canal cervical e promovem um ambiente desfavorável para a fecundação.

A principal diferença entre eles é o tamanho de cada um e a sua dose hormonal total e diária. O diâmetro e comprimento do Kyleena é um pouco menor, o que pode facilitar a inserção do dispositivo, principalmente em mulheres que tem o útero um pouco menor ou que nunca engravidaram.

Em relação à dose hormonal diária, é importante ressaltar que, no caso do DIU, a dose de hormônio absorvida pelo corpo é muito inferior a qualquer outro anticoncepcional hormonal como, pílulas, anel vaginal, adesivo, injetáveis, implante, etc. Por isso, ele é o método de contracepção hormonal mais seguro em relação ao risco de trombose. O DIU hormonal normalmente faz com que a mulher deixe de menstruar.

COMO É O PROCEDIMENTO PARA COLOCAR O DIU?

A inserção do DIU, tanto o de cobre como o hormonal, pode ser feita no próprio consultório do ginecologista, com anestesia local.

PÍLULA X DIU

Tanto a pílula como o DIU são métodos contraceptivos muito seguros e com uma eficiência muito parecida. O que deve ser levado em consideração na hora de escolher é o perfil de cada paciente e possíveis indicações específicas de cada caso.

Se você tem dificuldade de seguir uma rotina e vive esquecendo a hora dos remédios, pode ser mais interessante optar pelo DIU. Caso você queira engravidar de novo em breve, a pílula pode ser uma boa alternativa, pensando que a durabilidade do DIU é de cinco anos.

Seja qual for a sua sua escolha e o seu perfil, é fundamental que a sua decisão por qualquer método contraceptivo seja orientada por um médico ginecologista capaz de alinhar as expectativas e as possibilidades reais para cada mulher.

PRECISO USAR UM MÉTODO CONTRACEPTIVO MESMO SE ESTIVER AMAMENTANDO?

Ainda há muita gente que acredita que a amamentação seja um método contraceptivo natural, porque quando a mulher está em aleitamento exclusivo ela pode deixar de menstruar por muitos meses, porém isso não é verdade.

É importante ressaltar que o fato de a mulher não menstruar durante a amamentação não significa que ela não possa engravidar. Apesar de os hormônios FSH e LH estarem mais baixos por conta do aumento da prolactina durante a amamentação, o retorno da fertilidade é muito variável e pode mudar de mulher para mulher.

Por isso, é tão necessário que a mulher converse com o seu médico logo depois do parto para entender qual método contraceptivo é melhor, mais eficaz e seguro para ela. A indicação pode variar de acordo com o tempo do pós-parto e também com a amamentação.

POSSO USAR PÍLULA OU DIU ENQUANTO AMAMENTO?

PÍLULA

As pílulas que podem ser usadas durante a amamentação são as que contém apenas progestagênios (Desogestrel ou Levonorgestrel), pois o estrogênio, que faz parte da maior parte das pílulas anticoncepcionais tradicionais pode passar pelo leite e apresentar riscos para o bebê.

A pílula anticoncepcional administrada por via oral de maneira contínua pode ser iniciada após 40 dias de parto, é uma boa opção tanto para as mulheres que estão amamentando, como as que não.

Vale ressaltar que a pílula pode ser utilizada por quase todas as puérperas, e nesse caso não altera o risco cardiovascular, nem aumenta o risco de trombose.

DIU

O DIU (dispositivo intrauterino) pode ser colocado imediatamente após o parto, seja ele normal ou cesária, ou após 40 dias do nascimento do bebê, como a mulher preferir. Os dois tipos de DIU, tanto o de cobre quanto o hormonal, que pode ser o Mirena ou Kyleena, podem ser usados com tranquilidade durante a amamentação, sem prejuízos ou riscos para o bebê.

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
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