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8 dicas para escolher a escola ideal

Aproveitando que logo mais as crianças estão de volta às aulas, preparamos uma série de posts sobre o tema. Para começar, vamos falar um pouco sobre a escolha da escola ideal, uma decisão super difícil para os pais. Veja abaixo as dicas da pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Camila Reibscheid.

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Os valores de uma instituição de ensino comprometida com resultados influenciam diretamente no desenvolvimento da criança, por isso, é extremamente importante saber o que ela poderá oferecer. De acordo com a pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Camila Reibscheid, quando a criança se sente interessada pelo ambiente escolar, o entusiasmo para frequentá-la aumenta.

O primeiro passo é transmitir confiança e acreditar no poder desta escolha. “Às vezes, é preciso pemanecer um período com a criança na escola e essa adaptação deve ser conjunta entre pais, crianças, professores e funcionários”, explica a pediatra. Os pais devem dar um voto de confiança, sem deixar de fazer todos os questionamentos possíveis. Para ajudar, a pediatra Camila Reibscheid lista oito questões importantes que devem influenciar nessa escolha:

1. Segurança: É importante verificar se a escola possui rampas, se as janelas dos andares superiores têm grades ou telas, se as escadas dispõem de corrimão com grade de proteção e se as tomadas estão protegidas. Também é preciso avaliar se o mobiliário é adequado.

2. Ambiente acolhedor: As crianças entram cada vez mais cedo na escola, com dois anos ou até menos. Nesta fase, ela precisará de estimulação cognitiva e, principalmente, afetiva. Como a mãe não está presente, o colo da professora é mesmo um “santo remédio”. E, muitas vezes, é do que a criança precisa. Na hora de buscá-la, mostre-se interessada pelo o que aconteceu durante o dia. Pergunte, peça para que a criança conte o que mais gostou, pois isto pode servir de estímulo para o dia seguinte. A escola também deve ser receptiva com os pais, para que se crie intimidade com o ambiente.

3. Espaço: As escolas tradicionais geralmente não se preocupam com o espaço da sala de aula. Nos primeiros anos de vida, a criança precisa de um ambiente estimulante, colorido e com objetos que desenvolvam a criatividade. A sala deve ter poucos alunos, de 6 a 8 crianças por professor é o mais indicado. Dê preferência para àquelas que possuem salas arejadas, espaços de lazer e banheiros adaptados. Fique também de olho na higiene dos locais.

4. Objetos pedagógicos: Brinquedos, fantasias e livros devem estar sempre ao alcance das crianças, sem privações. Atividades variadas ajudam a desenvolver habilidades interessantes, porém, é bom ficar alerta para não sobrecarregá-las. A criança cansada acaba perdendo o estímulo e pode “falhar” nas atividades importantes. Evite as instituições que pregam obrigatoriedade de tarefas e rigidez de disciplina para quem ainda não completou três anos.

5. Custos: Muitas vezes isso acaba ficando em segundo plano para os pais, mas os materiais, por exemplo, devem ser analisados. A lista precisa ser coerente e seguir um planejamento para o ano todo. Desconfie da escola que, além da lista proposta, solicita outros materiais frequentemente.

6. Foco no ensino: Os pais devem se preocupar tanto com a alfabetização, quanto com o acolhimento do filho no ambiente escolar. Uma criança acolhida tem facilidade em aprender e o ambiente estranho pode trazer insegurança. A criança está em constante desenvolvimento físico e intelectual, por isso, uma boa escola é aquela que está atenta a ambos e tem a capacidade de trabalhar todo o potencial do seu aluno.

7. Período integral: Durante o período integral, é importante que o tempo seja dividido em grade curricular, refeições, pausa para o descanso, atividades extracurriculares e atividades lúdicas. Desta forma, a criança não ficará sobrecarregada e estará sempre disposta.

8. Alimentação: Geralmente, as escolas oferecem lanche, almoço e, em alguns casos, o jantar para crianças que permanecem em período integral. A condição é que a alimentação seja balanceada e orientada por uma nutricionista, o que permite experimentar novos alimentos, além de aprender a comer em grupo. Em algumas escolas, a criança pode servir-se sozinha, tendo autonomia para decidir a quantidade de comida que vai querer.

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3 Comentários

  1. Thalita 15 de janeiro de 2013

    Gostei do post está bem relacionado, mas eu tenho uma pergunta muito pertinente: uma pediatra dando dicas de como escolher uma escola? Não tinha uma pedagoga disponível? Porque, me desculpe, apesar das dicas estarem coesas, pediatras não entendem de pedagogia!

    Eu acrescento algumas dicas: primeiro, entenda realmente os métodos daquela escola, não somente os valores. Em geral, alfabetização não é objetivo da ed. infantil (foi por isso que atualmente o pré passou a ser o primeiro ano do ensino fundamental de 9 anos, uma vez q a alfabetização já o corria nessa época), e se a escola for montessoriana ou construtivista dessas bem piagetianas, por exemplo, não vai adiantar o pai cobrar alfabetização na ed. infantil porque não é o objetivo dessas escolas para essa etapa de desenvolvimento da criança.

    Em segundo, procurar referências da escola sempre. Outras mães, amigos que tenham filhos nessas escolas, artigos nos jornais…porque as boas escolas sempre acabam tendo algum projeto noticiado nos meios de comunicação!

    Em terceiro é legal ver se existe projetos de livros, não somente ver que existem livros na sala. O interessante é que a criança seja ensinada desde sempre a ter uma ida a biblioteca da escola e emprestar livros semanalmente ou projetos similares em que a criança leve livros para casa (por exemplo troca entre crianças). Pois algumas escolas tem livros na própria sala, mas não deixam a criança explorar…ele é um instrumento usado somente pela professora no momento da leitura.

    No quesito segurança eu ainda incluiria o parquinho, pois muitos que não são acostumados somente vêem que tem o parquinho na escola. E esse é um espaço que requer muitos cuidados. Verifique os brinquedos, se são de madeira se estas parecem inteiras, envernizadas, sem lascas que possam machucar a criança e não tem aparência de estar podre. Verifique se os metais não estão enferrujados e se apresentam uma boa pintura, verifique se os parafusos e roscas parecem estar em ordem e pergunte sobre a areia do tanque do parquinho – se ela é limpa e trocada de quanto em quanto tempo para evitar cocôs de gatos vira-latas que costumam invadir essas áreas das escolas para esse fim e enterrá-los lá, ou até se essa área tem cobertura de arame para evitar a presença desses animais.

    Bom isso é algumas coisas que como pedagoga eu acho importante!

    • Constance Zahn 17 de janeiro de 2013

      Oi, Thalita. Tudo bem?

      Adoramos a sua contribuição!! Obrigada!!

      Bjs

  2. ISABELLE FERNANDES 2 de outubro de 2013

    Muito bom Thalita, você está de Parabéns!!

    Obrigada!

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