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Alimentação na lactação

Querida leitora, você está cansada de saber que o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês é super importante para a saúde do seu bebê. Mas já parou para pensar sobre a sua alimentação nesse período? Para garantir a nutrição adequada do seu filho, você, mamãe, deve se alimentar de forma saudável, preenchendo todas as suas necessidades nutricionais. Qualquer deficiência na gestação e na lactação pode trazer conseqüências a você e ao seu pequeno.

A lactação é um processo fisiológico, caracterizado pela formação da secreção e excreção do leite. Sua produção é determinada pela ação hormonal no último trimestre da gestação e intensificada quando o aleitamento ocorre efetivamente.

O processo de amamentar gasta mais calorias do que durante a gestação, por ser intenso. E existem necessidades nutricionais específicas, como o consumo de carboidratos integrais – fundamental para aumentar a fonte de energia. Não adianta, aqui, consumir açúcar simples e carboidratos refinados, pois estes, além contribuir para o ganho de gordura corporal, são pobres em vitaminas e minerais.

Outro grupo alimentar importante é o das proteínas, sempre importantes, pois participam da formação dos hormônios e contribuem com a produção do leite. O ideal é consumir proteínas animais magras e caprichar em proteínas ricas em ômega 3, presentes no salmão, sardinha e anchova. O ômega 3 ajuda no desenvolvimento cognitivo da criança, melhora imunidade e tem ação anti-inflamatória.

O consumo de gorduras saudáveis, por sua vez, vai contribuir para uma melhor composição do leite materno. Está presente em azeite de oliva extra virgem, abacate e oleaginosas como castanhas, amêndoas e nozes.

Na fase de lactação, é igualmente importante consumir vitaminas e minerais. E ficar muito atenta ao consumo desses nutrientes, em destaque a Vitamina A, Vitamina D, Vitamina E, Vitamina C, vitaminas do complexo B, selênio, ferro, cálcio, cobre e magnésio. Esses nutrientes são encontrados em verduras, legumes, frutas, cereais integrais, grãos e oleaginosas, mas é preciso avaliar se o consumo diário está atendendo às necessidades nutricionais. Caso o consumo não seja suficiente, faz-se necessária a suplementação com orientação de um profissional.

Existem vários mitos sobre a alimentação para o aumento da produção de leite. A maioria não está embasada em estudos científicos, isto é, não tem ação comprovada. Saiba, entretanto, que, ao fazer uma alimentação adequada, a produção do leite se intensificará. Ah, e hidrate-se muito bem, pois o líquido, sim, ajuda no aumento da produção de leite.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

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4 Comentários

  1. Pequenos Modernos 5 de maio de 2011

    Ótima dica! As mulheres se preocupam tanto com a alimentação dos filhos que acabam se esquecendo delas.
    Beijos

  2. Andrea Blajterman 5 de maio de 2011

    Parabéns, excelente texto!

  3. Debora Mingues 5 de maio de 2011

    Acompanho sempre as colunas, ótima ideia de te-las aqui.

    Debora

  4. Cegonha Trends 5 de maio de 2011

    Muito bem lembrado… A gente precisa se cuidar em todos os sentidos para poder cuidar bem dos pequenos e, sem dúvida, a alimentação é fundamental nisso, ainda mais na lactação. Até os 6 meses do Frederico, enquanto ele mamava exclusivamente no peito, comia muuuuuito, muito mesmo e ainda assim emagreci. Adorei a dica do ômega 3!
    Bjs

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